652 resultados para Tolerância ao sombreamento


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O sorgo granífero é uma espécie de destaque entre aquelas cultivadas em sucessão na região dos cerrados brasileiros. Embora o 2,4-D seja utilizado nessa cultura, pouco tem sido feito para determinar a suscetibilidade dessa espécie em função do seu estádio de desenvolvimento no momento de aplicação. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a seletividade do herbicida 2,4-D aplicado em pós-emergência para a cultura do sorgo granífero. Foi utilizado o cultivar AG-1040, cultivado em vasos com capacidade de 10 dm-3 de solo em casa de vegetação. O ensaio foi disposto em delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 3, correspondendo a cinco doses do herbicida 2,4-D sal de amina (0, 210, 420, 840 e 1.608 g ha-1), aplicadas nos estádios fenológicos de três, cinco e nove folhas completamente expandidas. Injúrias visuais foram observadas com maior intensidade quando as aplicações ocorreram nos estádios iniciais de crescimento vegetativo das plantas de sorgo. No entanto, os maiores efeitos negativos relacionados ao rendimento e ao acamamento de plantas foram observados em aplicações realizadas em estádios mais tardios do ciclo da cultura.

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Este trabalho teve como objetivo a avaliação das características anatômicas e fisiológicas de aguapé (Eichhornia crassipes) em resposta ao estresse por arsênio. As plantas de aguapé foram cultivadas em solução nutritiva hidropônica de Hoagland em casa de vegetação sob cinco concentrações de arsênio: 0,0; 0,25; 0,5; 1,0; e 2,0 mg L-1 por período de 20 dias. As plantas demonstraram aumento na taxa fotossintética, na condutância estomática, na transpiração e na relação Ci/Ca, bem como na atividade de todas as enzimas do sistema antioxidante, com maior atividade nas folhas em relação às raízes nos tratamentos contendo arsênio. As características anatômicas das folhas das plantas sob as maiores concentrações de arsênio mostraram aumento na densidade estomática, no índice estomático e na espessura do parênquima esponjoso. A anatomia radicular não evidenciou alterações decorrentes da intoxicação por arsênio e modificações nas características do xilema e floema, porém não houve prejuízos à sua estrutura e função. Dessa forma, o estresse por intoxicação pelo arsênio, nas concentrações testadas, não é evidente nas plantas de E. crassipes, e os mecanismos de tolerância são relacionados com modificações na anatomia e fisiologia das plantas.

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Este trabalho objetivou avaliar a tolerância de cultivares de cana-de-açúcar aos herbicidas sulfentrazone, imazapic, isoxaflutole, clomazone e ametryn+trifloxysulfuronsodium. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas com quatro repetições. Os cultivares foram alocados nas parcelas, e os herbicidas, nas subparcelas, constituídas por cinco linhas de 8 m, espaçadas de 1,5 m. Os cultivares utilizados foram: IACSP94-2094, IACSP94-2101, IACSP93-3046, IACSP94-4004, IAC86-2480 e RB72454. Os tratamentos herbicidas foram constituídos por sulfentrazone (0,8 kg ha-1), imazapic (0,147 kg ha-1), isoxaflutole (0,1125 kg ha-1), clomazone (1,1 kg ha-1) e ametryn (1,463 kg ha-1) + trifloxysulfuron-sodium (0,037 kg ha-1), aplicados em pós-emergência sobre as socas da cana de ano no seu terceiro corte. Avaliaram-se, nas três linhas centrais de cada subparcela, os sintomas visuais de toxicidade nas folhas; teor de clorofila total e eficiência fotoquímica (Fv/Fm) aos 15, 30 e 60 dias após aplicação (DAA); altura (cm) aos 30 e 270 DAA; e estande de plantas (colmos m-1) aos 30 e 180 DAA. Aos 270 DAA foram avaliados o diâmetro (cm), a estimativa de produtividade (t ha-1) e os demais parâmetros qualitativos. Os cultivares de cana-de-açúcar IACSP94-2094, IACSP93-3046, IACSP94-4004, IAC86-2480 e RB72454, especialmente IACSP94-2101, foram suscetíveis ao herbicida clomazone até os 30 dias após aplicação, por apresentarem manchas cloróticas nas folhas e menor teor de clorofila, porém com posterior recuperação, sem que houvesse comprometimento da produtividade e das características tecnológicas. Os cultivares também apresentaram elevado grau de tolerância aos herbicidas estudados.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância dos cultivares RB855453, RB845257, SP90(-3)414, SP90(-1)638, SP89(-1)115, SP81(-3)250, IAC91-2218 e IAC91-5155 de cana-de-açúcar em pós-emergência inicial quanto à aplicação dos herbicidas sulfentrazone + diuron + hexazinone, metsulfuron-methyl + sulfentrazone, diuron + hexazinone + clomazone, metribuzin + diuron + hexazinone, diuron + hexazinone + MSMA e ametryn + trifloxysulfuronsodium + diuron + hexazinone, utilizando-se da diferença com a testemunha pareada, considerando a minimização da área experimental. O experimento foi conduzido assumindo que as testemunhas pareadas ao respectivo tratamento facilitam a avaliação da tolerância dos cultivares aos tratamentos herbicidas. A instalação do experimento foi em blocos casualizados, utilizando-se o esquema fatorial 8 (cultivares) x 6 (herbicidas). As parcelas foram constituídas por seis linhas de cana-de-açúcar, sendo uma linha central destinada ao tratamento herbicida (TH) e outra à testemunha pareada (TP); as demais linhas foram usadas como bordaduras. Para verificar se as diferenças médias (TP-TH) não diferem de zero, utilizouse a estatística t= (TP-TH)/((QMRes/n)1/2 ou, de forma equivalente, a diferença mínima significativa com zero, dms0(TP-TH)=|t/( (QMRes/n)1/2)|, em que QMRes é o quadrado médio da análise de variância (com 47 graus de liberdade e p<0,05, t=2) e n representa o número de repetições da respectiva média: 2 para comparações de herbicidas em um cultivar e 2 x 6 = 12 para comparações da média geral de cultivares. Pela metodologia proposta, os cultivares foram tolerantes às associações de herbicidas sem prejuízo final da produtividade e da qualidade da matéria-prima, embora ocorram diferenças iniciais entre cultivares quanto a sintomas de intoxicação, teor de clorofila e altura das plantas.

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Os fluxos de emergência de Mucuna em canaviais, mesmo após a aplicação dos herbicidas para o manejo de plantas daninhas, permitiu elaborar a hipótese de que essas plantas são tolerantes aos herbicidas comumente utilizados na cultura. Para comprovar a hipótese, objetivou-se estudar a tolerância de Mucuna aterrima, Mucuna cinerea e Mucuna deeringiana a herbicidas de diferentes mecanismos de ação aplicados em pré e pós-emergência. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com nove tratamentos, em cinco repetições, dispostos em esquema fatorial 3x3, mais testemunhas. Na pré-emergência, o primeiro fator foi constituído pelos herbicidas sulfentrazone (800 g ha-1), imazapic (245 g ha-1) e amicarbazone (1.400 g ha-1), e o segundo, pelas três espécies de Mucuna, além de uma testemunha para cada espécie estudada. Na pós-emergência, alteraram-se os herbicidas para clomazone (1.100 g ha-1), ametryn+trifloxysulfuron-sodium (1.463 + 37 g ha-1) e 2,4-D (1.209 g ha-1). No manejo químico em pré-emergência, verificou-se que as espécies foram sensíveis ao herbicida amicarbazone, seguido de sulfentrazone, e tolerantes ao imazapic. Na pós-emergência, todas as espécies foram sensíveis ao ametryn+trifloxysulfuron-sodium e 2,4-D, mas tolerantes ao clomazone.

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A espécie Solanum americanum (maria-pretinha) é considerada planta daninha; por possuir elevada habilidade competitiva e agressividade, ela reduz a produtividade dos cultivos. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação e objetivou analisar o crescimento e a partição de assimilados em plantas de maria-pretinha submetidas a três níveis de sombreamento. As plantas foram coletadas em intervalos regulares de sete dias após o transplante até o final do ciclo, sendo determinada a massa seca e a área foliar. A partir dos dados primários, foi aplicada a análise de crescimento, sendo calculados a massa seca total (Wt), as taxas de produção de matéria seca (Ct), crescimento relativo (Rw) e assimilatória líquída (Ea), o índice de área foliar (L), as razões de área foliar (Fa) e massa foliar (Fw), a área foliar específica (Sa), a partição de matéria seca entre órgãos e o número de frutos. Plantas de maria-pretinha cresceram e se desenvolveram melhor sob condição intermediária de luz (65%), em que atingiram maior Wt, Ct, L, Fa, matéria seca de caule, matéria seca de fruto e maior número de frutos, enquanto a luz plena e a redução da luminosidade em nível acentuado, de maneira mais marcante, afetaram negativamente o crescimento e o desenvolvimento, o que possivelmente pode influenciar a habilidade competitiva da maria-pretinha.

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Rotineiramente, tem sido desconsiderada a contribuição do estádio de desenvolvimento das espécies de plantas daninhas nas análises de tolerância ou resistência a herbicidas, o que pode resultar em divergências entre a pesquisa teórica e a aplicação prática dos dados. Nesse sentido, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a resposta biológica da trapoeraba (Commelina benghalensis), comparativamente ao capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), a aplicações de doses do herbicida glyphosate, em seis estádios fenológicos. Dois experimentos foram desenvolvidos em casa de vegetação, submetendo-se plantas de trapoeraba e capim-marmelada ao esquema fatorial de tratamentos 9 x 6, em que nove foram as doses de glyphosate e seis foram os estádios fenológicos das plantas daninhas, variáveis entre a emissão da primeira folha definitiva e o início do florescimento. Por meio do emprego de curvas de dose-resposta e de regressões polinomiais, concluiu-se que o estádio de desenvolvimento da trapoeraba contribui significativamente para o grau de tolerância da espécie ao herbicida glyphosate, de modo que, comparativamente ao capim-marmelada, plantas de trapoeraba tornam-se quatro vezes mais tolerantes ao glyphosate a cada dez unidades de desenvolvimento fenológico na escala BBCH. Essas considerações possuem importante aplicabilidade prática, justificando medidas de controle químico em estádios iniciais do crescimento da trapoeraba.

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Plantas daninhas mantidas em ambientes com redução da intensidade luminosa apresentam alterações morfofisiológicas marcantes, que podem alterar seu comportamento reprodutivo e a tolerância a herbicidas aplicados em pós-emergência. Objetivou-se neste estudo avaliar a eficiência de doses de glyphosate no manejo da trapoeraba (Commelina benghalensis) e da tiririca (Cyperus rotundus) cultivadas em diferentes níveis de sombreamento. O trabalho foi composto por dois ensaios, referentes a cada uma das espécies, com o mesmo delineamento experimental, sendo constituídos em esquema fatorial 5 x 3, com cinco doses de herbicida (0, 540, 810, 1.080 ou 1.350 g ha-1 de glyphosate), três ambientes de cultivo (0, 30 ou 50% de sombra) e quatro repetições. As parcelas experimentais foram compostas por um vaso com duas plantas de tiririca ou de trapoeraba. As avaliações de controle ocorreram aos 10, 20 e 30 dias após a aplicação (DAA), por meio de observações visuais. Aos 30 DAA, foi determinada a massa seca da parte aérea de cada espécie. A produtividade de tubérculos foi observada pela contagem direta desses propágulos presentes nas raízes das plantas de tiririca. Já a sua viabilidade foi avaliada por teste de germinação em leito de areia e por tetrazólio no caso dos não germinados. O controle das espécies foi mais eficiente em ambientes sombreados, contribuindo para a redução de até 25% da dose recomendada para ambas, obtendo-se controle de 81% para trapoeraba e 100% para tiririca. Já a matéria seca da parte aérea, a produtividade e a viabilidade dos tubérculos foram afetadas pelo aumento do nível de sombra e pela dose de glyphosate. A diminuição da intensidade luminosa - comum no sub-bosque de culturas arbóreas e arbustivas ou quando do adensamento de cultivos - representa prática interessante na supressão da trapoeraba e da tiririca e potencializa a ação de controle do glyphosate.

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A utilização intensiva do glyphosate nas lavouras de soja Roundup Ready® (RR) no Rio Grande do Sul (RS), nos últimos anos, pode ter selecionado biótipos de leiteira (Euphorbia heterophylla) resistentes ao herbicida. Esse cenário dificultará ainda mais o manejo da espécie, já que permanecem indícios da presença de biótipos resistentes também em herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS). Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar a sensibilidade da leiteira a herbicidas inibidores da ALS e ao glyphosate, verificar a distribuição dos biótipos resistentes no RS e determinar os principais fatores agronômicos associados a falhas de controle. Para isso, amostras de sementes de plantas de leiteira foram coletadas em lavouras de soja RR localizadas em 56 municípios do Estado do RS. Por ocasião das coletas, os agricultores responderam a questionário que abordava o manejo das plantas daninhas na área. Usando-se as sementes coletadas, foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação: no primeiro, avaliou-se a resposta de 86 biótipos ao herbicida glyphosate, aplicado na dose de 2.160 g e.a. ha-1; e, no segundo, a resposta de 73 biótipos ao herbicida imazethapyr, aplicado na dose de 200 g i.a. ha-1. Os resultados obtidos evidenciam que todos os biótipos de leiteira avaliados são suscetíveis ao glyphosate, porém existem biótipos resistentes aos inibidores da ALS. As respostas do questionário indicam que práticas de manejo como uso de subdoses e/ou utilização intensiva do glyphosate e a ausência de rotação de culturas favorecem falhas no controle de leiteira pelo herbicida glyphosate em soja.

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Kielmeyera coriacea é uma árvore caducifólia, típica dos cerrados do Planalto Central. Neste estudo, investigou-se como as mudanças no potencial da água do solo (Ys) e a luz afetaram a produtividade e a sobrevivência de indivíduos jovens de Kielmeyera coriacea transplantados na matriz herbácea de uma vegetação do cerrado, em que os elementos arbustivos e arbóreos são esparsos (campo sujo). Indivíduos de 2 meses de idade foram transplantados na primeira metade da estação chuvosa (novembro-dezembro) de 1994. A maior parte da mortalidade dos indivíduos de Kielmeyera coriacea ocorreu nos primeiros meses após o transplante, durante a estação chuvosa. A grande maioria das plantas sobreviventes conseguiu atravessar sua primeira estação seca, mostrando que o período de estiagem não influenciou na sobrevivência das mesmas. No entanto, durante a época seca do segundo ano, 35% das plantas sobreviventes foram removidas por tatus do gênero Dasypus spp. Em meados de julho de ambos os anos, quando o Ys alcançou valores inferiores a -2,5 MPa a 5 cm e Ys < -1,0 MPa a 15 cm de profundidade, a grande maioria das plantas já havia perdido suas folhas. Algumas chegaram a perder toda a parte aérea, que rebrotou do solo nos primeiros meses chuvosos quando o Ys atinge valores próximos de zero. As plantas não mostraram grande investimento em altura, aumentando 1,5 cm em média, durante o período estudado (28 meses), e não mais de 3-4 folhas por planta foram produzidas durante a estação chuvosa de cada ano. Dados de disponibilidade de luz indicaram que plantas com folhas horizontais localizadas a 5 cm de altura teriam uma assimilação potencial de CO2 entre 26 e 40% da sua capacidade máxima durante a estação chuvosa, enquanto que a 50 cm do solo, onde não há mais sombreamento pelo estrato graminoso, chegaria a 80% do máximo. Assim sendo, nos primeiros anos de vida, a disponibilidade de água restringiria a produtividade desta espécie na seca, enquanto o sombreamento pelo estrato herbáceo limitaria a sua produtividade na época chuvosa.

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Com o objetivo de identificar a tolerância à dessecação de sementes de Euterpe espiritosantensis, dois lotes de frutos foram colhidos na coleção de palmeiras do Instituto Agronômico de Campinas, no município de Ubatuba, estado de São Paulo e transportados em embalagem impermeável até a Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, município de Botucatu, estado de São Paulo, onde foram despolpados. As sementes foram submetidas à secagem em sílica gel a partir das testemunhas não desidratadas (51,4% e 46,6% de teor de água), retirando-se amostras a cada 12 ou 24 horas. O efeito da desidratação foi avaliado através da porcentagem de germinação, e da velocidade de protrusão de embrião, do botão germinativo, da plúmula, e do comprimento das plântulas. Avaliaram-se ainda a matéria seca e o teor de água das sementes. Concluiu-se que as sementes de E. espiritosantensis são recalcitrantes, apresentando porcentagem alta de germinação (90,0% a 87,5%) quando não desidratadas (teor inicial de água de 51,4% a 46,6%). Abaixo de uma faixa de teor de água situada entre 40,7% e 51,4 % os valores de germinação e vigor foram significativamente reduzidos. A mortalidade total das sementes foi observada, com a redução do teor de água das sementes a uma faixa situada entre 13,4% e 15,8%.

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As perturbações por desmatamentos, queimadas e mineração nas matas de galeria estão se avolumando em função do desenvolvimento econômico, gerando desequilíbrio ecológico e tornando necessários estudos que possibilitem a recuperação deste ecossistema. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar, em viveiro, a resposta da espécie Sclerolobium paniculatum submetida a quatro níveis de sombreamento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quinze repetições. Cada tratamento representou uma fase da sucessão em floresta natural: pleno sol, simulando uma condição de área degradada; condição de clareira, com aproximadamente 50% de sombreamento; dossel da mata, em fase de fechamento, com sombreamento médio de 70%; dossel fechado, com 90% de sombreamento. O diâmetro do coleto, a altura, os números de folhas e folíolos foram medidos bimensalmente, totalizando seis mensurações. A determinação do peso da matéria seca foi efetuada no final do experimento. Os resultados indicam que a espécie é pioneira e adequada ao plantio em clareiras e em áreas degradadas.

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A exploração descontrolada do pau-brasil reduziu sua distribuição original a pequenos remanescentes na atualidade. O conhecimento da fisiologia da unidade de dispersão da espécie pode contribuir para a ampliação de seu cultivo, uso racional e conservação. A sensibilidade das sementes à dessecação foi avaliada em sementes recém-colhidas, separadas em quatro categorias (estádios I, II, III e IV), segundo avaliação visual de tamanho e cor. Sementes de cada estádio foram submetidas a secagem a 40 °C e a 50 °C, até que o teor de água atingisse 8% (base úmida). A capacidade de manutenção da viabilidade das sementes durante o armazenamento foi avaliada em diferentes embalagens (permeável, semi-permeável e impermeável), em ambiente natural (22 ± 7 °C) ou em câmara fria (7 ± 1 °C), com sementes submetidas ou não a secagem inicial, que reduziu o teor de água para 9,7%. Os resultados permitiram concluir que as sementes de C. echinata são tolerantes à dessecação, mas a sensibilidade à secagem pode ser influenciada pela qualidade inicial das sementes. Quando armazenadas sob condições normais de ambiente podem perder a viabilidade em menos de três meses. Sob temperatura baixa foi possível manter a viabilidade das sementes por até 18 meses, com germinação superior a 80%. A espécie em estudo comporta-se como ortodoxa, tolerando dessecação até atingir 7,6% de água, o que pode facilitar o armazenamento e ampliar o potencial de conservação, para fins de reposição das populações naturais.

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Caesalpinia echinata Lam. é espécie lenhosa tropical brasileira que, devido à sua intensa exploração econômica, foi incluída na lista de espécies em risco de extinção. No ambiente natural, em temperaturas elevadas, as sementes de C. echinata germinam imediatamente após a dispersão, mantendo a viabilidade por no máximo três meses, quando armazenadas em temperatura ambiente. Essas sementes são tolerantes à dessecação até 7,6% (base úmida), mantendo mais de 80% de viabilidade até 18 meses, quando armazenadas a 7 ºC. Contudo, a porcentagem final de plântulas produzidas a partir dessas sementes é baixa. No presente trabalho, foi estudado o efeito do congelamento sobre a manutenção da viabilidade de sementes de C. echinata, visando ampliar o período no qual essas sementes são capazes de produzir plântulas normais. Embora C. echinata seja espécie tropical, os resultados obtidos mostraram que suas sementes toleram o congelamento, dependendo do teor de água inicial, que não pode ser superior a 12,7%. Sementes armazenadas a -18 ºC por 24 meses produziram ca. 80% de plântulas normais, enquanto as armazenadas a 7 ºC produziram, como previamente descrito, somente 20% de plântulas normais. Os dados obtidos acrescentam informações novas sobre a fisiologia da germinação de sementes de C. echinata e são relevantes para a produção de mudas e para a conservação de germoplasma dessa importante espécie nativa da Mata Atlântica.

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O artigo reflete sobre as particularidades do processo de identificação entre os jovens católicos carismáticos, através da análise das práticas observadas em grupos de oração e em congressos, assim como da literatura e das palestras de formação preparadas pelas lideranças laicas do movimento. A Comunidade Shalom, com sede em Fortaleza e casas em quase todas as capitais brasileiras, é a referência. Esse processo é responsável pela instituição de modelos de convivência com os diferentes e vem explicitando práticas que interpelam fortemente sobre a tolerância religiosa, parecendo colocar impasses à necessária inserção desses jovens na sociedade plural.