226 resultados para Podridão peduncular


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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes embalagens no ensacamento de maçãs para o controle de pragas e doenças, e sua influência na maturação e qualidade dos frutos, em pomar sob sistema orgânico. O experimento foi conduzido em pomar com plantas de dez anos de idade da cultivar Imperial Gala, sobre porta-enxerto 'Marubakaido', com filtro EM-9, localizado no município de São Joaquim-SC, nas safras 2007/2008 e 2008/2009. Os frutos foram ensacados, após o raleio, com embalagens plásticas transparentes microperfuradas ou de tecido não texturizado (TNT). Frutos não ensacados constituíram o tratamento-controle. Na colheita, os frutos foram avaliados quanto aos danos provocados por mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus), mariposa-oriental (Grapholita molesta), lagarta-enroladeira (Bonagota salubricola) e pulgão-lanígero (Eriosoma lanigerum), incidência das doenças sarna-da-macieira (Venturia inaequalis) e podridão-amarga (Colletotrichum gloeosporioides), e atributos físico-químicos de maturação e qualidade e teor de cálcio (Ca) nos frutos. O ensacamento, independentemente do tipo de material utilizado, reduziu os danos de insetos-praga, porém não foi eficiente no controle de doenças nos frutos. O ensacamento não comprometeu o desenvolvimento de coloração vermelha na casca e o teor de Ca nos frutos. De modo geral, o ensacamento antecipou o processo de maturação, caracterizado pela redução na firmeza de polpa e na textura da casca e da polpa, e pelo aumento no índice de iodoamido.

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Objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do dano mecânico por impacto, compressão e corte sobre a qualidade de maçãs 'Fuji Suprema' mantidas em condição ambiente. Os tratamentos avaliados foram: controle (sem dano mecânico), dano mecânico por impacto, dano mecânico por compressão e dano mecânico por corte. Os diferentes danos não influenciaram na firmeza de polpa e no ângulo 'hue' da casca. O dano por corte proporcionou frutos com menor acidez titulável, nove dias após a aplicação do dano. Frutos submetidos ao dano por impacto apresentaram maior teor de sólidos solúveis, quinze dias após a aplicação dos danos. Os danos por impacto e corte causaram o menor valor de L da polpa em todas as avaliações, evidenciando o escurecimento da polpa. Contudo, este efeito não foi observado na epiderme. Todos os frutos danificados por corteapresentaram podridão após nove dias da aplicação dos danos.De maneira geral, pode-se concluir que, nas intensidades testadas, maçãs 'Fuji Suprema' submetidas ao dano por impacto e corte apresentam prejuízos em sua qualidade, pois ocorre escurecimento da polpa no local do dano. Além disso, o dano por corte reduz a vida pós-colheita dos frutos, facilitando a ocorrência de podridões.

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Conduziu-se experimento em casa de vegetação com objetivo de caracterizar sintomas visuais de deficiências de macronutrientes e de B em folhas e frutos de maracujazeiro-doce cultivados em caixas com areia lavada e irrigados com solução nutritiva. Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados, com oito tratamentos (solução completa, -N, -P, -K, -Ca, -Mg, -S e -B), com quatro repetições. Os sintomas de deficiência observados, entre 85 e 240 dias após a aplicação dos tratamentos, foram: -N: clorose generalizada e queda prematura das folhas e frutos com cor verde- amarelada e aspecto translúcido; -P: folhas velhas com coloração verde-escura brilhante que, com progressão da deficiência, ficavam mais claras; -K: clorose e posterior necrose na porção basal da nervura central das folhas velhas que progrediam para as bordas e queda das folhas e frutos com enrugamento do epicarpo; -Ca: deformação e necrose nas bordas das folhas novas e frutos com rachaduras no epicarpo e no mesocarpo, além de podridão apical; -Mg: folhas velhas com clorose internerval; -S: clorose das folhas novas com pequenas manchas mais claras e -B: folhas novas com aspecto coriáceo e ondulação nos bordos e frutos com faixas marrons de cortiça na casca.

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Uvas 'Isabel' foram tratadas após a colheita com cloreto de cálcio (CaCl2) e submetidas a atmosfera modificada para avaliação da manutenção de sua qualidade durante o armazenamento, a 12±1 ºC e 85±2% de UR. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2 x 5, com 3 repetições, sendo cinco doses de CaCl2 (0,0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0%), dois tipos de atmosfera [ambiente e modificada (AM)] e cinco períodos, durante o armazenamento refrigerado. As avaliações foram acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, pH, ácido ascórbico, incidência de podridão, perda de massa, aparência do engaço e índice de degrana. A AM reduziu a perda de massa, a incidência de podridão e manteve a aparência verde do engaço, ampliando a vida útil de uva 'Isabel' em seis dias. Doses de CaCl2 entre 0,5 e 2,0% reduziram a incidência de podridão. A aplicação de CaCl2 associado à AM reduziu a degrana em uva 'Isabel' durante o armazenamento refrigerado.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a conservação pós-colheita de abacaxi 'Pérola' proveniente de produção convencional e integrada. Os abacaxis foram colhidos no ponto de maturidade comercial, de plantios conduzidos sob os sistemas de produção integrada (PI) ou convencional (PC), localizados no município de Santa Rita-PB. Esses frutos foram armazenados sob condição ambiente (23 ºC, 65% UR), durante 30 dias. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em fatorial 2x7 (sistemas de produção x períodos de análises), com quatro repetições. Frutos da PI apresentaram menor taxa de senescência, menor translucidez e melhor aparência. Abacaxi 'Perola' oriundo do sistema PI apresentou vida útil pós-colheita de 25 dias, com 5 dias de aumento comparado a frutos da PC no armazenamento sob a condição ambiente .

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Este trabalho objetivou avaliar a qualidade de mangas 'Palmer' previamente armazenadas em baixas temperaturas, após sua transferência para a condição de ambiente. Frutos colhidos no estádio de maturação fisiológica foram cuidadosamente transportados, selecionados, padronizados quanto à coloração, tamanho e ausência de injúrias, e tratados com fungicida, antes de serem armazenados a 2ºC (75,7% UR), 5ºC (73,8% UR) e 12°C (82% UR), por 7; 14 e 21 dias. Ao final de cada período, os frutos foram transferidos para temperatura ambiente (22,9°C; 62,3% UR), onde foram mantidos por 1; 3; 5 e 7 dias, simulando o período de comercialização, e avaliados quanto à ocorrência de injúrias e podridões, coloração da casca e polpa, firmeza da polpa, teores de sólidos solúveis, acidez titulável e de ácido ascórbico, além da atividade das enzimas peroxidase, polifenoloxidase e fenilalanina amônia-liase. Os resultados indicaram que as mangas 'Palmer' podem ser conservadas a 12ºC por 21 dias, sem prejuízos ao amadurecimento, porém com limitações devido à ocorrência de podridões. O armazenamento a 2ºC e a 5ºC foi limitado pela ocorrência de injúrias na casca, porém na temperatura de 2ºC estes sintomas foram mais severos e comprometeram o desenvolvimento da coloração característica da casca. Entretanto, o amadurecimento da polpa destes frutos não foi prejudicado, mas este processo ocorreu com menor intensidade que nas mangas mantidas a 12ºC.

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Várias doenças podem afetar folhas, caules, flores e frutos de gravioleira, pinheira e atemoia em diferentes estádios de seus desenvolvimentos. Geralmente, as doenças mais importantes são causadas por fungos durante o florescimento e a frutificação. Também podem ocorrer murchas ou podridões de raízes, causadas por nematoides e patógenos do solo. A antracnose (Colletotrichum gloeosporioides), murcha ou podridões de raízes (Rhizoctonia solani, Cylindrocladium clavatum, Phytophthora sp., Pythium sp., Phytophthora nicotianae var. parasitica, cancros (Albonectria rigidiuscula) e podridão de frutos (Botryodiplodia theobromae, sin. Lasiodiplodia theobromae) são as mais importantes. Por outro lado, a podridão-parda-do-fruto (Rhizopus stolonifer) provoca perdas expressivas na produção de graviola. A seguir, são descritas as principais doenças que afetam estas espécies de anonáceas, seus agentes causais e as medidas de controle.

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RESUMO A podridão-olho-de-boi (Cryptosporiosis perennans) e a podridão-branca (Botryosphaeria dothidea) estão entre as principais doenças de verão da macieira no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de uma película protetora constituída de cera de carnaúba e argilas (Raynox® ), nas doses de 2,5 e 5,0%, na infecção por C. perennans e por B. dothidea em maçãs das cultivares Fuji Standard e Pink Lady. As macieiras foram pulverizadas cinco vezes de dezembro de 2007 a março de 2008, conforme previsão de condições adequadas para ocorrência dos danos e crescimento dos frutos. Na colheita, as maçãs foram inoculadas com os dois patógenos e avaliadas quanto à incidência das podridões. Indiferente à dose, o uso de Raynox® reduziu a incidência da podridão-branca e da podridão-olho-de-boi em 67% e 42% na ‘Fuji Standard’, e 43% e 42% na ‘Pink Lady’, respectivamente. O incremento da dose aumentou a eficiência do produto para o controle da podridão-olho-de-boi. Na dose de 2,5%, o controle da podridão-olho-de-boi foi de 19% e 20%, respectivamente, em maçãs ‘Fuji Standard’ e ‘Pink Lady’, enquanto para as mesmas cultivares, mas com a dose de 5,0%, estes valores foram de 65% e 63%. Mais estudos são necessários para o ajuste de dose e critérios de aplicação para que o protetor solar possa ser recomendado.

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RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de produtos alternativos e termoterapia, isoladamente e em associação, na qualidade físico-química e no controle das podridões de goiabas ‘Pedro Sato’. Inicialmente, foi avaliado o efeito dos tratamentos em pós-colheita com cloreto de cálcio, fosfito de potássio, 1-metilciclopropeno (1-MCP), fécula de mandioca, etanol seguido de cloro (etanol+cloro) e termoterapia, durante oito dias de armazenamento dos frutos a 22ºC. Em uma segunda etapa, quatro tratamentos foram selecionados (fécula de mandioca, 1-MCP, termoterapia e etanol+cloro) e avaliados em associação de dois, aplicados de forma sequencial, durante oito dias de armazenamento dos frutos a 25ºC. Os tratamentos 1-MCP e fécula foram os mais eficazes em manter a qualidade físico-química das goiabas ‘Pedro Sato’, retardando a perda de massa, a mudança de coloração da casca e contribuindo para a retenção da firmeza. Constatou-se maior redução de frutos com podridão nos tratamentos com termoterapia, fécula de mandioca e 1-MCP. As associações de tratamento com 1-MCP/fécula de mandioca e termoterapia/fécula foram os tratamentos mais eficazes em manter a qualidade das goiabas ‘Pedro Sato’, retardando a perda de massa, a mudança de coloração da casca e a redução da firmeza. As associações de tratamento reduziram a ocorrência de podridões, com destaque para os tratamentos com etanol+cloro/termoterapia e termoterapia/fécula, que foram mais eficientes até o quarto dia de armazenamento. Observou-se correlação entre a incidência de podridões e os parâmetros cor da casca e firmeza da polpa para a maioria das associações de tratamentos. De maneira geral, recomenda-se o tratamento com termoterapia/fécula para goiabas armazenadas a 22-25ºC, como forma de manutenção da qualidade físico-química e atrasando em, pelo menos, dois dias os sintomas de podridões.

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Foi avaliada a influência da temperatura (5, 15, 25 e 35 °C), da duração do período de molhamento (0, 3, 6, 12, 24, 48 e 72 h) e da concentração de inóculo (10¹, 10², 10(4), 10(6) e 10(8) esporos/ml) na incidência de podridões de pós-colheita em frutos de tomateiro (Lycopersicon esculentum) (cv. Santa Clara) causadas por Fusarium verticillioides, Geotrichum candidum e Rhizopus stolonifer. A temperatura influenciou significativamente (P=0,05) a incidência de podridões, ocorrendo maior incidência de lesões em frutos incubados a 25 °C. Não foi observado o desenvolvimento de podridão em frutos inoculados com F. verticillioides e incubados nas temperaturas de 5 e 35 °C, sendo nesta última verificada a menor incidência de podridões causadas por G. candidum e R. stolonifer. Nas temperaturas de 5, 15 e 25 °C, a incidência de podridões causadas por R. stolonifer variou entre 97,5 e 100%. A presença de água livre na superfície dos frutos de tomateiro foi desnecessária para a incidência de podridões causadas por F. verticillioides, G. candidum e R. stolonifer, embora os níveis de incidência tenham aumentado com o incremento no período de molhamento, exceto para R. stolonifer, que causou a incidência máxima de doença (100%), na ausência de molhamento. A incidência de podridões aumentou com o incremento na concentração de inóculo de 10¹ a 10(8) esporos/mL, atingindo o máximo (100%) na concentração de 10(4) esporos/ml para F. verticillioides e R. stolonifer, enquanto o mesmo nível foi atingido por G. candidum com 10(8) esporos/ml.

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Descreve-se neste trabalho um método para diferenciar Diplodia macrospora de D. maydis em testes de patologia de sementes de milho (Zea mays). Os sintomas da podridão branca em espigas e grãos de milho infetados por esses fungos são idênticos, porém, os patógenos diferem, principalmente, pela coloração das colônias desenvolvidas a partir de sementes de milho infetadas. As sementes foram desinfestadas com hipoclorito de sódio e dispostas em gerbox, contendo três camadas de papel-de-filtro embebido com água esterilizada e colocadas em câmara de crescimento a 25 ± 2 ºC. A diagnose foi baseada na coloração das colônias desenvolvidas sobre o papel-de-filtro. Após 15 dias de incubação, as colônias de D. macrospora permaneceram com coloração branca a bege, enquanto as de D. maydis, que originalmente eram brancas, tornaram-se de pardo-escuras a escuras com formação de picnídios. Conclui-se que muitos trabalhos feitos em patologia de sementes de milho referentes a D. maydis podem ter incluído na diagnose as duas espécies por não dispor-se de um método que possibilite a diferenciação segura entre os dois patógenos.

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A podridão do colmo de milho (Zea mays) causada por Fusarium moniliforme tem ocorrência generalizada nas regiões produtoras do Brasil. Visando obter informações sobre o comportamento da doença, foram conduzidos dois experimentos em campo, um inoculando-se artificialmente colmo de plantas aos 30, 55 e 80 dias após a semeadura, e outro testando-se diferentes concentrações de inóculo, 1x10(4), 5x10(5) e 1x10(7) conídios/ml, aplicadas aos 55 dias após a semeadura. Nesses experimentos utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com respectivamente, quatro e cinco repetições, sendo cada parcela constituída de 50 plantas. As inoculações foram feitas no centro do segundo entrenó alongado acima do solo. A avaliação da doença foi realizada aos 120 dias após a semeadura, com base na sintomatologia interna do colmo, utilizando uma escala de notas variando de 1 a 9. Por ocasião da colheita foram avaliados o número de plantas acamadas e a produção de grãos. Procedeu-se também a análise do teor de lignina e tanino da casca e da parte interna do entrenó inoculado nos diferentes tratamentos. Todas as concentrações de inóculo testadas permitiram diferenciar os níveis de resistência dos híbridos, sendo estes decrescentes a partir do Cargill 333 para o Cargill 901, tendo o Dina 766 um comportamento intermediário. Por outro lado, não houve diferenças significativas para as inoculações em diferentes épocas. Os teores de taninos não foram significativamente diferentes entre os híbridos, já o teor de lignina foi significativamente relacionado com o nível de resistência dos três híbridos avaliados.

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Colletotrichum graminicola, agente causal da antracnose ou podridão do colmo do milho (Zea mays), é um importante patógeno com alta variabilidade genética. Nove isolados desta espécie foram comparados através do uso da análise eletroforética em gel de poliacrilamida, utilizando três sistemas: proteínas totais, esterase e fosfatase ácida. A análise mostrou variação no número e posição das bandas no gel, dentro de cada sistema estudado. Com relação a proteínas totais, foi observado maior polimorfismo, embora os isolados Cgr8 e Cgr9 tenham mostrado idêntico perfil com seis bandas protéicas de mesma mobilidade relativa. Na atividade esterásica, esses mesmos isolados apresentaram um comportamento monomórfico, enquanto os demais revelaram polimorfismo. Na análise fosfatase ácida, todos os isolados mostraram-se semelhantes quanto à presença de duas bandas, porém diferentes em relação a mobilidade das moléculas no gel. Igualdade de comportamento, quanto à mobilidade relativa das bandas de fosfatase ácida, foi observada entre Cgr1 e Cgr2, como também entre Cgr6 , Cgr7 e Cgr8. Em geral, nos três sistemas testados, os isolados de C. graminicola apresentaram bandas em comum, indicando a relação existente entre eles, e que a variação fenotípica observada seja provavelmente decorrente da condição nuclear, homozigótica ou heterozigótica, de cada isolado do fitopatógeno.

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O uso de solarização tem-se mostrado eficiente para o controle de fitopatógenos habitantes do solo. No caso de Phytophthora parasitica, agente causal de podridão de raízes em viveiros de citros (Citrus spp.), utiliza-se, normalmente, desinfestação com brometo de metila, produto altamente tóxico ao homem e à comunidade microbiana do solo. Neste trabalho, verificou-se a eficiência da solarização em substrato pré-colonizado com P. parasitica por meio de dois métodos: sacos plásticos e coletor solar. Os experimentos foram realizados no inverno e no verão. No inverno, o delineamento foi em blocos ao acaso com oito tratamentos (coletor solar por 24 h e 48 h, saco plástico por 24 h e 48 h, coletor solar por 48 h + Trichoderma spp., Trichoderma spp., testemunha à sombra inoculada e não inoculada) e quatro repetições com 15 plantas. A avaliação foi feita pelo teste de isca para recuperação do patógeno e pelo desenvolvimento das plântulas de citros após três meses do transplantio para os tubetes. No verão, os tratamentos foram um, dois, sete e 14 dias de solarização em sacos plásticos, e a avaliação foi feita apenas pelo teste de isca para recuperação do patógeno. A solarização do substrato para produção de mudas em coletor solar (tubos com 10 cm de diâmetro) por 24 h (inverno e verão) e em sacos plásticos (20 x 25 x 4 cm³) por 48 h no verão eliminou P. parasitica propiciando melhor desenvolvimento das mudas.

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Em regiões tropicais e de temperaturas elevadas, Macrophomina phaseolina é agente de podridão em raízes, caule, ramos, e frutos em mais de 500 espécies de plantas cultivadas.Entretanto, pouco se sabe acerca da influência da temperatura e da umidade sobre a germinação dos microescleródios desse fungo. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da interação temperatura-tensão de água na areia sobre a germinação dos microescleródios do fungo. Os trabalhos foram conduzidos em condições de laboratório, tendo sido realizados em duas etapas. Em um primeiro experimento, avaliou-se a interação de cinco temperaturas com duas tensões de água. Os resultados obtidos subsidiaram um segundo experimento no qual avaliou-se a interação de duas temperaturas com seis tensões de água no substrato. O delineamento experimental para ambos experimentos foi o inteiramente casualizado com quatro repetições, em esquema fatorial, com arranjo combinatório 5x2 e 2x6, respectivamente, para o primeiro e segundo experimentos. Os resultados mostraram (P<=0,05) que os maiores percentuais de germinação ocorreram às temperaturas de 30 ºC e 33 ºC. Na tensão de água de -1.500 kPa ocorreu germinação em todas as temperaturas testadas. A tensão de água de -80 kPa tendeu a proporcionar o maior percentual de germinação, embora não tenha diferido das tensões de -8, -300 e -1.500 kPa. Os microescleródios não germinaram em areia seca ao ar, porém germinaram em 0 kPa, embora em menor percentual que a -8, - 80, -300 e -1.500 kPa. O efeito isolado da tensão de água sobre a germinação foi importante apenas quando se considerou os níveis extremos desse fator.