314 resultados para Capacidade térmica dos sólidos
Resumo:
A videira 'Niagara Rosada' tem-se destacado como alternativa para a diversificação de espécies frutíferas cultivadas nos perímetros irrigados do semiárido brasileiro. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e comparar a duração em dias e as exigências térmicas em graus-dia, considerando doze subperíodos do seu ciclo fenológico. O estudo foi conduzido no vinhedo Santa Catarina, município de Janaúba, região semiárida de Minas Gerais. As plantas, enxertadas sobre o porta-enxerto IAC 572 'Jales', foram conduzidas no sistema de irrigação por microaspersão. O acúmulo em dias e a exigência térmica (graus-dia) foram determinados em duas safras consecutivas da data da poda até a colheita, adotando-se a temperatura de 10°C como temperatura de base. O acúmulo em dias, da poda à colheita, foi de 116 para a poda realizada em janeiro e de 123 dias para a poda em julho. Na poda de janeiro, as plantas acumularam 1.838 graus-dia, enquanto na poda de julho o acúmulo foi de 1.766 graus- dia.
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O emprego de índices biometeorológicos para a previsão dos estádios fenológicos tem sido amplamente utilizado no planejamento dos tratos culturais na viticultura. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e comparar entre dois ciclos consecutivos, a duração em dias e as exigências térmicas em graus-dia de doze estádios do ciclo fenológico da videira 'Benitaka'. O estudo foi conduzido num vinhedo comercial localizado no município de Janaúba, região semiárida de Minas Gerais. As plantas, enxertadas sobre o porta-enxerto IAC 572 'Jales', foram conduzidas no sistema de latada e irrigadas por microaspersão. O acúmulo em dias e a exigência térmica (graus-dia) foram determinados em duas safras consecutivas, da data da poda até a colheita, adotando-se a temperatura de 10°C como temperatura de base. O acúmulo em dias, da poda à colheita, foi de 120 para a poda realizada em janeiro e de 131 dias para a poda em julho. Na poda de janeiro, as plantas acumularam 1.914 graus-dias, enquanto na poda de julho o acúmulo foi de 1.930 graus- dia.
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Características físico-químicas (cor, pH, acidez total titulável, sólidos solúveis totais, conteúdo de lipídios e umidade) e níveis de compostos bioativos (ácido ascórbico, fenólicos totais) foram determinados em quinze amostras de polpas de frutos procedentes da região Amazônica (abiu, acerola, açaí, araçá-boi, bacaba, bacuri, buriti, cajá, cajarana, caju, cupuaçu, graviola, murici, noni e tamarindo). A atividade de radicais livres foi avaliada pelo método de ABTS. Algumas polpas apresentaram alta potencialidade antioxidante, associada com a atividade antirradicais livres obtida e os conteúdos dos componentes bioativos como compostos fenólicos e ácido ascórbico, destacando-se acerola e acaí. O conteúdo total de compostos fenólicos foi correlacionado à capacidade antioxidante das polpas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o número de anteras por flor, grãos de pólen por antera e capacidade germinativa do pólen de diferentes cultivares de macieiras. O trabalho foi executado no Laboratório de Fisiologia do Desenvolvimento e Genética Vegetal da Universidade Federal de Santa Catarina, e as coletas a campo foram realizadas na Epagri/Estação Experimental de Caçador-SC, em outubro de 2005. Foram utilizadas as seguintes cultivares comerciais de macieira desenvolvidas no Brasil: Primícia, Princesa, Fred Hough, Catarina, Baronesa, Lisgala, Suprema, Condessa, Daiane, Duquesa, Imperatriz e Joaquina. As cultivares de macieira Condessa, Princesa, Eva, Duquesa, Imperatriz, Gala, Fred Hough, Daiane, Baronesa e Suprema produzem pólen em quantidade suficiente e com boa capacidade germinativa. A cv. Condessa, embora apresente alta capacidade germinativa de pólen, produz menos anteras e grãos de pólen por antera que as demais. A cv. Princesa é a que apresenta o melhor perfil como polinizadora, por conjugar número de anteras/flor, número de grãos de pólen/antera e capacidade germinativa do pólen mais satisfatórios.
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O consumo de frutos e suas polpas tem sido muito recomendado por seu valor nutricional, alto teor de fibras, vitamina C e carotenoides. Trabalhos recentes têm apontado esses alimentos como fontes de compostos fenólicos com ação antioxidante, portanto sequestradores de radicais livres, com ação protetora contra o surgimento e/ou desenvolvimento de processos degenerativos que conduzem a doenças crônicas não transmissíveis. Devido à crescente comercialização e consumo de polpas de frutas no Brasil, especialmente na cidade de Teresina-Piauí, este trabalho selecionou um grupo de polpas de frutos de elevado consumo local para avaliação do teor de fenólicos totais e da atividade antioxidante in vitro pelo método de captura de radicais livres: DPPH (radical 1,1-diphenil-2-picrilhydrazil) e ABTS (radical 2,2'azinobis(3-ethylbenzthiazoline-6-sulfonic acid)). Os frutos selecionados foram: Acerola (Malpighia emarginata DC.), Bacuri (Platonia insignis Mart.), Cajá (Spondias mombin L.), Caju (Anacardium occidentale), Goiaba(Psidium guajava) e Tamarindo (Tamarindus indica L.). Os teores de fenólicos totais encontrados nas polpascongeladas destes frutos exibiram quantidades relevantes de polifenóis, destacando-se a polpa de acerola com 835,25 ± 32,44 e 449,63 ± 10,24 mg /100g nos extratos aquosos e hidroalcoólicos, respectivamente, seguido pela polpa de caju com 201,61 ± 19,15 e 165,07 ± 4,10 mg /100g. As polpas de bacuri e tamarindo foram as que apresentaram os menores teores de fenólicos totais. Com relação à atividade antioxidante in vitro, os melhores resultados foram encontrados para os extratos aquosos e hidroalcoólicos das polpas de acerola, caju e goiaba. A capacidade antioxidante destas polpas (EC50 em µg/mL) variou de 24,42 a 413,36 e de 1,74 a 259,18 para os extratos aquosos e hidroalcoólicos, respectivamente. Utilizando o radical ABTS, a atividade antioxidante para essas mesmas polpas de frutas apresentou valores TEAC que variaram de 3,69 ± 0,209 a 0,052 ± 0,013 (mM TROLOX/g de polpa). Foi observado existir uma correlação direta entre a quantidade de fenólicos totais e a atividade antioxidante nas polpas avaliadas.
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Em monitoramentos de pragas realizados na cultura da macieira foram observadas maiores infestações da mariposa oriental (Grapholita molesta) em frutos provenientes de pomares com maior incidência de lesões causadas pela sarna-da-macieira (Venturia inaequalis). Para validar esta observação, conduziu-se um experimento em laboratório com o objetivo de verificar a influência de lesões da sarna da macieira em frutos, na capacidade de infestação por G. molesta. Foram utilizados frutos (n=200) de macieira da variedade Gala com sintomas da sarna (n=100) e frutos sadios (n=100). Uma lagarta recém-eclodida foi inoculada em cada fruto e a avaliação foi realizada 10 dias após a infestação, determinando-se o número de lagartas que conseguiram penetrar nos frutos. Houve diferença significativa na capacidade de penetração das lagartas associado a presença de lesões da sarna (87%) quando comparado com frutos sadios (61%). Conclui-se que frutos de maçã da cv. Gala atacados por Venturia inaequalis são mais infestados por lagartas de primeiro ínstar de Grapholita molesta.
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O trabalho teve como objetivo avaliar a influência da forma de preparo na conservação pós-colheita de figos-da-índia minimamente processados. Foram utilizados figos-da-índia maduros de polpa alaranjada, provenientes de pomar comercial da região de Valinhos-SP. Após a seleção, os frutos foram lavados e higienizados em solução com Sumaveg® a 200 mg 100g-1 de cloro livre, por 5 minutos. Em seguida, os frutos foram levados à câmara fria, a 12±2°C, onde permaneceram por 12 horas prévias ao processamento. O processamento constituiu na retirada da casca e das extremidades para a obtenção dos frutos inteiros. Para a obtenção das metades, foi realizado um corte no sentido longitudinal da fruta descascada e, para obtenção das rodelas, foram realizados cortes, a cada 2 cm, transversais à altura do fruto descascado. Os tratamentos assim obtidos foram acondicionados em contentores de tereftalato de polietileno transparente e com tampa, com capacidade de 1.000 mL (marca Neoform® N-94). As embalagens foram armazenadas em expositores refrigerados a 3°C, por um período de 16 dias, sendo as análises realizadas a cada 4 dias. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, num esquema fatorial 3x5: três processamentos e cinco datas de amostragem (0;4;8;12 e 16 dias), com três repetições por tratamento. Avaliaram-se a perda de massa fresca, os teores de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), a relação (SS/AT), ácido ascórbico, além da análise sensorial dos produtos. Os frutos inteiros foram os preferidos quanto à intenção de compra e apresentaram melhores resultados quanto ao teor de sólidos solúveis, de acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável e teor de ácido ascórbico. A maior perda de massa fresca foi verificada no processamento em rodelas.
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O objetivo deste trabalho foi estimar as temperaturas basais e a exigência térmica da mangueira, na região nordeste do Estado do Pará. Um experimento foi realizado em um pomar de mangueiras de 25 hectares, durante as safras de 2010/2011 e 2011/2012, sendo acompanhadas diariamente a fenologia e as condições meteorológicas desde a floração até a colheita. As duas safras experimentaram diferentes condições meteorológicas, e, por isso, a duração do ciclo e a exigência térmica diferiram significativamente. As temperaturas basal inferior e superior para a cultura da mangueira foram de 13 °C e 32 °C, respectivamente, a exigência térmica média encontrada para a mangueira atingir o ponto de colheita comercial foi de 1.024,23 °C dia-1 a 1.157,99 °C dia-1 e a duração média do ciclo da mangueira foi de 110 a 112 dias.
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O período de colheita de amora-preta ocorre de novembro a fevereiro nos estados do Sul do Brasil, onde se concentra a maior área de cultivo do País. Sabendo-se que frutas ofertadas fora do pico da safra possuem preços mais vantajosos, objetivou-se escalonar a colheita da amoreira-preta através da realização da poda hibernal em diferentes épocas, levando-se em conta o número de horas de frio e os grausdia acumulados. O presente trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel, no município de São Manuel-SP. Foram utilizadas plantas de amoreira-preta "Tupy", de 3 anos de idade, conduzidas em 4 hastes principais, em espaldeira em T, com 1,2 metro de altura. O delineamento experimental utilizado foi o esquema fatorial 2x5, constando de 2 sistemas de cultivo (não irrigado e irrigado) e de 5 tratamentos (épocas de poda: 20-05, 26-06, 24-07, 23-08 e 26-09), com repetições em blocos. A irrigação não alterou a duração do ciclo da amoreira-preta, mas proporcionou aumento na produtividade, independentemente das épocas de poda. Quanto maior o número de horas de frio acumulado, menor o ciclo e menor a necessidade em graus-dia da amoreira-preta 'Tupy'. A poda hibernal realizada em 20-05 proporcionou um pico de colheita de amora-preta em meados de setembro, em São Manuel - SP.
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RESUMO O objetivo do trabalho foi estimar a soma térmica e o filocrono de quatro cultivares e duas ‘seleções’ de morangueiro para o Planalto Sul- Catarinense. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências Agroveterinárias, na Universidade do Estado de Santa Catarina. Foram utilizadas duas seleções de morangueiro em avançada fase de estudos, denominadas ‘SEL1’ e ‘SEL2’, utilizando mudas provenientes de um programa público de melhoramento genético da Itália e quatro cultivares: Camino Real e Camarosa, provenientes do Chile, e San Andreas eAlbion, provenientes da Argentina. O transplante das mudas foi realizado em 26-06-2012. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com três repetições, cada repetição composta de oito plantas, sendo utilizadas as quatro plantas centrais. O filocrono foi determinado a partir do inverso do coeficiente angular da regressão linear entre o número de folhas acumuladas na haste e a soma térmica acumulada após o transplante. Observou-se linearidade entre o desenvolvimento vegetal e a temperatura média do ar nas condições do estudo. Dentre as seleções e cultivares estudadas a ‘San Andreas’ apresenta o ciclo mais precoce, necessitando de menor acúmulo de temperatura (774,70 grausdia), e a cultivar Camarosa, o ciclo mais tardio, com maior acúmulo de soma térmica (1.137,75 graus-dia). A seleção Sel1 apresentou o menor filocrono, 69,96ºC dia1 folha-1, e a cultivar Albion maior valor, 135,61 oC dia1 folha-1. Durante o período estudado, a cultivar San Andreas apresentou maior produção de frutos.
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RESUMO Os frutos do açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) e da bacabeira ( MOenocarpus bacabaart), duas palmeiras tropicais nativas e socioeconomicamente importantes para os estados Amazônicos, são utilizados na produção de polpas processadas em sistemas agrofamiliares. Nesse sentido, o presente estudo objetivou a avaliação da qualidade físico-química e funcional de polpas de açaí e bacaba processadas artesanalmente. Os frutos foram coletados em propriedades rurais do município do Cantá/Roraima (bacaba) e Boa Vista/ Roraima (açaí). Para a constituição do experimento, as polpas processadas foram armazenadas em pequenas embalagens de politereftalato de etileno (PET) transparente e com tampa (mesmo material), com capacidade de 145 mL e refrigeradas a 3 ± 0,2°C e 45% de U.R., durante 5 dias. Foram analisados os seguintes parâmetros: pH, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, açúcares totais e redutores, pectinas totais e solúveis, teor de antocianinas e fenólicos totais. Ao final, para as polpas de açaí, levando-se em consideração os limites estabelecidos pelo Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ), apenas o parâmetro AT apresentou-se fora da instrução normativa. Entretanto, a inexistência de padrões para bacaba inviabilizou tal comparação. Quanto ao teor das pectinas totais, pode-se concluir que ambas as polpas apresentam baixas concentrações desse componente, não sendo indicadas para produção de doces e geleias sem adição de agentes geleificantes. Os teores de compostos fenólicos e de antocianinas, em ambas as polpas, apesar de diminuir com o período de armazenamento refrigerado, apresentam altas concentrações quando em comparação a outros alimentos com apelo funcional.
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RESUMO Videiras ‘Isabel’ enxertadas em porta-enxerto ‘SO4’ e ‘IAC 766’, e em pé-franco plantadas sobre Nitossolo foram tratadas anualmente com doses crescentes de K2O, a 0; 60; 120 e 180 kg ha-1, durante 5 safras vitícolas (2007/2008; 2008/2009; 2009/2010; 2010/2011; 2011/2012). O delineamento experimental foi em faixas, com cinco repetições, sendo seis plantas por repetição, e os tratamentos, dispostos em esquema fatorial 4x3, com 12 tratamentos, correspondentes às quatro doses de adubação potássica e aos três portaenxertos. No estádio de mudança de cor da casca das bagas, coletaram-se pecíolos para determinar o teor de nutrientes no tecido foliar das uvas. Na ocasião da colheita, foram avaliados comportamentos vegetativos e produtivos, como produtividade, peso de poda, índice de Ravaz e características químicas da polpa das bagas, como sólidos solúveis totais, acidez total titulável e pH. O aumento da adubação potássica não representa ganho na produtividade na cv. Isabel nem no acúmulo de sólidos solúveis totais nas uvas. K e Mg nos pecíolos de uvas são influenciados pela forma de cultivo (enxertada ou pé-franco). Videiras ‘Isabel’ cultivadas em pé-franco têm menor capacidade de acúmulo de K e maior acúmulo de Mg nos pecíolos. Nas condições do solo em que foi desenvolvido o trabalho, não se justifica a adubação potássica do vinhedo.
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OBJETIVO: Avaliar a capacidade da ultra-sonografia com Doppler colorido em caracterizar a vascularização de carcinomas sólidos da mama e em correlacionar padrões de vascularização com o tamanho, estádio e grau histológico destes tumores. MATERIAIS E MÉTODOS: Sessenta e seis carcinomas da mama foram estudados com Doppler colorido. As características morfológicas e fluxométricas foram avaliadas antes da biópsia e correlações com aspectos clínicos, histopatólogicos e estadiamento tumoral foram avaliadas estatisticamente. RESULTADOS: Cinqüenta e dois tumores (79%) apresentaram vasos penetrantes, 63 (95%) mostraram vasos periféricos, 33 (50%) tinham vasos centrais e em dois tumores (3%) não foi observada vascularização. O número médio de vasos nos tumores foi de 11,9 ± 7,7 e na mama contralateral foi de 1,7 ± 2,5. Nenhuma associação foi evidenciada com as características histológicas. A distribuição dos vasos foi diferente em dois grupos de tumores. Não houve diferença na velocidade diastólica, na resistência e no índice de pulsatilidade dos tumores e da mama contralateral. A velocidade sistólica nos tumores foi de 11,74 ± 0,96 e na mama contralateral foi de 9,45 ± 0,55. O número de vasos aumentou com a progressão do estadiamento dos tumores. CONCLUSÃO: O padrão vascular dos carcinomas da mama identificado pelo Doppler colorido deve ser considerado com potencial característica importante na avaliação pré-operatória destes tumores, em conjunto com outros fatores prognósticos como o tamanho tumoral e o estádio da doença.
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By DSC data, the kinetical parameters Ea , n and A were calculated for the thermal decomposition of the adducts CdCl2.2dmf, CdCl2.dmf and CdBr2.dmf (dmf= dimethylformamide) by using Rogers and Smith method. The found values were : Ea = 85, 176 and 101 kJ mol-1 , n= 0.23, 0.25, and 0.17, A= 2.40x10(9), 1.89x10(19) and 1.07x10(9) respectively. By TGA data, the kinetical patameters for the thermal decomposition of the adduct CdCl2.1,5 dmeu (dmeu=dimethylethyleneurea) were calculated by using five different methods.
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The physical and chemical characterization of vermicompost from bovine manure has been studied. It was examined the pH and cation exchangeable capacity (CEC), organic matter content, electric conductivity and elementary and XRD analyses, among other characteristics. The vermicompost was then applied to the retention and competition of metal micronutrients and pollutants (Cu and Zn) from metal nitrate solutions. The retention was affected by both the pH and adsorption time, while the competitive character of these metals for the substrate was relevant to each pH examined.