188 resultados para Aulas práticas


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Os cursos de graduação em Medicina vêm sofrendo transformações nas últimas décadas. A adoção de metodologias ativas de ensino tem crescido significativamente para atender às novas demandas sociais. Este trabalho descreve a experiência das Práticas de Integração Ensino-Serviço-Comunidade (Piesc) como eixo de apoio do modelo de reorientação na formação médica da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. As Piesc têm como campo de atuação uma Unidade de Saúde da Família, onde os discentes desenvolvem atividades do primeiro ao quarto ano, seguindo o Método do Arco de Charles Maguerez, que possui cinco passos principais: Observação da Realidade; Pontos-Chave; Teorização; Hipóteses de Solução; e Aplicação à Realidade. Essas práticas integradas proporcionam uma aproximação precoce entre os discentes e o Sistema Único de Saúde (SUS) por meio das teorizações semanais e do trabalho em equipe multiprofissional, estimulando o desenvolvimento do olhar crítico da situação local de saúde e possibilitando estabelecer vínculos com a equipe e a comunidade. Assim, as Piesc revelam-se como um eixo de apoio fundamental na reorientação da formação médica.

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INTRODUÇÃO: A partir da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e das novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para a graduação em Medicina, algumas escolas de Medicina têm procurado integrar o treinamento médico dos alunos aos serviços públicos de saúde. OBJETIVO: Identificar na literatura experiências de treinamento de alunos de Medicina no SUS. MÉTODOS: Artigos publicados entre janeiro de 2002 e dezembro de 2012 foram selecionados de buscas realizadas nos bancos de dados Scielo, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), usando-se os termos "educação médica", "graduação em Medicina" e "Sistema Único de Saúde". Os autores avaliaram a elegibilidade dos artigos. RESULTADOS: Foram incluídos e categorizados 31 artigos. As experiências práticas no SUS foram associadas a currículos integrados, currículos tradicionais, a currículos tradicionais em fase de adequação às novas DCN e a práticas médicas inseridas em projetos extracurriculares. CONCLUSÃO: A literatura revisada desenha um cenário positivo para o treinamento de alunos de Medicina no SUS, destacando a integração entre docentes e profissionais de saúde como um caminho para a formação médica atual.

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INTRODUÇÃO: As diretrizes curriculares nacionais recomendam estratégias de ensino centradas nos estudantes. Este estudo avaliou a aceitação, o comportamento e a aprendizagem dos alunos do quarto ano de Ginecologia em relação a aulas centradas no professor (ACP) e aulas centradas nos alunos (ACA). MÉTODOS: Estudo prospectivo para 110 alunos ao longo do ano. Três professores participaram do estudo, cada um com dois temas (um em cada formato de aula). O interesse e o comportamento dos alunos foram registrados. Os alunos responderam a questionário semiestruturado, a duas perguntas abertas e foram avaliados ao final. RESULTADOS: A frequência dos alunos (76,4 x 53,9% p = 0,002), o número de cochilos (40 x 10 p < 0,001) e a percentagem de acertos na avaliação foram maiores nas ACP (69,9 x 59,3% p = 0,016). A duração da atividade foi maior na ACA (89,5 versus 68,4 minutos (p = 0,014), e o número de interações aluno-professor foi maior nas ACA (500 x 310). Os alunos sugeriram manter ACP (79,7 x 31,4% p < 0,001). CONCLUSÕES: Os estudantes preferiram ACP. Este artigo discute possíveis razões destes achados e estratégias de mudança nas práticas de ensino.

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O escoamento da água oriunda das terras agricultadas é o principal fator poluente dos mananciais hídricos nas áreas rurais. Devido a esse fato, faz-se necessário o desenvolvimento e a aplicação de tecnologias que venham a reduzir descargas de resíduos indesejáveis. Nesse sentido, conduziu-se um experimento na área experimental do Departamento de Engenharia Rural - ESALQ/USP, Piracicaba - SP, com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes condições de solo, (feijão, gramínea e solo nu) e diferentes práticas de controle de erosão (sulco de infiltração, terraço de infiltração e sem práticas de controle de erosão), buscando-se estimar o escoamento superficial. O delineamento estatístico adotado foi o em blocos aleatorizados, em esquema fatorial 3x3, perfazendo 9 tratamentos com 3 repetições. O período de coleta de dados pluviométricos foi de 06 de dezembro de 2007 a 11 de abril de 2008; para isto, utilizou-se de um pluviômetro, com 21,1 cm de diâmetro, instalado na área experimental. Observando-se as perdas de água, em relação às estruturas, tem-se em ordem decrescente de eficiência: Terraço, Sulco e Rampa; e com relação às coberturas, tem-se em ordem decrescente de eficiência: Feijão, Capim e Solo Nu.

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Os cirurgiões são instados a não somente ler os artigos dos periódicos, mas também a compreendê-los e analisá-los criticamente quanto à validade. Eles cuidam melhor dos seus pacientes se são capazes de analisar criticamente a literatura e aplicar os resultados a sua prática. Este é o primeiro artigo de uma série - Práticas Cirúrgicas Baseadas em Evidência - que tem por objetivo apresentar tópicos de Cirurgia Baseada em Evidências.

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Os cirurgiões são instados a não somente ler os artigos dos periódicos, mas também a compreendê-los e analisá-los criticamente quanto à validade. Eles cuidam melhor dos seus pacientes se são capazes de analisar criticamente a literatura e aplicar os resultados a sua prática. Este é o segundo artigo de uma série - Práticas Cirúrgicas Baseadas em Evidência - que tem por objetivo apresentar a avaliação crítica de um teste diagnóstico.

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OBJETIVO: Descrever as práticas e cuidados com a área genital de mulheres universitárias. MÉTODOS: Estudo analítico descritivo, que analisou os hábitos e costumes de 364 estudantes de uma universidade pública do Estado de São Paulo quanto ao uso de roupas íntimas, piercings corporais, tatuagens, depilação e práticas sexuais. Um questionário com 42 perguntas avaliou as práticas habituais mais comuns das universitárias. Todas as perguntas foram autorrespondidas e os questionários, sem qualquer identificação, foram colocados em urnas lacradas para garantir o sigilo das informações. As respostas foram tabuladas em planilha Microsoft® Excel 2007 para obtenção de análise univariável. RESULTADOS: A média de idade das universitárias estudadas foi de 21 anos (DP±2,7), sendo 84% brancas. Participaram do estudo voluntárias das áreas de biológicas (50%), exatas (29%) e humanas (21%). Observou-se que 61,8% das entrevistadas usam calcinhas de algodão, porém, ao mesmo tempo, 75,4% usam calças jeans apertadas, e que somente 18,4% deixam de usar calcinha para dormir. Apenas uma participante relatou ter piercing genital e nenhuma tinha tatuagem. A maioria das universitárias faz depilação genital, sendo que aproximadamente um terço delas o faz de forma completa. Após depilar, dois terços usam produtos como anti-inflamatórios e/ou hidratantes na região. Apenas 62% usam camisinha masculina e 17,6% lubrificante na relação sexual. Metade pratica sexo oral receptor; 17,9% sexo anal e 26,6% delas relatam ter dor no ato sexual. Corrimento vaginal foi relatado após a relação sexual em 25,6% dos casos. CONCLUSÃO:Mulheres jovens de universidade pública brasileira têm muitos hábitos inadequados de cuidados relacionados à sua área genital. Não costumam usar piercings ou tatuagens genitais, mas relatam ter dor no ato sexual e corrimento vaginal após o sexo em um grande número de casos.

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OBJETIVOS: Conhecer o comportamento alimentar de gestantes assistidas pela atenção primária à saúde e compará-lo ao de mulheres em idade fértil das capitais brasileiras. MÉTODOS: Estudo transversal realizado no segundo trimestre gestacional com 256 gestantes, sorteadas dentre as assistidas pelas unidades de atenção primária à saúde de um município do interior paulista em 2009/2010. As práticas alimentares foram investigadas utilizando questionário adaptado do sistema Vigitel, composto por questões acerca de comportamentos alimentares em geral e frequência e características de consumo de grupos alimentares/alimentos específicos. Para a comparação foram utilizados os indicadores reportados pelo sistema Vigitel para as mulheres em idade fértil das capitais brasileiras no ano de 2010. As análises envolveram a apresentação de distribuição de frequências e estatísticas descritivas (distribuição de frequências ou médias e respectivos intervalos de confiança) com comparações de acordo com faixa etária. RESULTADOS: A maioria das gestantes consumia o café da manhã todos os dias (86,7%); a troca da refeição principal por lanche uma ou duas vezes por semana era o hábito de 45,7%. O consumo diário de frutas, salada crua, verduras e legumes não ocorria, respectivamente, em 48,8, 41,8 e 55,1% das gestantes. Peixe foi relatado como nunca ou quase nunca consumido por 64,4% das gestantes. Pelo menos uma vez por semana, 69,9% delas relataram consumo de refrigerante e 86,4% de bolacha/biscoito. Comparando as gestantes e mulheres em idade fértil das capitais brasileiras, a prevalência de excesso de peso foi bastante parecida e não houve diferenças entre o consumo regular de frutas e hortaliças. Carne com excesso de gordura e leite integral foram mais consumidos pelas gestantes, com diferenças em todas as faixas etárias analisadas. Por outro lado, gestantes tiveram menor ingestão regular de refrigerantes. CONCLUSÕES: Devem ser variadas e de grande importância as ações a serem praticadas na atenção pré-natal, desde promover o consumo de alimentos específicos até orientações sobre comportamentos alimentares, não deixando de reforçar os hábitos alimentares saudáveis já concretizados.

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O trabalho foi desenvolvido no município de Jaboticabal, SP, no ano agrícola de 1990/91, onde testou-se a integração de práticas culturais e menor dosagem de herbicida aplicado em pós-emergência na cultura da soja, cultivar Paraná. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com dezesseis tratamentos e quatro repetições, sendo quatro tipos de manejos de plantas daninhas: testemunha infestada, 50% da dose recomendada (360 g/ha do herbicida bentazon, dose recomendada do herbicida bentazon (720 g/ha) e testemunha capinada; dois espaçamentos entre-linhas: 30 cm e 60 cm; e duas densidades: normal e reduzida (em torno de 20 e 10 plantas por metro linear, respectivamente). Observou-se que a quantidade de matéria seca das plantas daninhas por época da colheita da soja, foi ligeiramente maior no tratamento com 50% do que no tratamento com 100% da dose do herbicida, porém a diferença não foi significativa. A produtividade no tratamento com 50% de redução na dose do herbicida foi 8,7% menor do que no tratamento com 100%. A redução de 50% na dose do herbicida testado, quando se interagiu com espaçamento e densidades adequadas (30 cm entre-linhas e densidade normal), é possível, considerando-se aceitável as perdas menores que 10% de grãos de soja em relação ao tratamento com dose normal e levando-se em conta os benefícios de tal redução da dose do herbicida.

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O trabalho foi desenvolvido no município de Jaboticabal, SP, no ano agrícola de 1990/91, onde testou-se a integração de práticas culturais e menor dose de herbicida aplicado em pósemergência na cultura da soja, cultivar Paraná. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com dezesseis tratamentos e quatro repetições, no esquema fatorial 4x2x2, sendo quatro tipos de manejos de plantas daninhas: testemunha infestada, 50% da dose recomendada (360 g ia/ha) do herbicida bentazon, dose recomendada do herbicida bentazon (720 g ia/ha) e testemunha capinada; dois espaçamentos entre-linhas: 30 cm e 60 cm; e duas densidades: normal e reduzida (média de 20 e 10 plantas por metro, respectivamente). Observou-se que a quantidade de matéria seca das plantas daninhas por época da colheita da soja, foi significativamente maior nos tratamentos com espaçamento maior e densidade reduzida. O arranjo proporcionado pela densidade normal (média de 20 plantas /m) e menor espaçamento (30 cm) entre-linhas, proporcionou sombreamento mais precoce do solo e foi a melhor opção de controle cultural das plantas daninhas em todos os tratamentos testados. Não foi observado sintomas de intoxicação e nem efeitos negativos sobre a nodulação das plantas de soja, por parte do herbicida aplicado, em ambas as doses testadas.

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Bidens spp., conhecidas como picão-preto, são espécies daninhas que interferem no rendimento das culturas anuais. Nos Estados do Rio Grande do Sul e Paraná, o seu controle com herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS) está se tornando ineficiente, sugerindo o aumento de populações resistentes a esse grupo de herbicidas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a distribuição geográfica de Bidens spp. resistente aos herbicidas inibidores da ALS em propriedades do Rio Grande do Sul e Paraná e determinar os principais aspectos agronômicos envolvidos na seleção dos indivíduos resistentes. Sementes de biótipos de picão-preto foram coletadas em 35 municípios desses dois Estados, em áreas onde ocorre resistência aos herbicidas mencionados. Na ocasião da coleta das sementes, entrevistaram-se os produtores quanto a manejo das plantas daninhas, sistema de preparo do solo, rotação de culturas e colheita. Os resultados evidenciam que Bidens spp. resistentes aos herbicidas inibidores de ALS estão amplamente distribuídas no Rio Grande do Sul e no Paraná. Constatou-se ausência de rotação de culturas e ampla adoção do sistema de plantio direto. O provável fator responsável pela seleção de biótipos de Bidens spp. resistentes aos herbicidas foi o elevado uso de inibidores da ALS nas áreas amostradas.

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A associação de práticas de manejo, como níveis populacionais e formas de aplicação de adubo nitrogenado, pode potencializar a habilidade competitiva de uma cultura com plantas concorrentes. O objetivo deste trabalho foi estabelecer as contribuições relativas de genótipos de aveia e de práticas de manejo, e seu uso associado, em influenciar a competitividade do cereal sobre plantas concorrentes. Para isso, foi conduzido um experimento em campo na Universidade Federal de Pelotas, em Capão do Leão-RS, durante a estação fria de 2006. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial 2 x 2 x 2 x 2 [condições de competição (ausência de plantas concorrentes e presença de linho + trigo, como competidores); cultivares de aveia (ALBASUL e UPF 16); população de plantas de aveia (230 e 150 plantas m-2); e formas de adubação nitrogenada (10 kg de N ha-1 na semeadura, 15 kg ha-1 no estádio da quarta folha de aveia e 20 kg ha-1 no da sétima folha totalmente expandida; na outra modalidade, o N foi usado a 20 kg ha-1 na semeadura, 15 kg ha-1 no estádio da quarta folha e 10 kg ha-1 no da sétima folha)]. Adicionalmente, foi acrescentada testemunha comparativa, contendo apenas a associação de linho e de trigo. Avaliaram-se diversas características morfológicas em plantas de aveia no início do ciclo de desenvolvimento e outras características agronômicas ao final do ciclo do cereal e de seus competidores. O cultivar UPF 16 demonstrou maior potencial competitivo no início do ciclo de desenvolvimento do que o ALBASUL. Maior população de aveia e maior quantidade de adubo nitrogenado aplicada na semeadura favorecem o aumento da produtividade de grãos e incrementam o potencial competitivo da aveia, estimulando a supressão das espécies competidoras.

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A utilização intensiva do glyphosate nas lavouras de soja Roundup Ready® (RR) no Rio Grande do Sul (RS), nos últimos anos, pode ter selecionado biótipos de leiteira (Euphorbia heterophylla) resistentes ao herbicida. Esse cenário dificultará ainda mais o manejo da espécie, já que permanecem indícios da presença de biótipos resistentes também em herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS). Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar a sensibilidade da leiteira a herbicidas inibidores da ALS e ao glyphosate, verificar a distribuição dos biótipos resistentes no RS e determinar os principais fatores agronômicos associados a falhas de controle. Para isso, amostras de sementes de plantas de leiteira foram coletadas em lavouras de soja RR localizadas em 56 municípios do Estado do RS. Por ocasião das coletas, os agricultores responderam a questionário que abordava o manejo das plantas daninhas na área. Usando-se as sementes coletadas, foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação: no primeiro, avaliou-se a resposta de 86 biótipos ao herbicida glyphosate, aplicado na dose de 2.160 g e.a. ha-1; e, no segundo, a resposta de 73 biótipos ao herbicida imazethapyr, aplicado na dose de 200 g i.a. ha-1. Os resultados obtidos evidenciam que todos os biótipos de leiteira avaliados são suscetíveis ao glyphosate, porém existem biótipos resistentes aos inibidores da ALS. As respostas do questionário indicam que práticas de manejo como uso de subdoses e/ou utilização intensiva do glyphosate e a ausência de rotação de culturas favorecem falhas no controle de leiteira pelo herbicida glyphosate em soja.