241 resultados para transplante de medula óssea
Resumo:
Vascular complications after liver transplantation include oclusion or stenosis at the sites of anastomosis in the hepatic artery, portal vein, and vena cava. Balloon angioplasty of these stenosis carries little risk and is a useful procedure for the treatment of these problems. The purpose of this paper was to assess whether percutaneous transluminal angioplasty can help to prolong allograft survival and impruve allograft function in patient with hepatic artery stenosis after liver transplantation. We report a 43-year-old mate with stenosis of hepatic artery anastomosis after liver transplantation. An abrupt elevation of liver enzymes and serum bilirrubin levels was noted on the fifth postoperative month. The patient underwent percutaneous liver biopsy, which revealed important ductal depletion due to hypoperfusion, even though Doppler ultrasound examination demonstrated arterial flow. An angiogram confirmed severe stenosis of the arterial anastomosis with poor intraparenchymal arterial perfusion pattern. In an attempt to preserve the graft, a percutaneous transluminal angioplasty was performed using microballoons mounted on a hydrophylic micro guidewire. Intervention proceeded without complications. Liver enzimes and bilirrubin levels decreased within twenty-four hours of angioplasty. Normal levels were achieved after one week. Seven month after angioplasty, the patient is in a optimal clinical condition with no signs of graft impairment. We conclude that percutaneous transluminal angioplasty of hepatic artery stenosis after liver transplantation is relatively safe and may help decrease allograft loss.
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The objective of the present study is to report a sucessful pregnancy in a 28 year-old female who underwent an orthotopic liver transplantation two years ago due to type I auto immune he patitis. Patient was taking cyclosporin, prednisone and azathioprine for maintenance immunossupression and had good graft function during all the pregnancy. The liver function tests were normal during the pregnancy. Fetal growth was monitored by ultrasonographic examination and showed normal development. At the end of the third trimester, she was subjected to a cesarean bearing a healthy girl weighting 2,320 kg. She was discharged with normal liver functions tests and no complications.
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O aperfeiçoamento da técnica operatória do transplante hepático reduziu o número de complicações biliares, mas os índices de morbidade e mortalidade relacionadas a estas complicações ainda preocupam os cirurgiões. Assim, é importante avaliar novas opções terapêuticas relativamente aos procedimentos operatórios convencionais. De setembro de 1991 a setembro de 1998, foram analisadas as complicações biliares observadas em 78 pacientes submetidos ao transplante hepático; anastomose coledococoledociana com emprego do tubo em T (CCT) foi praticada em 16 pacientes ou 20,5%, anastomose coledococoledociana sem a utilização do tubo em T (CC) em 50 ou 64,1% e anastomose coledocojejunal (CJ) em 12 ou 15,4%. Foram observadas 24 (31,2%) complicações biliares sendo 12 durante o 1º mês e as demais no pós-operatório tardio. Ocorreram 12/78 (15,6%) fístulas (CCT = 5, CC = 6, CJ = 1), 9/78 (11,7%) estenose (CCT = 1, CC = 8) e 3/78 calculose (CCT = 1, CC = 2). A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) realizada em 19/78 pacientes ou 24,7% ofereceu resultados satisfatórios em 13 (61,9%). O tratamento endoscópico foi praticado em 11 casos de fístula biliar oferecendo bons resultados em quatro do grupo CCT e 5/6 do grupo CC; por outro lado, nos oito casos de estenose da anastomose (grupo CC) o tratamento endoscópico mostrou-se eficiente em 4/8 pacientes. Complicações biliares ocorreram em 7/16 casos ou 43,75% (grupo CCT) e 16/50 ou 32% do grupo CC, somente nove entre as 24 complicações biliares necessitaram de reoperações (CCT = 1, CC = 8). Além destas, entre os 78 , ocorreu trombose da artéria hepática (T.A.H.). Nesta casuística ocorreram 8/78 (10,4%) óbitos (5 T.A.H., 1 CCT e 2 CC). O tempo de seguimento médio pós-tratamento das complicações biliares foi de 14 meses variando de um a 6,8 anos. A incidência global das complicações biliares observadas nesta série consecutiva de 78 pacientes foi maior nos grupos CCT (7/16) CC (16/50) quando comparadas ao grupo CJ. Não houve diferenças significativa quanto à ocorrência de fístula e estenoses nos grupos CCT e CC, quando comparadas. A incidência de complicações biliares precoces e tardias foi semelhante em ambos os grupos CCT e CC. Estes resultados sugerem que a incidência de fístulas e estenoses biliares, não é significativamente pelo emprego do tubo em T. O tratamento endoscópico indicado em casos selecionados permite diagnóstico acurado apresentando-se como tratamento de primeira escolha frente a estas complicações.
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Cardiac transplant has been performed with an increased frequency as the treatment for end-stage cardiac disease. Although cholelithiasis is more frequent in both pretransplant and posttransplant patients, no standard management approach exists. Pretransplant patients are well recognized for cardiac events, and posttransplant immunossupressed patients are at a considerable risk for septic complications. Because the first presentation of gallstones in this population is often acute cholecystitis, asymptomatic calculi cannot be considered benign and it seems reasonable to recommend pretransplant screening and posttransplant surveillance for gallstones. Prophylatic laparoscopic cholecistectomy should be undertaken in the stable patient to avoid the substantial mortality associated with postoperative acute cholecystitis and urgent cholecystectomy. In this case report we present a 44 year-old male with acute cholecystitis after cardiac transplantation who was submitted to a safe laparoscopic cholecystectomy one year and seven months later.
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Patients with hepatocellular carcinoma usually present with signs of liver disease, but bone metastasis at the initial presentation is a rare condition. We report a case of bone metastasis at the initial presentation in a patient with hepatocellular carcinoma. A 39 years old man complained of abdominal pain, fever, and weight loss. Computed tomography revealed osteolytic lesions in the body of the lumbar vertebra. Histological examination of the liver showed to be hepatocellular carcinoma. The authors believe that hepatocellular carcinoma should be included in the protocols in patients with clinical manifestations of bone disease.
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A reconstrução biliar é um dos pontos vulneráveis do transplante hepático apresentando incidência de complicações biliares, variando de 10 a 35%, nos diversos estudos da literatura. Esse trabalho tem por objetivo apresentar a experiência do nosso serviço em relação à incidência e ao manejo das complicações biliares no transplante de fígado. Foram incluídos no estudo 147 transplantes hepáticos ortotópicos, com idade média de 37,3 anos, correspondendo a 88 procedimentos em pacientes do sexo masculino e 59 do sexo feminino. Complicações biliares ocorreram em 27 transplantes (18,36%) em 25 pacientes (dois retransplantes). A presença de rejeição celular e de complicações vasculares foi identificada como fator de risco para as complicações biliares. A idade, o sexo, a etiologia da cirrose e a técnica utilizada na reconstrução biliar não foram fatores de risco. No total, foram empregados 52 cursos terapêuticos: tratamento cirúrgico em 23 vezes; tratamento endoscópico em 15 vezes; retransplante em sete vezes; drenagem biliar transparieto-hepática em seis vezes e um paciente está em lista de espera para retransplante. Conclui-se deste estudo que as complicações biliares são freqüentes após o transplante hepático e que as vasculares e a rejeição celular são fatores de risco.
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OBJETIVO: O objetivo do estudo é apresentar as complicações vasculares arteriais e venosas observadas em um serviço de transplante hepático universitário brasileiro. MÉTODOS: Os prontuários de todos os pacientes submetidos a transplante hepático no período de setembro de 1991 a janeiro de 2000 foram analisados para determinar as complicações vasculares e correlacioná-las a dados clínicos e do procedimento cirúrgico. RESULTADOS: Foram realizados 169 transplantes, sendo quatro inter vivos e nove retransplantes. Um total de 24 complicações vasculares (14,3%) foi identificado em 22 pacientes (13,0%). A complicação vascular mais comum foi a trombose da artéria hepática (15 casos), seguido da trombose da veia porta (quatro casos). Complicações da veia cava inferior infra ou supra-hepática foram incomuns, ocorrendo em um total de três casos (1,8%). As complicações vasculares foram mais freqüentes nas crianças (26,06%) do que em adultos (13,14%) (p<0,05). Dos pacientes com trombose da artéria hepática, um foi submetido à angioplastia, um a trombectomia, oito a retransplante e cinco evoluíram para o óbito enquanto aguardavam retransplante. Dos quatro casos de trombose da veia porta, dois foram a óbito, um foi submetido à colocação percutânea de prótese e um a tratamento conservador. Os pacientes com estenose da veia porta e da veia cava inferior infra e supra-hepática foram submetidos a tratamento conservador, com boa evolução clínica. CONCLUSÕES: que as complicações vasculares são freqüentes após o transplante hepático, principalmente em crianças, e são associadas à elevada morbidade, mortalidade e retransplante.
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The number of organ transplantation has increasing worldwide. Several authors have reported an increase in cancer incidence in these patients. There is a marked increase of a variety of tumors. However, common cancers seen in the general population showed no increase. The authors describe a case of a 42-year-old male with alcoholic cirrhosis who underwent orthotopic liver transplantation. The patient developed an uncommon solid tumor two years post transplantation, an epidermoid carcinoma of the pharynx. Radical radiotherapy of the palate was performed and no change was made in immunosuppression therapy. Ten months later the patient is doing well with no evidence of local recurrence or metastatic disease.
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OBJETIVO: Apresentar a experiência e enfatizar o aprendizado obtido em um programa incipiente de transplante hepático desenvolvido em Hospital Universitário de Recife-PE. MÉTODO: Foram estudados os primeiros 20 pacientes submetidos a transplante ortotópico de fígado, de maneira simplificada, no período de agosto de 1999 a março de 2002. Foram analisadas as indicações, a reserva funcional hepática pré-operatória, o volume de sangue transfundido, o tempo de isquemia, o tempo de permanência em UTI, a morbidade e a mortalidade. A cirrose por vírus C foi a indicação de transplante em 9 pacientes (45%), seguida de cirrose alcoólica em 7 (35%). Quarenta e cinco por cento dos pacientes foram classificados como CHILD-PUGH A, 35% como B, e apenas 20% como C. RESULTADOS: O tempo de isquemia médio foi de 9h 09' (+ 2h 33'). Foram utilizadas em média 2,88 (+ 2,11) unidades de hemácias. A técnica empregada foi a convencional sem bypass em 90% dos casos e piggyback nos restantes. No pós-operatório, houve um caso de trombose de artéria hepática e outro de veia porta. Oito pacientes apresentaram complicações biliares, todas resolvidas por via endoscópica ou percutânea. A sobrevida global é de 100%, no período de seguimento de 2 a 32 meses. CONCLUSÃO: Conclui-se que é possível realizar transplantes de fígado, com bons resultados, em hospital universitário do Nordeste do Brasil, desde que se reúnam as mínimas condições de estrutura física e recursos humanos.
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OBJETIVO: Verificar a possibilidade de fertilização natural após ooforectomia total bilateral e transplante ovariano homógeno ortotópico sem anastomose vascular e imunossuprimidos pela ciclosporina. MÉTODO: Foram utilizadas dez coelhas da raça Nova Zelândia Branca e Califórnia. Realizou-se ooforectomia total bilateral e transplante ortotópico dos ovários entre pares de animais. De um lado, foi transplantado o ovário íntegro e de outro, o ovário fatiado. Não houve anastomose vascular. A imunossupressão se deu com a administração ciclosporina através de tubo orogástrico diariamente, durante seis meses. Três meses depois, as fêmeas foram colocadas diariamente para copular com machos sabidamente férteis da raça Nova Zelândia Branca, por outros seis meses. No final do período do experimento, foram realizadas dosagens de estradiol, progesterona, hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante, além de estudo histológico dos ovários, tubas e úteros. RESULTADOS: Gravidezes ocorreram em cinco coelhas, sendo que, em quatro delas, houve nascimento de filhotes. As dosagens hormonais estiveram dentro da faixa de normalidade em todos os animais. Os ovários transplantados estavam rodeados de tecido conjuntivos, bem vascularizados e com folículos ovarianos em vários estádios de desenvolvimento. CONCLUSÕES: Obteve-se, com sucesso, a fertilização natural e manutenção hormonal feminina em coelhas submetidas a transplante homógeno de tecido ovariano sem anastomose vascular e imunossuprimidos pela ciclosporina.
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OBJETIVO: O transplante de pâncreas (TP) é atualmente o único tratamento disponível capaz de estabelecer estado euglicêmico permanente e de independência da insulina nos portadores de Diabetes Mellitus Tipo 1. Neste estudo são apresentados os resultados do TP realizados em um centro paranaense. MÉTODO: De janeiro de 2001 até abril de 2003, foram realizados 24 transplantes de pâncreas-rim simultâneos (TPRS), e um Transplante de Pâncreas Isolado (TPI) no Hospital e Maternidade Angelina Caron. RESULTADOS: No seguimento de 8,2 meses (1-27), a taxa de sucesso para pâncreas e rim foi de 74 %. A sobrevida dos pacientes foi de 76 %. A principal causa de insucesso foi trombose pancreática em três casos (12%) e renal em dois (8%). Não ocorreu nenhum episódio de rejeição. Todos os doentes com enxertos funcionantes apresentam-se normoglicêmicos sem necessidade de insulina. CONCLUSÕES: O transplante simultâneo de rim e pâncreas éterapêutica com alto índice de sucesso para pacientes diabéticos com insuficiência renal terminal.
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OBJETIVO: Verificar em animal de experimentação (coelho) a integração da poliuretana de mamona, aplicada na forma de biomassa moldável, como alternativa biológica para substituir o enxerto ósseo autógeno. MÉTODO: Foram utilizados vinte coelhos da raça Nova Zelândia submetidos a um defeito padrão condilar femoral, com dimensões de 6x10mm, e implantação de enxerto ósseo autógeno em um dos lados e poliuretana de mamona no outro, de forma aleatória. Os animais foram observados por período de 45 e 90 dias. Aos resultados da avaliação dos aspectos macro e microscópicos aplicaram-se testes estatísticos de McNemar, Fisher, "t" de Student e quiquadrado (p< 0,05). RESULTADOS: Na análise macroscópica, a presença de fratura femoral não foi significante em nenhum dos grupos. Em 100% dos enxertos ósseos autógenos houve a presença de cicatrização cortical (p = 0,0010), tanto aos 45 quanto aos 90 dias, enquanto nos fêmures que receberam poliuretana esta cicatrização estava ausente aos 45 dias. Em relação à presença do tecido ósseo maduro na zona de transição entre o implante e o osso receptor, a observação microscópica mostrou que ele estava completamente ausente, aos 45 dias. Aos noventa dias ele estava presente em todos os animais que receberam enxerto ósseo autógeno (p = 0,0010) e em nenhum dos que receberam poliuretana de mamona, que mostravam a presença apenas de tecido ósseo imaturo. CONCLUSÕES: Concluiu-se que a poliuretana de mamona integra-se ao osso receptor mais lentamente que o enxerto ósseo autógeno. No entanto a proposta do uso de uma massa moldável, para preencher a falha óssea, mostrou-se factível e promissora na pesquisa do polímero de mamona como substituto ósseo biológico.
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OBJETIVO: Apresentar e discutir indicações e resultados iniciais de duas alternativas técnicas para reconstrução portal em receptores de transplante hepático com veia porta trombosada ou hipoplásica. MÉTODO: São apresentados três casos de transplante hepático em portadores de veia porta imprestável para revascularização do enxerto. Constatada essa inadequação, por ausência de calibre e fluxo mínimos para uma anastomose segura com a veia porta do doador, a veia gástrica esquerda (duas vezes) ou a veia mesentérica inferior do receptor foi dissecada, ligada distalmente, transposta e anastomosada com a veia porta do doador. RESULTADOS: Nos três casos, as anastomoses resultaram isodiamétricas, sem torsões ou acotovelamentos, permitindo uma revascularização do enxerto homogênea, adequada do ponto de vista macroscópico e funcional, comprovada pela evolução favorável e por fluxometria Doppler pós-operatória. CONCLUSÕES: Os autores concluem que a veia gástrica esquerda e a veia mesentérica inferior podem se constituir em boas alternativas para a reconstrução portal de receptores de transplante hepático com veia porta inadequada.
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OBJETIVO: Analisar o perfil dos principais centros de transplantes do Brasil, quanto às opções técnicas no transplante de pâncreas. MÉTODO: Foi encaminhado um questionário por correio eletrônico (email) para um membro de cada equipe de 12 centros de transplante do Brasil, com casuística mínima de um transplante de pâncreas. O questionário continha 10 perguntas, abordando aspectos controversos e não padronizados. RESULTADOS: A maioria dos centros (90,9%) utiliza incisão mediana. O órgão de escolha a ser implantado primeiro foi principalmente o rim, em 63% dos centros. Em relação à drenagem venosa, 90,9% utilizam a drenagem sistêmica. A ligadura da veia ilíaca interna é realizada em 54,5% dos centros. A maioria dos centros (90,9%) utiliza a drenagem entérica para transplante combinado pâncreas-rim. Para o transplante de pâncreas isolado, apenas cinco centros responderam, sendo que dois utilizam a drenagem entérica e três a vesical. A utilização de dreno na cavidade abdominal ocorre em 63% dos centros. Em 72,7% dos centros é realizada algum tipo de indução na imunossupressão para o transplante combinado pâncreas-rim, sendo a imunossupressão básica a associação de tacrolimus (FK506), micofenolato mofetil (MMF) e corticóide. A antibioticoprofilaxia é realizada por todos os centros e profilaxia para fungos é realizada por seis centros (54,5%). Oito centros (72,7%) utilizam algum tipo de profilaxia para trombose vascular, em esquemas diversos. CONCLUSÃO: Existem diversos caminhos técnicos na condução do transplante pancreático. A falta de padronização dificulta a análise e a comparação dos resultados. Apesar dessa heterogeneidade das equipes, observamos uma tendência para a realização de incisão mediana, drenagem venosa sistêmica e exócrina entérica, com a utilização de algum tipo de profilaxia para trombose vascular nos transplantes combinados pâncreas-rim.
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OBJETIVO: Apresentar os resultados iniciais de um serviço de transplante hepático que utiliza a técnica piggyback como padrão. MÉTODO: Análise retrospectiva de 19 transplantes de fígado enfatizando as complicações pós-operatórias e a taxa de sobrevida dos pacientes. A indicação mais freqüente de transplante foi cirrose pelo vírus C em nove pacientes (47%). De acordo com a gravidade da doença hepática, nove casos (47,3%) foram classificados como Child C e oito (42%) como B. Os dois casos restantes foram hepatite fulminante e trombose tardia de artéria hepática. RESULTADOS: Foram realizados 19 transplantes em 18 pacientes com doador cadáver empregando a técnica com preservação da veia cava (piggyback) em 100% dos casos. A indicação mais freqüente de transplante foi cirrose pelo virus C em nove pacientes (47%). De acordo com a gravidade da doença hepática nove casos (47,3%) foram classificados como Child C e oito (42%) como B. Os dois casos restantes foram hepatite fulminante e trombose tardia de artéria hepática. A idade média foi de 45,6 anos. O tempo de isquemia fria do enxerto foi em média de 7,8 horas e a permanência hospitalar média de 18 dias. As complicações mais freqüentes foram as biliares (21%), sendo que três pacientes necessitaram de reoperação e um foi tratado por endoscopia. Houve dois casos de trombose tardia de artéria hepática, sendo um deles tratado por retransplante. Houve um óbito (5,2%) no 8o dia de pós-operatório ocasionado por disfunção primária do enxerto. A sobrevida inicial maior que 30 dias foi de 94,7%. CONCLUSÕES: É possível ter bons resultados no início de um programa de transplante de fígado, desde que haja uma técnica padronizada e uma equipe bem treinada e envolvida com as complicações pós-operatórias.