328 resultados para Obesidade Teses
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a importncia relativa do ndice de Massa Corporal (IMC) e da circunferncia abdominal na determinao da hipertenso arterial em adultos. MTODOS: Estudo transversal com amostra de funcionrios (N=1.584), entre 18 e 64 anos de idade, de hospital geral privado do municpio de So Paulo. A coleta de dados envolveu questionrio estruturado, medida da presso arterial, peso, altura e circunferncia abdominal. A hipertenso foi diagnosticada com presso arterial > 140/90 mmHg ou uso de medicao anti-hipertensiva. A importncia relativa do IMC e da circunferncia abdominal foi calculada pela frao atribuvel de hipertenso correspondente a cada indicador antropomtrico, empregando-se nveis de cortes usuais e baseados na distribuio observada na populao estudada. Adicionalmente, foi desenvolvido um indicador que combinou simultaneamente valores de IMC e circunferncia abdominal. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso foi de 18,9% (26,9% em homens e 12,5% em mulheres). Em homens, a frao de hipertenso atribuvel ao IMC superou aquela atribuvel circunferncia abdominal segundo nveis de corte usuais (56% x 48%, respectivamente) e quartis da distribuio observada (73% x 69%, respectivamente). Para mulheres, a frao de hipertenso atribuvel circunferncia abdominal superou ligeiramente aquela atribuvel ao IMC nos nveis de corte usuais (44% x 41%, respectivamente); mas se observou situao inversa empregando a classificao em quartis (41% x 57%, respectivamente). Somente em mulheres a frao de hipertenso atribuvel ao indicador que combinou IMC e circunferncia abdominal (64%) superou a frao atribuvel a cada medida isolada. CONCLUSES: Tanto o IMC quanto a circunferncia abdominal se associaram positiva e independentemente com a ocorrncia de hipertenso arterial, sendo superior a influncia exercida pelo IMC em homens.
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OBJETIVO: Avaliar a influncia de fatores socioeconmicos, reprodutivos e comportamentais sobre a evoluo do peso durante a gestao. MTODOS: O peso corporal foi mensurado prospectivamente em uma coorte de 215 gestantes saudveis atendidas por um servio pblico de pr-natal do Municpio de So Paulo, no perodo de 1997 a 1998. Os critrios de incluso foram: idade > 18 anos e incio do pr-natal com idade gestacional < 16 semanas. A relao entre as variveis independentes com a evoluo do peso durante a gestao foi avaliada mediante anlise multinvel linear hierarquizada, analisada pelo teste de mxima verossimilhana. RESULTADOS: Na anlise multinvel, os fatores significantemente associados ao ganho de peso gestacional foram IMC inicial, escolaridade, situao marital e paridade. As equaes obtidas permitiram identificar o efeito individualizado de cada uma das caractersticas: IMC inicial eutrfico, escolaridade >4 anos, ausncia de companheiro e primiparidade proporcionam acrscimos de 3,0 kg, 1,9 kg, 2,3 kg e 2,4 kg, respectivamente, no ganho de peso total durante a gestao. CONCLUSES: O IMC inicial, escolaridade e paridade so caractersticas maternas que, com o estado marital, devem ser consideradas no desenvolvimento de estratgias para a promoo de um ganho de peso adequado durante a gestao.
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A tendncia das publicaes brasileiras em tuberculose referente ao perodo de foi analisada no perodo 1986 a 2006. Esta anlise incluiu dissertaes e teses registradas da Capes e artigos indexados na base de dados Medline e no SciELO. A seleo das publicaes foi realizada por busca pela palavra "tuberculose" e instituies brasileiras a que se afiliavam os autores. A anlise mostrou inicialmente publicaes do tipo relatos de caso e revises, e posteriormente artigos originais em cincia, tecnologia e inovao cientfica. Estas mudanas podem refletir o incremento das atividades de pesquisa nas instituies acadmicas e novas atitudes relativas aos objetivos da pesquisa em tuberculose nos ltimos anos. Embora muitas teses tenham utilizado metodologia qualitativa, poucos artigos nessa modalidade foram encontrados, possivelmente refletindo a orientao quantitativa das revistas. Discutem-se pesquisa quantitativa versus qualitativa e educao versus pesquisa, assim como polticas pblicas e estratgias para incluir a pesquisa como instrumento de controle das doenas. Sugere-se a utilizao da mesma metodologia para analisar as tendncias da pesquisa em outras doenas negligenciadas.
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OBJETIVO: Avaliar como as caractersticas demogrficas, sociais e comportamentais se associam a diferentes tipos de atividade fsica. MTODOS: Avaliaram-se 37.692 indivduos de amostra representativa da populao portuguesa, no mbito do Inqurito Nacional de Sade, 1998-99. A maioria era constituda por mulheres (53,1%) e idade 20 anos. A avaliao da atividade fsica diria foi baseada em questionrio e classificada como: total, de lazer e exerccio. Cada tipo foi dicotomizado em baixa intensidade (atividades leves/moderadas) e alta intensidade (atividades pesadas/muito pesadas). Calcularam-se odds ratios (OR) e respectivos intervalos de confiana de 95% por regresso logstica no condicional. RESULTADOS: Em ambos os sexos, verificou-se associao inversa significativa entre idade e diferentes tipos de atividade fsica, e entre a obesidade e a atividade de lazer e exerccio. A escolaridade (<4; 5-11; 12 anos) associou-se positivamente com a atividade fsica de lazer (OR 1; 1,58; 2,39 nas mulheres e OR 1; 1,44; 2,08 nos homens) e com o exerccio (OR 1; 3,50; 9,77 nas mulheres e OR 1; 3,42; 7,61 nos homens) e de forma inversa com a AF total (OR 1; 0,65; 0,20 nas mulheres e 1; 0,47; 0,09 nos homens). Independentemente da idade, os solteiros eram frequentemente mais ativos. A atividade de lazer associou-se negativamente ao consumo de bebidas alcolicas para ambos os sexos e nos homens, ao consumo de tabaco. CONCLUSES: Os jovens, normoponderais, solteiros, no-bebedores e os homens no-fumadores apresentaram maior probabilidade de serem fisicamente ativos. Em ambos os sexos, observou-se um efeito diferencial da escolaridade segundo os tipos de atividade fsica.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de ronco habitual e apnia obstrutiva observada e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal com amostra representativa de 3.136 adultos, com 20 anos ou mais, residentes em Pelotas, Rio Grande do Sul, em 2005. Informaes sobre os desfechos e variveis demogrficas, socioeconmicas, comportamentais e antropomtricas foram coletadas por meio de questionrio. A anlise estatstica bruta e ajustada foi realizada utilizando-se teste exato de Fisher ou qui-quadrado de tendncia linear e regresso de Poisson, respectivamente. RESULTADOS: A prevalncia encontrada de ronco habitual foi de 50,5% (IC 95%: 48,1;52,8) e de apnia obstrutiva de 9,9% (IC 95%: 8,7;11,2). Na anlise ajustada, o relato de ronco foi maior nos homens (Razo de Prevalncias - RP=1,25; IC 95%: 1,16;1,34), nos idosos (RP=1,62; IC 95%: 1,46;1,80), nos tabagistas (RP=1,15; IC 95%: 1,07;1,25), nos alcoolistas (RP=1,17; IC 95%: 1,03;1,31) e nos obesos (RP 1,71, IC95% 1,55;1,88). O relato de apnia obstrutiva foi maior nos homens (RP=2,05; IC 95%: 1,67;2,52), nos idosos (RP=2,23; IC 95%: 1,64;3,03), nos tabagistas (RP=1,60; IC 95%: 1,25;2,05) e nos obesos (RP=2,61; IC 95%: 1,97;3,47). CONCLUSES: Ronco habitual e apnia obstrutiva foram sintomas comuns na populao estudada. Fatores de risco conhecidos como sexo masculino e idade entre quarta e quinta dcadas de vida no so modificveis. Entretanto, tabagismo, alcoolismo e obesidade tambm associados aos desfechos, devem ser identificados e tratados na populao geral.
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OBJETIVO: A maior causa de mortalidade infantil no Brasil so condies perinatais, associadas em sua maioria prematuridade. O objetivo do estudo foi avaliar a evoluo das taxas de prematuridade no Brasil. MTODOS: Foi realizada reviso nas bases de dados Medline e Lilacs, incluindo estudos publicados em peridicos, teses e dissertaes, desde 1950. Os critrios de excluso foram: estudos que se referiam a temas clnicos, com complicaes da prematuridade e gestao, bem como cuidados com prematuros. Os critrios de incluso foram: estudos de base populacional sobre prevalncia de prematuridade com dados do Brasil, com amostra representativa do local do estudo e com dados primrios. De 71 estudos encontrados, a anlise foi realizada com 12. RESULTADOS: A prevalncia de prematuridade variou de 3,4% a 15,0% nas regies Sul e Sudeste, entre 1978 e 2004, sugerindo tendncia crescente a partir da dcada de 1990. Estudos na regio Nordeste, entre 1984 e 1998, encontraram prevalncias de prematuridade de 3,8% a 10,2%, tambm com tendncia a aumentar. CONCLUSES: Dados do Sistema de Informaes de Nascidos Vivos no corroboram este aumento, pois mostram diferenas entre as taxas de prematuridade informadas por esse Sistema e as taxas medidas nos estudos includos nesta reviso. Devido ao importante papel da prematuridade na mortalidade infantil no Brasil importante identificar as causas deste aumento e planejar intervenes que diminuam sua ocorrncia.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de desnutrio por dficit ou excesso de peso e sua associao com fatores demogrficos e socioeconmicos. MTODOS: Estudo longitudinal de coorte de jovens nascidos em 1982 em Pelotas, RS. Em 2004-5 foram entrevistados 4.198 dos 5.914 indivduos dessa coorte, que tiveram suas medidas de peso e estatura coletadas para clculo do ndice de massa corporal (IMC). Definiu-se baixo peso pelo valor de IMC inferior a 18,5 kg/m; excesso de peso, pelo IMC entre 25 e 30kg/m; e obesidade pelo IMC>30kg/m. Os efeitos de variveis socioeconmicas (renda familiar e escolaridade), demogrfica (cor da pele), peso ao nascer e amamentao sobre baixo peso, excesso de peso e obesidade foram analisados utilizando regresso de Poisson separadamente para homens e mulheres. RESULTADOS: As prevalncias de baixo peso, obesidade e excesso de peso foram 6,0%, 8,2% e 28,9%, respectivamente. Na anlise ajustada somente o peso ao nascer manteve-se associado com baixo peso em homens e mulheres. Homens pobres tiveram maior risco de baixo peso, mas ficaram protegidos da obesidade e do excesso de peso. Por outro lado, o risco de obesidade e excesso de peso foi maior entre as mulheres pobres. CONCLUSES: Os resultados reforam a importncia da determinao socioeconmica sobre o estado nutricional, chamando ateno como esses fatores agem de forma distinta em homens e mulheres de diferentes situaes nutricionais, indicando ateno no que se refere a medidas especficas na preveno, melhorando o acesso informao sobre educao alimentar e nutricional para toda populao.
Sensibilidade e especificidade de critrios de classificao do ndice de massa corporal em adolescentes
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de excesso de peso em adolescentes conforme critrios de classificao do ndice de massa corporal (IMC) e respectivas sensibilidade e especificidade. MTODOS: Foram realizadas medidas de peso, estatura e dobras cutneas, subescapular e triciptal, em 934 adolescentes (masculino= 462 e feminino= 472) de 14 a 18 anos de idade (mdia= 16,2; dp= 1,0) da cidade de Florianpolis (SC), em 2001. O percentual de gordura estimado a partir das dobras cutneas (e"25% no masculino e e"30% no feminino) foi utilizado como critrio padro-ouro para determinar a sensibilidade e especificidade dos critrios de classificao do IMC em adolescentes. RESULTADOS: A aplicao de diferentes pontos de corte de classificao do IMC, em geral, resultou em prevalncias de excesso de peso similares (p>0,05). A sensibilidade dos critrios avaliados foi elevada nos adolescentes do sexo masculino (85,4% a 91,7%) e baixa nas do sexo feminino (33,8% a 52,8%). A especificidade foi elevada em todos os critrios, para ambos os sexos (83,6% a 98,8%). CONCLUSES: As estimativas de prevalncia de excesso de peso pelos critrios de classificao do IMC em adolescentes foram similares e apresentaram especificidade elevada para ambos os sexos, mas baixa sensibilidade nos adolescentes do sexo feminino.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada sade de adolescentes e sua associao com o excesso de peso. MTODOS: Estudo transversal com 467 adolescentes de 15 a 18 anos de idade de uma escola pblica de Florianpolis, SC, e de seus respectivos pais, realizado em 2007. Sobrepeso e obesidade foram definidos pelo ndice de massa corporal. A combinao de sobrepeso e obesidade foi considerada como excesso de peso. A qualidade de vida relacionada sade foi avaliada por meio do questionrio sobre qualidade de vida peditrica PedsQL 4.0, verses adolescente e pais. Anlises dos dados incluram estatstica descritiva e regresso logstica com estimao de razes de chances brutas e ajustadas. RESULTADOS: A taxa de resposta entre adolescentes foi de 99,4% e entre os pais 53,4%. As prevalncias de sobrepeso e obesidade foram de 12,2% e 3,6%, respectivamente. O grupo com excesso de peso obteve menores escores de qualidade de vida que o grupo sem excesso de peso, exceto para o domnio emocional nos adolescentes e na sade psicossocial para os pais. Aps o ajuste, a chance de um adolescente com excesso de peso ter baixa qualidade de vida foi 3,54 vezes (IC 95% 1,94;6,47) maior que um adolescente sem excesso de peso. Adolescentes do sexo feminino apresentaram escores mais baixos de qualidade de vida. CONCLUSES: A qualidade de vida relacionada sade foi significativamente mais baixa em adolescentes com excesso de peso. Medidas dirigidas ao controle de peso na populao adolescente e instrumentos de avaliao de qualidade de vida constituem-se importantes aliados para um melhor e mais completo entendimento deste importante problema de sade pblica.
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OBJETIVO: Avaliar a fidedignidade das informaes sobre dados nutricionais declarados em rtulos de alimentos comercializados. MTODOS: Foram avaliados 153 alimentos industrializados habitualmente consumidos por crianas e adolescentes, comercializados no municpio de So Paulo (SP) entre os anos de 2001 e 2005. Os teores de nutrientes informados pelos rtulos foram confrontados com os resultados obtidos por mtodos analticos (fsico-qumicos) oficiais, considerando a variabilidade de 20% tolerada pela legislao vigente, para aprovar ou condenar as amostras. Foram calculadas mdias, desvios-padro e intervalos com 95% de confiana para os nutrientes analisados, assim como a distribuio da freqncia percentual de amostras condenadas. RESULTADOS: Todos os produtos salgados analisados apresentaram inconformidades relativamente ao contedo de fibra alimentar, sdio ou de gorduras saturadas. Os produtos doces apresentaram variao de zero a 36% de condenao relativamente ao teor de fibra alimentar. Mais da metade (52%) dos biscoitos recheados foram condenados quanto quantidade de gorduras saturadas. Os nutrientes implicados com a obesidade e suas complicaes para a sade foram aqueles que apresentaram maiores propores de inconformidade. A falta de fidedignidade das informaes de rtulos nas amostras analisadas viola as disposies da Resoluo da Diretoria Colegiada 360/03 da ANVISA e os direitos garantidos pela lei de Segurana Alimentar e Nutricional e pelo Cdigo de Defesa do Consumidor. CONCLUSES: Foram encontrados altos ndices de no conformidade dos dados nutricionais nos rtulos de alimentos destinados ao pblico adolescente e infantil, indicando a urgncia de aes de fiscalizao e de outras medidas de rotulagem nutricional.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de dor crnica, identificando os fatores associados. MTODOS: Estudo transversal realizado em amostra populacional de 2.297 indivduos com idade igual ou superior a 20 anos, em Salvador (BA), em 1999 e 2000. Aplicou-se em domiclio questionrio padronizado para coleta de dados sobre dor e caractersticas sociodemogrficas e a medida da circunferncia abdominal. O critrio para classificao de dor crnica foi durao superior a seis meses. Foram estimadas as prevalncias de dor por razo de prevalncia ajustada com intervalo com 95% de confiana e valor de p<0,05 para as anlises univariadas e regresso logstica. RESULTADOS: A presena de dor crnica foi encontrada em 41,4% da populao. Na anlise bruta, os fatores associados mais freqentes foram: sexo, idade, situao conjugal, fumo, consumo de lcool (p<0,05). Na anlise multivariada, sexo feminino, idade, fumo e obesidade central foram preditores independentes enquanto consumo moderado de lcool e ser solteiro foram protetores. CONCLUSES: A presena de dor crnica predominou em mulheres, idosos, obesos, fumantes e ex-fumantes. Estratgias preventivas de sade pblica so sugeridas, visando divulgao dos riscos do tabagismo e da obesidade para o desenvolvimento de dor crnica, bem como o incentivo ao acompanhamento peridico da sade.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de hipertenso arterial entre militares jovens e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal realizado com amostra de 380 militares do sexo masculino de 19 e 35 anos de idade em uma unidade da Fora Area Brasileira em So Paulo, SP, entre 2000 e 2001. Os pontos de corte para hipertenso foram: >140mmHg para presso sistlica e > 90mmHg para presso diastlica. As variveis estudadas incluram fatores de risco e de proteo para hipertenso, como caractersticas comportamentais e nutricionais. Para anlise das associaes, utilizou-se regresso linear generalizada mltipla, com famlia binomial e ligao logartmica, obtendo-se razes de prevalncias com intervalo de 90% de confiana e seleo hierarquizada das variveis. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso arterial foi de 22% (IC 90%: 21;29). No modelo final da regresso mltipla verificou-se prevalncia de hipertenso 68% maior entre os ex-fumantes em relao aos no fumantes (IC 90%: 1,13;2,50). Entre os indivduos com sobrepeso (ndice de massa corporal - IMC de 25 a 29kg/m2) e com obesidade (IMC>29kg/m2) as prevalncias foram, respectivamente, 75% (IC 90%: 1,23;2,50) e 178% (IC 90%: 1,82;4,25) maiores do que entre os eutrficos. Entre os que praticavam atividade fsica regular, comparado aos que no praticavam, a prevalncia foi 52% menor (IC 90%: 0,30;0,90). CONCLUSES: Ser ex-fumante e ter sobrepeso ou obesidade foram situaes de risco para hipertenso, enquanto que a prtica regular de atividade fsica foi fator de proteo em militares jovens.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de sade auto-avaliada como ruim e fatores associados. MTODOS: Foram analisados dados de 54.213 pessoas com idade >18 anos, coletados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) nas capitais brasileiras e Distrito Federal, em 2006. Um residente em cada domiclio, com ao menos uma linha de telefonia fixa, foi sorteado em amostras probabilsticas, respondendo ao questionrio. As variveis independentes analisadas foram de natureza demogrfica, comportamental e de morbidade referida. Foram estimadas prevalncias e razes de prevalncia brutas e ajustadas da sade auto-avaliada como ruim utilizando regresso de Poisson. RESULTADOS: Sade auto-avaliada como ruim foi mais freqente em mulheres, em indivduos mais idosos, de menor escolaridade, sem atividade ocupacional, e residentes em capitais do Norte e do Nordeste; entre homens, a prevalncia de auto-avaliao da sade ruim foi mais elevada na regio Sudeste comparativamente Sul. Fumar > 20 cigarros/dia, no praticar atividade fsica no lazer regularmente e apresentar baixo peso ou obesidade associaram-se a auto-avaliao de sade como sendo ruim em ambos os sexos; pr-obesidade e consumo freqente de frutas e hortalias foram significantes entre mulheres e, no assistir televiso, entre os homens. A prevalncia de sade como sendo ruim cresceu com o aumento do nmero de morbidades referidas. Apresentar quatro ou cinco morbidades resultou em RP=11,4 entre homens e RP=6,9 entre mulheres, em comparao queles que no apresentavam morbidades. CONCLUSES: Desigualdades regionais, de sexo e escolaridade foram observadas na prevalncia da sade auto-avaliada como ruim, e sua associao com comportamentos nocivos sade e comorbidades reforam a necessidade de estratgias de promoo de hbitos saudveis e de controle de doenas crnicas.
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OBJETIVO: Analisar fatores associados auto-avaliao da sade em adultos. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com amostra de 2.051 adultos de 20 a 59 anos de Lages, SC, em 2007. Foram aplicados questionrios domiciliares para obter dados sobre auto-avaliao da sade, condies socioeconmicas e demogrficas, tabagismo, de estilo de vida e morbidades auto-referidas. Foram aferidos presso arterial, peso, altura e circunferncia abdominal. A anlise multivarivel foi realizada por regresso de Poisson, ajustada pelo efeito do delineamento amostral e estratificada por sexo. RESULTADOS: A prevalncia de auto-avaliao da sade positiva foi de 74,2% (IC 95%: 71,3;77,0), significativamente maior nos homens (82,3%, IC 95%: 79,3;85,0) do que nas mulheres (66,9%, IC 95%: 63,2;70,7). Homens mais pobres, menos escolarizados e mais velhos apresentaram maiores prevalncias de auto-avaliao da sade negativa. Aps o ajuste, nveis pressricos elevados e referir chiado no peito foram fortemente associados auto-avaliao negativa entre os homens. A prevalncia de auto-avaliao negativa foi maior em mulheres mais pobres, menos escolarizadas e mais velhas e dentre as que apresentaram obesidade abdominal. Nveis pressricos elevados, diabetes, chiado no peito e sintomas de falta de ar permaneceram associados ao desfecho aps o ajuste nas mulheres. O nmero de morbidades auto-referidas por homens e mulheres associou-se auto-avaliao da sade negativa. CONCLUSES: Os mais velhos, as mulheres, os mais pobres e menos escolarizados avaliam sua condio de sade como regular ou ruim. Quanto maior o nmero de morbidades auto-referidas, maior a proporo de indivduos com auto-avaliao de sade negativa, sendo o efeito das morbidades maior entre as mulheres.
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O objetivo do estudo foi analisar os temas relacionados rea de vigilncia sanitria de alimentos abordados em pesquisas cientficas de cursos de ps-graduao, com potencial de aplicao no servio. O total de 337 teses e dissertaes apresentadas Universidade de So Paulo entre os anos de 1993 e 2007 foi analisado. Os resultados mostraram que as pesquisas desenvolvidas nas universidades tm potencial para aplicao em vigilncia sanitria, sobretudo no sentido de orientar os profissionais da rea em prticas atualizadas.