301 resultados para arranjo
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a densidade populacional de perfilhos, a massa de forragem, o padrão populacional de perfilhamento e o índice de estabilidade de pastagens de azevém anual (Lolium multiflorum) estabelecidas após os cultivos de soja ou milho, submetidas a diferentes métodos e intensidades de pastejo por cordeiros. Foram avaliados os métodos de pastejo rotativo e contínuo, sob as intensidades moderada (oferta de forragem correspondente a 2,5 vezes o potencial de consumo de cordeiros) e baixa (correspondente a 5,0 vezes). Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x2x2, com quatro repetições. As avaliações foram feitas mensalmente, entre agosto e outubro de 2010, durante a fase de pastejo. A densidade populacional de perfilhos apresentou diferenças significativas para métodos e intensidades de pastejo, e foi maior na área previamente cultivada com soja. As maiores massas de forragem foram observadas em pastagens subsequentes à soja e com baixa intensidade de pastejo, enquanto as menores, nas pastagens subsequentes ao milho e com moderada intensidade de pastejo. No período de florescimento, a densidade de perfilhos reduziu-se e suas massas individuais aumentaram. A intensidade de pastejo moderada reduz o percentual de perfilhos florescidos. A redução da densidade de perfilhos durante o florescimento não compromete o índice de estabilidade do pasto.
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O objetivo deste trabalho foi determinar o número de folhas e o filocrono de genótipos de canola, em resposta a variações térmicas associadas com datas de semeadura. Foram realizados dois experimentos, em delineamento de blocos ao acaso, com arranjo fatorial de genótipos por datas de semeadura (5x2, em 2009, e 2x3 em 2010) e quatro repetições. O número de folhas do caule principal e do primeiro ramo foi determinado três vezes por semana. O filocrono foi estimado pelo inverso do coeficiente angular entre a soma térmica e o número de folhas, para os subperíodos da roseta e do alongamento do caule. O número de folhas no caule variou de 11,5 a 16,4; nos ramos, este número foi, em média, 70% menor. O número de folhas no caule foi maior em semeaduras precoces, e o inverso ocorreu no ramo. O filocrono foi maior no subperíodo da roseta e variou entre 21,4 e 52,9 graus-dia por folha conforme o genótipo e a data de semeadura. Semeaduras tardias aumentaram o filocrono. Genótipos de ciclo precoce apresentam número de folhas e filocrono menores que genótipos de ciclo médio ou longo, e a variabilidade entre os genótipos acentua-se em semeaduras tardias.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta da bananeira 'Prata Anã' (AAB) irrigada à aplicação de fósforo no solo, em quatro ciclos de produção. O experimento foi conduzido na região semiárida do norte de Minas Gerais, em Latossolo Vermelho, argiloso, com teor de P disponível muito baixo (4,6 mg dm-3, Mehlich). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 5x4, com cinco doses de superfosfato triplo (0, 50, 100, 200 e 300 g de P2O5 por planta por ano), quatro ciclos de produção e quatro repetições. No primeiro ciclo, a aplicação de P no solo aumentou a altura, o diâmetro do pseudocaule, a massa e o número de frutos do cacho de banana; no entanto, a bananeira não respondeu à aplicação de P nos segundo, terceiro e quarto ciclos. A bananeira 'Prata Anã', mesmo quando cultivada em solo com baixo teor de P, responde à aplicação desse nutriente somente no primeiro ciclo de produção.
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O objetivo deste trabalho foi determinar diferenças comportamentais entre poedeiras criadas sob diferentes densidades e tamanhos de grupo, em condições de ambiente enriquecido. Foram utilizadas poedeiras Isa Brown com idade entre 30 e 32 semanas alojadas em galpões de escala reduzida e distorcida. As aves foram criadas durante 28 dias, em baias com cama de maravalha, poleiro e ninho. Foram avaliados dois tamanhos de grupos (6 e 12 aves) e duas densidades de criação (774 e 1.440 cm² por ave), em arranjo fatorial com três repetições. Em amostras de vídeo de 15 min, foram registrados as frequências e os tempos de expressão dos comportamentos: arrumar penas, banho de areia, bater asas, beber água, bicar, coçar a cabeça, ciscar, comer, empoleirar, esticar perna, perseguir, sentar e visitar o ninho. Foram observados efeitos significativos dos tratamentos e da interação entre eles. O grupo de seis aves manifestou aumento da frequência de comportamentos que indicam maior frustração das aves, independentemente da densidade. O tamanho de grupo é o fator mais importante para o bem-estar das aves.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação com fósforo e potássio na produção e na qualidade de sementes de soja. Foram realizados experimentos em dois anos agrícolas, em delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 5x3, com cinco doses de fósforo (0, 40, 80, 120 e 160 kg ha‑1 de P2O5 como superfosfato triplo), três de potássio (0, 50 e 100 kg ha‑1 de K2O como cloreto de potássio) e quatro repetições. Foram avaliados: produtividade, número de sementes por planta, número de vagens por planta, peso de mil sementes, germinação, vigor (envelhecimento acelerado, condutividade elétrica e lixiviação de potássio), e teores de P e K na folha e na semente. A produtividade, o peso de mil sementes e a produção de vagens e de grãos por planta aumentaram linearmente com a adubação fosfatada. O aumento na produtividade foi de 17,6%, no primeiro ano, e de 39,7% no segundo. As doses de P, no entanto, não interferiram na germinação e no vigor das sementes. A adubação potássica não altera a produtividade nem a concentração de K nas sementes, mas pode melhorar a germinação, sem interferir no vigor.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes densidades de estocagem e frequências alimentares sobre a resposta zootécnica e metabólica, e sobre a composição de peixe inteiro e de filé de juvenis de jundiá (Rhamdia quelen) cultivados em tanques-rede durante 60 dias. Foram utilizados 1.200 juvenis de jundiá (57,48±3,34 g e 17,86±0,36 cm). Os peixes foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2×2, à densidade de 50 e 150 peixes m-3 e frequência alimentar de uma ou duas vezes ao dia. Tanto as densidades de estocagem quanto o manejo alimentar não influenciaram o desempenho nem os parâmetros metabólicos. No entanto, a interação entre a menor densidade e a maior frequência alimentar resultou em menor teor lipídico nos filés. Como ambos os fatores testados não interferiram no desempenho zootécnico, pode-se sugerir como melhor densidade a de 150 peixes m-3, com frequência de arraçoamento de uma vez ao dia.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a inter-relação entre a suplementação alimentar com parede celular de Saccharomyces cerevisae e a vacinação contra Streptococcus agalactiae e seu efeito sobre o desempenho produtivo e as variáveis hematológicas de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus). Oitenta e quatro tilápias-do-nilo foram distribuídas em 12 caixas de fibra (n=7), em arranjo fatorial 2x2x3, correspondente a dois níveis de suplementação com parede celular de levedura, dois tipos de inoculação e três tempos de avaliação. Os peixes foram alimentados durante 77 dias. A vacinação dos peixes foi realizada 60 dias após o início da alimentação. Quinze dias após a vacinação, todos os peixes foram submetidos ao desafio com cepa viva de S. agalactiae, e 6, 24 e 48 horas após o desafio, o sangue foi colhido da veia caudal para avaliações. Peixes alimentados com ração suplementada apresentam maior ganho de peso e taxa de crescimento específico, e a interação entre os efeitos da dieta e da vacinação resulta em maiores taxas de hematócrito, hemoglobina e leucócitos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do imunoestimulante β-glucano na dieta do tambaqui (Colossoma macropomum) sobre o desempenho produtivo, as respostas fisiológicas e imunológicas, e a resistência ao desafio com Aeromonas hydrophila. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 5x2, com cinco níveis de β-glucano na dieta (0, 0,1, 0,2, 0,4 e 0,8%) e dois tempos de amostragem (antes e após o desafio com A. hydrophila), com três repetições. Os peixes (28,65±0,49 g; 12,14±0,07 cm) foram alimentados, por 60 dias, com dieta (28% de proteína bruta) suplementada com preparação comercial de β-glucano. Após o período de alimentação, avaliou-se o desempenho produtivo, e os peixes foram desafiados com A. hydrophila. Os parâmetros hematológicos e imunológicos (concentração e atividade de lisozima) foram avaliados antes e após o desafio bacteriano. Após o desafio bacteriano, observouse a ocorrência de anemia normocítica-normocrômica. A suplementação com β-glucano não alterou a concentração nem a atividade da lisozima; porém, a menor concentração de β-glucano (0,1%) favoreceu maior sobrevivência para a espécie quando desafiada com Aeromonas hydrophila. A suplementação de β-glucano não exerce influência sobre o desempenho produtivo e nem sobre os parâmetros hematológicos do tambaqui.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e a sanidade da estrutura hepática de tilápia-do-nilo, masculinizada hormonalmente ou não masculinizada, criada em tanques-rede com dois níveis proteicos. Tilápias-do-nilo da linhagem Tailandesa (total de 2.400), com peso médio inicial de 127 g, foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, em arranjo fatorial 2×2, correspondente aos grupos de tilápias masculinizadas hormonalmente ou não masculinizadas e ao teor proteico na dieta de 28 ou 32% de proteína bruta, com três repetições. Após 115 dias de alimentação, não houve interação entre os fatores quanto a peso final, ganho de peso, conversão alimentar, comprimento final e sobrevivência. Não houve diferença entre os peixes masculinizados hormonalmente e os não masculinizados, quanto a peso final, ganho de peso e sobrevivência, o que mostra a possibilidade de sua produção em tanques-rede, sem a necessidade de masculinização hormonal. A proteína bruta a 32% na dieta possibita melhor desempenho para ambos os grupos. Alterações histológicas no fígado - como o incremento do volume das células, o desarranjo da disposição cordonal e o aumento de vesículas nos hepatócitos - são encontradas nos peixes masculinizados hormonalmente e são mais acentuadas nos peixes alimentados com 32% de proteína bruta na dieta.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a inclusão da torta e do óleo de dendê em rações para tilápia-do-nilo. Foram utilizados 312 peixes, distribuídos em 24 tanques (150 L), em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x3 - duas fontes de óleo (soja ou dendê) e três níveis de torta de dendê (0, 15 e 30%). A fonte de óleo não influenciou o desempenho zootécnico. A inclusão da torta de dendê não alterou a conversão alimentar aparente e a taxa de sobrevivência dos peixes; porém, promoveu aumento nos valores de consumo diário de ração, ganho de peso diário, taxa de crescimento específico e fator de condição. A fonte de óleo e a inclusão da torta não influenciaram o teor de gordura e o rendimento de carcaça, o índice hepatossomático, o valor produtivo da energia e o colesterol plasmático. O óleo de dendê pode substituir o óleo de soja, e a inclusão da torta de dendê melhora o desempenho zootécnico de tilápias-do-nilo, sem alterar características corporais e sanguíneas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros metabólicos de pacus (Piaractus mesopotamicus) alimentados com dietas com diferentes óleos. O experimento foi conduzido em laboratório, em maio de 2009, durante 28 dias. Foram utilizados 64 pacus com peso inicial de 61 g, mantidos em tanques de 250 L. Os tratamentos foram: dieta controle mais óleo de oliva; dieta controle mais óleo de milho; dieta controle mais óleo de peixe; e dieta controle mais óleo de milho e de peixe. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em arranjo fatorial 4x4 (quatro dietas e quatro tempos de coleta: 7, 14, 21 e 28 dias). Foram avaliados: níveis sanguíneos de colesterol e lipoproteínas, composição química muscular, e atividade de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) e enzima málica (EM). Os dados foram submetidos à análise de variância, à comparação das médias pelo teste de Tukey, e à análise de regressão. Não houve diferença nos teores musculares de umidade e cinzas, mas foram observadas alterações na deposição lipídica e proteica, conforme os tempos de coleta, em todos os tratamentos. As dietas interferiram nos parâmetros sanguíneos avaliados. A atividade de G6PD é superior à da EM, sendo maior nos animais alimentados com óleo de oliva e milho, o que sugere maior deposição lipídica muscular nestes peixes. Portanto, o metabolismo lipídico do pacu é influenciado pela composição do lipídio da dieta.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes lâminas de água nas variáveis morfofisiológicas e de produção de três cultivares de bananeira do tipo Terra. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial com 12 tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de lâminas de água correspondentes a 33, 66, 99 e 120% da evapotranspiração da cultura (ETc), além do controle sem irrigação, e das cultivares Terra Maranhão, Terrinha e D'Angola. Avaliaram-se as variáveis morfofisiológicas: altura de planta, diâmetro do pseudocaule, área foliar, condutância estomática e, na colheita, número de dedos e de pencas, e peso de pencas por cacho. Os coeficientes de cultura das cultivares de bananeira tipo Terra foram obtidos a partir da melhor combinação de produtividade e eficiência de uso de água. As lâminas de água de uso consuntivo de 1.599 mm (1,20 da ETc), 922 mm (0,84 da ETc) e 940 mm (1,06 da ETc) correspondem às máximas produtividades e eficiências de uso de água das cultivares Terra Maranhão, Terrinha e D'Angola, respectivamente.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico da canola em diferentes espaçamentos entre linhas e densidades de plantas. O delineamento experimental de blocos ao acaso foi utilizado com quatro repetições, em arranjo de parcelas subdivididas. As parcelas foram constituídas pelo espaçamento entre linhas (17, 34, 51 e 68 cm), e as subparcelas pelas densidades de plantas (15, 30, 45 e 60 plantas por metro quadrado). Os experimentos foram conduzidos em 2011 e 2012. Avaliações foram feitas quanto a: número de ramos secundários, terciários e quaternários; número de síliquas nos ramos primários, secundários, terciários e quaternários; número de síliquas por planta; número de grãos por planta; massa de mil grãos; rendimento de grãos; produção biológica aparente por planta; produção de palha e de grãos por planta; e índice de colheita. Os maiores números de ramos, síliquas por planta, e grãos por planta, bem como a maior produção de massa total na planta foram obtidos ao se utilizar a densidade de 15 plantas por metro quadrado. O maior rendimento de grãos por área é obtido ao se utilizar o espaçamento de 17 cm entre linhas e a densidade de 45 plantas por metro quadrado.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do feijoeiro a épocas de aplicação de N, em sistema plantio direto, após cultivo de milho solteiro ou consorciado com braquiária. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com arranjo de parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas consistiram de: cultivo de milho solteiro ou milho consorciado com braquiária, nas duas safras de verão precedentes à semeadura do feijão. As subparcelas consistiram de: três épocas de aplicação de 100 kg ha-1 de N, antes e na semeadura, e em cobertura; e uma testemunha, sem aplicação de N. A adubação nitrogenada do feijoeiro aumentou o teor de N na folha, o número de vagens por planta e a produtividade de grãos (33%, na média das épocas de aplicação), apenas no cultivo em sucessão ao milho solteiro. Por proporcionar maior produção de massa e pela ciclagem de N, o cultivo de braquiária consorciada com milho reduziu a necessidade de aplicação de N ao feijoeiro em sucessão, em comparação ao cultivo anterior de milho solteiro. A aplicação antecipada do N, antes ou por ocasião da semeadura do feijão, proporciona produtividade de grãos semelhante à observada com a aplicação em cobertura.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da cinetina e do cálcio sobre as características fisiológicas e produtivas de plantas de soja submetidas a estresses por deficit hídrico e sombreamento na fase de florescimento. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, em arranjo de parcelas subdivididas com quatro repetições. Plantas de soja cultivadas em vasos de 38 dm³ foram submetidas à aplicação de cálcio e cinetina, de forma isolada e combinada, no início do florescimento e, em seguida, submetidas a estresse por deficit hídrico e por sombreamento por 12 dias. Após o período de estresse, as plantas foram conduzidas até a maturação com suprimento adequado de água e radiação. A aplicação de cálcio e cinetina promoveu a manutenção do conteúdo relativo de água nas plantas, após quatro dias de deficit hídrico. O extravasamento de eletrólitos celulares, medido ao final do período de estresse, foi menor em plantas tratadas com cálcio e cinetina. A assimilação de CO2 foi reduzida pela imposição do estresse, principalmente do deficit hídrico, e a produção de grãos nos dois ambientes foi reduzida na mesma intensidade.