721 resultados para Efeito de esteira
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FUNDAMENTO: Estudos tm demonstrado que o consumo de oxignio de pico (VO2 pico) e a inclinao VE/VCO2 so preditores de sobrevida em pacientes com insuficincia cardaca (IC). Entretanto, com a adio do betabloqueador no tratamento da IC, os valores de prognstico do VO2 pico e da Inclinao VE/VCO2 no esto totalmente estabelecidos. OBJETIVO: Avaliar o efeito dos betabloqueadores no valor de prognstico do VO2 pico e da inclinao VE/VCO2 em pacientes com IC. MTODOS: Estudamos 391 pacientes com insuficincia cardaca, com idade de 49 14 anos e frao de ejeo do ventrculo esquerdo de 38 10%. Total de pacientes que usavam (grupo I - GI) e no usavam (grupo II - GII) betabloqueadores: 229 e 162, respectivamente. Todos os pacientes foram submetidos a teste de esforo cardiopulmonar, em esteira, usando o protocolo de Naughton. RESULTADOS: O VO2 pico < 10 ml.kg-1.min-1 identificou pacientes de alto risco, enquanto valores > 16 ml.kg-1.min-1 categorizaram pacientes com melhor prognstico em mdio prazo. A faixa do VO2 pico entre > 10 e < 16 ml.kg-1.min-1 indicou risco moderado para evento cardaco em quatro anos de seguimento. O betabloqueador reduziu significativamente a inclinao VE/VCO2 em pacientes com IC. O valor prognstico da inclinao VE/VCO2 < 34 no grupo betabloqueado pode refletir o impacto desse frmaco nessa varivel cardiorrespiratria. CONCLUSO: O VO2 pico baixo e a inclinao VE/VCO2 elevado so fortes e independentes preditores de eventos cardacos na insuficincia cardaca. Assim, ambas as variveis continuam a ser preditores importantes de sobrevida em pacientes com insuficincia cardaca, principalmente na era do betabloqueador.
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FUNDAMENTO: A utilizao de anestsicos locais associados a vasoconstritores para tratamento odontolgico de rotina de pacientes cardiopatas ainda gera controvrsia, em razo do risco de efeitos cardiovasculares adversos. OBJETIVO: Avaliar e comparar os efeitos hemodinmicos do uso de anestsico local com vasoconstritor no-adrenrgico em pacientes portadores de arritmias ventriculares, em relao ao uso de anestsico sem vasoconstritor. MTODOS: Um estudo prospectivo randomizado avaliou 33 pacientes com sorologia positiva para doena de Chagas' e 32 pacientes com doena arterial coronariana, portadores de arritmia ventricular complexa ao Holter (>10 EV/h e TVNS), 21 do sexo feminino, idade de 54,73 + 7,94 anos, submetidos a tratamento odontolgico de rotina com anestesia pterigomandibular. Esses pacientes foram divididos em dois grupos: no grupo I, utilizou-se prilocana a 3% associada a felipressina 0,03 UI/ml, e no grupo II, lidocana a 2% sem vasoconstritor. Avaliaram-se o nmero e a complexidade de extra-sstoles, a freqncia cardaca e a presso arterial sistmica dos pacientes no dia anterior, uma hora antes, durante o procedimento odontolgico e uma hora aps. RESULTADOS: No foram observadas alteraes hemodinmicas, nem aumento do nmero e da complexidade da arritmia ventricular, relacionados ao anestsico utilizado, em ambos os grupos. CONCLUSO: Os resultados sugerem que prilocana a 3% associada a felipressina 0,03 UI/ml pode ser utilizada com segurana em pacientes chagsicos e coronarianos, com arritmia ventricular complexa.
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FUNDAMENTO: Os eventos arrtmicos ventriculares tm forte impacto na mortalidade dos pacientes com insuficincia cardaca. O benefcio do tratamento farmacolgico otimizado da insuficincia cardaca na reduo da arritmia ventricular no foi ainda muito bem documentado. OBJETIVO: Anlise dos efeitos do tratamento farmacolgico otimizado da insuficincia cardaca sobre a arritmia ventricular. MTODOS: Estudo clnico com desenho no aleatorizado, envolvendo 85 pacientes consecutivos (coorte aberta), no selecionados, idade mdia de 63,8±12,2 anos, 42 homens, 43 mulheres, com diagnstico de insuficincia cardaca, classes funcionais II a IV (NYHA - New York Heart Association), FE (frao de ejeo) < 0,40, que aps otimizao do tratamento foram acompanhados de janeiro de 2002 a maio de 2004, quanto ao comportamento da arritmia ventricular, admisso e ao trmino do estudo. RESULTADOS: No incio do estudo 60% dos pacientes apresentaram mais de 1000 extra-sstoles ventriculares/24h, 100% pares e 100% taquicardia ventricular no sustentada (TVNS). Num seguimento que variou de 8 a 27 meses (20,0 + 4,8 meses) observou-se reduo significativa do nmero total de extra-sstoles ventriculares/24h, do nmero de pares e do nmero de episdios de taquicardia ventricular no sustentada (p<0,05). Observou-se tambm melhora da classe funcional e do desempenho ao teste de caminhada de seis minutos. Em relao fase anterior incluso no estudo observou-se diminuio das internaes hospitalares (4,8 hospitalizaes/paciente/ano e ao trmino do estudo 2,7 hospitalizaes/paciente/ano) (p<0,005). CONCLUSO: O tratamento otimizado da insuficincia cardaca diminuiu a ocorrncia de arritmias ventriculares. A melhora da classe funcional, do desempenho fsico e do nmero de hospitalizaes podem ser atribudas ao tratamento otimizado.
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FUNDAMENTO: O bloqueio da sntese do xido ntrico (NO) caracterizado pelo aumento da atividade simptica cardaca, e o treinamento fsico promove a reduo da atividade simptica. OBJETIVO: Investigamos o efeito do bloqueio da sntese do NO sobre o controle autonmico cardiovascular em ratos submetidos ao exerccio aerbio durante dez semanas. MTODOS: Ratos wistar foram divididos em quatro grupos: controle tratados com rao e gua ad libitum durante dez semanas (RC); controle tratados com N G-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME) na ltima semana (RCL); treinados durante dez semanas em esteira motorizada (RT); treinados por dez semanas e tratados com L-NAME na ltima semana (RTL). O controle autonmico cardiovascular foi investigado em todos os grupos com a utilizao de duplo bloqueio com metilatropina e propranolol, e anlise da variabilidade. RESULTADOS: Os grupos RCL e RTL apresentaram hipertenso. O grupo RCL apresentou taquicardia e predomnio do tnus simptico na determinao da FC aps o bloqueio autonmico farmacolgico. O grupo RT apresentou bradicardia e menor freqncia cardaca (FC) intrnseca em relao aos demais. A avaliao da variabilidade da FC mostrou menores valores absolutos e normalizados na banda de baixa freqncia (BF) no grupo RCL. Por sua vez, o grupo RTL apresentou elevao na banda de BF em valores absolutos. A anlise da variabilidade da PAS mostrou que os grupos RCL e RTL apresentaram maiores valores na banda de BF. CONCLUSO: O exerccio fsico prvio impediu o dficit no controle autonmico cardaco induzido pelo tratamento com L-NAME, no entanto no impediu o aumento na variabilidade da PAS.
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FUNDAMENTO: Quando um teste de ecocardiografia de estresse com dobutamina realizado, a piloereo freqentemente observada na rea do escalpo. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi estabelecer a incidncia desse fenmeno e sua relao com outros achados clnicos. MTODOS: 218 pacientes consecutivos que foram submetidos a teste de ecocardiografia de estresse com dobutamina em nosso departamento foram includos no estudo. RESULTADOS: A piloereo estava presente em 42,2% dos casos. Nenhuma correlao pde ser estabelecida entre a piloereo e o sexo, resultados do teste de estresse ou outros efeitos colaterais. Uma correlao estatisticamente significante foi estabelecida com a idade dos pacientes: a piloereo estava presente em 73% dos pacientes com 50 anos ou menos. A reao aparece mais freqentemente com uma dose de dobutamina de 10 g/kg/min. CONCLUSO: A piloereo um efeito colateral freqente da infuso de dobutamina, particularmente em pacientes com 50 anos ou menos. Ela geralmente precede o aumento da freqncia cardaca causada pela dobutamina; portanto, uma indicao clara e precoce de que a infuso intravenosa est funcionando adequadamente. Alm disso, avisar aos pacientes sobre sua possvel ocorrncia pode contribuir para o bem estar dos mesmos.
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FUNDAMENTO: O efeito do exerccio na presso arterial j conhecido, entretanto a curva dose-resposta do efeito hipotensor do exerccio em hipertensos ainda no est clara. OBJETIVO: Avaliar a curva dose-resposta do nmero de sesses necessrias para causar efeito hipotensor em indivduos hipertensos. MTODOS: Participaram deste estudo 88 indivduos, com 58 11 anos, divididos em grupo experimental (GE) - composto de 48 integrantes de um programa de exerccio fsico (PEF) de 3 meses, 3 vezes por semana, com 40' de exerccio aerbio a 70% do VO2mx e exerccios musculares a 40% da CVM - e grupo-controle (GC) - 40 indivduos que no realizaram PEF. As presses arteriais sistlica (PAS) e diastlica (PAD) foram mensuradas antes de cada uma das 36 sesses no GE e avaliadas por MAPA no GC. Observaram-se as diferenas na PA, o ndice de variao (D%) e o efeito hipotensor mximo (EHM%) entre as sesses. Os dados foram expressos por M DP, e usou-se teste t e correlao, considerando p < 0,05 significativo. RESULTADOS: No GC no houve diferena nos valores pressricos. No GE, aps o PEF, ocorreu uma queda importante de 15 mmHg na PAS e de 7 mmHg na PAD, e uma grande parte desse efeito ocorreu j na primeira sesso, e a maior parte at a quinta. Houve uma forte correlao inversa (R: -0,66) com o nmero de sesses. CONCLUSO: Na primeira sesso, j ocorreu efeito hipotensor importante, e observou-se que a curva dose-resposta pode ser abrupta e decrescente em vez de achatada.
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FUNDAMENTO: A sndrome metablica (SM) est frequentemente ligada ao excesso de peso e melhora com a perda ponderal, sendo esperado que essa melhora seja proporcional intensidade dessa perda. OBJETIVO: Avaliar o impacto da perda ponderal induzida pela cirurgia baritrica (CB) sobre a prevalncia da SM, em mdio prazo. MTODOS: Foram analisados 35 pacientes submetidos cirurgia de by-pass gastrojejunal em Y de Roux, no perodo de outubro de 2001 a outubro de 2005, em nosso HU, sendo 88,5% do sexo feminino, com uma mdia de idade de 37,811,1 anos e um IMC mdio de 45,06,2 kg/m. Na primeira etapa da pesquisa, foram obtidos dados demogrficos e clnico-antropomtricos antes da realizao da CB, incluindo os critrios para o diagnstico da SM, de acordo com as diretrizes do NCEP dos Estados Unidos. Na segunda etapa, os pacientes operados foram reavaliados ambulatorialmente quanto prevalncia da SM. RESULTADOS:Antes da cirurgia, a SM foi diagnosticada em 27 pacientes (77,1%). Em reavaliao 34,415 meses aps a cirurgia, observou-se uma queda do IMC mdio para 28,35,0 kg/m e a SM foi detectada em apenas dois pacientes (5,7%) (p<0,001). A prevalncia dos critrios cintura abdominal, glicemia, presso arterial, HDL-colesterol e triglicerdeos foi reduzida em, respectivamente, 45,8%, 83%, 87,5%, 57,13% e 94%. CONCLUSO: A SM ocorrncia comum em obesos candidatos CB e esse procedimento se mostrou extremamente eficaz na induo da regresso da sndrome, verificando-se reduo expressiva da prevalncia de todos os critrios do NCEP.
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FUNDAMENTO: A diminuio da variabilidade da frequncia cardaca (VFC) est associada com um prognstico desfavorvel em pacientes com doena cardaca isqumica (DCI) e diabete. Ainda no foi provado em definitivo se a mudana no padro respiratrio pode modificar o fator de risco nesses pacientes. OBJETIVO: Avaliar o efeito da respirao diafragmtica sobre a VFC em pacientes diabticos com DCI. MTODOS: A populao do estudo consistiu em 145 pacientes do sexo masculino selecionados ao acaso, dos quais 45 apresentavam DCI, 52 apresentavam DCI e diabete (DCI-DM) e 48 apresentavam DCI e neuropatia diabtica (DCI-ND). A VFC foi avaliada atravs de ECG de 5 minutos usando o mtodo de domnio de tempo. O grupo de interveno foi dividido em grupo aderente e no-aderente e o seguimento foi registrado aps trs meses e um ano. RESULTADOS:A avaliao basal mostrou uma diminuio significante em VFC nos pacientes com doena cardaca isqumica com ou sem diabete (p<0,01). Os pacientes com DCI apresentavam VFC mais alta do que os pacientes com DCI-DM (p<0,01) e DCI-ND (p<0,01). Um aumento na VFC foi observado em pacientes que praticaram respirao diafragmtica por trs meses (DCI-DM: p<0,01; DCI-ND: p<0,05) e por um ano (DCI-DM: p<0,01; DCI-ND: p<0,01). A VFC diminuiu significantemente aps um ano em pacientes no-aderentes. A prtica regular de respirao diafragmtica tambm melhorou o ndice glicmico nesses pacientes. CONCLUSO: A prtica regular de respirao diafragmtica melhora de forma significante a VFC em uma direo prognosticamente favorvel em pacientes com DCI e diabete. Esses efeitos parecem ser potencialmente benficos no manejo desses pacientes.
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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial (HA) uma doena de massa, com conseqncias para o aparelho cardiocirculatrio, pois suas complicaes elevam as taxas de morbi-mortalidade. Controlar a presso arterial (PA) diminui complicaes e pode preservar a qualidade de vida (QV) dos pacientes. Estudos mostram os efeitos positivos da msica como coadjuvante no tratamento de diversas patologias. OBJETIVO: Avaliar o efeito da musicoterapia na QV e no controle da PA de pacientes hipertensos. MTODOS: Realizou-se um ensaio clnico controlado que avaliou pacientes de ambos os sexos, maiores que 50 anos, HA estgio 1, em uso de medicao, matriculados em servio multiprofissional para tratamento da HA. Divididos em grupos experimental (GE) e controle (GC). O GE, alm do tratamento convencional, participou de sesses musicoterpicas semanais por doze semanas. O GC permaneceu sob tratamento padro do servio. Antes e aps a interveno foi aplicado nos dois grupos o questionrio SF-36 e verificada a PA. A voz, importante elemento da comunicao, reflexo do estado fsico, psquico e emocional, foi o principal recurso utilizado. Estatstica: testes t-Student e Wilcoxon (significantes p<0,05). RESULTADOS: Os grupos eram inicialmente semelhantes quanto a sexo, idade, escolaridade e QV avaliada. Na comparao inicial e final dos pacientes do GE observamos melhora significativa na QV (p<0,05) e no controle da PA (p<0,05). Sem modificaes na adeso. CONCLUSES: A musicoterapia contribuiu para a melhora da QV e do controle da PA, sinalizando que essa atividade pode representar um reforo na abordagem teraputica em programas de atendimento multidisciplinar ao paciente hipertenso.
Efeito anti-inflamatrio do treinamento fsico na insuficincia cardaca: papel do TNF-α e da IL-10
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Nos ltimos 50 anos, a compreenso sobre as alteraes deteriorativas envolvidas na progresso da insuficincia cardaca (IC), descritas inicialmente como decorrentes de alteraes na reteno de sais e fluidos, ou alteraes nos parmetros hemodinmicos, mudou significatiamente. Recentemente, diversos estudos em pacientes com IC demonstraram nveis plasmticos (ou no soro) alterados de citocinas pro-inflamatrias, tais como o fator α de necrose tumoral (TNF-α), as interleucinas 1, 6 e 18, e a cardiotropina-1, dentre outros marcadores inflamatrios. Essas alteraes monstraram-se independentes da etiologia da IC, sugerindo uma via patognica comum. Em reposta a esses novos achados, intervenes no sentido de evitar e/ou reduzir essas alteraes inflamatria tem sido propostas. Os benefcios cardiovasculares, induzidos treinamento aerbio realizados em intensidades variando de leve a moderada, tm sido previamente relatados. Alm disso, tem-se demonstrado que o treinamento fsico (aerbio moderado) parece capaz de modular, na vigncia de um quadro inflamatrio crnico anormal, a expresso elevada de citocinas pr-inflamatrias, molculas de adeso solveis, fatores quimioatratantes e estresse oxidativo. Tomados em conjunto, esses dados indicam um possvel efeito anti-inflamatrio induzido pelo treinamento fsico. Dessa forma, esta reviso tem por objetivo abordar o treinamento fsico como uma alternativa no farmacolgica adjuvante a ser administrada em alguns quadros patolgicos em que predominam as alteraes crnicas do TNF-α, como na IC. Por sua vez, o "efeito anti-inflamatrio" induzido pelo treinamento fsico parece ser mediado principalmente pela IL-10.
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FUNDAMENTO: Alteraes autonmicas na insuficincia cardaca esto associadas a um aumento da morbimortalidade. Vrios mtodos no invasivos tm sido empregados para avaliar a funo simptica, incluindo a imagem cardaca com 123I-MIBG. OBJETIVO: Avaliar a atividade simptica cardaca, por meio da cintilografia com 123I-MIBG, antes e aps trs meses de terapia com carvedilol em pacientes com insuficincia cardaca com frao de ejeo do VE <45% (FEVE). MTODOS: Foram recrutados para o estudo 16 pacientes, com idade mdia de 56,3 12,6 anos (11 do sexo masculino), frao de ejeo mdia de 28% 8% e sem uso prvio de betabloqueadores. Realizaram-se imagens da inervao cardaca com 123I-MIBG, determinando os nveis sricos de catecolaminas (epinefrina, dopamina e norepinefrina), e empreendeu-se a ventriculografia radionucldica antes e aps o uso de carvedilol por trs meses. RESULTADOS: Houve melhora da classe funcional dos pacientes: antes do tratamento, metade se encontrava em CF II (50%) e metade em CF III. Aps 3 meses, 7 pacientes encontravam-se em CF I (43,8%) e 9 em CF II (56,2%), (p = 0,0001). A FEVE mdia avaliada pela ventriculografia radionucldica aumentou de 29% para 33% (p = 0,017). No houve variao significativa da atividade adrenrgica cardaca avaliada pelo 123I-MIBG (imagem precoce, tardia e taxa de washout). No foi observada variao significativa nas dosagens das catecolaminas. CONCLUSO: O tratamento em curto prazo com carvedilol promoveu a melhora clnica e da FEVE. Entretanto, no foi associado melhora da atividade adrenrgica cardaca pela cintilografia com 123I-MIBG, bem como da dosagem das catecolaminas circulantes.
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FUNDAMENTO: O ciclismo indoor um exerccio aerbico no qual se utiliza grandes grupamentos musculares dos membros inferiores, carente de impacto osteoarticular e de elevado gasto calrico, o que o torna interessante para se gerar uma estratgia no farmacolgica. OBJETIVO: Analisar a composio corporal e o perfil lipdico srico de mulheres com sobrepeso aps doze semanas de dieta hipocalrica e treinamento de ciclismo indoor. MTODOS: Foram randomizadas 40 mulheres (23,90 3,10 anos), subdivididas em quatro grupos: controle (C), ciclismo indoor (CI), ciclismo indoor associado a dieta hipocalrica (CD) e dieta hipocalrica (D). As variveis analisadas foram: estatura e massa corporal, IMC, percentual de gordura, massa magra, triglicerdeos, colesterol e lipoproteinas (HDL,LDL,VLDL). O treinamento de ciclismo indoor consistiu em trs sesses semanais de 45 minutos cada e a uma restrio energtica de aproximadamente 1.200 kcal. O estudo teve durao de 12 semanas. Utilizou-se a estatstica descritiva (mdia e desvio padro) e inferencial (test t de Student). O nvel de significncia adotado foi de p < 0,05. RESULTADOS: Os grupos CI, CD e D reduziram significativamente as mdias das variveis antropomtricas aps as 12 semanas de interveno (massa corporal, percentual de gordura e ndice de massa corporal), alm dos nveis sricos de colesterol total e triglicerdios. Em relao ao HDL colesterol, houve aumento significativo para os grupos CI e CD. CONCLUSO: De acordo com os resultados, o ciclismo indoor e a dieta hipocalrica contriburam no combate ao sobrepeso bem como no controle do nvel srico dos lipdeos.
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FUNDAMENTO: Alguns indivduos normotensos sedentrios tm aumento exagerado da presso arterial (PA) durante a atividade fsica, comportamento esse chamado hiper-reatividade pressrica (HP). OBJETIVO: Verificar o efeito de um programa de exerccio fsico (PEF) aerbio sobre a presso arterial de indivduos com hiper-reatividade pressrica. MTODOS: Dez homens voluntrios com HP, 45 10 anos, chamados grupo experimental (GE), foram submetidos a um PEF em esteira, 3x/semana, durante dois meses, comparados a 14 homens com HP, 48 8 anos, chamados grupo controle (GC), que se mantiveram sedentrios. Os indivduos foram avaliados antes e depois do PEF por teste de esforo para fins comparativos. Foram avaliadas as presses arteriais sistlica (PAS) e diastlica (PAD) e as frequncias cardacas (FC) inicial, de pico e final de teste. RESULTADOS: Houve importante diminuio da PAS inicial (-5 %; p=0,01), da PAD inicial (-4,6 %; p=0,01), da PAS de pico (-12,4 %; p=0,001), da PAD de pico (-14,7%; p=0,03), e da PAS final (-4,6 %; p=0,03) no GE. O GC permaneceu com comportamento hiper-reativo, tendo evoludo com nveis mais exagerados quando comparados pr e ps-estudo (p < 0,04). Na FC, somente a final apresentou aumento de 11,3 bpm aps treinamento (p=0,02). O VO2pico do teste aumentou 4,4 ml.kg-1.min-1 no GE (p=0,01) e manteve-se semelhante no GC. CONCLUSO: O PEF normalizou o comportamento da hiper-reatividade pressrica em homens sedentrios.
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FUNDAMENTO: O conhecimento terico e a habilidade de realizar ressuscitao cardiopulmonar (RCP) de qualidade so essenciais para a sobrevida do paciente vtima de morte sbita. OBJETIVO: Determinar se o ensino apenas terico capaz de promover o ensino da RCP de boa qualidade e conhecimento em profissionais da rea da sade comparado com curso terico-prtico de suporte bsico de vida. MTODOS: Vinte enfermeiras voluntrias participaram do treinamento terico de RCP e desfibrilao externa automtica (DEA) utilizando aula terica e vdeo usado nos cursos de Suporte Bsico de Vida da American Heart Association (BLS-AHA; grupo A). Foram comparadas com 26 alunos profissionais da sade que participaram de um curso regular terico-prtico de BLS-AHA (grupo B). Aps os cursos, os participantes foram submetidos avaliao terica e prtica como recomendado nos cursos do BLS-AHA. As avaliaes prticas foram gravadas e posteriormente pontuadas por trs instrutores experientes. A avaliao terica foi um teste de mltipla escolha usada nos cursos regulares do BLS-AHA. RESULTADOS: No houve diferena na avaliao terica (p = ns), entretanto a avaliao prtica foi consistentemente pior no grupo A, evidenciado pelos trs examinadores (p < 0,05). CONCLUSO: A Utilizao de vdeos de RCP e aulas tericas no melhoraram a capacidade psicomotora em realizar RCP de boa qualidade, entretanto pode melhorar a capacidade cognitiva (conhecimento). reas crticas de atuao so o ABCD primrio e o correto uso do DEA.
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FUNDAMENTO: O polimorfismo T-786C do gene da sintetase do xido ntrico endotelial (eNOS) e a produo de nion superxido podem diminuir a produo e biodisponibilidade do xido ntrico, comprometendo o grau de vasodilatao, podendo este efeito ser revertido pelo exerccio fsico. OBJETIVO: Investigar a influncia do treinamento aerbico e do polimorfismo T-786C nas concentraes dos metablitos do xido ntrico (NOx), no fluxo sanguneo (FS) e na presso arterial (PA). MTODOS: Trinta e duas idosas pr-hipertensas (59 6 anos) foram separadas em dois grupos de acordo com o polimorfismo T-786C (TT e TC+CC). Foram analisadas as concentraes de NOx (plasma) e fluxo sanguneo por pletismografia de ocluso venosa em repouso, 1, 2 e 3 minutos ps-ocluso (FS-0, FS-1, FS-2, FS-3, respectivamente). As avaliaes foram realizadas antes e aps 6 meses de um programa de exerccio aerbico. RESULTADOS: Nas avaliaes pr-treinamento, os nveis de NOx foram menores no grupo TC+CC em relao ao grupo TT. O grupo TT apresentou correlaes entre NOx e FS-0 (r = 0,6) e presso arterial diastlica (PAD) e FS-0 (r = -0,7), porm nenhuma correlao foi encontrada no grupo TC+CC. Nas avaliaes ps-treinamento, ocorreram correlaes entre NOx e FS-0 (r = 0,6) e nas mudanas do NOx e PAD (r = -0,6) no grupo TT. Tambm foram obtidas correlaes entre PAD e FS-1 (r = -0,8), PAD e FS-2 (r = -0,6), PAD e FS-3 (r = -0,6), nas mudanas entre NOx e FS-1 (r = 0,8) e mudanas do NOx e PAD (r = -0,7) no grupo TC+CC. CONCLUSO: Conclui-se que 6 meses de exerccio aerbico podem contribuir para aumentar as relaes existentes entre NO, PA e FS em idosas portadores do alelo C.