447 resultados para Mediação do Estado do Rio Grande do Sul
Resumo:
Exames sorológicos de Imunofluorescència, Fixação do Complemento e Hemoaglutinação para a Doença de Chagas foram rezalidos em 1609 pacientes. Em 154 casos, as provas foram positivas, com um índice percentual de 9,57%. Posteriormente, 50 casos sorològicamente positivos foram submetidos ao xenodiagnústico. Os xeno-positivos revelaram um índice de 5,35% sobre o total de casos examinados e de 56% sôbre os sorològicamente positivos. Chama-se a atenção para a alta incidência de chagásicos no Hospital São Pedro, ao lado de outras considerações.
Resumo:
Os Autores submeteram 142 amostras de soros de casos agudos e crônicos de Doença de Chagas, já examinados com o Reagente Chagas-Latex, ao exame de Imunofluorescência, obtendo correspondência de resultados em 139 (97,9%). O alto índice de fidelidade, provavelmente devido à ausência na zona de doenças que possam proporcionar resultados falsamente positivos, fez do Reagente Chagas-Latex um método simples e fácil para a triagem sorológica nos casos suspeitos em zona endêmica.
Resumo:
No mês de julho de 1974, no plano de estudo da endemia chagásica na Zona Sul do Rio Grande do Sul, foram colhidas 360 amostras de sangue e registrado igual número de eletrocardiogramas entre as populações rurais de 10 localidades do Município de Encruzilhada do Sul (R. G. do Sul). Dez amostras não puderam ser utilizadas por material insuficiente, anticomplementaridade etc. Das 350 submetidas à fixação de complemento, 104 reagiram positivamente para a Doença de Chagas (29,71%). Dos 350 eletrocardiogramas analisados, 116 apresentaram alterações de vários tipos (33,14%), sendo que 41 pertencem aos 104 indivíduos com sorologia positiva (39,42%) e 75 aos 246 indivíduos com sorologia negativa (30,46%) A diferença percentual de 8,94% entre os dois grupos não se mostrou estatisticamente significativa, Portanto a positividade sorológica parece não ser fator condicionante de um maior índice de alterações eletrocardiográficas, a exemplo do que acontece em outras zonas endêmicas. O Autor compara os resultados atuais com aqueles obtidos em 1954 por Brant e Cols. no mesmo Município, para concluir que neste intervalo de tempo houve um substancial aumento na prevalência sorológica e nas alterações eletrocardiográficas, sem que contudo se delineasse um maior índice de alterações nos indivíduos com positividade sorológica.
Resumo:
Com a finalidade de avaliar o emprego do Antígeno Látex na triagem de pacientes portadores de infecção chagásica o mesmo foi comparado com a Fixação de Complemento em placa e com a Hemoaglutinação, em 3 grupos de soros: a) 920 soros procedentes de inquérito epidemiológicos; b) 131 soros procedentes de pacientes hospitalizados; c) 90 soros procedentes de pacientes hospitalizados e familiares; Os resultados mostraram baixos índices de co-positividade nos três grupos, evidenciando assim escassa sensibilidade por parte do antígeno Látex. Também a comparação entre a Hemoaglutinação e o Antígeno Látex, realizada nos 90 soros do grupo e evidenciou baixo índice de co-positividade. A conclusão dos Autores é que o Antígeno Látex, pela sua escassa sensibilidade, e conseqüente porcentagem de soros falsos negativos, não encontra indicação na triagem sorológica em inquérito epidemiológicos, e na triagem de pacientes hospitalizados.
Resumo:
Foram examinadas 379 amostras de sangue colhidas ao acaso entre moradores de 6 localidades do Município de Jaguarão. A reação de Guerreiro-Machado resultou positiva em 10 (2,64%). Analisando a naturalidade dos positivos nenhum deles resultou ser natural do Município de Jaguarão. O pequeno número de positivos não permite estabelecer correlação entre prevalência sorológica e alterações eletrocardiográficas. Estas últimas apresentaram índices de prevalência elevados e isto parece estar relacionado com a presença de valores tensionais alterados em uma alta porcentagem das pessoas examinadas. Conclui-se que a Doença de Chagas não existe em forma endêmica no Município de Jaguarão e que os altos índices de alterações eletrocardiográficas encontrados guardam relação com a prevalência de valores tensionais alterados na população examinada.
Resumo:
O trabalho analisa 4.758 correlações sorológicas eletrocardiográficas feitas em populações rurais não selecionadas de 17 municípios da Zona Sul do Rio Grande do Sul. A sorologia baseou-se na reação de fixação de complemento para doença de Chagas e os ECG foram interpretados segundo critérios da American Heart Association. 330 ECG alterados pertenciam aos 803 indivíduos soropositivos (41,1%) e 1.287 aos 3.955 soronegativos (32,5%). O gradiente de 8,5% a favor dos positivos mostrou-se significativo a nível de p < 0,001. As alterações acompanhadas por diferenças significativas entre positivos e negativos foram justamente aquelas consideradas características de miocardiopatia chagásica (BCRD, HBDAE, extrassistolia ventricular, alterações de ST eTe áreas de necrose e/ou fibrose. Estes fatos permitem concluir que a infecção pelo Trypanosoma cruzi é fator importante de agressão miocárdica numa parcela significativa da população rural da área endêmica de doença de Chagas no Rio Grande do Sul.
Resumo:
O autor relata as primeiras informações epidemiológicas sobre surtos de tungíase (Tunga penetrans) no Rio Grande do Sul.
Resumo:
Entre agosto e outubro de 1992, realizou-se estudo de prevalência de Intradermorreação com histoplasmina e paracoccidioidina nas cidades de Cachoeira do Sul (Vale do Rio Jacuí) e Santo Ângelo (Encosta Ocidental do Planalto), Rio Grande do Sul, Brasil. O teste cutâneo foi aplicado em 193 soldados em Cachoeira do Sul e 161 soldados de Santo Ângelo, ambos grupos com idade entre 17 e 19 anos. Em Cachoeira do Sul a prevalência de testes positivos para o histoplasmina foi de 89% e para a paracoccidioidina foi de 82%. Em Santo Angelo 48% das reações intradérmicas foram positivas para histoplasmina e 39% para paracoccidioidina.
Resumo:
São relatados os primeiros casos de paracoccidioidomicose com envolvimento ósseo observados no Rio Grande do Sul. Comentam-se os achados clínico-radiológicos e destacam-se peculiaridades observadas nos casos sul-riograndenses.
Resumo:
São relatados 12 casos de cromoblastomicose diagnosticados no interior do Rio Grande do Sul, no período 1988-1995. Os aspectos clínicos e evolutivos são analisados e comparados com a literatura. O único agente isolado foi Fonsecaea pedrosoi.
Resumo:
Relatam-se oito casos de criptococose não associada à AIDS diagnosticados em Santa Maria, RS, no período 1961-1995. É revisada a literatura sul-riograndense sobre a micose e comentada a prevalência da infecção pela var. neoformans em pacientes sem doença predisponente nas regiões subtropicais.
Resumo:
Foram estudados 31 casos de esporotricose diagnosticados na região central do Rio Grande do Sul, no período 1988-1997. Os dados obtidos foram comparados com os de um estudo de três décadas anteriores, evidenciando decréscimo na incidência da micose e alteração no perfil da infecção, com diminuição de casos em pacientes residentes na zona rural, em crianças, mulheres e agricultores. Na última década, a micose foi mais freqüente no adulto residente na zona urbana, de profissões variadas, estando o início da doença freqüentemente associada ao lazer rural, como pescarias e caçadas.
Resumo:
Para investigar a presença de helmintos, agentes de zoonoses parasitárias, foram examinadas 237 amostras fecais de cães, na área central do principal balneário do litoral sul do Rio Grande do Sul. As principais contaminações foram: ovos e larvas do gênero Ancylostoma (71,3%), ovos de Trichuris (32,5%) e Toxocara (9,3%).
Resumo:
Foram revisados dezesseis prontuários de pacientes que apresentavam nódulo pulmonar à radiografia de tórax diagnosticados como histoplasmoma através de achado histopatológico demonstrando elementos fúngicos compatíveis com Histoplasma capsulatum var capsulatum no Rio Grande do Sul. Revisada a literatura brasileira. Todos os pacientes eram brancos, nove eram homens, a média de idade foi de 50,8 anos. Seis (37,5%) pacientes tinham história epidemiológica sugestiva de contato com fungo. Os nódulos variaram de 0,7 a 2,7 cm de diâmetro, apresentavam-se como granuloma com necrose caseosa. Doze (75%) pacientes apresentavam nódulo solitário. O histoplasmoma como regra se apresenta como nódulo solitário com até três centímetros de diâmetro em paciente assintomático. O diagnóstico é realizado por exame histopatológico com coloração especial para visualização do fungo, método de Gomori-Grocott com metenamina argêntica. Cultivo ou testes soromicológicos não contribuem para o diagnóstico.
Resumo:
No presente estudo, são descritas as características clínicas e epidemiológicas de 61 casos de paracoccidioidomicose, atendidos no Serviço de Estomatologia do Hospital São Lucas da PUCRS, no período de junho de 1976 a junho de 2004. O Rio Grande do Sul é considerado uma região endêmica da doença devido às condições eco-epidemiológicas para o desenvolvimento do fungo. Observou-se que a doença ocorreu em 58 (95%) homens e 3 (5%) mulheres, predominando a faixa etária de 40 a 59 anos (70,5%), e a profissão vinculada à agricultura em 27 (44,3%) pacientes. O hábito de fumar foi prevalente em 52 (85,3%) pacientes da amostra e muitos eram, também, etilistas. Todos os casos apresentavam manifestações estomatológicas, sendo que as lesões orais ocorreram predominantemente com aspecto ulcerado e moriforme, observadas em vários sítios anatômicos. As evidências radiográficas de lesões pulmonares estavam presentes em 32 (65,3%) radiografias avaliadas.