233 resultados para Sistema de controle e melhoria
Resumo:
Objetivo: Avaliar a dose glandular média utilizando um detector de estado sólido e a qualidade da imagem de um sistema de radiografia direta a partir de objetos simuladores. Materiais e Métodos: Irradiações foram realizadas utilizando o controle automático de exposição e placas de polimetilmetacrilato com diferentes espessuras para o cálculo da dose glandular média. A qualidade da imagem foi avaliada por meio das estruturas visualizadas nas imagens dos objetos simuladores. Resultados: Considerando a incerteza das medições, os resultados de dose glandular média estão de acordo com os valores fornecidos pelo equipamento e com os níveis de referência adotados internacionalmente. Os resultados obtidos a partir das imagens dos objetos simuladores estavam em conformidade com os valores de referência. Conclusão: Este trabalho contribui para verificar a conformidade do equipamento em relação a dose e qualidade da imagem.
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Testou-se um novo sistema para o encapsulamento de Trichoderma inhamatum em grânulos de alginato de sódio, visando o controle biológico de Rhizoctonia solani, agente etiológico da mela de estacas/miniestacas de Eucalyptus spp. para enraizamento. No novo sistema idealizado, foi utilizado um aparato simples capaz de substituir eficientemente o equipamento (Bomba Peristáltica) anteriormente utilizado, sendo possível aumentar a produção de 594 grânulos/min para aproximadamente 6.734 grânulos/min. Com este novo sistema, um isolado de T. inhamatum (UFV – 03) foi encapsulado em grânulos contendo as fontes alimentares: farelo de trigo, palha de arroz, farelo de aveia, folhas de eucalipto ou farelo de milho na concentração de 50 g/l. Na segunda etapa, a melhor fonte alimentar foi testada nas concentrações de 0 a 60 g/l. Os grânulos foram veiculados em substrato de enraizamento de eucalipto na concentração de 2% (p/p) inoculado com micélio triturado de R. solani (2 mg/g de substrato) e a atividade saprofítica do patógeno foi quantificada por meio do método de iscas. Posteriormente, os grânulos produzidos com a fonte alimentar e concentração que promoveram maior inibição do desenvolvimento de R. solani foram utilizados para determinar o tempo mínimo de pré-incubação e competição para supressão do patógeno, com a mesma metodologia. Observou-se aumento da supressão da atividade saprofítica de R. solani ao acréscimo de uma fonte alimentar. Daquelas testadas, farelo de trigo foi a melhor. Além disso, houve interação significativa e positiva ao aumento de sua concentração na formulação.
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Alguns microrganismos fitopatogênicos podem ser transportados pela água, que se constitui em importante e eficiente forma de disseminação. O controle de fitopatógenos pelo tratamento térmico da água infestada, utilizando a energia solar, constituiu o objetivo do trabalho. Quantificou-se a eficiência de um sistema automatizado de aquecimento solar desenvolvido para esta finalidade, baseado em processo misto de aquecimento da água em circuito fechado, com coletores planos e transmissão de calor por convecção natural e forçada. A automatização e a equalização da temperatura foram obtidas por termostatos localizados em diferentes pontos. Verificou-se boa eficiência do equipamento, trabalhando na temperatura de 60 ºC, tanto em rendimento de água processada como na eliminação do inóculo de fitopatógenos de importância econômica, como Botrytis cinerea, Colletotrichum spp., Fusarium spp., Pythium spp., Verticillium dahliae e Rhizoctonia solani. À exceção de F. oxysporum f. sp. phaseoli, os patógenos testados não sobreviveram ao tratamento térmico a temperaturas acima de 55 0C. A técnica mostrou-se promissora como uma opção na desinfestação da água para uso em irrigação de viveiros, casas de vegetação e diversas finalidades em pequenas ou médias propriedades agrícolas.
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar o controle da ferrugem do cafeeiro (Coffea arabica) baseando-se no valor de severidade, calculado em função das variáveis meteorológicas, molhamento foliar e temperatura média durante o período de molhamento. Foram escolhidas duas lavouras de café da cultivar Catuaí Vermelho, uma com alta carga pendente de frutos (101,5 sacas beneficiadas/ha), com seis anos de idade, localizada no município de Coimbra, a 680 m de altitude, na região da Zona da Mata de Minas Gerais; e a outra, com carga média de frutos (22,4 sacas beneficiadas/ha), com nove anos de idade, localizada no município de Carmo do Paranaíba, a 850 m de altitude, na região do Alto Paranaíba do Estado de Minas Gerais. Em Coimbra, quando o valor de severidade da ferrugem (VSF) foi igual a 30, foram feitas duas pulverizações com fungicida sistêmico, igualando-se as duas aplicações de fungicida sistêmico do calendário. Em Carmo do Paranaíba, o VSF igual a 49 recomendou apenas uma única pulverização; todos os outros tratamentos demandaram duas aplicações de fungicidas sistêmicos. A incidência final de folhas doentes na colheita (11,0%) para todos os tratamentos, não atingiu o nível de dano econômico ao cafeeiro. Não houve diferença na eficiência de controle dos tratamentos baseados no calendário (duas aplicações de fungicidas sistêmicos e quatro aplicações de fungicida cúprico), duas aplicações de fungicida sistêmico baseadas na incidência da doença (10%) e o sistema baseado no VSF. Portanto, o sistema baseado no VSF foi tão eficiente quanto o calendário, para o controle da ferrugem do cafeeiro, porém com economia de uma pulverização, na lavoura com carga média de frutos (Carmo do Paranaíba).
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A podridão do colo do maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa), causada por Nectria haematococca e Phytophthora spp., é um dos principais problemas da cultura no Brasil, sendo responsável pelo decréscimo da produtividade e constantes migrações da cultura. O controle da doença é basicamente preventivo, visando a não introdução dos patógenos na área. O presente trabalho visou 1) avaliar métodos de inoculação de N. haematococca e a suscetibilidade do maracujazeiro amarelo ao patógeno em diferentes idades; 2) a ocorrência de "damping-off"; 3) o comportamento de diferentes espécies do gênero Passiflora e de genótipos de P. edulis f. flavicarpa ao patógeno; e 4) realizar testes de controle químico. Inoculações no colo de maracujazeiro amarelo proporcionaram maiores níveis de doença comparadas às inoculações no sistema radicular. Os resultados sugerem que N. haematococca seja um patógeno que penetra por ferimentos. A mortalidade foi maior quando a inoculação foi realizada em plantas mais jovens e quando N. haematococca e Phytophthora nicotianae estavam associados. Dentre as 17 espécies do gênero Passiflora avaliadas para resistência a N. haematococca, P. nitida, P. laurifolia e P. alata foram as menos lesionadas. Os genótipos de P. edulis f. flavicarpa mais resistentes ao patógeno foram os procedentes de Morretes (PR), Sapucaí (SP) e a cultivar Maguari. Os fungicidas prochloraz, thiabendazole, thiram+thiabendazole, carbendazim, triflumizole e captan exerceram controle erradicante em solo infestado com N. haematococca. Os fungicidas prochloraz e carbendazim evitaram a morte de plantas em tratamento curativo, com os melhores resultados quando aplicados dois dias após a inoculação, comparado a sete dias.
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Em janeiro de 2003 foram constatados sintomas típicos de ferrugem em folhas maduras de videira (Vitis vinifera), nas áreas experimentais da Universidade Estadual Paulista, Campus de Ilha Solteira, em Selvíria - MS e Ilha Solteira - SP. Este é o primeiro relato desta doença da videira no Centro-Oeste do Brasil. Considerando a intensidade da doença, a importância da cultura da videira na região e a falta de informações sobre a ferrugem, os objetivos deste trabalho foram: reconfirmar a patogenicidade de Phakopsora euvitis; estudar a influência da luz e da temperatura na germinação de urediniósporos; estudar o efeito do tipo de superfície na germinação de urediniósporos; determinar a longevidade in vivo de urediniósporos e avaliar a eficiência agronômica de fungicidas para o controle da ferrugem. Sintomas da ferrugem foram verificados somente em folhas maduras de videira. A temperatura de 25 ºC, no escuro, e a superfície inferior da folha de videira foram as melhores condições para a germinação de urediniósporos de P. euvitis. A germinação dos urediniósporos foi reduzida em 94%, em folhas de videira que foram retiradas das plantas e mantidas durante sete dias na superfície do solo. Em dois experimentos realizados em campo constatou-se que os fungicidas tebuconazole, propiconazole e azoxystrobin proporcionaram as menores intensidades da doença. Tebuconazole apresentou-se como o fungicida mais eficiente no controle da ferrugem. No geral, maior intensidade da ferrugem foi observada em videira conduzida no sistema de espaldeira.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de fungicidas e silicato de potássio, no controle da requeima (Phytophthora infestans), em tomateiro industrial. Os fungicidas foram aplicados com base no sistema de previsão de Wallin e calendário fixo de pulverizações. Empregou-se o delineamento em blocos casualizados com 6 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos (T) foram: T1 - testemunha; T2 - dimetomorfe + clorotalonil (valores de severidade da doença (VSD = 10) + metiram; T3 - metalaxil-M + clorotalonil (VSD = 10) + metiram (o metiram foi aplicado somente na semana onde o VSD não atingiu o valor requerido para o tratamento); T4 - calendário fixo: dimetomorfe + clorotalonil, mancozeb, metalaxil-M + clorotalonil e clorotalonil, alternados semanalmente; T5 - silicato de potássio (5 g/L) e T6 - silicato de potássio (15 g/L). A severidade foi avaliada utilizando-se uma escala descritiva variando de 0 a 100 %. A severidade final foi: 100; 2,6; 12,3; 5,5; 97,6 e 96 %, respectivamente, nos tratamentos T1, T2, T3, T4, T5 e T6. A severidade foi em média, 93 % menor nos tratamentos que receberam aplicações de fungicidas em relação a testemunha. Dentre os tratamentos que empregaram sistema de previsão o 2 apresentou melhor resultado do que o 3. O tratamento 2 apresentou eficiência comparável ao calendário semanal (tratamento 4), apresentando produtividades de 62.103,73 e 52.473,33 kg/ha, respectivamente, sendo superiores aos demais tratamentos. Aplicações de silicato de potássio nas duas doses testadas não diferiram significativamente da testemunha, indicando a ineficiência do produto em controlar a requeima.
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Na última década, com o uso excessivo de herbicidas, começaram a surgir alguns problemas como a resistência de plantas daninhas e seleção de flora, além do acúmulo destes produtos contaminando mananciais hídricos e solos. Como alternativa, há uma tendência recente em se estudar e desenvolver inimigos naturais para o controle das plantas daninhas, ou seja, o controle biológico. Sementes de fedegoso colonizadas por Alternaria cassiae foram incorporadas no solo, visando o controle de plantas de Senna obtusifolia. Para tanto, foram instalados dois experimentos em casa-de-vegetação com vasos. A inoculação do solo dos vasos com posterior incorporação nos primeiros 2-3 cm superficiais foi efetuada com sementes colonizadas. Após incorporação, sementes íntegras de Senna obtusifolia, previamente escarificadas, foram semeadas no solo dos vasos. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado com quatro repetições adotando as seguintes variáveis: a) duas formas de inóculo (sementes inteiras e sementes moídas); b) quatro quantidades por unidade de área (10t/ha; 6,5t/ha; 3,3t/ha e 1,7t/ha); c) testemunha sem incorporação de inóculo ao solo. Os parâmetros avaliados foram, contagem do número de plantas emergidas e pesagem da matéria seca acumulada na parte aérea e do sistema radicular das plantas. Em ambos os experimentos, houve uma tendência de diminuição do número de plantas vivas, da biomassa seca da parte aérea e da matéria seca acumulada no sistema radicular à medida que foi aumentando a quantidade de inóculo incorporado no solo. Os efeitos de controle promovidos pelas duas formas de inóculo não diferiram expressivamente entre si.
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O patógeno Sclerotinia sclerotiorum é um fungo que sobrevive no solo e causa a doença conhecida como mofo branco ou podridão de esclerotínia na cultura da alface (Lactuca sativa) e outras culturas. A doença é considerada de difícil controle, uma vez que o fungo é muito agressivo e produzem estruturas de resistência, os escleródios. Na busca de novos métodos de controle de doenças, os extratos de plantas com propriedades terapêuticas surgem como opção. Neste trabalho avaliou-se o efeito do extrato bruto aquoso (EBA) de gengibre (Zingiber officinalis) nas concentrações de 1, 5, 10, 15, 20 e 25% sobre o crescimento micelial e produção de escleródios de S. sclerotiorum, in vitro. Também foi verificada a eficiência do gengibre na proteção de plantas de alface cultivadas organicamente e inoculadas com o patógeno. Além da incidência da doença, foi analisado o rendimento da cultura e a atividade de peroxidase nos tecidos da planta. Água e o indutor de resistência acibenzolar-S-metil foram utilizados como tratamentos controle. Adicionalmente, a capacidade elicitora do EBA de gengibre em proporcionar o acúmulo das fitoalexinas deoxiantocianidina e gliceolina foi avaliada em bioensaios com sorgo e soja, respectivamente. Os resultados indicaram a atividade antimicrobiana dos EBA de gengibre, com inibição do crescimento micelial e da produção de escleródios. Na cultura da alface, verificou-se que a aplicação de massa de gengibre na base da planta aumentou a atividade da enzima peroxidase e reduziu a incidência da doença. A presença de compostos elicitores no EBA de gengibre foi observada pela indução da produção de fitoalexinas em sorgo e soja, que ocorreu de maneira dose-dependente. Estes resultados indicam o potencial de Z. officinalis para o controle de S. sclerotiorum em alface, o qual pode ocorrer tanto por atividade antimicrobiana direta quanto pela ativação de mecanismos de defesa das plantas.
Resumo:
Três experimentos foram conduzidos utilizando-se o híbrido de tomateiro industrial H 7155N, em 2003 e 2004 visando adequar um sistema de previsão modificado para o uso de fungicidas no manejo da requeima causada por Phytophthora infestans. Os experimentos foram conduzidos num delineamento em blocos ao acaso com dez tratamentos e três repetições. Os fungicidas sistêmicos foram aplicados quando o valor de severidade da doença (VSD) alcançou oito, dez ou doze pontos. A alternância dos fungicidas sistêmicos com o metiram ocorreu na semana em que não foram alcançados os VSD´s. O tratamento calendário de pulverização para o controle da requeima consistiu da aplicação semanal de fungicidas após o aparecimento dos primeiros sintomas e aqueles definidos pelo sistema de previsão foram baseados nos VSD acumulados durante o experimento. A avaliação da requeima foi feita semanalmente com auxílio de uma escala descritiva de severidade e uma chave diagramática. A eficiência dos tratamentos foi comparada calculando-se a área abaixo da curva do progresso da doença, a taxa de progresso da doença (r) e produtividade de tomate. Os valores de r do melhor tratamento (dimetomorfe misturado com clorotalonil (VSD = 10) alternado com metiram variaram de 0,03 a 0,07, enquanto para o tratamento calendário semanal foi de 0,05 a 0,09 e para testemunha de 0,24 a 0,39. Dimetomorfe + clorotalonil (VSD = 10) alternado com metiram produziu em média 15,7 toneladas a mais de tomate, comparado ao tratamento calendário semanal de fungicidas. Dimetomorfe ou metalaxil-M misturado com clorotalonil (VSD = 10) baseado no sistema de previsão sem a alternância com metiram diferiu do calendário semanal baseado na severidade da doença e na produção de tomate. Os tratamentos piraclostrobina misturado com metiram (VSD = 8; VSD = 10) alternado com metiram; dimetomorfe misturado com mancozeb (VSD = 8; VSD = 10) alternado com metiram proporcionaram controle intermediário da requeima. O sistema de previsão baseado no uso de dimetomorfe misturado com clorotalonil alternado com metiram (VSD = 10) permitiu redução de uma aplicação da mistura dimetomorfe misturado com clorotalonil pulverização em dois dos três experimentos, comparados ao tratamento calendário semanal de aplicação de fungicidas, sem afetar a produção.
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Para verificar a eficiência de controladores biológicos e produtos químicos para controle da podridão parda, foi conduzido um experimento a campo na safra de 2002 no município da Lapa-PR, com a cultivar BR-1. O objetivo do experimento foi fazer seleção de tratamentos com controle biológico comparando-os com químicos em sistemas de manejo utilizados na região. Como tratamentos foram utilizados quatro antagonistas previamente selecionados em trabalho de pós-colheita, isolados F1, F2, F4 (Trichothecium roseum), isolado F9 (Penicillium sp) (em 16 aplicações), sistema de Produção Integrada de Pêssegos (PIP) (nove aplicações), fosfitos de Ca e de K + captan (11 aplicações), alternância de fungicidas (oito aplicações), tratamento convencional da propriedade (PC) (nove aplicações), pulverizados desde a floração até a colheita, sendo a testemunha sem pulverização. Para avaliação, foi contado o número de frutos por ramo marcado após o raleio e no início da colheita. Para os frutos colhidos nos ramos foi determinada a incidência da doença na colheita e aos 3 e 5 dias em pós-colheita. O PIP, fosfito+captan, e isolado F4, não diferirem estatisticamente do padrão PC, e reduziram 95,5; 63,6 e 68,2%, respectivamente a doença em relação à testemunha que apresentou 44% dos frutos com podridão parda aos cinco dias. O tratamento com a alternância de fungicidas foi o melhor, e não foram observados frutos com a doença, entretanto apresentou uma redução do número de frutos entre o raleio e a colheita de 76,5% contra 50% em média dos demais tratamentos indicando um provável efeito fitotóxico.
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Os objetivos do trabalho foram avaliar se isolados de rizobactérias do grupo fluorescente do gênero Pseudomonas: 1) produzem metabólitos envolvidos na promoção do crescimento (AIA e HCN); 2) têm potencial para controle biológico de Pythium aphanidermatum; 3) podem promover o crescimento de plantas de alface cultivadas em sistema hidropônico; 4) e verificar se há correspondência nas interações in vitro e in vivo desses microrganismos. Com esses objetivos, placas de Petri contendo meio de cultura ágar-água, com ou sem Pythium aphanidermatum, receberam sementes prégerminadas de alface tratadas com os isolados de rizobactérias. Os comprimentos do hipocótilo e da radícula foram medidos cinco ou sete dias após a incubação a 28 ºC. Dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação com plantas de alface hidropônica e 17 isolados bacterianos. As unidades experimentais receberam a suspensão dos isolados de Pseudomonas spp. e, uma semana depois, a suspensão de zoósporos de P. aphanidermatum. Avaliaram-se o escurecimento das raízes e a massa de matéria seca da parte aérea e das raízes das plantas. Os isolados produzem metabólitos que beneficiam o crescimento de alface mesmo na presença do patógeno. Os isolados LP15, LP25, LP28, LP44 e LP47 reduziram os danos causados por P. aphanidermatum nos experimentos realizados in vitro e in vivo. Este é o primeiro estudo que demonstrou que rizobactérias obtidas de solos brasileiros têm potencial para promover o controle biológico de P. aphanidermatum e o crescimento de plantas de alface em sistemas hidropônicos.
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A homeopatia pode ser uma alternativa de controle de doenças de plantas pela ativação de genes vegetais responsáveis pela resistência às doenças. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação dos medicamentos homeopáticos Propolis, Sulphur e Ferrum sulphuricum nas dinamizações 6, 12, 30 e 60CH (escala centesimal hahnemaniana) no controle de Alternaria solani e em variáveis de crescimento. Solução hidroalcóolica 10% e água destilada foram os tratamentos controle. Aos 19 dias após o transplante, a 6 ª folha de cada planta foi tratada e 72 horas após, a 6ª e a 7ª folhas foram inoculadas com A. solani. A severidade da doença foi avaliada e calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Foram avaliados volume e massa seca do sistema radicular e massa fresca e seca da parte aérea. Sulphur em 12 e 30CH, Ferrum sulphuricum em 6, 12 e 30CH e Propolis em todas as dinamizações reduziram a AACPD na ordem de 17% a 49%. Sulphur em 60CH e solução hidroalcoólica 10% apresentaram efeito sistêmico na indução de resistência. Nas variáveis de crescimento, Propolis em 30 e 60CH incrementou o volume de raiz em 39% e 33%, a massa fresca da parte aérea em 35% (30CH) e a massa seca da raiz em 38% (30CH). Sulphur em todas as dinamizações aumentou a massa da parte aérea entre 23% a 37%, e em 60CH incrementou em 59% a massa de raízes, o que também ocorreu com Ferrum sulphuricum 60CH (65% de incremento). Esses resultados indicam que os preparados homeopáticos podem controlar a pinta preta e incrementar o crescimento do tomateiro.
Resumo:
A ação de produtos naturais sobre fitopatógenos tem sido investigada visando-se avaliar sua eficácia no controle alternativo de doenças, principalmente na agricultura orgânica. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito dos óleos essenciais de alecrim pimenta (Lippia sidoides) e capim citronela (Cymbopogonwinterianus) no controle de Meloidogyne incognita raça 2, em tomate (Solanumlycopersicum) e celósia (Celosia plicata). Para tanto, conduziu-se ensaio em esquema fatorial 6 x 2, com cinco repetições. O ensaio foi realizado em casa de vegetação do Setor de Fitossanidade do Departamento de Fitotecnia/CCA/UFC, no período de abril a junho de 2007. As mudas utilizadas neste ensaio foram transplantadas para vasos plástico contendo 2 kg de solo estéril, nos quais, 24 horas após o transplantio, foram inoculados com 4.000 ovos/J2 de M. incognita, raça 2, exceto as testemunhas negativas. Em 50% do número de vasos, aplicou-se, logo em seguida, 100 ml das soluções de cada óleo essencial em cada vaso na concentração de 2,5 ml L-1. Esperaram-se mais 48 horas para aplicação da mesma quantidade nos vasos restantes. Este volume corresponde a 60% da capacidade de campo desse substrato, que foi previamente calculada. A avaliação final do ensaio deu-se aos 45 dias após a inoculação. Analisou-se em relação ao nematoide: número de galhas (NG), número de ovos (NO), índice de massas de ovos (IMO), fator de reprodução (FR), redução no fator de reprodução (RFR). Quanto ao desenvolvimento das plantas mensurou-se: altura da planta, massa fresca e seca da parte aérea e massa fresca do sistema radicular. Verificou-se que a reprodução do nematoide, mostrou-se menos eficiente em tomate. Os óleos essenciais empregados reduziram a taxa reprodutiva do nematoide em 83 e 29%, em tomate e celósia, respectivamente. As épocas de aplicação dos óleos essenciais diferiram quanto à reprodução do nematoide, para número de galhas e fator de reprodução.
Resumo:
Com o objetivo de validar um modelo de previsão, com diferentes níveis de severidade comparados à pulverização convencional no controle da mancha bacteriana do tomateiro, foram conduzidos experimentos em Caçador/SC durante os ciclos de cultivo de 2006/07, 2007/08 e 2009/10. Os regimes de pulverização foram estabelecidos de acordo com a severidade estimada (SE=% de severidade em folhas/100) de 0,05; 0,10, 0,15 e 0,25, baseado no modelo SE = 0,0001538 * {[(x-8)(2,4855647)* ((32-x)(0,7091962))} * {[0,64289/(1+21,26122 * exp (-0,12435*y)} e no sistema convencional (pulverizações a cada 5 e 7 dias e duas vezes por semana, dependendo do ciclo de cultivo). Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto à produtividade e incidência da doença em frutos. Na área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), constatou-se redução de 25,71% na SE 0,15 para o mesmo número de pulverizações realizadas semanalmente. Nos ciclos 2007/08 e 2009/10 os tratamentos não diferiram entre si quanto a AACPD, mas no sistema de previsão com SE 0,15 o número de pulverizações foi mais que 50% menor em relação ao sistema com duas aplicações semanais.