328 resultados para alimento agroecológico
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar o efeito da adição de levedura seca (Saccharomyces cerevisiae) à dieta de poedeiras na qualidade dos ovos. Foram utilizadas 120 poedeiras comerciais com 33 semanas de idade, distribuídas em um delineamento estatístico de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (0, 7, 14, 21 e 28% de levedura), quatro repetições e seis aves por unidade experimental. Rações isoprotéicas (18% de proteína bruta), isoenergéticas (2.800 kcal de energia metabolizável/kg), isocálcicas (3,8% Ca) e isofosfóricas (0,38% P disponível) foram formuladas à base de milho e farelo de soja. Os níveis de levedura seca não alteraram o peso do ovo (64,35± 0,85 g), a altura do albúmen (7,95±0,22 mm), a unidade Haugh (87,42±1,31), os sólidos totais da gema (50,86±0,20%), o extrato etéreo da gema (30,74±0,26%), a proteína da gema (16,92±0,16%), a gravidade específica do ovo (1,0912±0,001 g/mL), o peso da casca (6,67±0,08 g) e a espessura da casca (0,4671±0,003 mm). Foi observado efeito quadrático na variável cor da gema no terceiro ciclo de postura. A inclusão de até 28% de levedura seca nas rações intensificou a cor da gema e foi considerada uma prática viável pela análise econômica.
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O presente trabalho objetivou avaliar as características anatômicas e físico-químicas de pêssegos (Prunus persica (L.) Batsch) 'Aurora-1' e 'Dourado-2', armazenados em diferentes temperaturas e períodos. No primeiro experimento, os frutos foram armazenados a 0, 3 e 6ºC por 14, 21, 28 e 35 dias (mais dois dias de simulação à comercialização, sob 25ºC). No segundo experimento, os frutos foram armazenados a 0 e 3ºC por 7, 14, 21, 28 e 35 dias (mais dois dias de simulação à comercialização, sob 25ºC). O delineamento experimental empregado foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial, com quatro repetições em parcelas de seis frutos. Pêssegos 'Dourado-2', após sete dias de armazenamento a 3ºC ou 14 dias de armazenamento a 0ºC, apresentaram lanosidade caracterizada pela queda brusca na firmeza e pouca sucosidade. Os sintomas no mesocarpo foram caracterizados pelo afastamento das paredes de células adjacentes e acúmulo de substâncias pécticas no interior das células e dos espaços intercelulares. Pêssegos 'Aurora-1' sofreram redução na firmeza sem comprometer a qualidade dos frutos, podendo ser conservados por até 35 dias a 0 e 3ºC; mesmo aos 35 dias de armazenamento, o mesocarpo não apresentou alterações típicas da lanosidade. Aos 35 dias de armazenamento a 6ºC, os frutos de ambas cultivares estavam sobremaduros.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da densidade de estocagem sobre a homogeneidade do crescimento de juvenis de pirarucu (Arapaima gigas) em tanques-rede de pequeno volume. Foram usados 12 tanques-rede de 1 m³ em um viveiro de 120 m² perfazendo três tratamentos (15, 20 e 25 peixes/m³) com quatro repetições. Os peixes foram estocados com peso médio inicial de 10,1±0,3 g e distribuídos homogeneamente (p>0,05) entre os tratamentos. Os coeficientes de variação do crescimento e do fator de condição não apresentaram diferenças significativas (p>0,05) ao contrário do consumo e da conversão alimentar aparente (p<0,05). O consumo foi inversamente proporcional ao incremento da densidade, indicando que o aumento da densidade de estocagem favoreceu o melhor aproveitamento do alimento. Não foram observadas diferenças comportamentais entre os tratamentos. O crescimento dos juvenis de pirarucu não é influenciado pela densidade de estocagem ou por interações intra-específicas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de dietas à base de milho e soja, elaboradas sob diferentes processamentos e níveis de proteína, no desempenho de leitões desmamados. Foram realizados dois experimentos, cada um com 80 leitões, desmamados aos 20 e 18 dias de idade, no primeiro e no segundo experimento, respectivamente. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x2, com cinco repetições e quatro animais por parcela. Determinações diárias de ganho de peso, ingestão de alimento e conversão alimentar foram realizadas nos leitões em três fases de desenvolvimento, de acordo com a idade, em ambos os experimentos. Os tratamentos do primeiro experimento consistiram em dois tipos de processamento de milho (comum e pré-gelatinizado) e de soja (farelo de soja e soja integral macerada); no segundo experimento, foram utilizadas dietas com milho pré-gelatinizado e soja integral macerada, contendo ou não produtos lácteos e com níveis protéicos de 18% e 15%. No primeiro experimento, o milho comum e o farelo de soja propiciaram maior desempenho dos leitões, em todas as fases. No segundo, os leitões apresentaram melhor desenvolvimento quando alimentados com a dieta com produtos lácteos, em todas as fases, e com o nível protéico de 18%, na primeira fase.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de tratamentos hidrotérmicos, da variabilidade genética e de ambientes no teor de isoflavonas agliconas em grãos de soja [Glycine max (L.) Merrill]. O estudo foi realizado com as cultivares de soja BR 36, FEPAGRO RS-10 e BRS 155, cultivadas em Londrina, em Capanema e em Palmas, PR, na safra 1999/2000, mediante tratamentos hidrotérmicos de 40, 50 e 60°C por 12 e 18 horas. As maiores concentrações de isoflavonas totais (280 mg/100 g) foram observadas nos grãos colhidos em Palmas, onde a temperatura média durante o enchimento de vagens foi mais baixa (19ºC). Em Londrina (23ºC), houve menor concentração de isoflavonas (140 mg/100 g). A cultivar BRS 155 apresentou o maior teor de isoflavonas totais em Palmas e em Londrina. Grãos não-tratados da BRS 155 apresentaram em média 4,0 mg/100 g de agliconas, as quais aumentaram para 52 mg/100 g, após os tratamentos hidrotérmicos. O tratamento a 50ºC por 12 horas foi mais efetivo no desenvolvimento de isoflavonas agliconas. A 60°C, houve redução das agliconas, decorrente da inativação das b-glicosidases. As formas malonil, que são termicamente instáveis, também foram reduzidas nas temperaturas mais altas.
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O objetivo deste trabalho foi estabelecer a influência do reprodutor e da alimentação sobre o desempenho de cordeiros em confinamento. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2x4, costituído de dois grupos genéticos (Santa Inês x sem raça definida (SRD) e Somalis x SRD) e concentrado de milho em gão, farelo de soja e sal mineral a 15%, 30%, 45% e 60%. Trinta e dois animais foram confinados em baias individuais e cada um constituiu uma repetição. As dietas eram compostas de feno de leucena (Leucaena leucocephala) e concentrado, na forma de ração completa. O aumento de concentrado na dieta dos animais causou incrementos lineares (P<0,05) no peso de abate e melhoria na conversão alimentar. Houve efeito quadrático no consumo de matéria seca e de matéria orgânica, com máximos estimados em 35,29% e 35,36% de concentrado, respectivamente. Todas as margens brutas de lucro estimadas foram positivas. Não houve diferença (P>0,05) entre os concentrados, porém o grupo genético Somalis x SRD mostrou-se superior (P<0,05) ao Santa Inês x SRD.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das aflatoxinas sobre o crescimento de alevinos de jundiá (Rhamdia quelen), e sua deposição no fígado e na carcaça de peixes alimentados com ração com diferentes teores da micotoxina. Foram utilizados 960 alevinos, em dois experimentos, o primeiro com duração de 45 dias e o segundo com 35 dias. As instalações experimentais foram compostas por um sistema termorregulado de recirculação de água. No primeiro experimento, foram avaliados os teores de 41, 90 e 204 ppb de aflatoxinas kg-1 de alimento e no segundo experimento, 350, 757 e 1.177 ppb de aflatoxinas kg-1 de alimento. Foram estimados os seguintes parâmetros: peso médio, comprimento total e padrão, rendimento de carcaça, fator de condição, ganho diário, sobrevivência e deposição de aflatoxinas no fígado e na carcaça. Observou-se, no primeiro experimento, diminuição do peso e comprimento dos peixes alimentados com 204 ppb aflatoxinas kg-1. No segundo experimento, não ocorreu diferença significativa nas variáveis analisadas. A partir de 350 ppb kg-1, ocorreram alterações no fígado e tecidos, sem comprometer o crescimento, durante os 35 dias.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de produtos regionais do Nordeste na alimentação de colônias de abelhas (Apis mellifera), em um período de escassez de floradas. Foram fornecidas dietas às abelhas, contendo 20% de proteína bruta, à base de feno de mandioca (Manihot esculenta) e farinha de vagem de algaroba (Prosopis juliflora), feno de mandioca e farelo de babaçu (Orbygnia martiana), farelo de babaçu e Purilac (sucedâneo para bezerros da marca Purina) e pólen apícola de Palmae. As colônias foram analisadas quanto ao peso e às áreas de alimento e cria. Não foi observada diferença significativa entre os tratamentos em relação às áreas de cria. Apesar de a pasta com pólen ser a mais consumida, este alimento mostrou conversão alimentar menor do que as demais dietas fornecidas. As colônias que receberam pasta de feno de mandioca com farelo de babaçu tiveram maior peso final. Todos os alimentos mostraram-se eficientes na manutenção das colônias.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da alimentação na resistência ao estresse e no crescimento de larvas das espécies de peixes neotropicais: Astronotus ocellatus (Oscar), Piaractus mesopotamicus (pacu) e Pseudoplatystoma coruscans (pintado). As larvas receberam diferentes tipos de alimentos (Artemia sp., larvas de Colossoma macropomum e dieta artificial Fry Feed Kyowa). Foram realizados testes de exposição ao ar e a taxa de sobrevivência, determinada 24 horas depois. A fim de avaliar o crescimento, medidas de peso foram realizadas em larvas dos diferentes tratamentos. Larvas de A. ocellatus alimentadas com náuplios de Artemia sp. apresentaram tendência de maior peso e resistência ao estresse, quando comparadas com o uso de dieta artificial. Larvas de P. mesopotamicus apresentaram melhores valores de peso e taxas de resistência ao estresse, quando alimentadas com Artemia sp. ou alimentação mista (Artemia sp. + dieta artificial). Em P. coruscans, o uso de larvas forrageiras resultou em indivíduos mais resistentes aos testes de exposição ao ar do que os que receberam apenas Artemia sp. Valores de peso, nos dois manejos alimentares, foram semelhantes entre si. O alimento vivo desempenha importante atuação no crescimento em peso e na melhora da resistência ao estresse das espécies estudadas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar tempo de passagem do alimento e seqüência de repleção e depleção dos órgãos no trato gastrintestinal de Salminus brasiliensis. Cem peixes (38,8±7,6 g) foram mantidos em 20 gaiolas (60 L), a 24,8±0,2ºC e alimentados com ração contendo 1% de Cr2O3. A cada 60 min a partir da primeira alimentação foram sacrificados cinco peixes e foi verificada a localização da digesta no trato gastrintestinal. A partir da segunda hora depois da alimentação, observou-se redução gradativa do conteúdo estomacal e subseqüente presença de digesta no intestino. Esse padrão se mantém até a 16ª hora; uma e duas horas depois, estômagos e intestinos, respectivamente, encontram-se completamente vazios.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das composições florísticas locais sobre a qualidade do pólen apícola, em dois apiários de Minas Gerais. Em cada apiário, foram instaladas cinco colméias de Apis mellifera (L.). A flora polinífera foi identificada nas proximidades dos apiários. As bolotas de pólen foram coletadas de agosto a dezembro de 2005. A análise melissopalinológica foi realizada pelo método padrão europeu. Foram realizadas análises nutricionais do pólen relativas à porcentagem de matéria seca, orgânica e mineral, à proteína bruta, ao extrato etéreo e aos carboidratos totais. Foi realizada correlação de Spearman entre os componentes nutricionais e os tipos polínicos ocorrentes. No apiário UFV, a flora polinífera predominante apresentou espécies ornamentais com hábito arbóreo, e no apiário Mesmel predominaram as espécies da pastagem abandonada com hábito herbáceo. A composição nutricional do pólen coletado não apresentou correlação com a diversidade de tipos polínicos, mas apresentou correlação com a predominância de tipos polínicos específicos. As diferentes composições florísticas influenciam na qualidade do pólen apícola, e a coleta em diversas fontes de alimento, pelas abelhas, é importante para a obtenção de uma dieta mais equilibrada.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os parâmetros biológicos do ácaro predador Phytoseiulus macropilis na ausência de alimento por períodos de um a seis dias. Foram avaliados: o número de ovos por fêmea ao dia; o número total de ovos; a longevidade de fêmeas; e a razão sexual dos descendentes. Fêmeas que ficaram por mais de três dias sem alimento apresentaram queda em todas variáveis biológicas avaliadas. O predador P. macropilis somente se estabelecerá em campo se as manchas ocupadas pelo ácaro-rajado não estiverem muito distantes umas das outras.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a aceitabiliade de bebidas obtidas de extrato de soja em pó, produzido a partir de cultivar desprovida de enzimas lipoxigenases, e de dois extratos em pó comerciais. Duas bebidas do extrato da cultivar desprovida de lipoxigenases foram preparadas pela diluição em água mineral a 5 e 10%. Os extratos comerciais foram diluídos a 10%. Duzentos consumidores das cidades do Rio de Janeiro, RJ, e Londrina, PR, avaliaram a aceitação das bebidas, pela escala hedônica de sete pontos; a consistência e doçura por meio da escala do ideal de sete pontos; e a intenção de compra pela escala de três pontos. A bebida do extrato de soja da cultivar desprovida de lipoxigenases preparada a 10% obteve as maiores notas de aceitação (4,2 a 4,5), apresentou consistência próxima do valor ideal (4) e recebeu a maior porcentagem de repostas "sim" para a intenção de compras, enquanto as demais apresentaram notas inferiores nos atributos avaliados.
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El objetivo de este trabajo fue caracterizar rebaños lecheros que presentaban muestras de leche positivas a la prueba de alcohol sin estar ácidas, y compararlos con predios negativos a esta prueba, considerándose el efecto de la estacionalidad. Se estudiaron cuatro rebaños (tres positivos a la prueba de alcohol y uno negativo). En dos años, se muestreó leche durante tres meses en lactancias de invierno (época 1) y tres meses en lactancias de verano (época 2). En la dieta, se realizó análisis proximal relativo a EM, Ca, P, Mg y K. En leche, se determinó proteína, lactosa, Ca, P, Mg, K, pH, prueba de alcohol, acidez titulable y actividad proteásica. En casos negativos a la prueba de alcohol, se observó alta correlación entre proteína cruda láctea, proteína cruda en alimento, fósforo lácteo y lactosa. Los predios positivos a la prueba de alcohol se correlacionaron fuertemente con la menor concentración de materia seca y el alto contenido de fibra cruda, además presentaron menor concentración de proteína láctea. Ello indicaría que existió un efecto del manejo alimentario sobre la inestabilidad de la leche. Las lactancias desarrolladas durante la sequía estival sufren de un stress alimenticio, por lo cual podrían presentar inestabilidad láctea.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes cores de tanques na larvicultura de Brycon orthotaenia, durante os primeiros dez dias de criação. Foram avaliados tanques de cores claras (branco, azul claro e verde claro) e escuras (marrom e preto). Como alimento, utilizaram-se larvas de Prochilodus costatus, até o quinto dia de alimentação, e a partir do terceiro dia foi também fornecida ração comercial com 55% de proteína bruta. Foram analisados: o crescimento, a sobrevivência e o fator de condição de Fulton. Aos cinco dias, tanto o peso como o comprimento total e a taxa de crescimento específico (TCE) foram semelhantes entre os tratamentos. No entanto, aos dez dias, animais mantidos em tanques de cores escuras apresentaram menor peso e comprimento total, porém, com TCE semelhante apesar das diferentes cores de tanque. O fator de condição de Fulton, ao final do experimento, foi menor nos animais mantidos em tanques escuros. A sobrevivência foi menor em tanques de cor preta, aos cinco e dez dias de criação. Os maiores valores foram registrados nos tanques de cores marrom, verde claro e branco. Tanques claros são recomendados para a larvicultura de B. orthotaenia, pelo melhor desempenho e sobrevivência dos animais.