272 resultados para embalagens ativas


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A alta densidade de plantio de algumas cultivares de bananeira é uma prática utilizável para aumentar a produtividade, sobretudo em regiões afetadas pela Sigatoka. Este trabalho objetivou avaliar o desenvolvimento e a produção de bananeiras 'Grande Naine' cultivadas em diferentes densidades de plantio para a convivência com a Sigatoka-Negra no Vale do Ribeira-SP. Para isso, foi instalado pomar de bananeiras produzidas in vitro da 'Grande Naine', em delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 5 x 2, sendo cinco densidades (2.500; 2.222; 2.000; 1.667 e 1.111 plantas.ha-1) e dois ciclos de produção. A severidade da Sigatoka-Negra foi monitorada semanalmente, utilizando o método de Estado da Evolução (EE) e para o seu controle foram definidas pela segunda progressão consecutiva da severidade e/ou aumento superior a 200 pontos de uma semana para a outra. De cada parcela, oito plantas foram avaliadas quanto à altura, diâmetro do pseudocaule, número de folhas ativas no florescimento e na colheita, massa fresca dos frutos comercializáveis, produtividade, número de pencas e frutos no cacho, massa fresca total e por frutos da 2ª penca, comprimento e diâmetro de frutos da 2ª penca. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, e as médias, quando significativas, foram comparadas pelo teste de Tukey (5% de probabilidade). Diante das condições experimentais, conclui-se que o adensamento não influenciou no desenvolvimento em altura da planta e no diâmetro do pseudocaule de bananeira 'Grande Naine'. O adensamento de plantas proporcionou maiores produtividades de bananeira 'Grande Naine' nas condições do Vale do Ribera-SP.

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RESUMOO estudo objetivou registrar as injúrias de Anastrepha fraterculus (Diptera: Tephritidae), em dois estádios de desenvolvimento dos frutos das macieiras M-11/00 e ‘Catarina’, submetidos a três condições de infestação a campo, na safra de 2011/2012. O experimento foi conduzido em pomar mantido sob manejo orgânico, na Estação Experimental da Epagri de Caçador-SC. O número médio de moscas foi avaliado semanalmente, com quatro armadilhas do tipo McPhail. Frutos imaturos e maduros da seleção M-11/00 e da cultivar Catarina foram submetidos às condições de infestação artificial, controlada e natural. No início da frutificação, após o raleio, em cada genótipo, 500 frutos foram aleatoriamente ensacados com embalagens de tecido não texturizado (TNT). Os frutos submetidos à infestação artificial foram envoltos, individualmente, por uma gaiola contendo duas fêmeas acasaladas de A. fraterculus, que permaneceram por três dias para oviposição. Na infestação controlada, no mesmo dia da instalação das gaiolas, frutos protegidos tiveram as embalagens retiradas para que ficassem por três dias expostos. Frutos não ensacados foram utilizados para avaliar a infestação natural. Em cada estádio de desenvolvimento, foram registrados os valores dos atributos físico-químicos dos frutos. O número médio de A. fraterculus durante a safra foi de 3,08 moscas/armadilha/ semana. Na seleção M-11/00, em todas as condições de infestação, o número médio de larvas e pupários foi maior em frutos maduros. Na cv. Catarina, estes números não diferiram entre as condições de infestação nem entre os estádios de desenvolvimento. Pupários de A. fraterculus não foram observados em frutos de ‘Catarina’, e nesta cultivar constatou-se maior acidez e menor relação sólidos solúveis/acidez.

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RESUMO Eugenia dysenterica DC. (cagaiteira) destaca-se entre as espécies nativas do Cerrado por produzir frutos de sabor agradável, os quais podem ser consumidos tanto in natura quanto processados na forma de doces, compotas e geleias. Apesar do potencial econômico, é uma planta pouco explorada, principalmente devido à baixa durabilidade dos frutos. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da embalagem e da temperatura sobre a conservação pós-colheita de frutos de E. dysenterica. Para isto, os frutos de cagaita foram coletados no estádio verde-maduro, ainda ligados à planta-mãe, e levados ao Laboratório de Botânica da Universidade Federal da Bahia, onde foram selecionados quanto à integridade física, ausência de danos mecânicos epatogênicos. Após lavagem em água corrente, os frutos foram secos e acondicionados em bandejas de poliestireno expandido, cobertas por filme de policloreto de vinila (PVC) de 10 micras, perfurados e sem perfuração, e em bandejas sem revestimento de PVC. A perfuração foi realizada visando a maior circulação de ar dentro das embalagens. Em seguida, foram armazenados em duas temperaturas, 5 e 25ºC. Para a avaliação da durabilidade dos frutos, foram realizadas avaliações diárias das características físicas e químicas, incluindo coloração, firmeza, pH, perda de massa, altura e diâmetro. O metabolismo de carboidratos também foi avaliado por meio da quantificação dos açúcares solúveis. Os frutos da cagaita apresentaram durabilidade de 5 dias, independentemente dos tratamentos utilizados, sendo que os submetidos à refrigeração apresentaram sintomas de injúria por frio, alteração da coloração e firmeza (25%), redução de pH e do consumo de carboidratos. Já em frutos mantidos a 25ºC, houve amarelecimento completo, perda de firmeza, aumento do pH e maior consumo de carboidratos. Verificou-se que o uso de embalagens, praticamente, não promoveu efeitos benéficos significativos. Desta forma, concluiu-se que o armazenamento dos frutos em temperatura de 25 e 5ºC não é aconselhável, sendo que esta última causa injúrias, e os frutos, por serem climatéricos, têm vida de prateleira curta.

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RESUMO Objetivou-se avaliar o desenvolvimento e a produção de bananeira da cultivar Grande Naine submetidos a diferentes sistemas de manejo para a convivência com a Sigatoka-negra no Vale do Ribeira-SP (Brasil). Utilizou-se de mudas de ‘Grande Naine’ micropropagadas e conduzidas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (sistemas de manejo): plantio intercalado; fungicida; desfolha+plantio intercalado; desfolha+fungicida; testemunha e subdividida no tempo (dois ciclos de produção), com oito repetições, considerando uma planta por repetição. Foram avaliados os seguintes parâmetros: altura da planta, diâmetro do pseudocaule, número de folhas ativas no florescimento e na colheita, massa fresca dos frutos comercializáveis, produtividade, número de pencas, número total de frutos, massa fresca total e por frutos da 2ª penca, comprimento e diâmetro de frutos da 2ª penca. Os dados foram submetidos a análises de variâncias, pelo teste F; e as médias, quando significativas, foram submetidas ao teste de Tukey (5 % de probabilidade). Conclui-se que as aplicações de fungicidas foram eficientes para o controle da Sigatoka-negra, com melhores resultados no desenvolvimento, na produção e na qualidade dos frutos da cultivar Grande Naine, porém sem apresentar diferenças quando associados com a desfolha. O plantio intercalado afetou negativamente em todos os parâmetro de desenvolvimento e produção da cultivar Grande Naine.

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RESUMO O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do ensacamento na qualidade de maçãs em diferentes estádios de desenvolvimento. Oestudo foi conduzido em pomar orgânico, na Estação Experimental da Epagri de Caçador-SC, durante as safras de 2009/2010 e 2010/2011. Os genótipos de macieira avaliados foram ‘Royal Gala’, ‘Fuji Suprema’, ‘Catarina’ e a seleção M-11/00. Os frutos foram avaliados nos estádios de desenvolvimento intermediário (metade do ciclo), na colheita (maturação comercial) e sete dias após a colheita, e em duas diferentescondições (tratamentos): ensacados e não ensacados. O ensacamento foi realizado após o raleio, com embalagens de tecido não texturizado (TNT) de coloração branca, quando os frutos apresentavam em torno de 20 mm de diâmetro. Os fatores físico-químicos avaliados foram: cor de fundo, diâmetro, massa fresca, firmeza da polpa, índice de amido, acidez titulável e sólidos solúveis totais. Verificou-se que o ensacamento não interferiu na cor de fundo dos frutos nem no teor de sólidos solúveis totais. Entretanto, dependendo do genótipo de macieira e do estádio de desenvolvimento, houve alteração no diâmetro, na massa fresca, na firmeza, no índice de amido e na acidez titulável dos frutos. O ensacamento pode proporcionar frutos maiores e mais pesados, podendo também antecipar a maturação, caracterizada pela redução da firmeza da polpa e pelo aumento do índice de amido. Em alguns genótipos e estádios de desenvolvimento, os valores médios de acidez titulável foram inferiores nos frutos ensacados.

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RESUMO Os frutos do açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) e da bacabeira ( MOenocarpus bacabaart), duas palmeiras tropicais nativas e socioeconomicamente importantes para os estados Amazônicos, são utilizados na produção de polpas processadas em sistemas agrofamiliares. Nesse sentido, o presente estudo objetivou a avaliação da qualidade físico-química e funcional de polpas de açaí e bacaba processadas artesanalmente. Os frutos foram coletados em propriedades rurais do município do Cantá/Roraima (bacaba) e Boa Vista/ Roraima (açaí). Para a constituição do experimento, as polpas processadas foram armazenadas em pequenas embalagens de politereftalato de etileno (PET) transparente e com tampa (mesmo material), com capacidade de 145 mL e refrigeradas a 3 ± 0,2°C e 45% de U.R., durante 5 dias. Foram analisados os seguintes parâmetros: pH, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, açúcares totais e redutores, pectinas totais e solúveis, teor de antocianinas e fenólicos totais. Ao final, para as polpas de açaí, levando-se em consideração os limites estabelecidos pelo Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ), apenas o parâmetro AT apresentou-se fora da instrução normativa. Entretanto, a inexistência de padrões para bacaba inviabilizou tal comparação. Quanto ao teor das pectinas totais, pode-se concluir que ambas as polpas apresentam baixas concentrações desse componente, não sendo indicadas para produção de doces e geleias sem adição de agentes geleificantes. Os teores de compostos fenólicos e de antocianinas, em ambas as polpas, apesar de diminuir com o período de armazenamento refrigerado, apresentam altas concentrações quando em comparação a outros alimentos com apelo funcional.

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O conhecimento das mudanças que ocorrem no útero e ovários durante a puberdade é fundamental ao investigar alterações da pelve feminina em crianças e adolescentes. O exame ultrassonográfico nestas pacientes é rotineiramente realizado por via abdominal usando o líquido da bexiga como uma janela ultrassônica, embora possa ser algumas vezes realizado pela via vaginal em adolescentes sexualmente ativas. As principais indicações para ultrassonografia pélvica em crianças e adolescentes são a puberdade precoce ou atrasada, dor ou massas pélvicas, genitália ambígua, sangramento vaginal em crianças e amenorreia primária. Neste artigo relatamos a técnica do exame, além de descrever os achados mais freqüentes.

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O fungo nematófago Monacrosporium robustum foi detectado, isolado e identificado pela primeira vez de solos do Brasil, em maio de 1999, no Laboratório de Nematologia do Departamento de Fitossanidade da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Jaboticabal, São Paulo, tendo sido o potencial como agente de biocontrole do nematóide de cisto da soja, Heterodera glycines raça 3 observado ao microscópio eletrônico de varredura (MEV) (Maia & Santos, 1999). Na presente pesquisa, detalhes das estruturas de captura, tamanho, forma e septação dos conídios, bem como nematóides capturados pelo fungo foram documentados. Monacrosporium robustum produz micélio hialino, e as estruturas de captura são constituídas por ramificações adesivas, na forma de protuberâncias verticais que surgem das hifas, medindo, em média, 10 µm de comprimento e 5 µm de diâmetro. Uma substância gelatinosa desprende- se dessas estruturas, ao contato com o nematóide, aprisionando-o. Os conídios do fungo são hialinos, fusóides com dois ou quatro septos, às vezes, cinco. Conídios jovens são asseptados e piriformes. Sob condições de laboratório, esse fungo predou 100% dos ovos e dos juvenis de segundo estádio de H. glycines e formas ativas de Panagrellus sp., no período de 72 h da exposição desses nematóides ao fungo.

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Objetivando o desenvolvimento de novas metodologias de controle de fitonematóides, este trabalho buscou purificar as substâncias nematicidas produzidas por Cunninghamella elegans, Fusarium sp., Paecilomyces lilacinus eP. variotii. Esses fungos foram cultivados em meio líquido Czapek-Dox durante 15 dias, a 25 ºC, em agitador orbital. Em seguida, filtraram-se as misturas, o que permitiu a obtenção de soluções que foram concentradas sob vácuo e submetidas à purificação direcionada por testes in vitro com Meloidogyne incognita. Observou-se que os filtrados de P. lilacinus e P. variotii perdiam suas atividades nematicidas após a concentração sob vácuo, sugerindo que as substâncias ativas produzidas por esses fungos são consideravelmente voláteis. Para o filtrado de Fusarium sp., observou-se perda total da atividade contra M. incognita após fracionamento em coluna de sílica gel, indicando instabilidade da substância nematicida frente às condições empregadas.Do filtrado de C. elegans isolou-se uma substância que, em solução aquosa na concentração de 250 ppm, imobilizou 94% dos juvenis do segundo estádio de M. incognita expostos a tal solução durante 48 h.

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A ocorrência de distúrbios pós-colheita em pêssegos (Prunus persicae) é considerada uma importante causa de desvalorização do produto por ocasião da comercialização. Este trabalho teve por objetivo quantificar e caracterizar os danos pós-colheita em pêssegos na CEAGESP, o maior entreposto atacadista do Estado de São Paulo. Foram realizados levantamentos da incidência de danos em 1% dos frutos comercializados na CEAGESP, em cada data de avaliação, nos períodos de outubro de 2001 a janeiro de 2002 e de outubro de 2002 a janeiro de 2003. A amostragem foi estratificada por variedade de pêssego. Todos os frutos da amostra foram avaliados na própria CEAGESP, onde foram quantificados os danos bióticos e abióticos. Frutos com início de podridões, sem a ocorrência de sinais dos patógenos, foram incubados por 48 h em câmara úmida, período após o qual procedeu-se à identificação do agente causal. Foram amostrados em média 1.835 frutos por avaliação. Os danos pós-colheita variaram de 4,9 a 44,5% dos frutos amostrados. Danos provocados por fungos variaram de 2,4 a 15,2%. Foram constatados fungos dos gêneros Rhizopus, Monilinia, Geotrichum, Cladosporium, Fusarium e Alternaria, além de bactérias e de fungos leveduriformes. Esses últimos foram constatados em todas as datas de amostragem em uma representativa fração (até 46%) dos frutos que apresentavam podridões associadas a ferimentos. Não foi constatada diferença na suscetibilidade das variedades mais comercializadas. Não houve diferença no nível de danos nos frutos comercializados em diferentes embalagens. O nível de dano esteve relacionado unicamente à procedência do fruto.

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Foi estudada a patogenicidade do Penicillium sclerotigenum, agente etiológico da podridão-verde do inhame, em quinze frutas e hortaliças diferentes. Após a realização de ferimentos em órgãos vegetais sadios, inoculou-se um isolado, reconhecidamente virulento do fungo sobre estas áreas. As avaliações foram feitas mediante uso de uma escala crescente de notas, indicando grau de susceptibilidade de 1 a 3. Os resultados demonstraram que maçã, pêra e banana, além das testemunhas positivas inhame da Costa (Dioscorea cayennensis), inhame nambu (D. alata) e taro, foram suscetíveis. As demais espécies estudadas foram moderadamente suscetíveis: batata inglesa, beterraba, berinjela e taro, ou resistentes: chuchu, cenoura, mamão, pepino, abobrinha, batata doce e aipim. Estes resultados ressaltaram a necessidade de ser evitada a contaminação de embalagens e ambientes compartilhados para a armazenagem do inhame e outros produtos suscetíveis à infecção de P. slerotigenum, especialmente banana, maçã e pêra, principalmente nos trópicos, onde o inhame é muito cultivado e a podridão-verde altamente disseminada. Os resultados obtidos indicaram também que, além das perdas de inhame durante o armazenamento, também perdas de banana, maçã e pêra possam ocorrer devido ao ataque deste fungo. Penicillium sclerotigenum pode ter uma gama de hospedeira bem mais ampla, resultando em maiores riscos de produção de patulina em produtos armazenados. Esta micotoxina tem atividades mutagênica, carcinogênica e teratogênica, demonstrada experimentalmente em animais, sendo a pêra e a maçã bons substratos para sua produção.

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Este trabalho teve por objetivo conhecer a percepção de educadores e educandos sobre a situação atual do Internato Médico e suas perspectivas. Foi realizado pelo método qualitativo, tipo estudo de caso, com a técnica de entrevista semi-estruturada. Foram sujeitos do estudo seis estudantes, oito professores e um médico residente engajados na discussão de educação médica. Segundo os entrevistados, o modelo de Internato Médico é, ainda, o tradicional, baseado em rodízio nas principais áreas médicas, podendo também incluir um período eletivo. Suas limitações são: ênfase na especialização, predomínio de estágios no hospital, descontinuidade e falta de integração dos conhecimentos. Entre as experiências com este modelo, para superar algumas de suas limitações, foram citados o Internato Rural e as práticas junto à comunidade. Quanto ao modelo ideal, mencionou-se a necessidade de ampliar o tempo em atividades práticas, utilizando metodologias ativas de ensino-aprendizagem, e de inserir os estudantes no sistema de saúde desde o início da formação, com responsabilidade crescente, nos diversos níveis de atenção, até a extinção do nome Internato. Conclui-se que ainda há um caminho a percorrer para alcançar o modelo almejado, sendo necessário maior diálogo entre os sistemas de educação superior e de saúde.

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A necessidade de mudança no projeto político-pedagógico das escolas médicas vem sendo discutida, especialmente, em resposta ao amadurecimento da reflexão acerca do perfil do egresso desejado. Reconhece- se que o ensino médico tradicional - centrado, prioritariamente, na transmissão de conhecimentos - tem levado à formação de profissionais despreparados para responder aos agravos à saúde mais encontrados na população. Para tentar mudar esse panorama, vêm sendo privilegiadas, a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina do Ministério da Educação (MEC), as metodologias ativas de ensino-aprendizagem, entre as quais se destaca a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), que permite maior participação do estudante na construção do conhecimento. Tal encaminhamento é realizado a partir da inclusão do graduando na comunidade desde os primeiros períodos do curso médico, promovendo a contextualização dos constructos teóricos adquiridos por meio de buscas individuais e do compartilhamento do conhecimento. Desta forma, cria-se uma parceria entre instituições de ensino superior, serviços de saúde e a comunidade, a partir da qual se espera formar médicos com uma visão integral do ser humano, comprometidos com a sociedade.

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Análise de artigos brasileiros sobre o ensino da ética nos cursos de graduação da área de saúde no período de janeiro de 1997 a janeiro de 2009, mediante pesquisa realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Vinte seis artigos preencheram os critérios de inclusão; dentre eles, a área com maior destaque em publicações foi a de Medicina (19), seguida por Enfermagem (5) e pelas áreas de Psicologia e Odontologia (1 cada). Com uso da técnica da Análise de Conteúdo, identificaram-se nos textos três categorias temáticas: reflexões teóricas e filosóficas; aspectos pedagógicos e metodológicos; avaliação da aprendizagem da ética. A análise indicou que influenciam mais intensamente na aprendizagem da ética o tempo de exposição ao conteúdo e sua transversalidade nas disciplinas dos cursos. Também se destacaram a utilização de metodologias ativas, assim como a formação e a atitude ética do docente. Diante do cenário de mudanças na educação, avanços tecnológicos e científicos, e no próprio campo da bioética, torna-se essencial investir na discussão sobre a situação da ética no ensino em saúde.

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O curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem seu currículo orientado por competência e utiliza metodologias ativas de aprendizagem. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo identificar e avaliar a construção das situações-problema (SP) utilizadas na Atividade Curricular Situações-Problema do curso de Medicina da Universidade de 2006 a 2009. Para a realização da coleta de dados, foram selecionadas as 81 situações-problema trabalhadas da 1ª à 4ª série pelos estudantes da primeira turma. Para tanto, realizou-se um estudo de caso cuja análise descritiva buscou uma abordagem quali-quantitativa. As variáveis analisadas foram: gênero; idade; ocupação; religião; cor da pele; desfecho da situação; fases do processo saúde-doença; cenário; dimensões (biológica, psicológica e social); áreas de competência (cuidado individual, cuidado coletivo, gestão e educação); e áreas de conhecimento. O estudo mostrou que a forma como as SPs estão sendo elaboradas é coerente com a literatura, pois guarda relação com os perfis sociodemográfico e epidemiológico brasileiros. Além disso, a investigação identificou outras características relativas ao formato das SPs, como a redação em diálogos e a opção por situações curtas e longas.