344 resultados para PROJOVEM Campo – Saberes da Terra


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As estimativas de densidade e biomassa de árvores vivas com DAP > 10 cm e arvoretas 1-9,9 cm de DAP, liteira lenhosa grossa caída (LCG diâmetro > 10 cm), árvores mortas em pé (> 10 de DAP) e liteira lenhosa fina caída (LCF - 2,5 9,9 cm de diâmetro) foram quantificadas em 56 parcelas permanentes de 1 ha, distribuídas em quatro categorias de tamanho de fragmento - fragmentos de 1 ha (4 parcelas), fragmentos de 10 ha (12 parcelas) e fragmentos de 100 ha (14 parcelas) e floresta contínua (19 parcelas) e em duas classes de distância da borda - < 300 m de distância da borda (29 parcelas) e > 300 m (21 parcelas). A densidade e a biomassa de árvores e arvoretas de espécies de estágios sucessionais mais avançados não diferiram significativamente entre as diferentes categorias de tamanho e entre as duas distâncias da borda. Por outro lado, fragmentos florestais e locais < 300 m de distâcia da borda tiveram maior biomassa e densidade de árvores e arvoretas de espécies pioneiras do que floresta contínua e locais > 300 m da borda, respectivamente. Fragmentos florestais apresentaram maior quantidade de LCG e LCF do que a floresta contínua. Houve também diferenças significativas entre ambas as distâncias da borda para a quantidade de LCG e LCF e necromassa total. Uma análise de covariância mostrou que não houve efeito de tamanho do fragmento, mas a distância da borda teve um efeito significativo sobre a quantidade de LCG e LCF. A quantidade de LCG e LCF foi correlacionada negativamente com a distância da borda - locais mais próximos à borda tiveram cerca de 40% e 60% mais LCG do que locais mais distantes.

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Em estudos sobre distribuição espacial, alimentação e estrutura de comunidades de espécies de peixes de pequeno porte em igarapés, são aplicados alguns métodos de coleta específicos para esses ambientes. Este trabalho teve como objetivo principal comparar dois métodos de coleta, um ativo (puçá e peneira) e outro passivo (armadilhas). A coleta com puçá foi mais eficiente, tanto em número de espécies registradas, quanto em número de indivíduos capturados. Houve uma taxa de escape aparentemente elevada nas armadilhas, assim como a predação de parte dos peixes capturados por jejus (Erythrinus erythrinus) dentro das armadilhas, o que pode ter contribuído para a menor eficiência desse método. A baixa similaridade entre os pares de amostras coletadas com os dois métodos em cada igarapé indica a necessidade de utilizar diferentes métodos de coleta para assegurar a efetividade das amostragens. Entretanto, o menor impacto ao ambiente causado com o uso de armadilhas pode ser especialmente conveniente para estudos em Unidades de Conservação, desde que o esforço de coleta seja adequadamente dimensionado.

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Com o objetivo de avaliar o efeito da fertilidade de solos antropogênicos no estado nutricional e na produtividade do mamão Havaí (Carica papaya L.), conduziu-se o presente estudo em um plantio, localizado na Costa do Açutuba, Iranduba, AM, em Latossolo Amarelo antrópico em plantas com oito meses de idade e no início da produção de frutos, no período de agosto a outubro de 2003. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e nove repetições, constituídos de uma amostra composta por três plantas e trinta e seis unidades experimentais, sendo os tratamentos Tpn = plantio em terra preta não adubada; Tpa = plantio em terra preta adubada; Tm1 = plantio em terra mulata não adubada; Tm2 = plantio em terra mulata com um ano de pousio. O tratamento que apresentou maior produção foi o Tpa, com média de 61,10 frutos/planta, e o que apresentou menor produção foi o Tpn, com média de 18,18 frutos/planta. A acidez potencial em todos os tratamentos apresentou-se em níveis médios, mesmo com o manejo da fertilidade praticado nos últimos anos. Observou-se um desbalanço nutricional provocado pelos altos teores de P, Ca, Mg e baixo teor de K; todos os tratamentos apresentaram teores de Zn e Mn considerados tóxicos, enquanto que o Fe apresentou níveis adequados.

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O cerrado constitui o segundo maior e mais diverso bioma brasileiro, configurando um heterogêneo mosaico fisionômico e florístico. Mais de seis mil espécies de fanerógamas são reportadas para o cerrado do Brasil Central. Este trabalho teve o objetivo de descrever e analisar a flora e a estrutura de quatro comunidades de árvores dos cerrados sensu latu do município de Vilhena, Rondônia, Brasil. As áreas estudadas foram: cerradão (Área 1), campo sujo (Área 2) e duas comunidades do cerrado sensu stricto (Áreas 3 e 4). Em cada área foi posicionado aleatoriamente um transecto de 10 x 1000 m (1 ha), dividido em 100 parcelas de 10 X 10 m. Todas as plantas vivas e mortas com circunferência do tronco e" 10 cm ao nível do solo foram registradas. O cerradão apresentou a maior riqueza específica, estrutura de tamanho e área basal. As percentagens de árvores mortas foram mais altas nas áreas de cerradão e campo sujo, com ocorrência de fogo recente. As famílias mais importantes foram Vochysiaceae, Ochnaceae, Clusiaceae, Malpighiaceae e Melastomataceae. As espécies mais importantes foram Qualea multiflora, Byrsonima crassifolia (área 1), Eugenia sp., Miconia sp.1 (área 2), Ouratea hexasperma, Caraipa savannarum (área 3), Ouratea hexasperma, Pouteria sp.3 (área 4). A maioria das espécies ocorre somente em uma área, sugerindo que a priorização de áreas para conservação deve envolver todo o mosaico de cerrados existentes. A mortalidade associada ao fogo é diferenciada entre as áreas, talvez induzida pelo grau de flamabilidade, recorrência do fogo e de fatores históricos do uso da terra.

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Os solos da Amazônia que possuem horizonte A antrópico (Au) apresentam elevada fertilidade natural geralmente atribuída ao teor elevado de matéria orgânica e à sua elevada reatividade. Neste estudo foram quantificadas as substâncias húmicas e caracterizados os ácidos húmicos (AH) extraídos da camada 0-20 cm de solos com horizonte Au do estado do Amazonas (Terra Preta de Índio) sob floresta e cultivo agrícola. Também foram investigadas amostras de solos adjacentes sem o horizonte antrópico. A caracterização dos AH foi realizada através de análise termogravimétrica, análise da composição elementar e quantificação dos grupos funcionais (total, carboxílica e fenólica). Os horizontes A de solos antropogênicos apresentaram maior teor de carbono total, comparados aos de solos adjacentes. Entre as frações húmicas, a mais abundante foi a humina. A fração de ácidos húmicos (AH) foi a dominante das frações alcalino-solúveis nos solos estudados. Os AH dos solos antropogênicos tanto sob floresta como sob cultivo agrícola apresentaram maior grau de humificação quando comparados aos AH dos solos sem o horizonte Au. O cultivo agrícola também teve efeito na estabilidade e reatividade dos AH nos solos antropogênicos.

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O objetivo da presente pesquisa foi avaliar as mudanças ocorridas na composição florística, considerando duas intensidades de colheita de madeira, em 108 ha de floresta, na Fazenda Rio Capim, pertencente à Cikel Brasil Verde Madeiras Ltda., município de Paragominas, Estado do Pará. Os dados foram coletados, em duas ocasiões (2003, antes da exploração e em 2004, após a exploração) em 36 parcelas permanentes quadradas de 0,25 ha, estabelecidas aleatoriamente na área, sendo doze para estudar a floresta não-explorada, doze para a explorada com colheita apenas do fuste comercial das árvores e doze para a explorada com colheita do fuste e dos resíduos lenhosos. Todos os indivíduos com DAP > 10 cm foram registrados. Antes da exploração, ocorreram 4469 árvores nas 36 parcelas amostradas (nove hectares), distribuídos em 46 famílias, 138 gêneros e 228 espécies. Após a exploração, foram registrados 4330 indivíduos, porém duas espécies desapareceram (Licaria sp. e Nectandra sp.). A composição florística, nas duas intensidades de colheita, sofreu alterações significantes devido à exploração de impacto reduzido a que foi submetida. Entretanto, não houve alterações significantes entre as duas áreas, demonstrando que, em termos ecológicos, a retirada dos resíduos lenhosos após a colheita dos fustes não implicou em danos significativos à floresta remanescente. Após a exploração, a composição florística, mesmo com pequenas alterações, não mostrou significância entre as três comunidades, sugerindo que com a intensidade de exploração aplicada, mais a retirada adicional dos resíduos, a floresta deve manter suas características bem semelhantes à floresta original, apesar de menos rica no estoque adulto, em termos econômicos.

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A técnica de análise derivativa de dados espectrais foi usada para estudar a variação dos constituintes opticamente ativos (COAs) na água, por meio de dados de campo e de imagens do sensor orbital Hyperion/EO-1. A imagem Hyperion usada neste estudo foi adquirida no dia 23 de junho de 2005, no final do período de cheia. Uma campanha de campo foi realizada entre 23 e 29 de junho de 2005, para coletar dados espectrais e limnológicos in situ. A imagem foi pré-processada visando eliminar faixas de pixels anômalos e convertida de valores de radiância para reflectância de superfície, portanto, corrigidos dos efeitos de absorção e espalhamento atmosféricos. Uma análise da correlação foi realizada para examinar a associação da reflectância e de sua primeira derivada espectral com as concentrações dos COAs. Melhores resultados foram obtidos após a diferenciação dos espectros, o que ajudou a reduzir a influência de efeitos indesejáveis, provindos de diferentes fontes de radiância, sobre as medidas de reflectância da superfície da água realizadas em ambos os níveis de aquisição de dados. Por meio de ajustes de regressões empíricas, considerando o conjunto de dados Hyperion, a primeira derivada espectral em 711 nm explicou 86% da variação da concentração de sedimentos inorgânicos em suspensão (µg.l-1) e a primeira derivada espectral em 691 nm explicou 73% da variação na concentração da clorofila-alfa (µg.l-1). As relações de regressão foram não-lineares, pois, em geral, as águas que se misturam na planície de inundação Amazônica se tornam opticamente complexas. A técnica de análise derivativa hiperespectral demonstrou potenciais para mapear a composição dessas águas.

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Informações acerca de potenciais criadouros naturais de flebotomíneos sempre foram de fundamental interesse epidemiológico. Contudo, são poucas as informações advindas dos diversos estudos realizados até o momento. Isto se deve principalmente às dificuldades de localização e extração dos imaturos que se desenvolvem no solo e matéria orgânica do chão de florestas. No presente estudo o modelo modificado de armadilha de emergência foi testado na Vila do Pitinga, município de Presidente Figueiredo, Estado do Amazonas, a fim de localizar potenciais criadouros naturais. Vinte e sete indivíduos de nove espécies (Lutzomyia umbratilis,L. monstruosa,L. ayrozai,L. anduzei,L. trichopyga,L. davisi,L. geniculata,L. georgii e L. saulensis) foram coletados. Lutzomyia umbratilis foi a espécie com maior número de indivíduos, 10, representando 37,1% do total. A produção de flebotomíneos foi estimada em 2,2 flebotomíneos por 100 m² por dia. Em setembro, mês com maior número de indivíduos, esta produção foi de 5,8.

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Os fatores que envolvem os processos da dinâmica da floresta influenciam a sua biodiversidade e, portanto, a qualidade da floresta. A definição de estratégias que envolve a proteção e o uso adequado da floresta manejada e a recuperação de áreas já degradadas tornam-se possível com o estudo da estrutura e dinâmica da floresta primária por meio de informações como a mortalidade, o recrutamento e a permanência das árvores no sistema florestal. Este trabalho teve como objetivo avaliar a dinâmica de uma floresta não perturbada e fazer projeções da dinâmica florestal usando a matriz de transição probabilística (Cadeia de Markov). As taxas de recrutamento, mortalidade e incremento foram determinadas a partir de inventários florestais realizados em dois transectos, nos sentidos Norte-Sul e Leste-Oeste (20 x 2500 m cada, totalizando 10 ha), localizados no km 50 da BR 174, na estrada vicinal ZF-2, Manaus/AM, nos anos de 2000 e 2004. A floresta acumulou 8,34 t.ha-1.ano-1 de biomassa fresca acima do solo. De acordo com projeção para 2008, o número total de árvores diminuirá em 2,67% (de 5987 indivíduos (2004) para 5827 (2008)) e a mortalidade será 15% maior (de 264 (2004) para 311 (2008)). O teste Qui-quadrado mostrou que não há diferença significativa (1% de probabilidade) entre as informações coletadas e projetadas. Esses resultados permitem concluir que a Cadeia de Markov é um eficiente instrumento para projetar a dinâmica da floresta natural, contribuindo para o planejamento em curto prazo das atividades que utilizam os recursos florestais.

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Com o emprego dos isótopos do carbono (12C, 13C, 14C) da matéria orgânica do solo (MOS) e das plantas, é apresentado um estudo comparativo entre perfis orgânicos de solos formados em depressões de áreas cobertas por ecossistemas de campos e florestas ao sul do estado do Amazonas, visando o entendimento da dinâmica da paleovegetação. A dinâmica da vegetação atual na região foi avaliada utilizando-se estudos fitossociológicos e caracterizações botânica e isotópica (delta13C) das espécies de plantas presentes em duas bordas floresta-campo. Teores de carbono orgânico total foram superiores nas camadas superficiais no campo, quando comparados com a floresta. Dados de delta13C associados à cronologia do 14C indicaram predomínio de plantas C3 no início do Holoceno em ambos os ecótonos. Entre aproximadamente 7.000-3.000 anos AP verificou-se a influência crescente de plantas C4, indicando regressão da floresta com possível presença de um clima mais seco. A partir de aproximadamente 3.000 anos AP os dados sugeriram expansão da floresta provavelmente relacionada ao retorno a um clima mais úmido. A presença de algumas espécies características da borda, como a Sclerolobium paniculatum e Himatanthus sucuuba, nos campos, sugere o atual avanço da floresta sobre os mesmos. Estas espécies estariam sendo as bioindicadoras desse avanço.

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Foram discutidas as trajetórias das frentes de expansão e seus impactos ambientais, sociais e étnicos na região denominada Amazônia maranhense. As informações utilizadas resultam de pesquisa bibliográfico-documental e de campo, em que foram colhidos depoimentos de trabalhadores rurais e índios, habitantes da região. Foi demonstrado que, mesmo entre as comunidades Guajajara da Terra Indígena Araribóia (na qual se concentra esta pesquisa), opções distintas de convívio com a sociedade envolvente e com suas frentes de expansão vêm sendo tomadas, acarretando distintos impactos em sua qualidade de vida; também foi demonstrado que as comunidades indígenas mais vulneráveis a estas frentes de expansão são as Awa, as quais se encontram em iminente risco de extinção. Em conclusão, algumas considerações: sobre as medidas a serem tomadas, no âmbito das políticas públicas, diante da rápida devastação atualmente em andamento na região, e da gravidade das condições de vida de seus habitantes; sobre a importância do Maranhão no campo dos estudos sobre as formas de sociabilidade, dominação, violência e resistência no campo, como contraponto às que caracterizaram o chamado "ciclo do cangaço".

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Fragmentos de florestas inundáveis localizam-se naturalmente na Planície do Araguaia entre os estados de Tocantins e Mato Grosso nas áreas de Cerrado. Ocorrem sob a forma de depressões naturais, que no estado do Tocantins estão situados nas áreas de planícies de inundação, que favorecem seu alagamento, conseqüentemente, o maior tempo de retenção da água em épocas de elevada precipitação. Este estudo teve como objetivo caracterizar a estrutura de um fragmento de floresta inundável de aproximadamente um hectare, inserido em área de Campo Sujo, no município de Lagoa da Confusão, TO. Foram amostrados todos os indivíduos arbustivo-arbóreos com circunferência 1,30m do solo (CAP) > 15 cm. Ao todo, foram encontrados 665 indivíduos, 34 famílias e 49 espécies. As espécies com maior valor de cobertura, em ordem decrescente, foram Sclerolobium paniculatum var. rubiginosum (Mart. ex Tul.) Benth., Calophyllum brasiliense Cambess. e Licania apetala (E. Mey.) Fritsch. As famílias mais ricas foram Fabaceae (8), Arecaceae, Chrysobalanaceae e Vochysiaceae (3). O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 2,97nats/ind. A distribuição de classes de diâmetro apresentou curva na forma de "J" invertido estando a maioria dos indivíduos nas sete primeiras classes.

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As lianas, ou trepadeiras lenhosas são importantes componentes estruturais de muitos ambientes florestais. O estudo objetivou investigar os aspectos florísticos e ecológicos de grandes lianas em três ambientes florestais de terra firme na Amazônia Central (2º35' S e 60º12' W). Para o levantamento florístico, foram alocadas 20 parcelas de 50 x 10 m em cada um dos ambientes florestais (platô, vertente e baixio), nas quais foram mensurados todos os espécimes lianescentes com diâmetro à altura do peito (DAP) > 10 cm. Na floresta de platô foram inventariados 17 indivíduos, pertencentes a nove famílias, dez gêneros e treze espécies. Fabaceae e Combretaceae foram as famílias com maior número de espécies, representando juntas mais de 46% do total amostrado. As espécies com os maiores Índices de Valor de Importância (IVI) foram Doliocarpus brevipedicellatus Garcke (IVI = 55,2) e Abuta candollei Triana & Planch. (IVI = 33,3). Um total de doze espécimes, compreendendo quatro famílias, quatro gêneros e oito espécies foram registrados na floresta de vertente. Nesse ambiente florestal, Caesalpiniaceae foi a família mais rica, representando cerca de 38% das espécies identificadas. Abuta rufescens Aubl. (IVI = 68,8) e Bauhinia alata Ducke (IVI = 49,2) foram as espécies com os maiores valores de importância. Na floresta de baixio foram registrados quatro indivíduos, distribuídos em quatro famílias, quatro gêneros e quatro espécies. Nos três ambientes florestais estudados, sete indivíduos atingiram DAP > 20 cm. Quanto às espécies, a similaridade florística entre os ambientes florestais foi muita baixa, com a menor dissimilidaridade anotada entre as florestas de vertente e baixio (Is = 0,17). Nesse estudo, de acordo com os índices de diversidade de Shannon-Wiener, Simpson e alfa de Fisher, a floresta de platô mostrou-se mais diversa em lianas de maior porte que as florestas de vertente, o mesmo ocorrendo quando comparado com os dois primeiros índices de diversidade em relação ao baixio.

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Foram inventariadas todas as árvores, lianas e palmeiras com DAP > 10 cm de um hectare (dois transectos paralelos de 500 x 10 m) de floresta densa de terra firme sobre platô de Latossolo, 90 km a nordeste de Manaus (02º35'45" S e 60º12'40" W). A fitofisionomia local é exuberante e homogênea, com grande número de árvores altas e finas. Foram encontrados 670 indivíduos distribuídos em 48 famílias, 133 gêneros e 245 espécies. Do total amostrado, 70% ou 467 indivíduos apresentaram DAP < 22,1 cm. Abarema mataybifolia (Sandw.) Barneby & Grimes, Leonia glycycarpa Ruiz & Pav., Swartzia reticulata Ducke e Aspidosperma oblongum A. DC., foram as únicas espécies a apresentarem valores superiores a 90 cm de DAP. Fabaceae, Sapotaceae e Lecythidaceae constituíram as três famílias com maior riqueza de espécies e maiores índices de valor de importância aos níveis de família e espécie. Os índices de diversidade (H" = 5,1) e de equitabilidade (E" = 0,92), ambos de Shannon-Wiener, indicam que a floresta é bem diversificada, com uma abundância relativamente uniforme das espécies. Nesse ambiente florestal, as espécies não tem distribuição espacial uniforme, porém, quanto menor a distância geográfica entre as subparcelas, maior sua similaridade florística (teste de Mantel, p<0,001).

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Este trabalho teve o objetivo de identificar e descrever a estrutura das comunidades arbóreas de uma floresta de terra firme sob regime de manejo na Amazônia Oriental, localizada no município de Almeirim, Pará, Brasil. O levantamento florístico foi realizado em 1.400,30 ha de uma Unidade de Produção Anual (UPA), do Plano de Manejo Florestal da empresa ORSA Florestal. Todos os indivíduos com DAP > 30 cm foram inventariados, registrando-se 77.834 árvores distribuídas em 57 famílias, 229 gêneros e 556 espécies. Oito comunidades foram identificadas por meio de uma analise de agrupamento, apresentando alta diversidade e equibilidade florística (H" médio = 4,25 e J" médio = 0,75). As comunidades apresentaram 138 espécies comuns, 119 espécies de ocorrência exclusiva e 377 espécies raras, representadas por apenas um indivíduo. As espécies que mais se destacaram foram: Dinizia excelsa, Vouacapoua americana, Goupia glabra, Mouriri brachyanthera, Parinari excelsa, Manilkara bidentada, Tachigalia mymecophyla e Licania micrantha. Algumas espécies de valor comercial apresentaram variações importantes na densidade, sugerindo risco de extinção em comunidades onde as espécies apresentam densidade muito baixa. Sugerimos que os planos de manejo considerem as várias comunidades ecológicas encontradas nas UPAs evitando assim variações significativas, causadas pela exploração e seus impactos, na composição florística e estrutura das comunidades existentes.