223 resultados para Miosite ossificante progressiva


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A piomiosite tropical, apesar de ser uma patologia reconhecida em nosso meio há mais de cem anos, ainda é pouco divulgada no Brasil, e pode-se perder tempo e dinheiro em exames para afastar a possibilidade de tumores ou tratar sua incidência vem aumentando em regiões de clima temperado, devido à disseminação do Vírus da lmunodeticiência Humana e aos tratamentos imúnossupressivos. Apesar de realizado em instituições que muitas vezes não apresentam recursos diagnósticos de primeira linha, demonstramos que o tratamento pode ser adequado se houver experiência clínica e bom senso. São descritos quarenta casos de piomiosite tropical, atendidos consecutivamente por um mesmo cirurgião; a idade média dos pacientes foi de 16 anos e o sexo predominante o masculino. O diagnóstico foi clínico em 73% dos casos e o tratamento realizado foi drenagem por incisão direta sobre a massa, deixando dreno tubular, usado para irrigação do abscesso. O tempo médio de permanência do dreno no local foi de cinco dias, e a média de permanência hospitalar, sete dias. Dois casos (5%) evoluíram para osteomielite e um caso foi a óbito. A evolução foi satisfatória em 93% dos pacientes.

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São apresentados os resultados de 1772 colecistectomias videolaparoscópicas, sendo 1.700 consecutivas sem mortalidade e baixa morbidade e rápida recuperação pós-operatória. Salienta-se a importância da sistematização técnica adotada para tais resultados, bem como do uso de instrumentos especiais de dissecção. É apresentada a estruturação de um modelo de trabalho para formação do cirurgião em cirurgia laparoscópica do aparelho digestivo, de maneira progressiva e sistematizada. O modelo implantado de formação e preparo do cirurgião, com rigor, profundidade e seriedade, é certamente responsável pelos resultados do nível de excelência obtidos.

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OBJETIVOS: A ingestão de álcalis provoca graves lesões no tubo digestório alto. A comercialização de substâncias cáusticas em forma líquida facilita o seu uso com intenções suicidas e torna as afecções por elas provocadas relativamente comuns. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar as conseqüências morfológicas da infusão de substância cáustica no estômago murino. MÉTODO: Foram estudados 20 ratos Wistar adultos, de ambos os sexos. Após jejum alimentar de 12 horas, instilou-se 1ml de hidróxido de sódio (NaOH) a 5% através de cateter orogástrico. Os ratos foram divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=5), de acordo com o tempo de acompanhamento: 24 horas, sete dias, 30 dias e 90 dias, respectivamente. Decorrido o tempo de acompanhamento, os ratos foram mortos e seus estômagos foram avaliados macro e microscopicamente. RESULTADOS: Após 24 horas, os estômagos estavam dilatados e com aderências ao fígado, omentos e pâncreas. Suas mucosa e submucosa apresentavam áreas de necrose de coagulação do corpo e do antro entremeada por intensa infiltração bacteriana. Após sete dias, os estômagos permaneciam dilatados e mantendo o mesmo padrão necrótico anterior, porém sem os focos sépticos. Nos grupos de um e três meses, a cavidade abdominal teve aspecto normal. Os estômagos apresentavam consistência endurecida e com proliferação fibrovascular. CONCLUSÃO: Os animais que sobreviveram à necrose e à intensa infiltração bacteriana da primeira semana desenvolveram reparação progressiva de seus estômagos, porém acompanhada de complicações decorrentes da fibrose cicatricial.

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OBJETIVO: Demonstrar a eficiência da redução de grandes onfaloceles utilizando o âmnio como "silo". MÉTODO: Doze pacientes com onfaloceles gigantes submetidos à redução progressiva pela inversão do âmnio. RESULTADOS: Obtida redução completa entre cinco e dez dias, sem necessidade de prótese, em dez pacientes. Foram colocados dois "silos" por ruptura do âmnio durante a redução, com um óbito por septicemia. CONCLUSÕES: Apesar da casuística ser pequena, o método se mostrou confiável e eficaz no tratamento definitivo das grandes onfaloceles.

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OBJETIVO: Avaliar a regeneração progressiva do parênquima hepatocitário, nos seus aspectos macro e microscópicos, em pós-operatório imediato e tardio de ressecção segmentar do fígado. MÉTODO: Foram estudados 10 ratos machos albinos da raça Wistar, pesando entre 250 e 300 gramas, submetidos à hepatectomia parcial de lobo esquerdo, com retirada de cerca de 20% da massa total do órgão. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos (n=5) para estudo no 7º (Grupo 1) e 21º (Grupo 2) dias pós-operatórios. Decorrido o tempo de acompanhamento, avaliou-se o aspecto macroscópico e microscópico do fígado. RESULTADOS: No Grupo 1, após sete dias, os animais apresentavam a cavidade abdominal com poucas aderências. O fígado mostrava reação cicatricial no local da ressecção, porém seu tamanho já era próximo ao normal. O exame histopatológico mostrou freqüentes sinais de poliploidia dos hepatócitos, além de tecido de granulação frouxo e desordenado, acompanhado de escasso infiltrado de células inflamatórias. O Grupo 2, após 21 dias, mostrava poucas aderências na cavidade abdominal, e o fígado com aspecto e dimensões próximos ao normal. A histologia mostrou tecido cicatricial mais denso, ordenado, sem sinais inflamatórios. Observou-se apenas pequeno grau de poliploidia hepatocitária. CONCLUSÃO: Após remoção cirúrgica de 20% do parênquima hepático houve aumento temporário da renovação celular verificado por poliploidia hepatocitária.

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OBJETIVO: Estudar as alterações hemodinâmicas e as repercussões sobre o sistema nervoso central ocasionados pela síndrome do compartimento abdominal. MÉTODO: Utilizou-se cães sem raça definida submetidos à anestesia geral e monitorização das pressões arterial média(PAM), intracraniana(PIC), de perfusão cerebral(PPC), da artéria pulmonar(PAP) e venosa central(PVC), do débito cardíaco(DC) e da freqüência cardíaca(FC). Aumentou-se a pressão intra-abdominal(PIA) para níveis de 10,20,30 e 40cmH2O . Após atingir-se nível PIA=40cmH2O realizou-se a descompressão cirúrgica da cavidade abdominal. Em cada etapa realizou-se a medida dos parâmetros PIA, PIC, PAM, PPC, PVC e DC. RESULTADOS: Observou-se que o aumento da PIA causou as seguintes alterações fisiológicas: aumento progressivo da PIC; aumento da PAM até PIA=20cmH2O e diminuição progressiva da mesma após PIA= 40cmH2O; aumento da PPC até PIA=10cmH2O e diminuição progressiva da mesma após PIA= 30cmH2O; aumento progressivo da PVC; diminuição progressiva do DC após PIA= 30cmH2O; Após a descompressão da cavidade, notou-se o retorno da PIC, PAM, PPC, PVC e do DC para valores próximos aos dos iniciais (antes do aumento da PIA). CONCLUSÕES: Concluímos que o aumento da PIA provocou alterações nos sistemas cardiovascular e nervoso central, que foram revertidas após a descompressão cirúrgica da cavidade abdominal.

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OBJETIVO: Testar o efeito das c élulas tronco mesenquimais (CTM) de tecido adiposo no preenchimento cutâneo de rítides na região naso-labial. MÉTODOS: Foram coletados 50 cc de gordura da região infra-umbilical e 20 mL de sangue periférico de 15 voluntárias do sexo feminino para obtenção das CTM e de plasma autólogo, respectivamente. As voluntárias foram agrupadas de acordo com as estratégias de injeções intra-dérmicas: grupo (1) somente o ácido hialurônico; grupo (2) somente as CTM; grupo (3) CTM associadas ao ácido hialurônico. Tratando-se de um estudo prospectivo e qualitativo o acompanhamento das voluntárias era mensal através de fotografias. RESULTADOS: No grupo (1) foi observado um efeito de preenchimento imediato ao contrário do grupo (2) onde o efeito de preenchimento pleno foi alcançado aproximadamente após dois meses. No grupo (3) o preenchimento ocorreu de maneira mais efetiva e também progressiva, devido à combinação dos efeitos de curto e de longo prazo gerados pelo ácido hialurônico e pelas CTM, respectivamente. CONCLUSÃO: As CTM quando associadas ao ácido hialurônico foram capazes de promover o preenchimento de sulcos profundos, com melhora progressiva do tônus da pele e diminuição das linhas de expressão.

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OBJETIVO: Determinar perfil clínico-nutricional de pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica, no HC/UFPE. MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente, 205 pacientes, no período 2002/2006. A análise considerou história clínica para diabetes tipo 2 (DM 2), hipertensão arterial (HA) e síndrome metabólica (SM). O estado nutricional pré-operatório foi avaliado pelo IMC e bioquímica (hemoglobina, hematócrito, albumina, proteínas totais, triglicérides (TG), colesterol associado à lipoproteína de alta (HDLc) e baixa (LDLc) densidade e glicemia de jejum (GJ). Nos períodos pós-operatórios (6, 12, 18, 24 meses) a avaliação nutricional foi feita pelas medidas de peso, perda ponderal, percentual de perda de peso (%PP), IMC e bioquímica incluindo ferro, ferritina e transferrina. RESULTADOS: 71,2% eram do sexo feminino, idade de 38,4 ± 9,96 anos, 129,66±27,40 Kg e IMC 48,6 ± 8,9 Kg/m², no pré-operatório. Receberam o diagnóstico de SM 26,8%, HA 52,7% e DM 2 11,7%. A bioquímica revelou TG, LDLc, GJ elevados, estando normais os demais parâmetros. Evolução antropométrica demonstrou perda ponderal progressiva, atingindo aos 24 meses IMC 31,7±5,82 Kg/m² (p< 0,001) e maior %PP (36,05%). Valores de TG, LDLc e GJ atingiram a normalidade a partir do 6° mês pós-operatório: 104,4mg/dL(p=0,018), 95,5mg/dL(p=0,263) e 84,8g/dL(p=0,004), respectivamente; transferrina apresentou valores reduzidos aos 6 meses. Prevalência maior dos sintomas ocorreu no 6° mês: alopécia (19%), vômitos (18%), intolerância alimentar (12,2%). CONCLUSÃO: A Cirurgia bariátrica foi um procedimento eficaz para promover perda ponderal e sua manutenção por dois anos, assim como melhora de parâmetros bioquímicos e co-morbidades, com sintomas clínico-nutricionais reduzidos e/ou evitados por monitorização nutricional.

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OBJETIVO: Avaliar os indicadores de estresse oxidativo e marcadores inflamatórios em obesos antes e depois da gastroplastia vertical com bandagem em Y-de-Roux. MÉTODOS: Vinte obesos classe III foram submetidos à gastroplastia vertical com bandagem em Y-de-Roux, sendo sete homens e 13 mulheres, com idade média de 39 anos e 20 indivíduos não obesos, nove homens e 11 mulheres, média de idade de 38 anos. Foram determinados os níveis de malondialdeído no plasma, índice de estresse, capacidade antioxidante total, catalase e glutationa reduzida e oxidada, e marcadores inflamatórios (proteína C reativa e á-1 glicoproteína ácida). No grupo obeso, estes parâmetros foram determinados antes e 2, 6 e 12 meses após a gastroplastia vertical com bandagem em Y-de-Roux. RESULTADOS: No pré-operatório, o grupo obeso apresentou níveis elevados de marcadores inflamatórios, de estresse oxidativo (níveis de malondialdeído e índice de estresse) e menores níveis de indicadores de defesa antioxidante em relação ao grupo controle. O emagrecimento foi acompanhado de redução progressiva do níveis de malondialdeído e do índice de estresse. Foi observado aumento da concentração de glutationa reduzida e da capacidade antioxidante total e redução dos níveis de marcadores inflamatórios. CONCLUSÃO: A redução do peso melhora o estado inflamatório e os níveis de estresse oxidativo.

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OBJETIVO: comparar as características do trauma entre idosos e "superidosos". MÉTODOS: análise retrospectiva dos protocolos de vítimas de trauma fechado com idade igual ou superior a 70 anos. Os idosos de idade entre 70 e 79 anos foram incluídos no grupo I, os de idade igual ou maior de 80 anos no grupo II. Análise estatística foi realizada através dos testes t de Student, qui-quadrado e Fisher, considerando p<0,05 significativo. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 281 doentes (grupo I-149; grupo II-132). A idade variou de 70 a 99 anos (79,1 ± 6,7 anos), sendo 52,3% do sexo masculino. Os superidosos se caracterizaram por apresentar menor média de AIS em abdome (0,10 ± 0,59 vs. 0,00 ± 0,00; p=0,029), menor frequência de vítimas do sexo masculino (59,1% vs. 44,3%; p=0,013), maior frequência de queda da própria altura (44,3% vs. 65,2%; p=0,028) e menor frequência de fraturas de membros superiores (9,4% vs. 2,3%; p=0,010). Não observamos diferença significativa na comparação das demais variáveis entre os grupos. CONCLUSÃO: O trauma em idosos é um grave problema de saúde pública, com tendência à piora progressiva pelo envelhecimento da população. Os dados deste estudo nos auxiliam com uma visão mais clara do trauma nos superidosos, um subgrupo que merece atenção especial.

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Objetivo: o estudo longitudinal, entre o 18º e o 21º dias de prenhez, das alterações bioquímicas e histoquímicas das placentas de ratas diabéticas, cujos fetos tiveram macrossomia e retardo de crescimento intra-uterino (CIUR). Material e Método: usando modelo experimental em ratas, foram estudados 3 grupos: controle, diabete moderado e grave. A prenhez foi resolvida por cesárea no 18º ou no 21º dia. Compararam-se as glicemias materna e fetal; a incidência de recém-nascidos (RN) de peso pequeno (PIP), adequado (AIP) e grande (GIP) para tempo de prenhez; peso, índice e conteúdo de DNA, RNA e proteínas placentários e quantidade de glicogênio na superfície de trocas materno-fetais. Resultados: no diabete moderado houve maior proporção de RN-GIP com placentas ricas em DNA e diminuição progressiva de glicogênio em suas membranas no final da prenhez. No diabete grave houve predomínio de RN-GIP e as placentas exibiram menor conteúdo de DNA, síntese aumentada de RNA e tendência a maior produção protéica, com manutenção dos depósitos de glicogênio. Conclusões: concluiu-se que, entre o 18º e o 21º dias, os desvios do crescimento fetal no diabete materno, moderado e grave relacionam-se a alterações placentárias distintas. No moderado há apenas hiperplasia celular, com desaparecimento do glicogênio no final da prenhez. No grave, a superfície de trocas materno-fetais é mais espessada e, além de hiperplasia, há hipertrofia das células, com manutenção dos estoques placentários de glicogênio.

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É apresentado um caso de fibroma de vulva, modalidade molluscum pendulum, em uma jovem de 20 anos. O tumor desenvolveu-se após a menarca com evolução lenta e progressiva. Ao exame físico, observou-se volumosa massa pediculada, indolor, com inserção no terço superior do grande lábio esquerdo, de consistência elástica, com diâmetro maior em sua parte distal de 12 cm por 23 cm de comprimento. Como tratamento, optou-se pela exérese pela base do pedículo, sob anestesia local. O tumor apresentou o peso de 950 g. Complementa-se com revisão de literatura.

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Objetivos: estabelecer curva de normalidade da freqüência cardíaca fetal (FCF) entre a 10ª e a 14ª semana de gestação. Métodos: a FCF foi avaliada em 1078 fetos entre 10 e 14 semanas de gestação. Para uma melhor correlação da FCF com a idade gestacional, os fetos foram divididos em quatro grupos de acordo com a idade gestacional: Grupo I (10 semanas), Grupo II (11 semanas), Grupo III (12 semanas) e Grupo IV (13 semanas). Por meio de corte sagital, o coração fetal foi visualizado e o registro da FCF foi realizado usando Modo-B e Modo-M em tempo real. Calculou-se a FCF média eletronicamente por meio da colocação dos cálipers que registravam 3 ciclos consecutivos. Resultados: a FCF variou entre 136 e 178 bpm entre os 1078 fetos estudados. Construiu-se uma curva de normalidade estabelecendo-se a mediana e os percentis 5 e 95 da FCF para cada grupo. No Grupo I a FCF variou de 158 a 184 bpm; no Grupo II, de 155 a 175 bpm; no Grupo III, de 152 a 172 bpm; no Grupo IV, de 149 a 168 bpm. Houve diminuição progressiva e significativa da FCF com o avanço da idade gestacional durante o período estudado. Conclusões: a avaliação da FCF no primeiro trimestre de gestação é um procedimento simples e que deve ser analisado não só na sua forma qualitativa (batimentos cardíacos fetais rítmicos) mas também na sua forma quantitativa, já que trabalhos publicados mostram a sua relação com o prognóstico fetal.

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OBJETIVO: avaliar a associação entre a variação do índice de líquido amniótico (ILA) de acordo com a idade gestacional e variáveis sociodemográficas e obstétricas em gravidezes de baixo risco. MÉTODO: estudo comparativo incluindo 2.868 mulheres com gravidez de baixo risco que foram avaliadas com exame ultra-sonográfico obstétrico de rotina, incluindo a biometria fetal e a medida do ILA. O exame foi realizado entre a 20ª e a 42ª semana de idade gestacional. Os dados foram analisados com o uso do teste t de Student, da análise de variância do ILA em função da idade gestacional e demais variáveis de controle, e também por análise de regressão linear múltipla. RESULTADOS: não houve variação significativa quando avaliamos isoladamente os valores médios do ILA ao longo da idade gestacional em relação com a idade materna, cor, escolaridade, hábito de fumar, paridade e presença de cicatriz de cesárea, nem quando a avaliação foi conjunta por análise multivariada. Nesta situação apenas a idade gestacional mostrou-se associada com a diminuição do ILA. De maneira geral, os valores médios de ILA mantiveram-se, em todas situações avaliadas, entre a 20ª e a 36ª semana, com flutuações entre 140 e 180 mm, apresentando valores inferiores de 140 mm em queda progressiva após este limite de idade gestacional. CONCLUSÕES: O ILA não sofreu alterações significativas em relação às variáveis sociodemográficas e obstétricas estudadas, durante a gestação.

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OBJETIVOS: avaliar as características do sêmen humano preservado a +4ºC e a -196ºC por 24 h e determinar a técnica ideal para utilização em procedimentos específicos. MÉTODOS: amostras de sêmen de 24 voluntários foram analisadas após a coleta e divididas em duas alíquotas, uma resfriada em a +4ºC e outra congelada a -196ºC. As amostras foram mantidas em baixas temperaturas por 24 h e então em temperatura ambiente por 30 minutos (T1), capacitadas (T2) e incubadas a +37ºC por 90 minutos (T3), sendo avaliadas quanto à concentração e motilidade progressiva em T1, T2 e T3. Para análise dos resultados obtidos com as duas diferentes técnicas foi utilizado o Modelo Linear Geral e para análise dos dados obtidos com a mesma técnica, em dois diferentes momentos de observação, foi utilizado o teste de Wilcoxon (a de 5% e p<0,05). RESULTADOS: houve perda de dados em uma amostra de sêmen fresco, em uma amostra após preservação, em 5 amostras após capacitação e em duas amostras após incubação. A média do número total de espermatozóides móveis/mL (NTEM) nas amostras de sêmen fresco foi 39,7 milhões (1,3-104,0). Após preservação, o NTEM médio no sêmen resfriado foi 9,6 milhões (0-37,4) e no congelado 8,7 milhões (0-41,2). Após capacitação, o NTEM médio foi 5,4 milhões no sêmen resfriado (0-21,7) e no congelado (0-28). Após incubação, o NTEM médio no sêmen resfriado foi 9,8 milhões (0-40,5) e no congelado 4,4 milhões (0-25,6). Não houve diferença significativa (p>0,05) quanto à concentração, motilidade e NTEM entre as técnicas nos três momentos de observação. Tampouco houve diferença entre as variáveis após capacitação e após incubação no sêmen resfriado, mas, no congelado, a concentração foi significativamente superior após capacitação. CONCLUSÕES: embora a concentração e a motilidade progressiva não tenham diferido em ambas as técnicas, sugere-se o uso do resfriamento em procedimentos específicos a curto prazo, devido à simplicidade e baixo custo. Quando o sêmen congelado for necessário, recomenda-se a utilização logo após a capacitação para evitar redução da qualidade do mesmo.