197 resultados para Isótopos de Enxofre
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do consórcio com capim-marandu (Urochloa brizantha) na nutrição e produtividade de híbridos de sorgo granífero de ciclos contrastantes, em sistema plantio direto. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x2, com seis repetições. Os tratamentos consistiram de dois híbridos de sorgo granífero de ciclos contrastantes (P8118, ciclo médio; e P8419, ciclo precoce) e dois sistemas de cultivo (monocultivo e consórcio com capim-marandu na linha de semeadura), com semeadura no início de dezembro. Avaliou-se a nutrição, as características agronômicas, os componentes da produção e a produtividade de matéria seca e grãos da cultura do sorgo. Com exceção do potássio e do enxofre, os teores foliares dos demais nutrientes foram adequados à cultura do sorgo granífero, em todos os tratamentos. O híbrido P8118 apresentou a maior produtividade de grãos e, após o consórcio, contribuiu para a maior produtividade de matéria seca da forragem de capim-marandu, no corte realizado em outubro. O cultivo consorciado com capim-marandu não afeta a nutrição e a produtividade de matéria seca e de grãos de sorgo, em comparação ao monocultivo, independentemente do ciclo do híbrido utilizado.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade de compostos sintéticos e naturais sobre Tetranychus urticae e o predador Phytoseiulus macropilis. A mortalidade e a taxa de crescimento de T. urticae e seu predador foram avaliadas após a aplicação de: abamectina, clofentezina, fenpropatrina, fenpiroximato, propargito, enxofre e espiromesifeno, nas concentrações recomendadas; óleos de nim (Natuneem e Sempre Verde Killer Neem a 1%); e extratos aquosos a 10% de Dieffenbachia brasiliensis, Annona squamosa, Ruta graveolens, Agave angustifolia, Melia azedarach, Sonchus oleraceus, Mentha spicata x M. suaveolens, Allium cepa, Laurus nobilis e Eucalyptus saligna. A toxicidade aguda e a influência dos compostos sobre a taxa de crescimento instantâneo dos ácaros foram avaliadas em laboratório. Extratos de A. cepa, A. angustifolia, produtos à base de óleo de nim, espiromesifeno, propargito, fenpiroximato, abamectina e fenpropatrina causaram mortalidade superior a 83% em T. urticae. Extrato de A. angustifolia, Natuneem e clofentezina não causaram mortalidade significativa em P. macropilis. Agave angustifolia e Natuneem não afetaram significativamente a taxa de crescimento deste predador. Propargito, fenpiroximato, abamectina, fenpropatrina, espiromesifeno e extrato de L. nobilis afetaram severamente a população de P. macropilis.
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O objetivo deste trabalho foi quantificar o aporte e a remoção de nutrientes em sistemas de cultivo de cana‑de‑açúcar irrigados, ou não, com efluente de estação de tratamento de esgoto (EETE), com e sem adição de fosfogesso, bem como avaliar os efeitos desses sistemas de cultivo no estado nutricional das plantas. Foram avaliados tratamentos sem irrigação e com irrigação a 100 e 150% da necessidade hídrica da cultura. Os tratamentos com fosfogesso foram aplicados em área de terceiro corte, irrigada com EETE desde o plantio. As avaliações foram realizadas em duas safras. Os tratamentos não afetaram os rendimentos de colmos. O tratamento com EETE e fosfogesso apresentou efeito sinérgico sobre o conteúdo de nitrogênio e de enxofre nas plantas. O EETE beneficiou a nutrição das plantas quanto ao fósforo, mas não causou melhorias na nutrição com potássio e enxofre. A nutrição com ferro, zinco e manganês não foi influenciada pelo aporte desses micronutrientes pelo EETE. O fósforo e o nitrogênio aportados na irrigação com EETE devem ser considerados na recomendação de adubação. Porém, potássio, enxofre, ferro, zinco e manganês do efluente não são fontes eficientes desses nutrientes para as plantas.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos porta-enxertos 'IAC 766 Campinas' e '106-8 Mgt Ripária do Traviú' sobre as características físico-químicas do mosto e do vinho das uvas 'IAC 116-31 Rainha', 'IAC 21-14 Madalena' e 'BRS Lorena'. O mosto das uvas foi avaliado quanto ao pH, sólidos solúveis (SS), acidez total (AT) e relação SS/AT. No vinho, realizaram-se as seguintes análises físico-químicas: densidade, teor alcoólico; acidez total, volátil e fixa; pH; extrato seco; açúcares redutores; extrato seco reduzido; álcool em peso/extrato seco reduzido; dióxido de enxofre livre e total; índice de polifenóis totais (I 280), polifenóis totais, flavonoides; e atividade antioxidante. As características do mosto da 'IAC 21-14 Madalena' não foram influenciadas pelos porta-enxertos, no entanto, o porta-enxerto 'IAC 766 Campinas' promoveu maior SS/AT no mosto da 'IAC 116-31 Rainha' e menor SS/AT no da 'BRS Lorena. Os porta-enxertos 'IAC 766 Campinas' e '106-8 Mgt Ripária do Traviú' influenciaram o pH e o teor alcoólico do vinho da 'IAC 116-31 Rainha', o extrato seco do vinho da 'IAC 21-14 Madalena' e a acidez fixa do vinho da 'BRS Lorena'. Não houve influência dos porta-enxertos sobre os compostos fenólicos e a atividade antioxidante dos vinhos.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi quantificar o efeito do tipo de diesel e da concentração de biodiesel na mistura combustível sobre as emissões de gases por motor agrícola submetido a diferentes cargas. Foram testados dois tipos de diesel: S10, com baixo teor de enxofre; e S500, com alto teor de enxofre; bem como suas misturas com 5, 10, 15, 20, 50 e 100% de biodiesel. O motor, de quatro cilindros, turboalimentado e com 105 cv de potência máxima, foi submetido a oito modos de operação, sob diferentes rotações e torques. O ensaio seguiu a metodologia prevista na norma NBR ISSO 8174-4:2012, tendo-se analisado as emissões de O2, CO2, NO2, NO, CO e de hidrocarbonetos (HC). Somente as emissões de HC foram influenciadas pelo tipo de diesel utilizado. As emissões de NO2 e O2 aumentaram com o aumento da concentração de biodiesel na mistura, enquanto as emissões de CO2, NO, CO e HC diminuíram. A carga aplicada ao motor esteve diretamente relacionada às emissões, exceto para O2. O combustível S10, com 20% de biodiesel, reduz as emissões, em comparação ao diesel comercial (S500), sem perda no desempenho do motor.
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Dentre os ácaros que se associam à cultura do coqueiro no Brasil, uma das espécies mais importantes é Aceria guerreronis Keifer, 1965, pelos danos causados às plantas jovens e, sobretudo, pela necrose produzida. O controle químico associado a outras medidas tais como controle cultural e controle biológico natural, podem ser adotados, visando a manter esta espécie em níveis populacionais aceitáveis. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência agronômica dos vários produtos utilizados no controle de A. guerreronis em coqueiro-anão verde irrigado e foi conduzido de agosto a novembro de 1999, em uma propriedade localizada no Perímetro Irrigado Curaçá, no Vale do São Francisco, em Juazeiro-Bahia-Brasil. Em função dos resultados obtidos na presente pesquisa, pode-se concluir que o produto hexythiazox (Savey PM) na dose de 3 g / 100 l de água associado individualmente aos adulticidas: fenpyroximate (Ortus 50 SC) na dose de 100 ml / 100 de água; ao abamectin (Vertimec 18 CE) na dose de 30 ml / 100 l de água e ao enxofre (Defende) na dose de 500 g / 100 l de água, foram os tratamentos mais eficientes no controle do ácaro-da-necrose-do-coqueiro Aceria guerreronis quando aplicados em coqueiro-anão verde no Vale do São Francisco a partir da abertura da inflorescência e comparados com carbosulfan (Marshal 200 SC) na dose de 50 ml / 100 l de água e não produziram efeitos fitotóxicos à cultura.
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Objetivou-se avaliar a influência das adubações com nitrogênio, fósforo e potássio nos teores de nutrientes das folhas do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) e em propriedades químicas do solo, tendo em vista maximizar a produtividade e otimizar a prática da adubação. O experimento foi conduzido no período de maio/96 a abril/98, em Latossolo Amarelo do Município de Cruz das Almas (BA). Empregou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial fracionado ½ de 4³, com dois blocos incompletos, avaliando-se quatro doses de N (0, 100, 200 e 300 kg ha-1 ano-1), de P2O5 (0, 80, 160 e 240 kg ha-1 ano-1) e de K2O (100, 300, 500 e 700 kg ha-1 ano-1). Amostragens de solo e folhas foram realizadas aos 12 e 24 meses após o plantio, bem como foi avaliada a produtividade no primeiro e no segundo ano. A adubação nitrogenada não influenciou os teores de N na folha, mas diminuiu os de boro e reduziu o pH do solo no segundo ano de cultivo. A adubação fosfatada aumentou, em média, apenas 12% os teores de P nas folhas e 35 vezes no solo. A adubação potássica elevou os teores do nutriente nas folhas do maracujazeiro, e no solo a valores acima do nível ótimo. A produtividade máxima de 22,1 t ha-1, em dois anos de cultivo, foi obtida com a aplicação de 244 kg de N, 72 kg de P2O5 e 285 kg ha-1 de K2O.
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A tecnologia de métodos combinados foi empregada na conservação da manga (Mangifera indica, L.) em pedaços. A estabilidade físico-química, microbiológica e sensorial da manga em pedaços foi obtida através do branqueamento com vapor saturado por 2 min, ajuste da atividade de água (Aw) para 0,97, do pH para 3,6, adição de 600 ppm de ácido ascórbico, 1000 ppm de benzoato de sódio e 600 ou 900 ppm de dióxido de enxofre. Os produtos da manga processados nas condições descritas apresentaram, ao longo de 120 dias de armazenamento, teores de umidade, atividades de água e pH na faixa para produtos de fruta de alta umidade; aumento dos açúcares redutores; acentuada perda de SO2 (cerca de 60%) e vitamina C; redução da contagem microbiológica, demonstrando que a seleção de obstáculos e suas intensidades foram capazes de assegurar a estabilidade microbiológica do produto. O teste de aceitabilidade mostrou que a manga conservada por métodos combinados teve boa aceitação e que as médias dos atributos se assemelham aos resultados de testes sensoriais mencionados na literatura.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar os parâmetros químicos e físico-químicos como aporte ao desenvolvimento do processo para a conservação da polpa de cupuaçu por métodos combinados, como opção aos métodos onerosos (ex.: congelamento), como alternativa para redução de perdas pós-colheita da polpa do cupuaçu junto a pequenos e médios produtores. Foram selecionados os seguintes obstáculos: ajuste da Aw da polpa para 0,97 e 0,95, utilizando sacarose em concentrações de 22,5% e 34% em relação ao peso da polpa, ajuste do pH para 3,0, adição de benzoato de sódio em concentrações a 500 ppm, dióxido de enxofre (SO2) a 400 ppm e branqueamento a 90ºC/2 minutos. Os resultados indicaram que os obstáculos selecionados se mostraram adequados para garantir a estabilidade microbiológica e físico-química da polpa num período de 20 dias.
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O objetivo deste trabalho foi a avaliação do estado nutricional da videira 'Itália' na região de Jales, SP, Brasil, utilizando o DRIS. O levantamento nutricional foi realizado em 20 vinhedos em produção, submetidos a práticas culturais semelhantes. A coleta de amostras de folhas foi feita em três estágios de desenvolvimento da planta a saber: no florescimento, com frutos entre ervilha e meia baga e no início da maturação dos frutos. Nessa avaliação concluiu-se que o método DRIS é adequado para a videira 'Itália', pois permitiu obter informações a respeito do melhor órgão e épocas de amostragem, desordens nutricionais e índices referenciais para balanço nutricional. O limbo foi considerado o melhor órgão para amostragem, pois seus índices de balanço nutricional estavam mais ajustados. Os estágios de florescimento e de início da maturação dos frutos foram considerados adequados para amostragem de folhas. Seis vinhedos foram considerados em equilíbrio nutricional, pois apresentaram produção superior à média de 27,3 t/ha e Índice de Balanço Nutricional (IBN) igual a 11. Os 20 vinhedos amostrados foram considerados adequados para o cálculo das normas. Finalmente, o DRIS permitiu determinar os vinhedos que, em geral, apresentavam deficiência de potássio, magnésio, fósforo e enxofre, e excesso de cobre.
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Avaliou-se o crescimento de laranjeira 'Valência' sobre os porta-enxertos limão 'Cravo' e citrumelo 'Swingle' durante o primeiro ano de plantio, em função da adubação nitrogenada, comparando-se dois fertilizantes solúveis (uréia e nitrato de amônio) com um fertilizante de liberação lenta (uréia recoberta por enxofre). A aplicação da dose de 80,0 g de N / planta foi parcelada em quatro vezes para os fertilizantes solúveis e em uma e duas vezes para o fertilizante de liberação lenta, também avaliado nas doses de 22,2 e 50,0 g de N / planta. Dados biométricos coletados incluíram: altura, diâmetros do tronco e da copa, teor foliar de clorofila e análise química foliar. Citrumelo 'Swingle' induziu maior diâmetro de tronco que limão 'Cravo', 12 meses após o plantio. As diferentes doses, fontes e parcelamentos do N não determinaram diferenças de crescimento vegetativo da laranjeira 'Valência' enxertada sobre os dois porta-enxertos.
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Objetivou-se avaliar o efeito dos principais agrotóxicos utilizados em citros sobre Neoseiulus californicus (McGregor), em condições de laboratório, por tratar-se de um fitoseídeo com grande potencialidade para ser utilizado no controle dos ácaros fitófagos na cultura. O método de bioensaio adotado foi o de contato direto e residual. Folhas de citros da variedade Pêra, contendo 25 fêmeas adultas de N. californicus procedentes de uma criação-estoque, foram pulverizadas em torre de Potter. Avaliaram-se a mortalidade do ácaro 72 horas após a aplicação e o efeito dos produtos na viabilidade dos ovos. Quanto à seletividade, conforme proposta da "Organização Internacional para o Controle Biológico e Integrado de Plantas e Animais Nocivos" (IOBC), os produtos foram classificados como: classe 1 inócuo (E<30%), acrinathrin, deltamethrin, dinocap, enxofre, óxido de fenbutatin e propargite; 2 levemente nocivo (30%
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O objetivo do trabalho foi avaliar a toxicidade residual de alguns agrotóxicos utilizados em citros sobre Neoseiulus californicus (McGregor) em condições de laboratório. O método de bioensaio adotado foi o de contato residual. Folhas de citros da variedade Pêra, acondicionadas em arenas, foram pulverizadas em torre de Potter. A toxicidade residual dos produtos foi avaliada duas horas e 1; 3; 5; 7; 10; 14 e 21 dias após a aplicação. Em cada arena, foram transferidas dez fêmeas adultas de N. californicus, juntamente com uma quantidade suficiente de Tetranychus urticae, como fonte de alimento. As avaliações de mortalidade foram realizadas 72 horas após a transferência dos ácaros para as arenas. Os agrotóxicos acrinathrin, deltamethrin, dinocap, enxofre, fenpropathrin, óxido de fenbutatin e propargite não causaram mortalidades significativas em adultos de N. californicus. Foram registradas mortalidades de 29,8; 24,0 e 34,1% para ácaros N. californicus expostos a resíduos de duas horas de idade de abamectim, azocyclotin e cyhexatin, respectivamente. Dicofol, pyridaben e chlorfenapyr causaram 100% de mortalidade aos ácaros predadores expostos aos resíduos tóxicos dos acaricidas, com duas horas de idade. Abamectin provocou mortalidade significativa por um período inferior a um dia. Resíduos dos acaricidas azocyclotin, cyhexatin, dicofol, pyridaben e chlorfenapyr provocaram mortalidades significativas por períodos de 1; 1; 10; 10 e 21dias, respectivamente. Os resultados obtidos no presente experimento servem de subsídio para a escolha adequada dos agrotóxicos a serem utilizados em pomares de citros nos quais N. californicus esteja presente ou naqueles em que o predador venha a ser liberado. Esses resultados também servem para a escolha do momento mais favorável para a liberação dos ácaros predadores dessa espécie no campo, após a aplicação de agrotóxicos nos pomares. Estudos conduzidos em condições de campo ainda são necessários para se compreender melhor o efeito desses agrotóxicos sobre o ácaro predador.
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Pulverizações foliares com produtos contendo micronutrientes, dentre os quais os produtos quelatizados, são utilizadas com relativa freqüência em frutíferas, sem o embasamento científico adequado, principalmente entre os agricultores mais tecnificados. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da aplicação via foliar de B e Zn sobre a produção e os teores de SST e ATT dos frutos da Pereira-Japonesa e da Pinheira. O experimento foi conduzido numa área irrigada, situada no cinturão verde do município de Ilha Solteira-SP. O solo da área foi classificado como Podzólico Vermelho-Escuro. Foram utilizadas plantas de Pereira-Japonesa, cultivar Okussankichi e de Pinheira. Os tratamentos utilizados foram: T1. apenas água; T2. ácido bórico; T3. sulfato de zinco; T4. T2 + T3; T5. ácido bórico + uréia + ácido cítrico + EDTA; T6. sulfato de zinco + uréia + ácido cítrico + EDTA; T7. T5 + T6; T8. ácido bórico + uréia + ácido cítrico + EDTA + molibdato de sódio + enxofre + cloreto de cálcio; T9. sulfato de zinco + ácido cítrico + EDTA + sulfato de Fe + sulfato de Mn + sulfato de Mg, e T10. T8+T9. Foram utilizadas doses de 110 g ha-1 de B e 250 g ha-1 de Zn, em cada aplicação. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições e, para comparação de médias, foi utilizado o teste de Tukey. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: 1) a produção e os teores de SST e ATT dos frutos da pereira-japonesa e da pinheira não foram influenciados pela aplicação foliar de B e de Zn; b) a mistura de ácido bórico com quelatos foi eficiente no fornecimento de B às plantas de pereira- japonesa, o mesmo não ocorrendo para pinheira, c) o sulfato de zinco + produtos quelatizantes foram eficientes no aumento dos teores foliares de Zn somente na pereira.
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O presente trabalho avaliou a eficiência da pasteurização e o uso de preservativos em polpas de manga Tommy Atkins (Mangifera indica L.) refrigeradas. Antes da confecção dos tratamentos, os frutos foram higienizados em solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) a 100 mg. L-1, por 10 minutos. Após o processamento, foi realizado o ajuste do pH das polpas para 3,0, e o ajuste da atividade de água (Aa) para 0,95. As variáveis utilizadas foram a pasteurização (água fervente a 95 ± 5 ºC, por 0 e 1 minuto), a adição de benzoato de sódio nas concentrações de 0; 200 e 500 mL.L-1 , e dióxido de enxofre (SO2) a 0; 100 e 200 mL.L-1. As polpas foram então embaladas em sacos de polietileno de baixa densidade (PEBD) de 0,060 mm (0,10 x 0,12 m - sem espaço livre e contendo 500g de polpa), e armazenadas em câmara frigorífica a 20 ± 1 ºC e 80 ± 3% de U.R, por 28 dias. Ao final do experimento, os tratamentos não-submetidos à pasteurização apresentaram os maiores níveis de ácido ascórbico. Entretanto, nesses mesmos tratamentos, foram intensa atividade microbiana e elevados níveis de pH. Não foram detectadas diferenças significativas entre os tratamentos testados nas análises de acidez titulável (AT) e sólidos solúveis (SS). Devido à ausência de escurecimento nas polpas trabalhadas, durante todo o período experimental, não se podem detectar as diferenças entre a aplicação do SO2 e a utilização da pasteurização. O menor índice de contaminação microbiológica e a preferência dos julgadores no painel sensorial foram atribuídos aos tratamentos submetidos à pasteurização, adição de benzoato de sódio a 500 mL.L-1 e adição de dióxido de enxofre a 200 mL.L-1.