208 resultados para Universidades e faculdades Vestibular Estudos de casos
Resumo:
OBJETIVO: Correlacionar o uso de contraceptivo hormonal oral com possveis alteraes auditivas e vestibulares. MTODOS: Aplicou-se anamnese, teste audiomtrico e teste vestibular em 60 mulheres entre 14 e 35 anos, sendo que 30 mulheres faziam uso do mtodo contraceptivo hormonal oral composto por estrgeno e progesterona (grupo de risco), por um perodo igual ou superior a 6 meses, sem queixas auditivas e vestibulares anteriores ao uso do mesmo; e 30 mulheres que nunca fizeram uso desses hormnios (grupo controle), sem queixas auditivas e vestibulares. A anamnese foi utilizada como critrio de seleo da amostra. RESULTADOS: Com base nos achados otoneurolgicos atravs de uma pesquisa quantitativa, pode-se verificar uma prevalncia da Sndrome Vestibular Perifrica Irritativa e de zumbidos no grupo de risco, sem alteraes audiomtricas. CONCLUSO: O uso do mtodo contraceptivo hormonal oral pode ocasionar alteraes funcionais na orelha interna, principalmente zumbido e Sndrome Vestibular Perifrica Irritativa no grupo de risco, mas no evidenciou alteraes de limiares auditivos.
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INTRODUO E METODOLOGIA: Realizou-se um estudo imunohistoqumico em 4 casos de mioepiteliomas, visando traar seu perfil quanto ao grau de diferenciao das clulas atravs dos anticorpos alfa-SMA, CK 14 e vimentina, bem como investigar o ndice de proliferao celular pelo anti-PCNA, alm de comparamos a imunorreatividade com o tecido glandular normal adjacente ao tumor. RESULTADOS: No tecido glandular normal as clulas mioepiteliais exibiram marcao para alfa-SMA e CK 14, enquanto que nas clulas ductais somente a presena da CK 14 foi verificada. Em todos os casos foi verificada positividade para CK 14 e vimentina, porm a CK 14 esteve presente somente em clulas epiteliides e fusiformes, enquanto que a vimentina mostrou-se positiva tambm nas clulas plasmocitides. A alfa-SMA no foi detectada nas clulas neoplsicas. Imunopositividade para o PCNA foi observada em mais de 75% do componente celular dos tumores analisados, independente do tipo. CONCLUSES: Concluiu-se que no houve diferena na atividade proliferativa entre os tipos celulares presentes nos mioepiteliomas e, ainda, que os resultados deste estudo sugerem que as clulas constituintes desta neoplasia realmente representam clulas da linhagem mioepitelial, mas em diferentes estgios de diferenciao.
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OBJETIVO: Investigar os componentes dos PEAMLs em crianas saudveis para determinar suas propriedades. MATERIAL E MTODOS: 32 crianas, de ambos os sexos, 10 a 13 anos de idade, sem doenas neurolgicas, participaram do estudo. Os dados foram analisados pela estatstica descritiva (mdia e desvio padro) e por anlise de varincia (teste F). PEAMLs foram pesquisadas usando estmulo tom burst nas intensidades de 50, 60 e 70 dB NA. RESULTADOS E CONCLUSO: A mdia de latncia dos componentes foi Na = 20.79ms, Pa = 35.34ms, Nb = 43.27ms e Pb = 53.36ms, a 70dB NA. A mdia dos valores de amplitude NaPa variou de 0.2 a 1.9 uV (M = 1.0 uV). A amplitude aumentou e a latncia diminuiu com o aumento da intensidade sonora. A inclinao do complexo de ondas NaPa esteve presente em alguns casos, o que merece ateno em estudos semelhantes ou em mesmo em populaes de crianas com dificuldade de fala e linguagem e do processamento auditivo. CONCLUSO: O presente trabalho trouxe informaes adicionais sobre as AMLRs e pode servir como referncia para outros estudos clnicos ou experimentais em crianas.
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Apesar do uso rotineiro da laringoscopia de suspenso (LS) na microcirurgia de laringe, poucos so os estudos na literatura que tratam das complicaes deste procedimento. OBJETIVO: Avaliar as complicaes extralarngeas aps a laringoscopia de suspenso e relacion-las com o tempo de cirurgia. MATERIAL E MTODO: Trinta e sete procedimentos consecutivos foram analisados prospectivamente enfocando as leses relacionadas LS. A pesquisa incluiu anlise pr e ps-operatria dos pacientes quanto aos critrios estudados. RESULTADO: O tempo cirrgico foi menor de trinta minutos em quatorze casos, entre trinta e sessenta minutos em dezesseis casos e maior de uma hora em sete casos. Vinte e sete apresentaram leso relacionada LS, sendo mais comuns as leses da mucosa oral. Leso temporria dos nervos foi encontrada em cinco casos, e trauma dentrio em um caso. Houve relao estatstica entre o tempo de cirurgia e o ndice de leses de mucosa oral menores de 1 centmetro, confirmando que procedimentos mais longos apresentam maior risco para esta complicao. CONCLUSO: Esses achados demonstram que a LS no um procedimento incuo, produzindo complicaes freqentes. Ainda que no representem grande morbidade aos pacientes, tais danos so evitveis desde que tcnicas mais apuradas sejam utilizadas.
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Mutaes no gene da conexina 26 parecem ser extremamente comuns na gnese da surdez hereditria no-sindrmica, especialmente, a mutao 35delG, mas ainda h poucos estudos que descrevem as caractersticas audiomtricas dos pacientes portadores dessas mutaes. OBJETIVO: Analisar as caractersticas audiomtricas em pacientes com mutaes no gene da conexina 26 para se delinear uma correlao gentipo-fentipo. CASUSTICA E MTODO: Foram avaliadas audiometrias tonal de 33 casos-ndice com surdez sensorioneural no-sindrmica e de 8 familiares afetados. Testes moleculares especficos foram realizados para analisar mutaes no gene da conexina 26. FORMA DE ESTUDO: Estudo de casos, retrospectivo, em corte transversal. RESULTADOS: Foram encontradas as prevalncias de 27,3% da mutao 35delG nos casos-ndice e de 12,5% nos familiares afetados. Em relao aos graus de perda, foram encontrados, 41,5% dos pacientes com grau profundo, 39,0% com grau grave e 19,5% com grau moderado com, os pacientes homozigotos e heterozigotos para 35delG, predominando nos graus moderado-grave. CONCLUSO: Estes resultados sugerem que os dados audiomtricos, associados ao diagnstico molecular para a surdez, permitiram delinear uma correlao gentipo-fentipo em dez pacientes com a mutao 35delG. Mas necessrio estudo multicntrico para se verificar a real expresso fenotpica na populao brasileira relacionada mutao 35delG.
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Segundo a literatura, a disfuno vestibular infantil pode afetar consideravelmente a habilidade de comunicao e o desempenho escolar. OBJETIVO: Estudar a funo vestibular em crianas com dificuldades escolares e suas queixas vestibulares. ESTUDO DE CASO: Estudo Clnico com coorte transversal. MATERIAL E MTODOS: Foram estudadas 50 crianas entre 7 e 12 anos, que freqentavam escolas pblicas de Piracicaba durante os anos de 2004 e 2005. Os procedimentos foram: anamnese; exame otorrinolaringolgico; exame audiolgico e avaliao vestibular. RESULTADOS: Das crianas avaliadas, 62,0% no relataram dificuldades escolares e 38,0% referiram ter dificuldades. A queixa geral mais comum foi de tontura (36,0%), e o sintoma mais comum no ambiente escolar foi de cefalia (50,0%). Encontramos 74,2% de exame vestibular normal nas crianas sem dificuldades escolares e 31,6% de normalidade nas crianas com dificuldades. Encontramos alteraes vestibulares de origem perifrica irritativa tanto unilateral como bilateral, num total de 68,4% para as crianas com dificuldades escolares e um total de 25,8% para crianas sem dificuldades escolares. CONCLUSO: A queixa de atordoamento, o sintoma de nuseas e as dificuldades em ler e copiar apresentaram uma relao estatisticamente significante. Todas as alteraes vestibulares encontradas foram de origem perifrica irritativa. Os dados revelaram uma relao estatisticamente significante.
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A fstula oroantral a comunicao patolgica entre cavidade oral e seio maxilar, quase sempre decorrentes de traumatismos durante procedimentos dentrios. OBJETIVO: Apresentar experincia de 25 casos. CASUSTICA E MTODOS: Realizado estudo retrospectivo de pacientes com FOA no perodo de 1996 a 2000. O diagnstico incluiu exame otorrinolaringolgico, endoscopia nasal ou da fstula, tomografia computadorizada das cavidades paranasais, pesquisa bacteriolgica, fngica e anlise patolgica. RESULTADOS: Encontrados 25 casos, sendo 10 de segundo molar, 8 de primeiro molar, 6 de segundo pr-molar e 1 de canino. Todos foram operados pela tcnica de Caldwell-Luc, reavivamento das bordas da fstula, meatotomia mdia e rotao de retalho mucoso geniano. DISCUSSO: Nas fstulas de alto dbito (n=14), colocou-se enxerto sseo da prpria parede anterior do seio. Todos, exceto um, tiveram resultado cirrgico bom. A cultura bacteriolgica (n=19) demonstrou estreptococos pneumoniae (13), haemophilus influenzae (6), moraxella catarrhalis (2), estafilococos aureus (2). Encontrado aspergilus niger em um caso que apresentava imagem radiolgica de bola fngica. CONCLUSES: Aps 30 dias, os resultados foram bons em todos, exceto um dos casos. Este foi reoperado com colocao de enxerto sseo, inicialmente no utilizado, tendo sucesso. Aps 6 meses, todos os 23 pacientes localizados no apresentavam problemas.
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A tontura um sintoma que acomete a populao mundial, sendo observado maior prevalncia em idosos devido ao processo de deteriorao funcional dos sistemas auditivo e vestibular com o envelhecimento. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar prospectivamente o efeito da Reabilitao Vestibular (RV) como tratamento das labirintopatias de origem vascular e metablica sobre a qualidade de vida de idosos. MATERIAL E MTODO: O estudo foi delineado como um ensaio clnico prospectivo, longitudinal, com a participao de 40 idosos de ambos os gneros, divididos em 2 grupos, tontura de origem vascular ou metablica. Os pacientes passaram por avaliaes, orientaes e a RV, que se baseou no protocolo de Cawthorne e Cooksey. A anlise estatstica dos dados foi feita atravs do teste t-Student e dos coeficientes de Pearson e Spearman. RESULTADOS: Pelas escalas de qualidade de vida utilizadas podemos observar que os aspectos avaliados melhoraram aps a Reabilitao Vestibular. CONCLUSO: Conclui-se que a RV baseada nos protocolos de Cawthorne e Cooksey pode ser utilizada de modo benfico nesta populao.
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Estudo de coorte contempornea com corte transversal. As diferenas histolgicas dos plipos nasais e a sua possvel implicao clnica so escassas em literatura, apesar de sua importncia para um diagnstico preciso. Os trabalhos existentes classificam amostras de plipos sem a preocupao quanto influncia de tratamentos prvios, o que influenciaria o resultado obtido. OBJETIVO: Estudar morfologicamente, atravs da microscopia tica, as alteraes estruturais do plipo nasal na ausncia de qualquer tratamento prvio e classific-lo, histologicamente, correlacionando com os estudos de literatura. MATERIAL E MTODOS: Foram estudados 89 pacientes com polipose rinossinusal sem tratamento prvio. As amostras dos plipos foram colhidas por bipsia ambulatorial e analisadas atravs de microscopia tica aps colorao com hematoxilina e eosina. RESULTADOS: As amostras foram classificadas da seguinte forma: plipo Edematoso ou Eosinoflico: 65 casos (73%); plipo Fibroinflamatrio: 16 casos (18%); plipo com Hiperplasia de Glndulas Seromucinosas: 06 casos (6,7%) e plipo com Atipia de Estroma: 2 casos (2,3%). DISCUSSO: O padro eosinoflico predominou nos pacientes com polipose rinossinusal na populao estudada. Este padro assemelha-se com os principais estudos que, no entanto no mencionam sobre tratamentos prvios. CONCLUSO: Aps anlise das caractersticas histolgicas dos plipos, observou-se que plipos no tratados apresentam um padro predominantemente eosinoflico.
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A Reabilitao Vestibular visa melhorar o equilbrio global, a qualidade de vida e orientao espacial dos pacientes com tontura. OBJETIVOS: Traar o perfil dos pacientes atendidos no Ambulatrio de Reabilitao Vestibular do Setor de Otoneurologia de um hospital universitrio e verificar os resultados obtidos no perodo de novembro/2000 a dezembro/2004. MATERIAL E MTODO: Levantamento de dados contidos nas fichas dos 93 pacientes submetidos Reabilitao Vestibular no perodo. FORMA DE ESTUDO: Clnico retrospectivo. RESULTADOS: A mdia etria dos pacientes foi de 52,82 anos, 56 do sexo feminino e 37 do sexo masculino. O nmero mdio de atendimentos foi 4,3, sendo maior para os pacientes com distrbios otoneurolgicos centrais (mdia de 5,9). Dentre os pacientes que concluram o tratamento proposto, 37 (60,7%) obtiveram melhora significativa, 14 (22,9%) tiveram melhora parcial e 10 (16,4%) no referiram benefcios significativos. Os pacientes que mais se beneficiaram com a Reabilitao Vestibular tinham distrbios otoneurolgicos perifricos. CONCLUSO: A maior parte dos pacientes era do sexo feminino, com idade mdia de 52,8 anos. Cinqenta e um pacientes (83,6%) tiveram benefcio com a terapia confirmando a eficcia do tratamento.
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As infeces cervicais profundas so afeces graves que acometem os diversos espaos do pescoo. A mais temvel complicao a mediastinite necrosante descendente, que necessita de diagnstico precoce e tratamento, por vezes, agressivo. OBJETIVOS: Analisar os 80 casos tratados de infeco cervical profunda e propor uma diretriz de conduta. MATERIAL E MTODO: Os autores realizaram um estudo retrospectivo de 80 casos de infeces cervicais profundas tratados no perodo de junho de 1997 a junho de 2003. RESULTADOS: As causas odontognicas e amigdalianas foram as mais comumente encontradas. Os espaos mais acometidos foram o submandibular e parafarngeo. Os principais microorganismos envolvidos foram o Staphylococcus aureus e o Streptococcus sp. CONCLUSO: O manejo da via area difcil nas infeces cervicais profundas deve ter cuidado especial, quando da indicao cirrgica, de preferncia com intubao sob viso endoscpica e sem uso de miorrelaxantes. Drenagem cirrgica ampla permanece o tratamento padro das infeces cervicais profundas. A tomografia computadorizada o exame de escolha para o diagnstico das infeces cervicais profundas. Essas infeces apresentam alta morbimortalidade, quando associada ao choque sptico e mediastinite. Nossa mortalidade foi de 11,2% e dos cinco doentes com mediastinite apenas um sobreviveu.
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Crianas com SAVA podem ter deficincias auditivas moderadas a severas durante fases precoces da infncia, porm sua audio residual permite que elas desenvolvam linguagem oral com aparelhos auditivos convencionais e possam estar completamente integradas a condies escolares regulares. Contudo, estas crianas apresentam uma deteriorao de sua habilidade auditiva com o decorrer do tempo e o implante coclear est sendo utilizado como uma opo para manter a habilidade auditiva. OBJETIVO: Avaliao da habilidade auditiva de 3 crianas com SAVA submetidas a implante coclear. MATERIAIS: Estudo retrospectivo baseado em reviso de pronturios. RESULTADOS: Em reconhecimento de palavras em campo aberto paciente 1, 80%, paciente 2, 87,5%, paciente 3, 4%. CONCLUSO: Os pacientes com aqueduto vestibular alargado so considerados bons candidatos para implante coclear pelos principais centros de implante coclear do mundo, por desenvolverem, em sua maioria, bons resultados de percepo de fala, o que leva estes pacientes a uma boa insero social.
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A ocorrncia de alterao no equilbrio no perodo ps-cirrgico ao implante coclear varia de 31 a 75%. OBJETIVO: Analisar a funo vestibular no perodo pr e ps-operatrio da cirurgia de implante coclear. MATERIAL E MTODO: Avaliou-se a funo vestibular, por meio da vectoeletronistagmografia, de 38 pacientes, no pr e ps-cirrgico de implante coclear. RESULTADOS: A principal queixa de desequilbrio apresentada pelos pacientes foi a tontura, seguida pela vertigem postural e pela vertigem no-postural. Dos 38 pacientes avaliados, 13% deixaram de apresentar desequilbrio aps a cirurgia de implante coclear e apenas 5% referiram piora. Houve uma melhora na sintomatologia vestibular em 13% dos pacientes, sendo que esta possibilidade pode estar relacionada ao fenmeno de compensao vestibular e pela estimulao eltrica. Entretanto, foi observada na prova calrica uma piora na funcionalidade do sistema vestibular, tanto na orelha implantada como na orelha no-implantada. Assim, no h tendncia de maior comprometimento na orelha implantada. CONCLUSO: O estudo demonstrou que o implante coclear pode comprometer o sistema vestibular em ambas as orelhas. Entretanto, a sintomatologia vestibular ocorre em menor proporo, podendo haver melhora no desequilbrio aps a cirurgia do implante coclear.