427 resultados para RESISTÊNCIA VASCULAR
Resumo:
Background: Stress is associated with cardiovascular diseases. Objective: This study aimed at assessing whether chronic stress induces vascular alterations, and whether these modulations are nitric oxide (NO) and Ca2+ dependent. Methods: Wistar rats, 30 days of age, were separated into 2 groups: control (C) and Stress (St). Chronic stress consisted of immobilization for 1 hour/day, 5 days/week, 15 weeks. Systolic blood pressure was assessed. Vascular studies on aortic rings were performed. Concentration-effect curves were built for noradrenaline, in the presence of L-NAME or prazosin, acetylcholine, sodium nitroprusside and KCl. In addition, Ca2+ flux was also evaluated. Results: Chronic stress induced hypertension, decreased the vascular response to KCl and to noradrenaline, and increased the vascular response to acetylcholine. L-NAME blunted the difference observed in noradrenaline curves. Furthermore, contractile response to Ca2+ was decreased in the aorta of stressed rats. Conclusion: Our data suggest that the vascular response to chronic stress is an adaptation to its deleterious effects, such as hypertension. In addition, this adaptation is NO- and Ca2+-dependent. These data help to clarify the contribution of stress to cardiovascular abnormalities. However, further studies are necessary to better elucidate the mechanisms involved in the cardiovascular dysfunction associated with stressors. (Arq Bras Cardiol. 2014; [online].ahead print, PP.0-0)
Resumo:
AbstractBackground:Hypertension is a public health problem and increases the incidence of cardiovascular diseases.Objective:To evaluate the effects of a resistance exercise session on the contractile and relaxing mechanisms of vascular smooth muscle in mesenteric arteries of NG-nitro L-arginine methyl ester (L-NAME)-induced hypertensive rats.Methods:Wistar rats were divided into three groups: control (C), hypertensive (H), and exercised hypertensive (EH). Hypertension was induced by administration of 20 mg/kg of L-NAME for 7 days prior to experimental protocols. The resistance exercise protocol consisted of 10 sets of 10 repetitions and intensity of 40% of one repetition maximum. The reactivity of vascular smooth muscle was evaluated by concentration‑response curves to phenylephrine (PHEN), potassium chloride (KCl) and sodium nitroprusside (SNP).Results:Rats treated with L-NAME showed an increase (p < 0.001) in systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP) and mean arterial pressure (MAP) compared to the initial period of induction. No difference in PHEN sensitivity was observed between groups H and EH. Acute resistance exercise reduced (p < 0.001) the contractile response induced by KCl at concentrations of 40 and 60 mM in group EH. Greater (p < 0.01) smooth muscle sensitivity to NPS was observed in group EH as compared to group H.Conclusion:One resistance exercise session reduces the contractile response induced by KCl in addition to increasing the sensitivity of smooth muscle to NO in mesenteric arteries of hypertensive rats.
Resumo:
AbstractBackground:Patients undergoing arterial vascular surgery are considered at increased risk for post-operative complications.Objective:To assess the incidence and predictors of complications and death, as well as the performance of two models of risk stratification, in vascular surgery.Methods:This study determined the incidence of cardiovascular complications and deaths within 30 days from surgery in adults. Univariate comparison and logistic regression assessed the risk factors associated with the outcomes, and the receiver operating characteristic (ROC) curve assessed the discriminatory capacity of the revised cardiac risk index (RCRI) and vascular study group of New England cardiac risk index (VSG-CRI).Results:141 patients (mean age, 66 years; 65% men) underwent the following surgeries: carotid (15); lower limbs (65); abdominal aorta (56); and others (5). Cardiovascular complications and death occurred within 30 days in 28 (19.9%) and 20 (14.2%) patients, respectively. The risk predictors were: age, obesity, stroke, poor functional capacity, altered scintigraphy, surgery of the aorta, and troponin change. The scores RCRI and VSG-CRI had area under the curve of 0.635 and 0.639 for early cardiovascular complications, and 0.562 and 0.610 for death in 30 days.Conclusion:In this small and selected group of patients undergoing arterial vascular surgery, the incidence of adverse events was elevated. The risk assessment indices RCRI and VSG-CRI did not perform well for complications within 30 days.
Resumo:
Abstract Background: Pulmonary hypertension is associated with poor prognosis in heart failure. However, non-invasive diagnosis is still challenging in clinical practice. Objective: We sought to assess the prognostic utility of non-invasive estimation of pulmonary vascular resistances (PVR) by cardiovascular magnetic resonance to predict adverse cardiovascular outcomes in heart failure with reduced ejection fraction (HFrEF). Methods: Prospective registry of patients with left ventricular ejection fraction (LVEF) < 40% and recently admitted for decompensated heart failure during three years. PVRwere calculated based on right ventricular ejection fraction and average velocity of the pulmonary artery estimated during cardiac magnetic resonance. Readmission for heart failure and all-cause mortality were considered as adverse events at follow-up. Results: 105 patients (average LVEF 26.0 ±7.7%, ischemic etiology 43%) were included. Patients with adverse events at long-term follow-up had higher values of PVR (6.93 ± 1.9 vs. 4.6 ± 1.7estimated Wood Units (eWu), p < 0.001). In multivariate Cox regression analysis, PVR ≥ 5 eWu(cutoff value according to ROC curve) was independently associated with increased risk of adverse events at 9 months follow-up (HR2.98; 95% CI 1.12-7.88; p < 0.03). Conclusions: In patients with HFrEF, the presence of PVR ≥ 5.0 Wu is associated with significantly worse clinical outcome at follow-up. Non-invasive estimation of PVR by cardiac magnetic resonance might be useful for risk stratification in HFrEF, irrespective of etiology, presence of late gadolinium enhancement or LVEF.
Resumo:
Foi estudada a resistência da bactéria fitopatogênica Xanthomonas campestris (Pammel) Dowson com relação a dois antibióticos: Tilosina e Vancomicina. Para a vancomicina, colônias resistentes apareceram até na mais alta concentração usada (256 mcg/ml.). Para a tilosina, em concentrações maiores que 128 mcg/ml não foram encontradas bactérias, resistentes. Tais resultados indicam que a X. campestris seguiu o modelo de "um só passo" para adquirir resistência a vancomicina e, o modelo de "múltiplos passos" com relação a resistência a tilosina.
Resumo:
No presente trabalho foi observado o comportamento das variedades Stoneville-20, Nu-16, Gregg, Mebane, RM2 e IAC-12, quando üioculadas com um isolamento de Xanthomanas malvacearum (E. F. Smiith) Dowson, em condições de casa de vegetação e das variedades Stoneville-20, Nu-16, RM4 e RM2, quando em condições de campo. Pelos dados dados, obtidos, as variedades Stoneville-20 e Nu-16 mostraram-se resistentes ao isolamento testado, enquanto que as variedades RM4, Gregg, Mebane e IAC-12 máostraram-se suscetíveis. A variedade RM2 testada continha plantas que apresentavam reações fisiológicas, de resistência e suscetibilidade. Dentre as, progênies obtidas de plantas da variedade RM2 selecionadas em campo como resistentes só aproximadamente 20% mostraram alto grau de resistência quando testadas em casa de vegetação.
Resumo:
Foram testados 49 clones de morangueiro quanto a reação à incidência natural de Ramularia tulasnei sob condições de campo, em Piracicaba, SP. A avaliação foi realizada de acordo com uma escala de 1 (ausência de sintomas) a 6 (severa incidência) na fase de maior severidade da doença e os clones classificados em resistentes (1,00 a 2,30), moderadamente resistentes (2,31 a 3,70) e suscetíveis (3,71 a 5,00). Identificaram-se 11 clones resistentes, 31 moderadamente resistentes e 7 suscetíveis. Os resistentes foram "I-2008" (grau 1,00 ± 0,00), "IAC-2713", "Camanducaia (IAC-3530)", "A. Brucknner (I-2492)","IAC-3113 x (IAC-2712 x 1-2008-1)10", "IAC-4326", "IAC-3530 x IAC-2747-2", "Kon-woy (1-3846)", "Atibaia (IAC-4325)", "1-4896 -4" e "IAC-4749" e o mais suscetível foi "Jundiaí (IAC-4204)" (grau 5,00 ± 0,41).
Resumo:
Tentamos verificar, em algumas séries de experiências a ação oligodinâmica da prata sôbre o vírus da gripe, tipo A, amostra PR8 e tipo A-primo, amostra DL Rio empregando, para tal fim, recipientes, ora recobertos internamente, em delgadíssima camada, pela prata metálica ora contendo-a, sob a forma de pó, de mistura com o próprio material que constitui as paredes do frasco. Neste foi colocado o líquido alantóide contendo vírus verificando-se, de tempos em tempos, o seu poder patogênico para camundongos brancos e a persistência do seu poder hemaglutinante. Pelos resultados acima expostos vê-se que o referido vírus nada sofreu pela ação oligodinâmica da prata, nas condições experimentais descritas ao passo que, concomitantemente a mesma teve efeito ràpidamente mortal para bactérias pertencentes às espécies Micrococcus pyogenes e Escherichia coli. Assim sendo, logo se destaca a importância do fenômeno observado sabendo-se, além do mais, que a ação oligodinâmica, letal ou nociva, se tem verificado sôbre os sêres vivos em geral. Verificamos ainda, no decorrer dessas experiências, que a junção de bactérias não alterou a atividade do vírus quer as mesmas se encontrassem vivas quer mortas. As nossas pesquisas prosseguem com outros vírus, os mais diversos, cumprindo-nos salientar, desde logo, que o processo poderá ser empregado para o isolamento dêsses agentes conforme já o verificamos para o da gripe, em experiência acima descrita. Será uma das decorrências práticas da observação que fizemos, dependendo, as demais, de puro interêsse biológico, de investigações subseqüentes, baseadas na observação inicial que ora apresentamos.
Resumo:
Tentamos verificar, em algumas experiências, a ação oligodinâmica da prata sôbre os vírus da coriomeningite linfocitária benigna, amostra WE, da poliomielite, amostra MEF1, e da vacina, amostra do Instituto Oswaldo Cruz, como o haviamos feito com o vírus da gripe, amostras PR8 e DL/Rio. Nas provas usamos recipientes de barro, recobertos de fina camada de prata na parede interna, ou aquêles em que a prata, sob a forma de pó se misturava ao próprio barro. Esses recipientes são denominados, no comércio, moringas esterilizantes. Colocou-se, no seu interior, a emulsão a 10% do tecido cerebral contendo o vírus da coriomeningite linfocitária ou da poliomielite, verificando-se o seu poder patogênico para camundongos, em intervalos regulares, pela injeção intracerebral de 0,03 ml do material. Os resultados, que podem ser vistos nos Quadros 1 e 2, indicam que aquêles virus resistem à ação oligodinâmica da prata. No caso do vírus da vacina, a diluição foi colocada, da mesma maneira, nos referidos recipientes. O vírus apresentou, também, completa resistência, conforme se vê nas figuras de 1, 2 e 3. Experiências testemunhas feitas com Micrococcus pyogenes e Escherichia coli, cujas suspensões foram igualmente colocadas nas moringas esterilizantes, revelaram que as bactérias não sobreviviam além de 20 horas. Frizamos, na publicação sôbre vírus da gripe, que o referido fenômeno é importante porque sabemos que o efieto oligodinâmico se observa sôbre microorganismos como bactérias, protozoários e outros seres vivos, alterando as suas propriedades ou matando-os sendo, portanto, interessante sob o ponto de vista biológico. O fenômeno pode ainda ser aplicado para o isolamento de vírus, quando em contaminação com bactérias.
Resumo:
O aparecimento de shigellas, com resistência múltipla a drogas, se apresenta no Rio de Janeiro com idêntica gravidade já registrada em outros países. No período de 1950-1959, em 51 amostras testas, 9,8% apresentaram resistência infecciosa a várias drogas, enquanto no período 1960-1969 a percentagem elevou-se a 21,3% em 61 amostras. Das 112 culturas de shigellas testadas, 74 eram flexneri, 20 sonnei e 18 dysenteriae, notando-se predominância de resistência a três, quatro e cinco drogas no grupo flexneri.
Resumo:
Enterobactérias com fator infeccioso de resistência a drogas, foram isoladas em fezes de 113 crianças internadas no Instituto de Puericultura da U.F.R.J e no Hospital Jesus nos períodos 1960-1964 e 1970-1973, verificando-se que 71,6% das crianças excretaram bactérias resistentes, das quais 41,3% a uma única droga e 58,7% a várias drogas.
Resumo:
Descendentes do plonorbídeo Biomphalaria schrammi Crosse, 1864, coletados na localidade de Calciolândia, município de Arcos, Minas Gerais, Brasil foram expostos a miracídios de duas cepas de Schistosoma mansoni:"LE" de Belo Horizonte, Minas Gerais e "SJ" de São José dos Campos, São Paulo, Brasil. Dentre 172 exemplares expostos, nenhum se infectou com as duas cepas deste trematôdeo. Por outro lado, 100 exemplares de Biomphalaria glabrata, dos grupos controle, apresentaram taxas de infecção de 88 e 40% com as cepas "LE" e "SJ", respectivamente. A taxa de mortalidade de B. schrammi chegou a 44% enquanto a de B. glabara não atingiu 10%.