154 resultados para farelo de canola
Resumo:
Neste trabalho são apresentados os resultados da composição de ácidos graxos, principalmente trans, de óleos vegetais poli-insaturados refinados, coletados no comércio do estado de São Paulo entre os anos de 2005 e 2007. Foram analisadas 34 amostras de óleo de soja, 7 de girassol, 2 de canola e 6 de milho. Os ésteres metílicos de ácidos graxos foram preparados por transesterificação alcalina a frio e analisados por cromatografia gasosa em coluna capilar de 100 m (SP 2560), após a otimização das condições analíticas. Dezesseis amostras de óleo de soja, duas de canola e quatro de girassol apresentaram níveis de ácidos graxos trans acima de 2,0% (p/p de ésteres metílicos). De acordo com a Resolução RDC 360/2003 da ANVISA/MS, é obrigatória a declaração dos níveis de ácidos graxos trans na rotulagem dos alimentos embalados quando os teores forem superiores a 0,2 g na porção do alimento. No caso de óleos vegetais, a porção é de 13 mL (uma colher de sopa) e, portanto, na rotulagem nutricional de várias amostras deverá constar valor superior a zero. A melhoria no processo de refino dos óleos vegetais insaturados como soja, canola e girassol, pelo controle das temperaturas de desodorização, poderá contribuir para atender às recomendações da Organização Mundial de Saúde, no sentido de minimizar os níveis de ácidos graxos trans dos alimentos preservando a saúde da população.
Resumo:
O interesse por novas fontes de nutrientes e a necessidade de preservação das espécies nativas do cerrado por meio de sua valorização motiva maiores esforços em investigar seu potencial para a suplementação de produtos. O objetivo deste trabalho foi investigar a viabilidade do uso da casca e polpa do baru no desenvolvimento de pães do tipo fôrma e suas consequentes implicações nutricionais e sensoriais. A partir da formulação de um pão de fôrma integral padrão, substitui-se o farelo de trigo por casca e polpa de baru em quatro proporções (25, 50, 75 e 100%). A análise da composição química da casca e polpa do baru resultou em 21,05% de umidade, 65,01% de carboidratos, 3,30% de lipídios, 4,45% de proteínas, 1,79% de cinzas e 4,39% de fibra bruta. Todas as amostras foram aceitas quanto aos atributos aparência, textura e sabor, foram consideradas com baixo teor de gorduras totais (2,18%), não apresentando diferença significativa entre si quanto ao teor de proteína (13,59%) e de umidade (34,54%), e com teor médio de 41,90% de carboidratos e 1,76% de cinzas. Observou-se um acréscimo de até 58,20% no teor de fibra alimentar total com o aumento da proporção da casca e polpa do baru. A pesquisa realizada permite deduzir que a casca e polpa do baru são ingredientes viáveis para aplicação tecnológica em pão de fôrma integral, conferindo melhoria nas características nutricionais e atributos sensoriais.
Resumo:
In this work, through the use of thermal analysis techniques, the thermal stabilities of some antioxidants were investigated, in order to evaluate their resistance to thermal oxidation in oils, by heating canola vegetable oil, and to suggest that antioxidants would be more appropriate to increase the resistance of vegetable oils in the thermal degradation process in frying. The techniques used were: Thermal Gravimetric (TG) and Differential Scanning Calorimetry (DSC) analyses, as well as an allusion to a possible protective action of the vegetable oils, based on the thermal oxidation of canola vegetable oil in the laboratory under constant heating at 180 ºC/8 hours for 10 days. The studied antioxidants were: ascorbic acid, sorbic acid, citric acid, sodium erythorbate, BHT (3,5-di-tert-butyl-4-hydroxytoluene), BHA (2, 3-tert-butyl-4-methoxyphenol), TBHQ (tertiary butyl hydroquinone), PG (propyl gallate) - described as antioxidants by ANVISA and the FDA; and also the phytic acid antioxidant and the SAIB (sucrose acetate isobutyrate) additive, which is used in the food industry, in order to test its behavior as an antioxidant in vegetable oil. The following antioxidants: citric acid, sodium erythorbate, BHA, BHT, TBHQ and sorbic acid decompose at temperatures below 180 ºC, and therefore, have little protective action in vegetable oils undergoing frying processes. The antioxidants below: phytic acid, ascorbic acid and PG, are the most resistant and begin their decomposition processes at temperatures between 180 and 200 ºC. The thermal analytical techniques have also shown that the SAIB antioxidant is the most resistant to oxidative action, and it can be a useful choice in the thermal decomposition prevention of edible oils, improving stability regarding oxidative processes.
Resumo:
Vegetable oils are the richest dietary sources of vitamin E. Vitamin E determination levels in foods are of great importance to adjust the ingestion of nutrients by the population. The purpose of this paper is to determine the concentration of alpha-tocopherol and gamma-tocopherol in vegetable oils and compare the alpha-tocopherol value to the nutritional requirement of vitamin E. The analysis was performed using High Performance Liquid Chromatography. The values expressed as mg/kg for alpha and gamma-tocopherol were, respectively, 120.3±4.2 and 122.0±7.9 in canola oil; 432.3±86.6 and 92.3±9.5 in sunflower oil; 173.0±82.3 and 259.7±43.8 in corn oil; 71.3±6.4 and 273.3±11.1 in soybean oil. A significant difference was encountered between the alpha-tocopherol concentrations in vegetable oils. Similar results were found for gamma-tocopherol, except for corn and soybean oils. It was concluded that the soybean oil was not considered a source of vitamin E. The canola and corn oils were considered sources, and the sunflower oil was considered an excellent source.