380 resultados para Leishmaniose ganglionar


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No período de julho a setembro de 1998 foram coletadas 152 pulgas em 18 exemplares da raposa Cerdocyon thous capturados na área endêmica de leishmaniose visceral de Jacobina, Estado da Bahia. As pulgas foram identificadas como: 136 Rhopalopsyllus lutzi lutzi, 11 Pulex irritans, 2 Ctenocephalides canis, 1 Ctenocephalides felis felis e 2 Xenopsylla cheopis.

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Foi avaliada a toxicidade de dois antimoniais pentavalentes em 111 pacientes com leishmaniose cutânea. Quarenta e sete pacientes receberam antimoniato de meglumina (Grupo I) e 64 pacientes, estibogluconato de sódio BP 88® (Grupo II), 20mg SbV/kg/dia por 20 dias. Realizou-se a avaliação de aminotransferases, fosfatase alcalina, amilase, creatinina, uréia, exame de urina e eletrocardiograma, antes do tratamento e no décimo e vigésimo dias. Observou-se maior freqüência de valores anormais de aminotransferases no décimo e vigésimo dias de tratamento no grupo II (p < 0,001) e maior proporção de valores anormais de amilase no décimo dia no mesmo grupo (p < 0,001). Houve maior variação dos níveis de aminotransferases, fosfatase alcalina e amilase nos primeiros dez dias no grupo II (p < 0,01). No vigésimo dia observou-se maior variação nos níveis de aminotransferases no grupo II (p = 0,02 e p = 0,03, respectivamente). Quarenta e três porcento dos pacientes do grupo I e 54% dos pacientes do grupo II apresentaram alterações eletrocardiográficas (p = 0,30).

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Foi realizado ensaio clínico randomizado simples cego para comparar a eficácia e a toxicidade do estibogluconato de Na+ (ES) e o antimoniato de N-metil glucamina, o Glucantime®(GL). Sessenta e três pacientes foram distribuídos em um dos dois grupos: 32 pacientes foram tratados com GL e 31 pacientes com o ES. Ambos os grupos receberam 15mg Sb+5/kg/dia durante 20 dias. A toxicidade foi avaliada através do ECG, dosagens de uréia, creatinina, TGO, TGP, fosfatase alcalina, amilase, e lipase, avaliados antes do tratamento, nos dias 10 e 20 do tratamento, e 90 dias após o término do mesmo. No grupo tratado com GL 81% (26/32) dos pacientes curaram, comparados com 77% (24/31) no grupo do ES. Um paciente em cada grupo não respondeu ao tratamento. TGO, TGP, amilase, e lipase foram mais elevadas no grupo que usou o ES (p < 0,05). Concluiu-se que, a eficácia de ambos os tratamentos foram similares, apesar da maior toxicidade observada no grupo tratado com ES.

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Foram investigados aspectos clínicos, laboratoriais, terapêuticos e evolutivos da leishmaniose tegumentar americana em Belo Horizonte. O estudo incluiu 358 pacientes com leishmaniose cutânea (LC) e 25 com leishmaniose mucosa (LM). Comparados aos pacientes com LC, aqueles com LM apresentaram maior tempo de doença e relato de outras doenças concomitantes, sugerindo que a debilitação pela leishmaniose e/ou outras doenças podem contribuir para a ativação e/ou disseminação mucosa do parasito. As sensibilidades das reações intradérmica, de imunofluorescência indireta e da pesquisa direta do parasito foram de 78,4, 79,3 e 68,3%, respectivamente. O tratamento com antimoniato de meglumina foi 100% eficaz, com 59% de efeitos colaterais ao longo do tratamento. A recidiva após tratamento ocorreu em 32 (10,1%) dos 318 casos seguidos por até dois anos. A maioria das recidivas (31 dos 32 casos) ocorreu em pacientes com LC tratados com 15mg Sb5+/kg/dia. Na investigação de critérios de cura, a reação intradérmica negativa foi o único fator associado a um risco três vezes maior de recidiva. Um aumento da dose ou do tempo de tratamento talvez melhore o prognóstico nestes pacientes.

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O objetivo deste trabalho foi comparar a ingestão alimentar habitual e a freqüência de retardo do crescimento de crianças com reação intradérmica positiva para leishmaniose (Montenegro-positivas), com um grupo Montenegro-negativo. A ingestão alimentar habitual foi avaliada pelo recordatório de 24 horas e o retardo do crescimento definido segundo critérios da OMS. Crianças Montenegro-positivo (n = 9) e Montenegro-negativo (n = 17) ingeriam, respectivamente, quantidades similares de energia (1456,8 ± 314,8 vs 1316,2 ± 223,8kcal/dia) e proteínas (50,4 ± 16,7 vs 49,9 ± 13,9g/dia). Déficit de altura foi mais comum em crianças Montenegro-positivas (44,4 vs 5,9). Estes dados sugerem que a infecção prévia pela Leishmania sp afeta desfavoravelmente o estado nutricional de crianças vivendo em área endêmica.

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Foram avaliados 84 pacientes leishmanióticos com o objetivo de verificar a prevalência de infecção bacteriana secundária das úlceras cutâneas e de estudar sua relação com a cicatrização das lesões. A infecção secundária foi diagnosticada mediante cultura bacteriana aeróbica de amostra de tecido da lesão. Todos os pacientes receberam tratamento antimonial durante 20 dias e fizeram lavagem da úlcera com água e sabão comum. A casuística foi composta principalmente de adolescentes e de adultos dedicados à lavoura, apresentando lesão única. Em 47,6%, as úlceras estudadas estavam localizadas nas pernas e nos pés. Verificou-se infecção secundária em 45/83 (54,2%), sendo mais freqüente nas lesões localizadas abaixo dos joelhos. O Staphylococcus aureus predominou (88,9%). A reepitelização completa das úlceras, avaliada em 79 pacientes um mês após o fim do tratamento, não foi influenciada pela infecção secundária.

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Durante estudos sobre a fauna flebotomínea em assentamento do Instituto Nacional de Reforma Agrária (INCRA) na Serra da Bodoquena, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, foram observados cães com manifestações clínicas sugestivas de leishmaniose visceral. Inquérito sorológico para leishmaniose em 97 cães, utilizando reação de imunofluorescência indireta, mostrou 23 (23,7%) soros reagentes. Amostras do parasita foram identificadas como Leishmania (Leishmania) chagasi.

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A vitamina A tem sido considerada uma vitamina anti-infecciosa e sua deficiência está associada a um maior risco de infecções graves, como ocorre por exemplo no sarampo. Nos países em desenvolvimento a hipovitaminose A é um grave problema de saúde pública. O objetivo deste estudo é quantificar o nível sérico da vitamina A em pacientes pediátricos portadores da leismaniose visceral (LV). Amostras de sangue foram coletadas de 22 crianças portadoras de LV, estocadas em freezer e posteriormente, quantificado o nível de vitamina A usando-se a cromatrografia líquída de alta eficiência, nove irmãos assintomáticos dos pacientes foram usados como controles. A média do nível sérico da vitamina A nos portadores de LV foi de 21,38µg/100ml e no grupo controle foi de 31,39µg/100ml. Entre os pacientes estudados com LV a média do nível sérico de vitamina A encontrado foi significativamente menor, utilizando-se o teste t de Student para um p<0,01 que dos controles.

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Realizou-se estudo prospectivo com 648 crianças de zero a cinco anos no município da Raposa-MA, de julho/97 a junho/98, com o objetivo de avaliar as características da infecção por L.(L.)chagasi e verificar se existe associação entre desnutrição e infecção assintomática. Utilizou-se questionário com dados socioeconômicos, ambientais e hábitos de vida; realizou-se Intradermorreação de Montenegro(IDRM) com antígeno de L. amazonensis e Enzyme Linked Immunosorbant Assay(ELISA) para detectar infecção, e exame antropométrico. A prevalência inicial, final e incidência da infecção foram 18,6%, 20,6% e 10,8% pelo IDRM, e 13,5%, 34,4% e 28% pelo ELISA, respectivamente. A prevalência da desnutrição crônica (altura/idade) foi 26%. Não houve associação estatisticamente significante entre desnutrição e infecção assintomática por L. (L.) chagasi. A forma assintomática da doença está presente nas áreas estudadas, necessitando de medidas de controle mais efetivas.

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Este trabalho tem como objetivo avaliar fatores considerados de risco para adquirir leishmaniose cutânea em Salta, área de maior transmissão da Argentina. Aplicou-se um estudo de caso-coorte com observações entre junho de 1989 e dezembro de 1992. Aos casos e aos controles selecionados se realizou: a) um questionário sócio-demográfico; b) descrição das características da vivenda e peridomicílio; c) um exame físico de pele e mucosa nasal e bucal; d) intradermorreação de Montenegro. A análise multivariada mostrou um risco significativo para fatores extradomiciliares (realizar atividades de vaqueira, dormir no lugar de trabalho, ir caçar) e domiciliares (dormir fora do quarto, presença de três ou mais suínos no quintal da casa e existência de janelas sem fechaduras). Esta associação permitiu pela primeira vez em Salta (Argentina), identificar fatores de risco vinculados com a transmissão de leishmaniose na unidade domiciliária.

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Foram estudados 261 cães (134 moradias) do Município de Maricá, RJ, Brasil, visando avaliar a resposta sorológica e infecção ativa para leishmaniose tegumentar americana (LTA). Oito cães apresentaram lesões sugestivas, sendo o isolamento positivo em 3. Pelo ELISA, 24,5% (64/261) apresentaram reatividade (sensibilidade = 66% e especificidade = 76%), estando associado ao isolamento em 2 e 0,4% (1/261) pela imunofluorescência indireta (RIFI) sem associação com isolamento. Para a redução de reações inespecíficas no ELISA, utilizou-se um segundo critério para obtenção do cutoff (sensibilidade = 33% e especificidade = 93%), obtendo positividade de 6,9% (18/261) associando-se ao isolamento em um animal. Sete pessoas apresentaram cicatrizes de LTA e uma lesão ativa em tratamento. A não associação da infecção ativa dos cães à sorologia pela IFI e o grande número de resultados inespecíficos encontrado pelo ELISA, restringe o uso isolado destas no diagnóstico precoce da LTA. O encontro de lesões ativas confirma a circulação recente da Leishmania em Maricá, indicando a necessidade de estudos nesta região.

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Descreve-se a ocupação espacial no município de São Luis e a expansão da leishmaniose visceral americana(LVA) na mesma. Foram analisadas as fichas de registro de atendimento de casos de leishmaniose visceral da Diretoria Regional da Fundação Nacional de Saúde do Maranhão no período de setembro de 1982 a dezembro de 1996, assim como documentos oficiais sobre a ocupação espacial do município. Foi observado que os casos de LVA ao longo da evolução da epidemia em São Luis apresentaram distribuição espacial e concentração semelhantes a apresentada pelo fluxo migratório na cidade no mesmo período.

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O estudo utilizou parâmetros ambientais associados aos coeficientes padronizados de leishmaniose tegumentar americana (LTA), no período de 1986 a 1995. Nos 140 municípios com transmissão da doença a pesquisa entomológica realizada mostrou que as espécies mais freqüentes capturadas no ambiente domiciliar, foram Lutzomyia intermedia em 87,1% dos municípios, 53,6% L. whitmani, 49,7% L. migonei, 28,5% L. pessoai e 53,6% L. fischeri. Verificou-se que as variáveis tipos de relevo e de cobertura vegetal natural influíram, significativamente (p < 0,001), nas médias dos coeficientes padronizados de incidência média acumulada da LTA no estado. A análise de regressão linear múltipla mostrou que a incidência da doença esteve associada, significativamente (p = 0,029), à presença de L. migonei nos municípios situados na região geomorfológica do Planalto Atlântico (p = 0,005) e, naqueles cuja cobertura vegetal predominante foi Tipo V - mata (p = 0,000). Esta análise resgata a discussão sobre o papel vetorial de L. migonei no Estado de São Paulo.