567 resultados para BON-33-BI.2
Resumo:
O efeito de aminoetoxivinilglicine (AVG), comercialmente disponível com o nome de Retain®, foi avaliado em macieiras da cultivar Fuji Suprema durante quatro ciclos agrícolas. Foram estudadas a época de aplicação e a concentração em uma ou em múltiplas aplicações, visando a avaliar o efeito no retardamento da maturação dos frutos, queda pré-colheita dos frutos, produção de frutos, massa média de frutos, resistência da polpa, conteúdo de sólidos solúveis, acidez titulável, índice de iodo-amido, cor da epiderme dos frutos, incidência de pingo-de-mel, incidência de rachadura peduncular e danos de sol. O AVG foi aplicado uma, duas, quatro semanas antes do ponto de colheita e no ponto de colheita, em concentrações variando de 60 a 120 g ha-1. Todos os tratamentos retardaram a maturação dos frutos, sendo que aplicados duas e uma semana antes do ponto de colheita concentraram a mesma na última data de colheita. O atraso da maturação foi acompanhado da manutenção da resistência da polpa e degradação do amido. A massa média dos frutos aumentou significativamente em comparação ao tratamento-testemunha. O desenvolvimento da coloração vermelha dos frutos foi retardado proporcionalmente ao atraso da maturação. As aplicações de AVG com diferentes concentrações e épocas de aplicação em uma ou duas vezes não diferiram entre si quanto à queda de frutos em pré-colheita na cultivar Fuji, contudo todos os tratamentos com AVG foram significativamente inferiores ao tratamento-testemunha.
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O objetivo deste trabalho foi determinar o modo de reprodução e as condições para testes de viabilidade in vitro de pólen de três espécies de jabuticabeira (Plinia cauliflora, P. trunciflora e P. jaboticaba). Avaliaram-se a frutificação efetiva em ramos ensacados e não ensacados, e aspectos da morfologia floral. A viabilidade de pólen foi avaliada em meio de cultura com e sem ácido bórico, com pólen coletado em diferentes períodos após antese. A germinação de pólen de seis genótipos foi quantificada antes e após armazenamento. P. trunciflora e P. jaboticaba são autocompatíveis, porém os polinizadores aumentam a frutificação. A espécie Plinia cauliflora necessita de agentes polinizadores para frutificar, pois apresenta flores com maior distância estigma-anteras que as outras duas espécies, o que impede a autofecundação passiva. A adição de ácido bórico no meio de cultura aumenta a germinação in vitro de pólen de jabuticabeira. A viabilidade do pólen é máxima após seis horas da antese. É possível a conservação do pólen por até 90 dias em congelador (-18ºC), desde que apresente alta germinação inicial (maior que 80%). Esses resultados auxiliam no planejamento de cruzamentos em jabuticabeira.
Pulverização de fontes de cálcio em pré-colheita para o controle de "bitter pit" em maçãs 'Catarina'
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Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de fontes de cálcio (Ca), aplicadas em pré-colheita, no controle de "bitter pit" e na qualidade físico-química de maçãs 'Catarina'. Os experimentos foram conduzidos durante três safras (2004/2005, 2005/2006 e 2006/2007) em um pomar comercial localizado em São Joaquim, SC. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições. As fontes de Ca testadas foram CaCl2, Calboron, Sett, Aminolom Floración, Max Fruit, S-CaB, Cal Super, Wuxal Cálcio, Orgasol Ca, CalSOL 15, Coda-Ca-L e CodaSal-Plus 2000. As pulverizações foram iniciadas do estádio J (frutos verdes) e finalizaram 30 dias antes da colheita dos frutos. Avaliaram-se a incidência e severidade de "bitter pit" na colheita (safras 2005/2006 e 2006/2007) e após três (safra 2005/2006) e cinco meses (safra 2006/2007) de armazenamento refrigerado. A incidência de "bitter pit" no tratamento controle (sem fonte de Ca) foi 24% e 46% nas safras de 2005/2006 e 2006/2007, respectivamente. Somente na safra 2004/2005, os tratamentos CaCl2, Calboron+CaCl2, Sett, Calboron e S-CaB aumentaram o teor de Ca nos frutos. Pulverizações em pré-colheita de CaCl2, Calboron e Sett na safra 2005/2006, e de CaCl2 e CalSOL 15 (10 e 15 aplicações) na safra 2006/2007, reduziram a incidência de "bitter pit", sem ocasionar alterações significativas nos teores de Ca, N e K nos frutos em relação ao controle. Os resultados obtidos mostram que as fontes de Ca testadas foram pouco efetivas para aumentar o teor deste elemento no fruto e controlar o "bitter pit"em maçãs 'Catarina', havendo uma tendência do cloreto de cálcio ser mais efetivo em controlar este distúrbio fisiológico. Nas três safras, a pulverização pré-colheita com diferentes fontes de Ca não afetou o rendimento, o peso médio e a qualidade físico-química dos frutos.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de jabuticabas submetidas a diferentes temperaturas de armazenamento refrigerado (AR). Após a colheita, os frutos fisiologicamente maduros foram acondicionados em bandejas de poliestireno expandido (EPS), revestidas por filme plástico de polietileno de baixa densidade (PEBD) e armazenados sob refrigeração a 0; 3; 6; 9 e 12 ± 1ºC e U.R. 87 ± 2%, sendo avaliados a cada 5 dias. Os frutos foram avaliados quanto à perda de massa, atividade respiratória, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, ácido ascórbico, textura, pectina total e solúvel, atividade da enzima polifenoloxidase (PFO), compostos fenólicos e atividade antioxidante. Para frutos refrigerados a 9 e 12ºC, o pico respiratório atrasou em relação aos demais tratamentos, além de apresentarem as menores taxas respiratórias. O teor de sólidos solúveis aumentou com o tempo de armazenamento para todas as temperaturas, contudo, em 9 e 12ºC, esse aumento foi em menor proporção. A firmeza e o teor de ácido ascórbico também foram superiores nos frutos armazenados a 9 e 12ºC, enquanto os contéudos de pectina solúvel foram menores. Observou-se a diminuição da atividade da enzima PFO ao longo dos 30 dias do AR, independentemente da temperatura utilizada; entretanto, os menores valores foram encontrados nos frutos mantidos a 9 e 12ºC. Os frutos armazenados a 12ºC apresentaram os maiores conteúdos de compostos fenólicos totais e a maior atividade antioxidante ao final do experimento. Nesse sentido, a temperatura de 12ºC foi a mais efetiva na manutenção da qualidade pós-colheita das jabuticabas.
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Este trabalho teve por objetivos avaliar os efeitos do estádio de maturação na colheita e do tratamento com 1-metilciclopropeno (1-MCP) sobre o escurecimento de polpa e o amadurecimento, durante o armazenamento refrigerado de ameixas 'Laetitia'. Os frutos foram colhidos em dois estádios de maturação, em pomares comerciais localizados nos municípios de Lages (em 2006 e 2008) e São Joaquim (em 2008): 20-45% da superfície vermelha (maturação 1) e 46-80% da superfície vermelha (maturação 2). Os frutos foram armazenados em atmosfera do ar a 0,5ºCºC e 90-95% de umidade relativa, 36 h após a colheita, tratados depois de quatro dias com zero (testemunha) ou 0,5 µL.L-1 de 1-MCP, e então mantidos sob refrigeração por até 73 dias. Os frutos foram analisados na colheita, periodicamente após a armazenagem refrigerada e após 3 dias a 22ºC. No município de Lages, frutos colhidos no estádio de maturação 1 apresentaram firmeza da polpa de 2,5 e 2,3 libras maior que frutos colhidos no estádio de maturação 2, em 2006 e 2008, respectivamente. No município de São Joaquim, frutos colhidos no estádio de maturação 1 apresentaram firmeza da polpa 1,3 libras maior que frutos colhidos no estádio de maturação 2. A colheita dos frutos em estádio mais avançado de maturação e o tratamento com 1-MCP retardaram a manifestação de escurecimento de polpa durante o armazenamento refrigerado, independente do município e do ano. De forma geral, em frutos colhidos no estádio de maturação 2 e tratados com 1-MCP, o aumento no período de armazenamento refrigerado, sem ocorrência do distúrbio durante os três dias de prateleira, foi >20 dias, em relação a frutos colhidos no estádio de maturação 1 e não tratados com 1-MCP. Adicionalmente, o 1-MCP reduziu a perda de firmeza da polpa dos frutos durante o armazenamento refrigerado.
Resumo:
Um dos maiores problemas na pós-colheita da lichia é o escurecimento do pericarpo, cuja cor vermelha se torna totalmente escurecida em 48 horas, sob 25 ºC. Tecnologias que possam controlar o escurecimento do pericarpo são valiosas, e é o foco principal da pesquisa na área de pós-colheita. O objetivo deste trabalho foi avaliar a vida útil de lichias 'Bengal', armazenadas a 20 ºC e 82 %UR após o tratamento hidrotérmico e/ou imersão em solução de HCl. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 7, com 3 repetições, onde o primeiro fator correspondeu aos tratamentos: testemunha; imersão em HCl a 1%, por 6 minutos; tratamento hidrotérmico, com imersão em água a 52 ºC por 1 minuto, seguido de resfriamento em água a 10 ºC, por 6 minutos; e tratamento hidrotérmico, seguido de resfriamento em HCl a 1%, a 10 ºC, por 6 minutos. O segundo fator foram os períodos de armazenamento: 0; 1; 2; 3;6; 9 e 12 dias. A combinação entre tratamento hidrotérmico (52 ºC por 1 minuto) e resfriamento em HCl a 1% permite conservar a coloração das lichias 'Bengal' por até dois dias. Mesmo assim há escurecimento em 25% da superfície.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes embalagens no ensacamento de maçãs para o controle de pragas e doenças, e sua influência na maturação e qualidade dos frutos, em pomar sob sistema orgânico. O experimento foi conduzido em pomar com plantas de dez anos de idade da cultivar Imperial Gala, sobre porta-enxerto 'Marubakaido', com filtro EM-9, localizado no município de São Joaquim-SC, nas safras 2007/2008 e 2008/2009. Os frutos foram ensacados, após o raleio, com embalagens plásticas transparentes microperfuradas ou de tecido não texturizado (TNT). Frutos não ensacados constituíram o tratamento-controle. Na colheita, os frutos foram avaliados quanto aos danos provocados por mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus), mariposa-oriental (Grapholita molesta), lagarta-enroladeira (Bonagota salubricola) e pulgão-lanígero (Eriosoma lanigerum), incidência das doenças sarna-da-macieira (Venturia inaequalis) e podridão-amarga (Colletotrichum gloeosporioides), e atributos físico-químicos de maturação e qualidade e teor de cálcio (Ca) nos frutos. O ensacamento, independentemente do tipo de material utilizado, reduziu os danos de insetos-praga, porém não foi eficiente no controle de doenças nos frutos. O ensacamento não comprometeu o desenvolvimento de coloração vermelha na casca e o teor de Ca nos frutos. De modo geral, o ensacamento antecipou o processo de maturação, caracterizado pela redução na firmeza de polpa e na textura da casca e da polpa, e pelo aumento no índice de iodoamido.
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Esta pesquisa teve como objetivos avaliar a dinâmica populacional e registrar a diversidade de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritoidea) em cultivares de pessegueiro Tropical, Talismã, Aurora 2, Aurora 1, Dourado 2 e Doçura 2, enxertadas sobre os porta-enxertos 'Okinawa' e Umê, em Presidente Prudente-SP. Foram realizadas as correlações da dinâmica populacional com a temperatura e a precipitação, e também a infestação com as características químicas dos frutos, Sólidos Solúveis e Acidez Titulável. No período de julho de 2004 a dezembro de 2006, a dinâmica populacional de moscas-das-frutas foi obtida através de coletas semanais de moscas-das-frutas em armadilhas McPhail, e a incidência foi determinada através da coleta de 30 frutos/planta/cultivar. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. Ceratitis capitata foi predominante nas cultivares de pessegueiros estudadas. Não foi observada correlação significativa entre população de moscas-das-frutas e as variáveis de temperatura e precipitação, e sólidos solúveis e ácidez titulável. Entre as cultivares de pêssego, Aurora 2 apresentou maior infestação por C. capitata, da ordem de 22 e 23% nos anos 2004 e 2006, respectivamente. Também foi registrada a incidência de Neosilba spp. em frutos de pêssego. Doryctobracon areolatus (Braconidae), Tetrastichus giffardianus (Eulophidae) e Pachycrepoideus vindemmiae (Pteromalidae) foram recuperados de pupários de Tephritidae.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência e os efeitos subletais de um inseticida à base de nim (10 g.L-1 de azadiractina A) sobre a lagarta-enroladeira Bonagota salubricola em laboratório. Nos bioensaios, foi utilizado o produto à base de azadiractina NeemAzal-T/S® nas concentrações de 0,06%; 0,09%; 0,12%; 0,16%; 0,18% e 0,20% do produto comercial (p.c) e uma testemunha (água destilada). A dieta artificial foi cortada em cubos e imersa nas caldas das respectivas concentrações do produto, e, em seguida, lagartas recém-eclodidas foram transferidas para tubos de vidro, contendo os cubos de dieta tratados. Quando a dieta artificial foi tratada com concentração de 0,20% do produto comercial, houve 100% da mortalidade aos 6 dias após a inoculação. Por outro lado, as concentrações de 0,16 e 0,18% prolongaram a fase larval, reduziram a viabilidade de pupas e afetaram negativamente a fecundidade do inseto.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de inseticidas reguladores de crescimento de insetos (RCI) sobre ovos, lagartas e adultos de G. molesta, em laboratório. Os inseticidas avaliados foram lufenurom e novalurom (4,0g de i.a. 100L-1) metoxifenozida e tebufenozida (9,6g de i.a. 100L-1) e uma testemunha (água destilada). Em aplicação antes da oviposição, somente o metoxifenozida causou mortalidade significativa de ovos (26,3%), quando comparado à testemunha. A aplicação dos inseticidas sobre ovos com diferentes idades (24; 48 e 72 horas) apresentou variações na mortalidade da espécie em função do inseticida e tempo de desenvolvimento embrionário. Somente metoxifenozida e novalurom reduziram a viabilidade de lagartas que eclodiram dos ovos tratados, com um máximo de 35,9 e 39,5% de viabilidade larval quando aplicados em ovos de 48-72 horas, respectivamente. O tratamento dos frutos de maçã com inseticidas causou mortalidade significativa das lagartas, contudo não foram observadas diferenças entre os inseticidas, tanto para lagartas pequenas (eficiência média de 47,2%), quanto para lagartas de 3º-4º instar (média de 45,3%). Lufenurom reduziu sua eficácia com o aumento do tamanho da lagarta. A ingestão de lufenurom, metoxifenozida, novalurom, tebufenozida e por adultos de G. molesta reduziu a fecundidade e a fertilidade, porém a longevidade dos adultos somente foi afetada negativamente pela ingestão de metoxifenozida e tebufenozida.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do extrato de alho e do óleo vegetal no controle do míldio da videira cv. Isabel (Vitis labrusca). A severidade da doença, expressa pela área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), e a germinação de esporângios de seu agente causal Plasmopara viticola foram as variáveis avaliadas. Os tratamentos consistiram em 0; 5; 10; 15; 20; 25 ou 30 mL L-1 de extrato de alho adicionados de 2,5 mL L-1 óleo vegetal, calda bordalesa (1:1:100) e testemunha (sem tratamento). No teste de germinação, utilizou-se mancozebe (2 g L-1) como tratamento-padrão. Em condições de campo, observou-se redução da severidade do míldio com o óleo vegetal, sendo que o extrato de alho, a partir de 20 mL L-1, potencializou tal ação biocida. A germinação dos esporângios de P. viticola variou em função do tempo de exposição ao extrato de alho, não apresentando boa eficiência quando comparada ao tratamento com calda bordalesa e mancozebe. O óleo vegetal não influenciou na germinação dos esporângios desse patógeno.
Resumo:
A banana é uma das frutas tropicais mais consumidas no mundo, respondendo por, aproximadamente, 10% do comércio mundial de frutas. O mal-do-panamá, causado por Fusariumoxysporum f. sp. cubense (E.F. Smith), é uma das principais doenças da bananeira. Os marcadores moleculares RAPD têm sido extremamente úteis para estudos de identificação taxonômica, análise de variabilidade da virulência em fungos fitopatogênicos, caracterização de raças e variabilidade inter e intraespecifica de populações de diferentes regiões. O objetivo do trabalho foi avaliar a variabilidade genética de 36 culturas monospóricas de isolados de F. oxysporum f. sp. cubense por meio de marcadores moleculares do tipo RAPD. Foram selecionados 13 primers RAPD, e a análise de dados foi realizada utilizando-se do coeficiente de similaridade de Nei e Li. A partir da amplificação dos primers, foram obtidas 178 bandas, sendo que 167 (93,82%) apresentaram polimorfismo entre, pelo menos, dois isolados e apenas 11 (6,18%) apresentaram monomorfismo, demonstrando alta variabilidade entre os isolados. As distâncias genéticas variaram de 5,7 a 54,6%, sendo a distância média de 30,2%, e a distância média relativa, de 55,3%. De acordo com a análise de agrupamento (UPGMA), não foram observadas correlações entre os isolados estudados. Os resultados sugerem alta variabilidade genética entre os isolados avaliados, não ocorrendo agrupamento de acordo com a origem geográfica de coleta.
Resumo:
As espécies Campomanesia adamantium e Campomanesia pubescens são morfologicamente semelhantes, ocorrem em ambientes comuns do Bioma Cerrado, por isso são difíceis de serem separadas e identificadas. Os objetivos foram analisar dados biométricos de frutos e sementes de C. adamantium e de C. pubescens, além do processo de emergência das plântulas, para fins de comparações entre as espécies. Em novembro de 2007, de 50 frutos de cada espécie, foram realizadas medidas do comprimento transversal (mm) e longitudinal (mm) dos frutos e das sementes, massa da matéria fresca dos frutos (g), número de lóculos por fruto e número de lóculos com sementes. Para o teste de emergência, dois experimentos independentes, um para cada espécie, foram instalados em delineamento inteiramente casualizado, com seis métodos de beneficiamento dos frutos para remoção, secagem ou lavagem da mucilagem e quatro repetições com 40 sementes por parcela. Com frutos mais volumosos, com maior acúmulo de massa fresca e maior amplitude biométrica em relação aos de C. pubescens, C. adamantium apresenta potencial para seleção de materiais promissores para fins de melhoramento. A secagem à sombra por 24 horas das sementes com mucilagem reduz os percentuais de emergência e de plântulas normais, além da velocidade de emergência de plântulas de C. adamantium, embora este método seja indiferente para plântulas de C. pubescens. Sob as mesmas condições experimentais, plântulas de C. pubescens apresentam maior capacidade de emergência e de plântulas normais, além de maiores frequências diárias de plântulas emersas e redução dos tempos de emergência em relação às plântulas de C. adamantium.