236 resultados para Diabetes Melito
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OBJETIVO: Avaliar a importância do teste de tolerância à glicose oral (TTGO) no diagnóstico da intolerância à glicose (IG) e diabetes mellitus do tipo 2 (DM-2) em mulheres com SOP. MÉTODOS: Estudo retrospectivo em que foram incluídas 247 pacientes portadoras de SOP, selecionadas de forma aleatória. O diagnóstico de IG foi obtido por meio do TTGO de duas horas com 75 gramas de glicose de acordo com os critérios do World Health Organization (WHO) (IG: glicemia plasmática aos 120 minutos >140 mg/dL e <200 mg/dL); e o de DM-2 tanto pelo TTGO (DM: glicemia plasmática aos 120 minutos >200 mg/dL) quanto pela glicemia de jejum segundo os critérios da American Diabetes Association (glicemia de jejum alterada: glicemia plasmática >100 e <126 mg/dL; DM: glicemia de jejum >126 mg/dL). Para comparar o TTGO com a glicemia de jejum foi aplicado o modelo de regressão logística para medidas repetidas. Para a análise das características clínicas e bioquímicas das pacientes com e sem IG e/ou DM-2 foi utilizada a ANOVA seguida do teste de Tukey. O valor p<0,05 foi considerado estatisticamente significante. RESULTADOS: As pacientes com SOP apresentaram média etária de 24,8±6,3 e índice de massa corpórea (IMC) entre 18,3 e 54,9 kg/m² (32,5±7,6). O percentual de pacientes obesas foi de 64%, de sobrepeso 18,6%, e peso saudável 17,4%. O TTGO identificou 14 casos de DM-2 (5,7%), enquanto a glicemia de jejum detectou somente três casos (1,2%), sendo que a frequência destes distúrbios foi maior com o aumento da idade e IMC. CONCLUSÕES: Os resultados do presente estudo demonstram a superioridade do TTGO em relação à glicemia de jejum em diagnosticar DM-2 em mulheres jovens com SOP e deve ser realizado neste grupo de pacientes.
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OBJETIVOS: Avaliar os padrões hemodinâmicos da artéria oftálmica, por meio da doplervelocimetria, em portadoras de diabetes mellitus gestacional (DMG), e comparar os achados com os obtidos em gestantes normais. MÉTODOS: Estudo prospectivo caso-controle que analisou os índices doplervelocimétricos das artérias oftálmicas. Foram constituídos dois grupos: um com 40 gestantes com diagnóstico de DMG e o outro por 40 gestantes normais. Foram incluídas gestantes com DMG segundo critérios da American Diabetes Association - 2012, com gravidez de 27 semanas até o termo, e excluídas gestantes hipertensas, em uso de drogas vasoativas ou com diagnóstico prévio de diabetes. O estudo foi realizado em um olho com transdutor linear de 10 MHz Sonoace 8000 Live Medison ®. As variáveis analisadas foram: índice de pulsatilidade (IP), índice de resistência (IR), razão entre picos de velocidade (RPV), pico de velocidade sistólica (PVS) e velocidade diastólica final (VDF). Para análise de normalidade das amostras foi empregado o teste de Lillefors, e os testes t de Student e Mann-Whitney, para comparação entre as médias e medianas conforme normalidade dos dados, e adotado nível de significância de 95%. RESULTADOS: As medianas e médias com desvio padrão das variáveis doplervelocimétricas da artéria oftálmica dos grupos de DMG e gestantes normais foram, respectivamente: IP=1,7±0,6 e 1,6±0,4 (p=0,7); IR=0,7 e 0,7 (p=0,9); RPV=0,5±0,1 e 0,5±0,1 (p=0,1); PVS=33,6 e 31,9 cm/seg (p=0,7); VDF=6,3 e 7,9 cm/seg (p=0,4). Não houve diferença significante entre as médias e medianas das variáveis analisadas entre os dois grupos de gestantes. CONCLUSÕES: Os padrões hemodinâmicos das artérias oftálmicas permaneceram inalterados no grupo de gestantes com DMG em relação ao grupo de gestantes normais, sugerindo que o tempo de exposição à doença durante a gestação é curto para causar vasculopatias importantes no território materno central.
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OBJETIVO: Avaliar as alterações epidemiológicas, de perfil clínico e de prognóstico obstétrico em pacientes portadoras de diabetes mellitus pré-gestacional. MÉTODOS: Estudo retrospetivo (coorte) de todas as gestações simples, com diagnóstico de diabetes prévio que foram seguidas num centro com apoio perinatal diferenciado entre 2004 e 2011 (n=194). Analisaram-se tendências relacionadas com dados demográficos e variáveis clínicas maternas, dados de indicadores de cuidados pre-concepcionais e durante a gravidez, e de controle metabólico. Dados do parto como a idade gestacional (IG) do parto, via do parto e peso do neonato foram variáveis também estudadas. RESULTADOS: A frequência global de diabetes prévia, durante o período estudado, foi de 4,4 por mil, não se verificando variações significativas durante o período de estudo. Os casos de diabetes tipo 2 permaneceram constantes. Em 67% dos casos o parto foi de termo (máximo de 80% em 2010 - 2011), registrou-se uma redução significativa dos partos por cesárea eletiva (p=0,03) e na incidência de neonatos considerados grandes para a IG (p=0,04) ao longo dos anos em estudo. Apesar dos bons resultados relacionados com o controle metabólico ao longo da vigilância da gravidez não foi registrada nenhuma melhora ao longo do tempo. Da mesma forma a proporção de gestantes diabéticas com avaliação pre-concepcional permaneceu pouco animadora. CONCLUSÕES: O seguimento de gestantes portadoras de diabetes mellitus em unidades multidisciplinares parece permitir um ajuste metabólico tão precoce quanto possível, de forma a conseguir melhorar o prognóstico obstétrico. A melhora nos cuidados pré-concepcionais continua sendo um desafio.
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PURPOSE: To evaluate the frequency of fear of needles and the impact of a multidisciplinary educational program in women with pre-gestational and gestational diabetes taking insulin during pregnancy. METHODS: The short Diabetes Fear of Injecting and Self-testing Questionnaire (D-FISQ), composed by two subscales that access fear of self injection (FSI) and fear of self testing (FST), was administered twice during pregnancy to 65 pregnant women with pre-gestational and gestational diabetes: at the first endocrine consult and within the last two weeks of pregnancy or postpartum. An organized multidisciplinary program provided diabetes education during pregnancy. Statistical analysis was carried out by Wilcoxon and McNemar tests and Spearman correlation. A p<0.05 was considered to be significant. RESULTS: Data from the short D-FISQ questionnaire shows that 43.1% of pregnant women were afraid of needles in the first evaluation. There was a significant reduction in scores for FSI and FST subscales between the first and second assessments (first FSI 38.5% compared with second 12.7%, p=0.001; first FST 27.7% compared with second FST 14.3%, p=0.012). CONCLUSIONS: The fear of needles is common in pregnant women on insulin therapy and an organized multidisciplinary educational diabetes program applied during pregnancy reduces scores of such fear.
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A prevalência de incontinência urinária em gestantes diabéticas é significantemente elevada e persiste por até dois anos após o parto cesárea, podendo ser a sequela mais frequente da hiperglicemia gestacional comparada a outras complicações. Dessa forma, identificar os fatores de risco para o desenvolvimento da incontinência urinária em diabéticas é o principal objetivo na prevenção dessa condição tão comum. Pesquisas recentes apontam que não apenas o músculo uretral mas também a matriz extracelular uretral desempenham papel importante no mecanismo da continência urinária. Os trabalhos do nosso grupo de pesquisa evidenciaram que, em ratas, o diabetes durante a prenhez lesa a matriz extracelular e o músculo estriado uretral, o que pode explicar a alta prevalência de incontinência e disfunção do assoalho pélvico em mulheres com diabetes mellitus gestacional. O diabetes exerce efeito sobre a expressão, organização e alteração dos componentes da matriz extracelular em diversos órgãos, e a remodelação do tecido e a fibrose parecem ser uma consequência direta dele. Assim, a compreensão do impacto de fatores de risco modificáveis, como o diabetes, permitirá que, utilizando estratégias preventivas, reduzamos as taxas de incontinência urinária, bem como os custos de assistência à saúde, e melhoremos a qualidade de vida das mulheres, especialmente na gestação e no pós-parto.
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Resumo OBJETIVO: Avaliar a influência da amamentação nos resultados do teste oral de tolerância à glicose pós-parto (TTGp) de mulheres que apresentaram diabetes gestacional atendidas em unidade terciária do município de São Paulo. MÉTODOS: Foram obtidos dados de pacientes com diabetes gestacional no período de janeiro a dezembro de 2014. As informações foram obtidas por meio de acesso aos prontuários eletrônicos e pelo contato telefônico. Seguindo os critérios de inclusão adotados, 132 pacientes foram elegíveis para o estudo. Para análise estatística dos dados, as pacientes foram divididas em dois grupos, segundo a informação de terem ou não amamentado. Foram utilizados os testest de Student, de Mann-Whitney, do χ2 e exato de Fisher, dependendo do tipo de variável analisada. Foram considerados estatisticamente significativos testes com p<0,05. RESULTADOS: Das 132 pacientes incluídas no estudo, 114 amamentaram e 18 não amamentaram. Em ambos os grupos, houve um predomínio de pacientes na faixa do sobrepeso e/ou obesidade. As pacientes que amamentaram apresentaram índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional menor que as que não amamentaram (p=0,006). No grupo que não amamentou, a idade gestacional de introdução de insulina foi mais precoce (23.21±4.33 versus 28.84±6.17; (p=0,04) e o valor médio da glicemia de jejum do TTGp (91.3±8.7 versus 86.5±9.3; (p=0,01) foi maior do que o grupo que amamentou. A amamentação agiu como fator protetor para o desenvolvimento de intolerância à glicose no TTGp (OR=0,27; IC95% 0,09-0,8). Pela regressão logística, a amamentação mostrou-se ser fator protetor independente. CONCLUSÃO: Houve relação estatisticamente significativa entre a amamentação e a diminuição do risco de desenvolver intolerância à glicose. Esse ato deve ser estimulado, visto que é uma intervenção efetiva de baixo custo e fácil acesso a todas as pacientes no puerpério.
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Objetivo Apresentar e validar um registro eletrônico de saúde (RES) multifuncional para atendimento ambulatorial a portadoras de endocrinopatias na gestação e comparar a taxa de preenchimento de informações de saúde com o prontuário convencional. Métodos Desenvolvemos um RES denominado Ambulatório de Endocrinopatias na Gestação eletrônico (AMBEG) para registro sistematizado das informações de saúde. O AMBEG foi utilizado para atendimento obstétrico e endocrinológico de gestantes acompanhadas no ambulatório de endocrinopatias na gestação na maternidade referência em gestação de alto risco na Bahia, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2013. Aleatoriamente foramselecionadas 100 pacientes atendidas como AMBEG e 100 pacientes atendidas comprontuário convencional comregistro em papel e comparou-se a taxa de preenchimento de informações clínicas. Resultados Foram realizados 1461 atendimentos com o AMBEG: 253, 963 e 245 respectivamente, admissões, consultas de seguimento e puerpério. Eram portadoras de diabetes 77,2% e sendo 60,1% portadoras de diabetes pré-gestacional. O AMBEG substituiu, satisfatoriamente, o prontuário convencional. O percentual de informações clínicas registradas em ambos os prontuários foi significativamente maior no AMBEG: queixas clínicas (100 versus 87%, p < 0,01), altura uterina (89 versus 75%, p = 0,01), ganho de peso total (91 versus 40%, p < 0,01) e dados específicos sobre o diabetes (dieta, esquema de insulina, controle glicêmico e manejo de hipoglicemias) revelando diferença significativa (p < 0,01). A possibilidade de exportar dados clínicos para planilhas facilitou e agilizou a análise estatística de dados. Conclusões O AMBEG é uma ferramenta útil no atendimento clínico a mulheres portadoras de endocrinopatias na gestação. A taxa de preenchimento de informações clínicas foi superior à do prontuário convencional.
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Objetivo Avaliar se há correlação das dosagens de frutosamina e de hemoglobina glicosilada (HbA1c) com as frequências de desvios de glicemia capilar em gestantes com diabetes mellitus. Métodos estudo observacional, retrospectivo, de corte transversal, incluindo todas as gestantes comdiabetes que iniciaram o pré-natal emhospital terciário de ensino durante o ano de 2014 e que apresentavam pelo menos 20 dias de auto monitoramento glicêmico previamente às dosagens séricas de frutosamina e de HbA1c. Os desvios de glicemia capilar foram considerados "hipoglicemias" quando menores que 70mg/dL ou "hiperglicemias" quando acima do alvo glicêmico terapêutico para o horário. Foram testadas as correlações lineares par a par das dosagens de frutosamina e de HbA1c com as frequências de hipoglicemias e de hiperglicemias capilares pelo teste Tau-b de Kendall. Na sequência, foi avaliada a regressão linear entre as dosagens de HbA1c e de frutosamina e as frequências de hipoglicemias e de hiperglicemias. Resultados Foram incluídas 158 gestantes que contribuíram com 266 amostras para dosagem sérica de frutosamina e HbA1c. As dosagens de frutosamina e de HbA1c apresentaram, respectivamente, coeficientes τ de Kendall de 0,29 (p < 0,001) e 0,5 (p < 0,001) com a frequência de hiperglicemias, e de 0,09 (p = 0,04) e 0,25 (p < 0,001) com a frequência de hipoglicemias capilares. No modelo de regressão linear, as dosagens de frutosamina e de HbA1c apresentaram, respectivamente, coeficientes de determinação R2 = 0,26 (p < 0,001) e R2 = 0,51 (p < 0,001) para a predição de hiperglicemias, e R2 = 0,03 (p = 0,003) e R2 = 0,059 (p < 0,001) para a predição de hipoglicemias. Conclusão As dosagens de frutosamina e de HbA1c apresentam correlação fraca a moderada com as frequências de hiperglicemias e hipoglicemias capilares no auto monitoramento glicêmico e não são capazes de traduzir com precisão os desvios da meta glicêmica no tratamento de gestantes com diabetes.
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A catarata representa uma das principais causas de cegueira em cães, sendo que as alterações metabólicas provocadas pelo Diabetes mellitus (DM), constituem a segunda causa mais comum de catarata nesta espécie. A biomicroscopia ultrassônica (UBM) é um método ultrassonográfico de alta frequência (50 MHz) que permite a obtenção de imagens do modo B de qualidade microscópica. Este estudo objetivou, por meio do uso da UBM, comparar as estruturas do segmento anterior de olhos de cães com catarata, diabética e não-diabética, às de cães normais, para verificar possíveis alterações decorrentes do DM. Os parâmetros avaliados foram espessura da córnea, profundidade da câmara anterior, aumento de celularidade no interior da câmara anterior e medida do ângulo iridocorneal. Foram realizados exames de 87 olhos de 47 animais da espécie canina, divididos em 3 grupos: grupo controle (GCO), grupo de portadores de catarata não-diabéticos (GCAT) e o grupo dos diabéticos (GDM). Os resultados revelam que o grupo dos diabéticos apresentou maiores espessuras de córnea que os demais grupos enquanto o grupo controle apresentou maiores câmaras anteriores. Encontrou-se aumento de celularidade em câmara anterior apenas nos grupos com catarata. Quando analisadas as medidas do ângulo iridocorneal, não houve diferença entre os 3 grupos. Com base no que foi aferido, permite-se concluir que olhos de cães diabéticos com catarata apresentam maior espessura de córnea central que olhos de cães com catarata de outras etiologias e de cães normais, que há diminuição da câmara anterior, com aumento de celularidade, em olhos de cães com catarata, quando comparados a cães normais e que não há diferença na medida do ângulo iridocorneal em olhos de cães com catarata, diabética ou não, e de cães normais.
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The objectives of the present study were 1) to compare results obtained by the traditional manual method of measuring heart rate (HR) and heart rate response (HRR) to the Valsalva maneuver, standing and deep breathing, with those obtained using a computerized data analysis system attached to a standard electrocardiograph machine; 2) to standardize the responses of healthy subjects to cardiovascular tests, and 3) to evaluate the response to these tests in a group of patients with diabetes mellitus (DM). In all subjects (97 healthy and 143 with DM) we evaluated HRR to deep breathing, HRR to standing, HRR to the Valsalva maneuver, and blood pressure response (BPR) to standing up and to a sustained handgrip. Since there was a strong positive correlation between the results obtained with the computerized method and the traditional method, we conclude that the new method can replace the traditional manual method for evaluating cardiovascular responses with the advantages of speed and objectivity. HRR and BPR of men and women did not differ. A correlation between age and HRR was observed for standing (r = -0.48, P<0.001) and deep breathing (r = -0.41, P<0.002). Abnormal BPR to standing was usually observed only in diabetic patients with definite and severe degrees of autonomic neuropathy.
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Short-term experimental diabetes mellitus (DM) produces a significant decrease in serum thyroid hormones, a decreased or normal serum thyroid-stimulating hormone (TSH) and a reduction in hepatic and renal T4-5'-deiodination. However, little is known about the effects of chronic diabetes mellitus on the pituitary-thyroid axis function. We evaluated the changes induced by very short-term (6 days), short-term (15 days) and chronic (6 months) streptozotocin-induced diabetes mellitus in 3-month old female Dutch-Miranda rat serum T4, serum TSH and T4-5'-deiodinase activity in the thyroid and pituitary glands. Serum hormones were determined by specific radioimmunoassays. Iodothyronine-5'-deiodinase activities were assayed in the thyroid and pituitary microsomal fractions using 2 µM T4 as substrate. Mean serum T4 was significantly decreased from 3.3 to 2.0 µg/dl 6 days after diabetes mellitus induction, and from 2.2 to 1.5 µg/dl after 15 days of DM, with no significant changes in serum TSH, indicating a decreased pituitary TSH responsiveness to the diminished suppression by T4, even though pituitary T4-5'-deiodinase activity was unchanged. Thyroid T4-5'-deiodinase was unchanged after 6 days of diabetes mellitus, but was significantly increased from 20.6 to 37.0 pmol T3/mg protein after 15 days. Six months after diabetes mellitus induction, both serum T4 and thyroid T4-5'-deiodinase returned to normal ranges and serum TSH was unchanged, although pituitary T4-5'-deiodinase was now significantly decreased from 2.7 to 1.7 pmol T3/mg protein. These findings indicate that some kind of adaptation to chronic insulinopenia may occur at the thyroid level, but this does not seem to be true for the pituitary
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The incidence of diabetic end-stage renal failure (ESRF) varies worldwide and risk factors have been demonstrated in several populations. The objective of the present study was to identify possible factors associated with the risk of development of ESRF in patients with diabetes mellitus (DM). Two groups of diabetic subjects were included in a case-control study: 1) one group was submitted to renal replacement therapies, attending dialysis centers in São Paulo city and 2) the same number of controls without clinical nephropathy (two negative dipstick tests for urine protein), matched for duration of DM, were obtained from an outpatient clinic. A standardized questionnaire was used by a single investigator and additional data were obtained from the medical records of the patients. A total of 290 diabetic patients from 33 dialysis centers were identified, and 266 questionnaires were considered to contain reliable information. Male/female ratios were 1.13 for ESRF and 0.49 for the control group. A higher frequency of men was observed in the ESRF group when compared with controls (53 vs 33%, P<0.00001), although logistic regression analysis did not confirm an association of gender and diabetic nephropathy (DN). Similar proportions of non-white individuals were found for both groups. Patients with insulin-dependent diabetes mellitus (IDDM) were less common than patients with non-insulin-dependent diabetes mellitus (NIDDM), particularly in the control group (3.4 vs 26.3%, P<0.00001, for controls and ESRF patients, respectively); this type of DM was associated with a higher risk of ESRF than NIDDM, as determined by univariate analysis or logistic regression (OR = 4.1). Hypertension by the time of the DM diagnosis conferred a 1.4-fold higher risk of ESRF (P = 0.04), but no difference was observed concerning the presence of a family history. Association between smoking and alcohol habits and increased risk was observed (OR = 4.5 and 5.9, respectively, P<0.001). A 2.4-fold higher risk of ESRF was demonstrated in patients with multiple hospitalizations due to DM decompensation, which suggested poor metabolic control. Photocoagulation and neuropathy were found to be strongly associated with ESRF but not with macrovascular disease. Data collected in our country reinforce the higher risk attributable to IDDM and the association between hypertension and the progression of DN. Indirect evidence for an association with metabolic control is also suggested
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Previous studies have shown that in vitro thyroid peroxidase (TPO) iodide oxidation activity is decreased and thyroid T4-5'-deiodinase activity is increased 15 days after induction of experimental diabetes mellitus (DM). In the present study we used thyroid histoautoradiography, an indirect assay of in vivo TPO activity, to determine the possible parallelism between the in vitro and in vivo changes induced by experimental DM. DM was induced in male Wistar rats (about 250 g body weight) by a single ip streptozotocin injection (45 mg/kg), while control (C) animals received a single injection of the vehicle. Seven and 30 days after diabetes induction, each diabetic and control animal was given ip a tracer dose of 125I (2 µCi), 2.5 h before thyroid excision. The glands were counted, weighed, fixed in Bouin's solution, embedded in paraffin and cut. The sections were stained with HE and exposed to NTB-2 emulsion (Kodak). The autohistograms were developed and the quantitative distribution of silver grains was evaluated with a computerized image analyzer system. Thyroid radioiodine uptake was significantly decreased only after 30 days of DM (C: 0.38 ± 0.05 vs DM: 0.20 ± 0.04%/mg thyroid, P<0.05) while in vivo TPO activity was significantly decreased 7 and 30 days after DM induction (C: 5.3 and 4.5 grains/100 µm2 vs DM: 2.9 and 1.6 grains/100 µm2, respectively, P<0.05 ). These data suggest that insulin deficiency first reduces in vivo TPO activity during short-term experimental diabetes mellitus