233 resultados para Serviços de saúde


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OBJETIVO: Analisar o acesso e utilização de serviços odontológicos no Brasil. MÃTODOS: Foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2003 e 2008, comparando-os com os de 1998. Investigaram-se as variáveis de acesso e uso de serviços odontológicos nas idades de três, seis, nove, 12, 15 e 19 anos e no primeiro (Q1) e no quinto (Q5) quintis de renda familiar per capita. As análises consideraram o desenho amostral complexo. RESULTADOS: A proporção de pessoas que nunca consultaram o dentista diminuiu (18,7% em 1998, 15,9% em 2003 e 11,7% em 2008). Houve importante redução na diferença absoluta de não utilização do serviço odontológico a partir dos nove anos entre Q1 e Q5 de 1998 a 2008, diminuindo para cerca de metade aos 15 (30,3 pontos percentuais - pp para 16,1 pp) e aos 19 anos (20,4 pp para 9,9 pp). As razões entre Q1 e Q5 para consulta recente ao dentista diminuíram em todas as idades, principalmente entre zero e seis anos (Q5/Q1 de 3,2 para 2,6); a utilização do Sistema Único de Saúde para atendimento odontológico aumentou nos Q1 e Q5, com redução na razão entre os grupos Q1/Q5 de cerca de 20%. A utilização do Sistema Único de Saúde para atendimento odontológico aumentou cerca de 8% no Q1 e 35% no Q5 entre 2003 e 2008. CONCLUSÃES: Houve avanço considerável na redução das desigualdades no acesso e aumento na utilização de serviços odontológicos no Brasil entre 1998 e 2008. Entretanto, as iniquidades entre os grupos sociais ainda é expressiva.

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Revisão histórica sobre ideias e conceitos da organização sanitária que se seguiram à introdução do modelo do Centro de Saúde distrital pela reforma do Serviço Sanitário em 1925. Discute-se o pensamento dos sanitaristas Geraldo de Paula Souza, Rodolfo Mascarenhas e Reinaldo Ramos, representantes ilustres do "pensamento clássico" da saúde pública de São Paulo.

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OBJETIVO: Analisar a qualidade dos serviços oferecidos por empresas operadoras de planos de saúde, segundo a percepção de usuários. MÃTODOS: Estudo transversal com 360 usuários de sete operadoras de planos de saúde da cidade de Curitiba, PR, e região metropolitana em 2008. Foi aplicado questionário sobre as preferências dos usuários em relação a seis atributos (localização dos pontos de atendimento; efetividade da ação dos médicos, clínicas e hospitais; rapidez e amabilidade no atendimento; facilidade na liberação de guias; preço; abrangência da rede credenciada) de cada uma das empresas operadoras. Para a análise das respostas foi utilizado o método Analytic Hierarchy Process (AHP, ou Processo Analítico de Hierarquia), ferramenta de análise de decisão e planejamento de múltiplos critérios. RESULTADOS: O atributo mais valorizado pelos usuários foi "preço". As empresas foram agrupadas em dois conjuntos de preferências em relação aos atributos: dos sete planos de saúde, dois apresentaram menor preferência (entre 23% e 19%) e cinco, maior preferência (em torno de 10%). CONCLUSÃES: Com esse tipo de pesquisa, as empresas operadoras de planos de saúde poderiam reformular suas estruturas, processos, preços e redes credenciadas com o objetivo de melhorar seu posicionamento no mercado.

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OBJETIVO: Analisar fatores epidemiológicos e sociodemográficos associados à saúde de idosos com ou sem plano de saúde. MÃTODOS: Foram realizadas entrevistas com 2.143 pessoas de 60 anos e mais, no município de São Paulo, em 2000 e 2006. A variável dependente, dicotômica, foi ter ou não plano de saúde. As variáveis independentes abrangeram características sociodemográficas e de condição de saúde. Foram descritas as proporções encontradas para as variáveis analisadas e desenvolvido modelo de regressão logística que considerou significantes as variáveis com p < 0,05. RESULTADOS: Houve diferenças, favoráveis aos titulares de planos, para renda e escolaridade. O grupo sem planos privados realizou menos prevenção contra neoplasias e mais contra doenças respiratórias; esperou mais para ter acesso a consultas de saúde; realizou menos exames pós-consulta; referiu menor número de doenças; teve maior proporção de avaliação negativa da própria saúde e relatou mais episódios de queda. Os titulares de planos relataram menor adesão à vacinação e, dentre os que foram internados, 11,1% em 2000 e 17,9% em 2006 tiveram esse procedimento custeado pelo Sistema Único de Saúde. A única doença associada à condição de titular de plano privado foi a osteoporose. CONCLUSÃES: Há diferenças representadas pela renda e pela escolaridade favoráveis aos titulares de planos e seguros privados, as quais estão relacionadas com o uso de serviços e com os determinantes sociais de saúde.

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OBJETIVO: Analisar a prevalência da satisfação de idosos com o atendimento odontológico e os fatores associados. MÃTODOS: Estudo transversal com 495 idosos de 65 a 74 anos, sem déficit cognitivo, conforme miniexame do estado mental, que usaram serviços odontológicos de Montes Claros, MG, de 2008 a 2009. A amostra foi probabilística complexa por conglomerado em dois estágios. Profissionais e estudantes treinados/calibrados conduziram exames e entrevistas domiciliares usando computadores de mão com programa desenvolvido para esse fim. Nas análises estatísticas, com correção pelo efeito de desenho, empregou-se o PASW® Statistics 18.0. Regressão de Poisson foi conduzida para identificar as associações entre a satisfação e os fatores de interesse, estimando-se a razão de prevalência e o intervalo de 95% de confiança (RP/IC95%). RESULTADOS: No geral, 91,4% dos idosos estavam satisfeitos. Constatou-se maior satisfação entre usuários de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) (1,07/1,01;1,12); que tiveram acesso a informações sobre como evitar problemas bucais (1,09/1,02;1,16); que não faziam uso de medicamentos (1,05/1,00;1,10) e que classificaram a aparência de seus dentes e gengivas como ótimas ou boas (1,13/1,00;1,28). CONCLUSÃES: O idoso que acessa o serviço ofertado pelo Sistema Único de Saúde tem maior satisfação com o tratamento odontológico, assim como aqueles que não fazem o uso de medicamentos, os com melhor autopercepção da estética dos dentes e gengivas e aqueles que possuem mais acesso a informações sobre como evitar problemas bucais. Logo, as políticas de saúde no SUS apresentam resultados positivos.

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O papel estratégico da saúde na agenda de desenvolvimento nacional tem sido crescentemente reconhecido e institucionalizado. Além de sua importância como elemento estruturante do Estado de Bem-Estar Social, a saúde é protagonista na geração de inovação - elemento essencial para a competitividade na sociedade do conhecimento. Contudo, a base produtiva da saúde ainda é frágil, o que prejudica tanto a prestação universal de serviços em saúde quanto uma inserção competitiva nacional em ambiente globalizado. Essa situação sugere a necessidade de uma análise mais sistemática das complexas relações entre os interesses produtivos, tecnológicos e sociais no âmbito da saúde. Consequentemente, é necessário aprofundar o conhecimento sobre o Complexo Econômico-Industrial da Saúde devido ao seu potencial de contribuir para um modelo de desenvolvimento socialmente inclusivo. Isso significa reverter a hierarquia entre os interesses econômicos e os sociais no campo sanitário, e assim minimizar a vulnerabilidade da política de saúde brasileira.

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A inovação ganha um campo de estudo privilegiado na saúde, dado que esta é responsável por parcela importante do investimento nacional em pesquisa e desenvolvimento e possui uma base industrial e de serviços que articula tecnologias portadoras de futuro. Assim, estreita-se o relacionamento entre saúde e desenvolvimento também em função do protagonismo da saúde na geração de inovação. A despeito disso, persiste a fragilidade da base produtiva da saúde, prejudicando tanto a prestação universal de serviços em saúde quanto uma inserção competitiva internacional. Este artigo, que utiliza o arcabouço teórico da Economia Política e dos sistemas de inovação, teve como objetivo identificar variáveis em espaços subnacionais que influenciam a dinâmica de geração de inovação em saúde, a partir de uma abordagem teórica que considera que a inovação é um processo contextualizado e social. Parte do pressuposto de que a fragilidade da base produtiva em saúde persistirá se novas variáveis envolvidas na dinâmica de inovação não forem consideradas.

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O artigo analisa o papel dos serviços hospitalares na dinâmica de inovação em saúde, considerando-os como força motriz do processo de inovação no Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Além disso, enfatiza-se a potencialidade desses serviços em articular virtuosamente as dimensões socioeconômicas do desenvolvimento. Utilizando-se do arcabouço da economia política da saúde, propõem-se aportes para o desenvolvimento de uma base analítica e de novos modelos de análise estratégica das condições institucionais, tecnológicas e de gestão hospitalar, bem como de suas inter-relações no complexo produtivo da saúde. O artigo objetiva, dessa forma, aprofundar a compreensão sobre a dinâmica de inovação a partir dessas organizações.

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Analisar mudanças nos diferenciais por renda nas condições de saúde e no uso de serviços de saúde por idosos brasileiros. MÃTODOS: Foram analisadas amostras representativas da população brasileira com 60 anos ou mais em 1998 e 2008 (n = 27.872 e 41.198, respectivamente), oriundas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. As variáveis consideradas foram renda mensal domiciliar per capita, autoavaliação da saúde, capacidade funcional, consultas médicas e hospitalizações nos 12 meses precedentes e uso exclusivo do Sistema Único de Saúde. A análise dos dados foi baseada em estimativas de prevalência e em razões de prevalência obtidas por meio da regressão de Poisson. RESULTADOS: Em 1998 e 2008, as prevalências ajustadas por idade e sexo da autoavaliação da saúde como ruim, do comprometimento da mobilidade e da incapacidade para realizar atividades da vida diária apresentaram fortes gradientes com o quintil da renda domiciliar per capita, com pior performance entre aqueles com renda mais baixa. As razões de prevalência ajustadas por idade e sexo entre o quintil inferior (mais pobres) e o superior (mais ricos) de renda permaneceram estáveis para pior autoavaliação da saúde (RP = 3,12 &#91;IC95% 2,79;3,51&#93; em 1998 e 2,98 &#91;IC95% 2,69;3,29&#93; em 2008), comprometimento da mobilidade (RP = 1,54 &#91;IC95% 1,44;1,65 e 1,69&#91;IC95% 1,60;1,78&#93;, respectivamente) e incapacidade para realizar atividades da vida diária (RP = 1,79 &#91;IC95% 1,52;2,11&#93; e 2,02 &#91;IC95% 1,78;2,29&#93;, respectivamente). Observou-se redução das disparidades por renda na realização de três ou mais consultas médicas e no uso exclusivo do Sistema Único de Saúde. Não foram observadas desigualdades entre os extremos de renda na ocorrência de hospitalizações no mesmo período. CONCLUSÃES: Apesar da redução das desigualdades por renda de indicadores do uso de serviços de saúde, a magnitude das disparidades nas condições de saúde não diminuiu. São necessários estudos longitudinais para um melhor entendimento da persistência dessas desigualdades entre idosos brasileiros.

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OBJETIVO: Avaliar os serviços do Sistema Único de Saúde brasileiro de assistência ambulatorial a adultos vivendo com aids em 2007 e comparar com a avaliação de 2001. MÃTODOS: Os 636 serviços cadastrados no Ministério da Saúde em 2007 foram convidados a responder a um questionário previamente validado (Questionário Qualiaids) com 107 questões de múltipla escolha sobre a organização da assistência prestada. Analisaram-se as frequências das respostas de 2007 comparando-as com as obtidas em 2001 na forma de variação percentual (VP). RESULTADOS: Responderam o questionário 504 (79,2%) serviços. Cerca de 100,0% dos respondentes relataram ter pelo menos um médico, suprimento sem falhas de antirretrovirais e de exames CD4 e carga viral. Vários aspectos mostraram melhor desempenho em 2007 comparados a 2001: registro de número de faltas à consulta médica (de 18,3 para 27,0%, VP: 47,5%), agendamento de consulta em menos de 15 dias no início da terapia antirretroviral (de 55,3 para 66,2%, VP: 19,7%) e participação organizada do usuário (de 5,9 para 16,7%, VP: 183,1%). Houve manutenção de dificuldades: pequena variação na disponibilidade de exames especializados em até 15 dias, como endoscopia (31,9 para 34,5%, VP: 8,1%), e a piora de indicadores como tempo ideal de acesso a consultas especializadas (55,9 para 34,5% em cardiologia, VP negativa de 38,3%). O tempo médio despendido nas consultas médicas de seguimento manteve-se baixo: 15 minutos ou menos (52,5 para 49,5%, VP negativa de 5,8%). CONCLUSÃES: A avaliação de 2007 mostrou que os serviços contam com os recursos essenciais para a assistência ambulatorial. Houve melhoras em muitos aspectos em relação a 2001, mas persistem desafios. Pouco tempo dedicado à consulta médica pode estar vinculado ao número insuficiente de médicos e/ou à baixa capacidade de escuta e diálogo. A acessibilidade prejudicada a consultas especializadas mostra a dificuldade das infraestruturas locais do Sistema Único de Saúde.

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OBJETIVO: Analisar a associação entre agravos à saúde mental masculina e episódios de violência sofrida.MÃTODOS: Estudo transversal com 477 homens usuários de serviços de atenção primária de 18 a 60 anos, em São Paulo, SP, 2002-2003. A seleção amostral foi do tipo consecutivo, por ordem de chegada em dois serviços de atenção primária. Coletaram-se: características sociodemográficas, de saúde e relatos de experiência de violência sofrida na vida e/ou testemunhada na infância. Informações em prontuários sobre uso do serviço de saúde mental e/ou queixas/diagnósticos psicológicos em consulta da clínica médica foram usadas para construção da variável de desfecho "sofrimento mental". As variáveis foram descritas por frequências absolutas e relativas. As associações foram testadas usando modelo confirmatório de regressão multivariada de Poisson com variância robusta e ajustada por faixa etária, situação conjugal, escolaridade, testemunho de violência na infância e uso de substância psicoativa.RESULTADOS: A prevalência de sofrimento mental foi de 29,4%. Sofrimento mental foi associado a sofrer violência física e/ou sexual recorrente na vida (RP 1,75; IC95% 1,13;2,72). A associação com episódio único de violência perdeu significância após a inclusão de uso de substância psicoativa no modelo. Examinada a fração atribuível à violência física e/ou sexual recorrente para o sofrimento mental dos homens encontrou-se 30,4%.CONCLUSÃES: A relação entre sofrer violência e sofrimento mental, salientada nos estudos com mulheres, mostra-se relevante para a saúde dos homens e evidencia a necessidade da identificação, nos serviços de saúde, das situações de violência experimentadas pela população masculina. Para homens, essa relação mostrou ser influenciada pela presença de uso de substância psicoativa, o que deve ser mais trabalhado pelos serviços de saúde.

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OBJETIVO : Analisar a associa&#231;&#227;o entre ser benefici&#225;rio do Programa Bolsa Fam&#237;lia e condi&#231;&#245;es de sa&#250;de bucal entre escolares. M&#201;TODOS : Estudo transversal com 1.107 escolares entre oito e 12 anos de idade, provenientes de 20 escolas p&#250;blicas e particulares da cidade de Pelotas, RS, em 2010. Os benefici&#225;rios do Programa Bolsa Fam&#237;lia foram verificados por meio de lista fornecida pelas escolas participantes do estudo. Informa&#231;&#245;es demogr&#225;ficas, socioecon&#244;micas, de uso de servi&#231;o odontol&#243;gico e de higiene bucal foram obtidas por meio de question&#225;rios respondidos pelos escolares e por seus pais. O exame cl&#237;nico avaliou a presen&#231;a de placa dental e experi&#234;ncia de c&#225;rie. Os dados foram analisados por meio dos testes do Qui-quadrado e Qui-quadrado de tend&#234;ncia linear e por regress&#227;o de Poisson (raz&#227;o de preval&#234;ncia; intervalo de confian&#231;a de 95%). RESULTADOS : Crian&#231;as de fam&#237;lia n&#227;o nuclear, que apresentavam CPOD &#8805; 1 e que nunca haviam feito uso de servi&#231;o odontol&#243;gico na vida estiveram associadas ao recebimento do Programa Bolsa Fam&#237;lia. O modelo final mostrou que a preval&#234;ncia de c&#225;rie foi duas vezes maior (RP 2,00; IC95% 1,47;2,69) em alunos benefici&#225;rios do Programa que tamb&#233;m apresentaram maior severidade da doen&#231;a, quando comparados aos alunos de escolas particulares (RM 1,53; IC95% 1,18;2,00). A preval&#234;ncia de escolares que nunca haviam ido ao dentista foi mais de seis vezes maior em benefici&#225;rios do Programa Bolsa Fam&#237;lia (RP 6,18; IC95% 3,07;12,45), em compara&#231;&#227;o com aqueles das escolas privadas, ap&#243;s ajustes. CONCLUS&#213;ES : Escolares benefici&#225;rios do Programa Bolsa Fam&#237;lia possuem maior carga de c&#225;rie e s&#227;o os que menos acessam os servi&#231;os odontol&#243;gicos. Esses achados sugerem a necessidade de incorpora&#231;&#227;o da sa&#250;de bucal nas condicionalidades do Programa Bolsa Fam&#237;lia.

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OBJETIVO: Avaliar a associa&#231;&#227;o entre a utiliza&#231;&#227;o recente de servi&#231;os odontol&#243;gicos, fatores socioecon&#244;micos e condi&#231;&#245;es de sa&#250;de bucal entre idosos no Brasil. M&#201;TODOS: A amostra foi composta pelos indiv&#237;duos de 65-74 anos (n = 6.702) que participaram da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal em 2010 (SBBrasil 2010). A vari&#225;vel dependente foi a utiliza&#231;&#227;o recente de servi&#231;os odontol&#243;gicos (&#250;ltima consulta h&#225; dois anos ou menos). As vari&#225;veis independentes foram: fatores sociodemogr&#225;ficos, medidas cl&#237;nicas de sa&#250;de bucal e medida subjetiva de sa&#250;de bucal. A an&#225;lise estat&#237;stica foi feita por meio da descri&#231;&#227;o das medidas de frequ&#234;ncia, an&#225;lise bivariada e m&#250;ltipla utilizando-se regress&#227;o de Poisson. RESULTADOS: Observou-se que 46,5% dos idosos foram ao dentista h&#225; dois anos ou menos. A partir da an&#225;lise m&#250;ltipla observou-se que a escolaridade, a renda e a macrorregi&#227;o foram independentemente associadas ao desfecho. Indiv&#237;duos com zero a 20 dentes e necessidade de pr&#243;tese apresentaram menor preval&#234;ncia de consulta odontol&#243;gica recente. Maiores preval&#234;ncias de consulta recente foram observadas entre os indiv&#237;duos com necessidade de tratamento odontol&#243;gico e usu&#225;rios de pr&#243;tese. CONCLUS&#213;ES: A utiliza&#231;&#227;o recente de servi&#231;os odontol&#243;gicos foi associada a fatores socioecon&#244;micos (escolaridade, renda e macrorregi&#227;o do Pa&#237;s) e a medidas cl&#237;nicas de sa&#250;de bucal (n&#250;mero de dentes, uso e necessidade de pr&#243;tese e necessidade de tratamento).

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O artigo faz uma breve sistematiza&#231;&#227;o dos modelos de aten&#231;&#227;o em sa&#250;de, enfatiza o papel do inqu&#233;rito populacional como instrumento de gest&#227;o e analisa o caso espec&#237;fico da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010), ressaltando a sua contribui&#231;&#227;o no processo de consolida&#231;&#227;o de modelos de aten&#231;&#227;o compat&#237;veis com os princ&#237;pios do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. Ainda que no plano legal o Sistema &#218;nico de Sa&#250;de corresponda a um modelo de aten&#231;&#227;o em sa&#250;de, no plano concreto das pol&#237;ticas p&#250;blicas e das a&#231;&#245;es, o sistema d&#225; origem a um modelo que resulta n&#227;o de textos jur&#237;dicos nem de formula&#231;&#245;es te&#243;ricas, mas da pr&#225;xis dos agentes envolvidos. Considerando que a gest&#227;o do cotidiano em sa&#250;de &#233; um espa&#231;o privilegiado e priorit&#225;rio para a produ&#231;&#227;o e consolida&#231;&#227;o dos modelos de aten&#231;&#227;o &#224; sa&#250;de, &#233; necess&#225;rio estimular e apoiar o desenvolvimento de compet&#234;ncias t&#233;cnicas e operacionais diferentes daquelas necess&#225;rias &#224; ger&#234;ncia dos cuidados relacionados &#224;s demandas individuais.

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Revis&#227;o cr&#237;tica e integrativa, de car&#225;ter descritivo-discursivo, dedicada &#224; explana&#231;&#227;o da pol&#237;tica de vigil&#226;ncia &#224; sa&#250;de bucal vigente atualmente no Brasil. Com base em uma aprecia&#231;&#227;o cr&#237;tica dos trabalhos nacionais e internacionais consultados sobre a tem&#225;tica da vigil&#226;ncia &#224; sa&#250;de, examina-se a formula&#231;&#227;o de uma agenda pol&#237;tica e cient&#237;fica em vigil&#226;ncia &#224; sa&#250;de bucal, ancorada na institucionalidade do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. A efetiva&#231;&#227;o da referida agenda &#233; exemplificada com a apresenta&#231;&#227;o da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010). Uma s&#237;ntese conclusiva &#233; apresentada, buscando a converg&#234;ncia te&#243;rico-metodol&#243;gica entre a identifica&#231;&#227;o, por um lado, dos obst&#225;culos e fragilidades ainda detect&#225;veis na implementa&#231;&#227;o da agenda e, por outro, no reconhecimento do seu m&#233;rito, discern&#237;vel em expressivos avan&#231;os e conquistas j&#225; consolidados.