230 resultados para Ast-R2


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Toxemia da prenhez é considerada um transtorno metabólico de grande impacto econômico na produção de ovinos, porém as particularidades de repercussão sistêmicas deste distúrbio ainda são pouco esclarecedoras. O presente estudo teve por objetivo avaliar o perfil bioquímico e hormonal de 77 ovelhas com diagnóstico clínico de toxemia da penhez e comparar os achados laboratoriais de acordo com a resolução clínica dos animais, alta hospitalar (G1) e aqueles que morreram (G2). A manifestação clinica da doença foi observada no período do pré-parto em 100% dos animais, destes 66,2 % (n=51) receberam alta clínica e 33,8% (n=26) morreram. Dos casos de toxemia da prenhez estudados havia gestação múltipla em 55,8%. Dentre os parâmetros estudados, cortisol, uréia, AST e CK estavam mais elevados no G2 em relação ao G1 com diferenças significativas (P<0,05). Foi encontrado aumento nas concentrações de glicose plasmática, frutosamina, albumina, creatinina, ß-hidroxubutirato, ácido graxo não esterificado e L-lactato, porém não houve diferenças entre os grupos (P>0,05). Não ocorreram alterações nas taxas de colesterol e triglicerídios. Houve redução nos índices da insulina, não havendo diferenças entre G1 e G2 (P>0,05). Todas as ovelhas apresentaram cetonúria e acidúria.

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In early lactation dairy cattle suffer metabolic alterations caused by negative energy balance, which predisposes to fatty liver and ketosis. The aim of this study was to evaluate the metabolic condition of high yielding dairy cows subjected to three treatments for preventing severe lipomobilization and ketosis in early lactation. Fifty four multiparous Holstein cows yielding >30 L/day were divided into four groups: control (CN= no treatment), glucose precursor (PG= propylene-glycol), hepatic protector (Mp= Mercepton®), and energy supplement with salts of linolenic and linoleic faty acids (Mg-E= Megalac-E®). Treatments were administrated randomly at moment of calving until 8 weeks postpartum. Blood samples were collected on days 1, 7, 14, 21, 28, 35, 42 and 49 postpartum. Body condition score (BCS) was evaluated at the same periods and milk yield was recorded at 2nd, 4th, 5th, 6th, 7th, and 8th weeks of lactation. Concentrations of non-esterified fatty acids (NEFA), albumin, AST, ß-hydroxybutyrate (BHBA), cholesterol, glucose, total protein, urea and triglycerides were analyzed in blood samples. Cut-off points for subclinical ketosis were defined when BHBA >1.4 mmol/L and NEFA >0.7 mmol/L. General occurrence of subclinical ketosis was 24% during the period. An ascendant curve of cholesterol and glucose was observed from the 1st to the 8th week of lactation, while any tendency was observed with BHBA and NEFA, although differences among treatments were detected (p<0.05). BCS decreased from a mean of 3.85 at 1st week to 2.53 at 8th week of lactation (p=0.001). Milk yield was higher in the Mg-E group compared with the other treatment groups (p<0.05) Compared with the CN group, the treatments with Mp and PG did not show significant differences in blood biochemistry and milk yield. Cows receiving PG and Mg-E showed higher values of BHBA and NEFA (P<0.05), indicating accentuated lipomobilization. Supplementation with Mg-E also resulted in significant higher concentrations of cholesterol, BHBA, urea, AST and lower values of glycemia. This performance may be explained by the highest milk yield observed with this treatment. Treatments with PG and Mp did not improve milk yield, compared with control cows, but did not show metabolic evidence of ketosis, fat mobilization or fatty liver. These results suggest that treatment with Mg-E improves milk production but induces a higher negative energy balance leading to moderated lipomobilization and ketone bodies production, increasing the risk of fatty liver.

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Descreve-se um surto de intoxicação por Pterodon emarginatus em bovinos no Estado de Goiás. De um lote de 84 bovinos que comeram avidamente folhas e os frutos da planta após a queda acidental de uma árvore, todos os animais adoeceram e sete morreram. Os sinais clínicos observados foram eriçamento dos pelos, retração do flanco, apatia profunda, prostração, tremores musculares, ressecamento do focinho, tenesmo, incoordenação, relutância em movimentar-se e decúbito esternal prolongado. As atividades séricas de AST, ALT e GGT e os teores de bilirrubina estavam acentuadamente elevados. As principais alterações macroscópicas consistiam de hepatomegalia e áreas multifocais de necrose no fígado, além de hemorragias no coração, pleura parietal, mesentério, omento, serosa do rúmen, baço, pulmão, subcutâneo e musculatura esquelética intercostal e torácica. Microscopicamente, observou-se degeneração e necrose hepatocelular massiva moderada a acentuada, hiperplasia biliar multifocal moderada e bilestase multifocal leve. Adicionalmente, notou-se degeneração vacuolar multifocal moderada nos túbulos contorcidos dos rins.

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Objetivou-se, com este estudo, evidenciar os sinais clínicos e laboratoriais desta enfermidade para auxiliar na caracterização da doença de forma natural na área semi-árida da região nordeste. Foram avaliados 10 cães positivos para Trypanosoma cruzi, identificados mediante análises sorológicas de reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e enzyme linked immunosorbent assay (ELISA); análise molecular pela Reação em Cadeia Polimerase (PCR), microscopia direta e hemocultura. Os cães chagásicos foram submetidos à avaliação física, verificação da pressão arterial, exames eletrocardiográficos, radiográficos, hematológicos (eritrograma e leucograma) e bioquímicos (ureia, creatinina, ALT, AST, PT, albumina, globulina, CK, CK-MB e cTnI). O exame físico e os valores das pressões arteriais dos cães apresentaram dentro dos parâmetros de normalidade, enquanto que na eletrocardiografia observou-se FC normal com ritmo sinusal, com exceção de um cão, que apresentou taquicardia sinusal (168 bat/min). No ECG de oito cães houve aumento da duração de P (47±6,5ms) sugestivo de aumento atrial, não confirmado radiograficamente. Foi observado supradesnivelamento do segmento ST em um cão. Nos resultados hematológicos constatou-se trombocitopenia (187,4x10³ ±137,2x10³) e anemia (5,0x10(6) ±1,39x10(6)/uL). Os valores médios da hemoglobina (11±2,7g/dL) e do hematócrito (34±10,5%) estavam abaixo dos limites de normalidade. A série branca apresentou-se dentro dos limites de normalidade, com exceção da eosinofilia observada em três cães. Individualmente, registrou-se em dois cães, leucocitose, linfocitose e neutrofilia. Na avaliação bioquímica, registrou-se hiperproteinemia (7,2±0,9g/dL), hipoalbuminemia (2,2±0,4g/dL), hiperglobulinemia (5,1±1,0g/dL) e aumento da CK (196±171U/L). Não houve alteração nas enzimas ALT e AST. A isoenzima CK-MB e o cTnI alteraram somente em três cães. Os cães infectados naturalmente no semiárido nordestino apresentam características relacionáveis à forma crônica indeterminada, ou seja, cães assintomáticos. A identificação dos cães infectados naturalmente sem características patognomônicas da doença de Chagas ressalta a importância desta enfermidade no processo diagnóstico com as demais que manifestam perfis inespecíficos associados ou não às doenças cardiovasculares.

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Foram realizados dois experimentos para determinar os efeitos tóxicos de diferentes doses de aflatoxinas em bezerros, considerando-se aspectos clínicos, produtivos e patológicos. No primeiro experimento, nove bezerros, Holandês, com 2-4 meses de idade, receberam ração contendo 500±100 ppb de aflatoxina, na quantidade equivalente a 1,5% do peso vivo/dia, durante dois meses. Três bezerros de idade e peso semelhantes foram usados como controle e, exceto por terem recebido ração livre de aflatoxinas, foram mantidos nas mesmas condições. No segundo experimento, três bezerros, Holandês, com 4-5 meses de idade, receberam, por via oral, pequenas porções diárias de um concentrado de aflatoxinas, diluídas em 500ml de água, correspondendo a doses de 1.250, 2.500 e 5.000 ppb de aflatoxina B1 (AFB1). Um bezerro, Holandês, 4 meses, macho, foi usado como controle. No primeiro experimento, o ganho de peso dos bezerros recebendo AFB1 foi equivalente ao do grupo controle durante todo período experimental. Nesse experimento não foram observadas alterações na atividade sérica da enzima aspartato transaminase (AST), nos níveis da albumina sérica (AS), da proteína total (PT) e no hematócrito, quando comparados os resultados semanais do grupo tratamento e controle. No entanto, observou-se diferença significativa nas atividades séricas das enzimas fosfatase alcalina (FA) e gama glutamil transferase (GGT) entre o grupo tratamento e o grupo controle, na coleta do 63º dia do experimento. Durante o período experimental, e três semanas após o término desse período, não foram observados sinais clínicos e alterações histopatológicas associadas ao consumo de aflatoxinas, em qualquer dos bezerros do grupo tratamento do primeiro experimento. No segundo experimento, sinais clínicos observados nos três bezerros intoxicados incluíram perda de apetite, diminuição do ganho de peso e emagrecimento. Icterícia, diarreia intermitente, tenesmo e apatia severa, foram observadas apenas no bezerro que recebia 5.000 ppb de AFB1. Esses sinais clínicos foram a razão para eutanásia desse bezerro. Níveis alterados da atividade sérica de FA e GGT foram observados em todos os bezerros do grupo tratamento durante grande parte do período experimental. Queda acentuada do nível da AS sérica foi observada na coleta do 49º dia do experimento no bezerro que recebia a maior dose de aflatoxina. Não foram observadas variações no hematócrito e na atividade sérica da AST, nem nos níveis séricos de proteína total, bilirrubina total e bilirrubina direta em qualquer dos bezerros desse experimento. Alterações histopatológicas nos bezerros intoxicados incluíram proliferação de ductos biliares, degeneração citoplasmática vacuolar consistente com acumulação hepatocelular de lipídios, fibrose periportal, ou em ponte, megalocitose, fibrose subendotelial das veias hepáticas terminais e edema. Achados de necropsia do bezerro recebendo a maior dose de AFB1 incluíram fígado levemente aumentado de tamanho, difusamente amarelo-claro e firme, discreta ascite, edema de mesentério e submucosa do abomaso. Os dados obtidos nesses experimentos permitem afirmar que doses de 500±100 ppb de AFB1 não causam alterações patológicas e produtivas em bezerros em condições experimentais, mas podem estar associadas à mínimas alterações bioquímicas, enquanto doses de 1.250, 2.500 e 5.000 ppb de aflatoxina B1 causam doença hepática crônica em bezerros em condições experimentais.

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Fresh or thawed Perreyia flavipes larvae were ground and mixed with water and orally ad ministered to sheep. At 5mg/kg, neither clinical nor enzymatic changes were observed. Unique do ses of 7.5 and 10mg/kg induced characteristic clinical signs of Perreyia sp. larvae poisoning, increased GGT and AST values, and decreased glycemic curves. However, doses of 5, 10, and 15mg/kg repeated at 30 or 15 days intervals caused no disease and mild disease followed by death, respectively. These fin dings indicate that these animals probably developed some degree of tolerance to the toxins in P. flavipes larvae. Ultrastru ctural examination of liver revealed proliferation of the smooth endoplasmic reticulum in the hepatocytes, which may be associated with an increased ability to metabolize toxins and could consequently lead to the tolerance observed in the present study. Further investigations may elucidate whether such tolerance effects could be applied as a control measure for P. flavipes poioning or other hepatotoxic diseases. In addition, clinicopathological findings were discussed.

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O presente estudo teve por objetivo avaliar a influência da administração de propileno glicol e cobalto associado à vitamina B12 sobre o perfil metabólico e a atividade enzimática de ovelhas da raça Santa Inês no período do periparto. Foram utilizadas 18 ovelhas prenhes, pesando em torno de 40kg. Aproximadamente 30 dias antes da data prevista para o parto foram separadas de maneira aleatória em três grupos e administrados os suplementos conforme a seguir: (G1/n=6) grupo que recebeu propileno glicol (30mL por via oral diariamente); (G2/n=6) grupo que recebeu cobalto (1mg de cloreto de cobalto a 1%, via oral diariamente) associado a vitamina B12 (2mg via intramuscular, semanalmente) e (G3/n=6) grupo controle. As amostras de sangue das ovelhas para avaliação do perfil metabólico e enzimático (glicose, β-hidroxibutirato-BHB, NEFA, proteína total, albumina, uréia, creatinina, AST, GGT, FA e CK) foram colhidas 30 dias antes da data prevista para o parto, uma semana antes (ante-parto), no parto, às 24h, 72h, 5 dias, 15 dias e 30 dias após o parto. Não foi observado cetonúria nos momentos que antecederam ao parto. A administração dos suplementos não influenciou sobre o perfil metabólico, protéico e energético, assim como não houve comprometimento hepático das ovelhas no período do periparto.

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O recrutamento de leucócitos aos tecidos é uma parte essencial da resposta imune inata e esse processo de forma desregulada pode resultar em lesões aos tecidos. Assim, a infiltração de leucócitos tem sido implicada na patogênese de laminite aguda em equinos. Os objetivos dessa pesquisa foram verificar a ação da ICXCR1/2 sobre os sinais clínicos e parâmetros hematológicos de cavalos com laminite induzida por oligofrutose. Doze equinos receberam oligofrutose (10g/kg de peso vivo PO) no tempo 0 e foram divididos em 2 grupos: tratados (30mg/kg p.v. ICXCR1/2 IV, nos tempos 6, 12, 18 e 24 h) e não tratados. As frequências cardíaca e respiratória, temperatura retal, coloração de membranas mucosas, presença e intensidade de pulso digital, sensibilidade ao exame com pinça de casco e grau de claudicação segundo Obel, bem como parâmetros hematológicos e bioquímicos (hemograma e as concentrações sanguíneas de glicose, uréia, creatinina, ALT, AST, FA, GGT, bilirrubina total e proteína total) foram aferidos nos tempos 0, 6, 12, 18, 24, 36, 48, 60 e 72 horas . O modelo usando oligofructose foi adequado para induzir sinais de laminite e de sinais de endotoxemia, como diarreia, febre e leucocitose em cavalos sem raça definida de origem nacional. Também, não foram observadas quaisquer reações adversas clínicas ou hematológicas relacionadas ao uso intravenoso do antagonista de CXCR1/2, contudo essa substância, quando administrada na dose de 30mg/kg de peso vivo, 4 vezes ao dia, por 4 aplicações, não foi capaz de prevenir os sinais clínicos e as alterações hematológicas causadas pela administração de oligofructose nos equinos deste estudo.

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Foram utilizados 26 ovinos, entre 3 e 4 meses de idade, divididos em 3 grupos, provenientes de rebanhos que nunca tiveram contato com pastos de Brachiaria spp.. Dois grupos receberam Brachiaria decumbens no cocho diariamente ad libitum, sendo que um deles permaneceu em área com exposição solar (GS) e o outro foi mantido em baias cobertas protegidos do sol (GSB). O grupo controle (GC) foi também mantido em local com exposição solar e alimentado com feno de Cynodon dactylon e capim Pennisetum purpureum triturado. Todos os grupos receberam alimentação em cochos e foram suplementados com 200g/dia/animal de ração comercial para ovinos. Foi realizada a avaliação clínica diária dos ovinos e colhidas amostras duas vezes por semana para dosagem sérica de AST e GGT. Os animais que morreram foram submetidos a necropsia e em todos os ovinos sobreviventes foi realizada biópsia hepática no final do experimento. Três animais do grupo GS adoeceram e dois morreram. Um ovino do grupo GSB adoeceu e morreu. Não houve alterações clínicas nos ovinos controles. Os principais sinais clínicos observados nos animais que adoeceram foram apatia, emagrecimento, fotofobia, hiperemia e secreção ocular e icterícia. Nenhum animal apresentou lesões cutâneas de fotossensibilização. O grupo que permaneceu no sol apresentou atividades séricas médias de AST e GGT significativamente maiores que a dos demais grupos (p<0,05) e os animais que permaneceram na sombra apresentaram níveis maiores de GGT (p<0,05) em comparação ao grupo controle. A histopatologia das amostras de fígados dos ovinos com sinais clínicos demonstrou tumefação e vacuolização de hepatócitos, necrose individual de hepatócitos, macrófagos espumosos com cristais birrefringentes intracitoplasmáticos e dentro de ductos biliares e infiltrado mononuclear periportal. Amostras do capim fornecidas aos cordeiros evidenciaram níveis médios de 0,94±0,80% da saponina protodioscina. As observações do presente experimento sugerem que a não exposição ao sol não evita a presença de sinais clínicos da intoxicação, mas que a exposição solar exacerba os sinais clínicos.

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The objective of this study was to determine the effects of three doses of fumonisin B1 (0, 100, and 200mg/kg of feed) on biological variables (relative weight of liver [RWL], total plasma protein [TPP], albumin [Alb], calcium [Ca], phosphorus [P], uric acid [UA], alanine aminotransferase [ALT], aspartate aminotransferase [AST], gamma glutamyltransferase [GGT], alkaline phosphatase [AP], total cholesterol [Chol], triglycerides [Tri], sphinganine-to-sphingosine ratio [SA:SO], and C-reactive protein [CRP]), morphological evaluation of the small intestine (villus height [VH], crypt depth [CD], and villus-to-crypt ratio [V:C]), histological evaluation, and on performance (body weight [BW], feed intake [FI], and feed conversion rate [FCR]) of broiler chickens. Significant effects of FB were observed on BW and FI (reduced), on RWL, TPP, Ca, ALT, AST, GGT, Chol, and Tri (increased) at both 14 and 28 days evaluations. In addition, significant increase was observed on FCR, Alb, P, SA:SO, and CRP and significant reduction in UA, VH, and V:C only at the 28 days evaluation. Significant histological lesions were observed on liver and kidney of FB inoculated broilers at 14 and 28 days. Those results show that FB has a significant effect on biological and histological variables and on performance of broiler chickens.

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The Brown brocket deer (Mazama gouazoubira) is the most common free-living and captive deer in South America, especially in Brazil, and has great ecological and scientific significance. However, data on hematological and biochemical parameters in brown brocket deer are scarce. The goal of this study was to establish reference ranges for hematological and biochemical parameters of Mazama gouazoubira, comparing differences during the seasons of the year and between sex. Blood samples from ten adult healthy brown brocket deer (6 female and 4 male) were collected during daytime, monthly, during 12 months. The animals were maintained in individual stable, protected from noise and fed ad libitum with commercial ration and green fodder. For blood collection, animals were submitted to physical restrain for no longer than 2 minutes. The following parameters were determined: red blood cell count (RBC), haemoglobin concentration, packed cell volume (PCV), mean corpuscular volume (MCV), mean corpuscular haemoglobin (MCH), mean corpuscular haemoglobin concentration (MCHC), white blood cell count (WBC), platelet count, enzyme activity of alanine aminotransferase (ALT), aspartate aminotransferase (AST) and gamma-glutamyl transferase (GGT) and serum levels of alkaline phosphatase (ALP), creatine kinase (CK), total protein (TP), albumin, cholesterol, total calcium, ionic calcium, sodium, potassium, magnesium, triglycerides, creatinine and urea. Values were compared according to season and sex. RBC count, WBC count and MCV suggested seasonal influence. Haemoglobin concentration, PCV and MCV were influenced by sex. Serum concentration of total calcium, ionic calcium, sodium, potassium and magnesium were influenced by season. Serum magnesium was also influenced by sex. The blood parameters herein reported may be useful as reference values for diagnostic and prognostic purposes in captive brown-brocket deer.

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O presente estudo teve por objetivo avaliar a influência do exercício físico de intensidade submáxima sobre as concentrações séricas de aspartato aminotransferase (AST), creatinoquinase (CK) e lactato-desidrogenase (LDH) em muares durante prova de enduro de 100 km realizada no estado do Espírito Santo. Para tal foram obtidas amostras de soro de 20 muares em três momentos assim definidos: no repouso (T0); após 54 km de percurso (T1); após 80 km de percurso (T2); e após 100 km de percurso (T3). As referidas amostras foram encaminhadas ao Laboratório Clínico Veterinário (CEMEVES) para processamento. Na avaliação da atividade sérica de AST, os valores médios registrados nos momentos T0, T1, T2 e T3 foram, respectivamente, de 341,7±73,9 UI/L, 403,1±78,4 UI/L, 410,5±70,5 UI/L e 426,5±66,7 UI/L. Na avaliação da atividade sérica da LDH, os valores médios registrados foram de 423,1±101,8 UI/L, 534,4±131,8 UI/L, 628,5±100,6 UI/L e 823,4±273,2 UI/L, respectivamente, nos momentos T0, T1, T2 e T3. Por fim, na avaliação da atividade sérica da CK os valores de mediana foram de 231,3 UI/L, 310,6 UI/L, 253,2 UI/L e 476,0 UI/L, respectivamente nos momentos T0, T1, T2 e T3. A análise dos resultados demonstrou que o exercício físico imposto levou ao aumento significativo das atividades séricas de AST e LDH e não alterou as concentrações séricas de CK.

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The Crioulo breed of horses performs in one of the most physically demanding equestrian competitions, the Marcha de Resistência, which is a contest in which the horses run 750 km in 15 days. The study's aim was to characterize the metabolic responses during this period. We evaluated eleven Crioulo horses in the competition, specifically, two males and nine females. Blood samples were collected 24 hours before the contest and on the 4th, 9th, 11th, 14th and 15th days of competition. We evaluated CK, AST, LDH, glucose, lactate, urea, creatinine, sodium, potassium, chloride, magnesium, total calcium, ionized calcium, total protein, hematocrit and the white blood cell count. At the end of the competition, the mean values of serum AST were 1151±358 IU/ L the mean LDH values were 7418±1695 IU/L and CK was 13,867±3998UI /L. There was a significant increase in urea, creatinine and lactate (p<0.0001). A decrease in the mean values of chloride, sodium, potassium, and total and ionized calcium was observed (p≤0.0002). An evaluation of the total leukocytes and segmented neutrophils (p≤0.0002) revealed their increased values, and decreased values were observed for hematocrit, plasma protein and total lymphocytes (p≤0.0003). The values of glucose, on average, remained constant. Based on these data, we conclude that the Marcha de Resistência competition necessitated a high muscular demand and the depletion of energy and electrolytes, suggesting an inflammatory process in the animals evaluated.

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Horses used for the game of polo experience abrupt and frequent changes in exercise intensity. To meet this variable energy demand, the horses use both aerobic and anaerobic pathways in varying proportions and intensities. In this context, there must be a balance between the formation of reactive oxygen species (ROS) and the action of antioxidants to prevent oxidative stress and its consequences. The effect of supplementation with an ADE vitamin complex on oxidative metabolism was evaluated in 18 crossbred horses randomly divided between a treated group (TG) and a control group (CG). The TG animals received the ADE vitamin complex (1mL/50 kg of body weight) by deep intramuscular injection at 30 and 15 days before the game. The CG horses received 10ml of saline by the same administration route and schedule. During the polo match, the animals played for a total of 7.5 min. Blood samples were collected on the same days as the treatments were administered, and immediately before and at 15, 90 and 180 minutes after the game. The concentrations of creatine phosphokinase (CK), lactate dehydrogenase (LDH), lactate, glucose, aspartate aminotransferase (AST), glutathione (GSH), superoxide dismutase (SOD) and malondialdehyde (MDA) were measured in the blood samples. After the game, the TG demonstrated higher levels of AST, lactate and glucose than the CG, suggesting more efficient energy use by the treated animals. The higher GSH and lower lactate levels in the TG before the game suggest the presence of a greater antioxidant supply in the treated animals. The maintenance of the MDA levels indicates that neither of the groups exhibited oxidative stress.

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Objetivou-se avaliar o perfil metabólico energético, proteico e enzimático de vacas mestiças leiteiras com baixo escore de condição corporal (ECC) no periparto. Foram colhidas amostras sanguíneas uma semana antes do parto, no dia do parto, e aos sete, 14, 21, 28 e 43 dias pós-parto (DPP) de 36 animais, com média de ECC de 2,6±0,5, com eutocia e pós-parto fisiológico e sem tratamentos nesta fase. Analisaram-se as concentrações séricas de proteínas totais, albumina e globulinas para o perfil protéico; AST, ALT, GGT e fosfatase alcalina para o perfil enzimático; ácidos graxos não-esterificados (NEFA), β-hidroxibutirato (BHBA), triglicerídeos, colesterol e lipoproteínas (VLDL, HDL e LDL) para o perfil energético. As vacas apresentaram no pré-parto hipoproteinemia, hipoalbuminemia, hipocolesterolemia e aumento das enzimas GGT e AST. No dia do parto houve lipólise e hipoglobulinemia. Concluiu-se que vacas mestiças leiteiras com baixo ECC apresentam balanço energético negativo, hipoproteinemia com hipoalbuminemia e lesão hepática no periparto, com restabelecimento aos 30 DPP, mas não recuperam sua condição corporal até o final do puerpério.