249 resultados para Inibidores da ACCase


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FUNDAMENTO: A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome que cursa com má evolução nas formas avançadas. O bloqueio neuro-hormonal modifica essa história natural; no entanto, ele com frequência é subotimizado. OBJETIVO: Neste estudo procuramos verificar em qual percentual médicos cardiologistas habituados no tratamento da IC conseguem prescrever as doses-alvo dos medicamentos de comprovada eficácia. MÉTODOS: Foram selecionados consecutivamente 104 pacientes ambulatoriais com disfunção sistólica, todos sob tratamento estabilizado. Avaliaram-se dados demográficos e o tratamento verificando-se as doses atingidas. Os achados são apresentados em percentual e fizeram-se correlações entre as diferentes variáveis. RESULTADOS: A idade média dos pac. foi de 64,1 ± 14,2 anos, com PAS 115,4 ± 15,3 mmHg, FC de 67,8 ± 9,4 bpm, peso 76,0 ± 17,0 kg e em ritmo sinusal (90,4%). Quanto ao tratamento, 93,3% estavam recebendo um bloqueador do SRA (52,9% IECA), todos recebiam betabloqueador (BB), sendo o carvedilol o mais prescrito (92,3%). Quanto às doses: 97,1% dos que recebiam um BRA estavam com dose abaixo da ideal; os que recebiam IECA 52,7% receberam dose otimizada. Quanto ao BB, em 76,0% foi possível prescrever as doses alvos. Nesse grupo de pac. a maioria com dose alvo do BB, pode-se observar que 36,5% apresentavam frequência cardíaca igual ou maior que 70 bpm em ritmo sinusal. CONCLUSÕES: Médicos cardiologistas habituados no tratamento da IC conseguem prescrever as doses-alvo de inibidores da ECA e BB para a maioria dos pac. Mesmo recebendo as doses preconizadas, cerca de um terço dos pac. persiste com FC acima de 70 bpm e deveria ter seu tratamento otimizado.

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A prótese valvar cardíaca indiscutivelmente melhora a qualidade de vida e a sobrevida de pacientes com valvulopatias severas, mas a necessidade de uma terapia antitrombótica para prevenir complicações tromboembólicas promove grandes desafios aos clínicos e aos seus pacientes. Dos artigos pesquisados, a maioria foi composta de séries retrospectivas de casos ou de coortes históricas extraídas de banco de dados. Os raros estudos randomizados publicados não apresentaram poder estatístico para se avaliar o desfecho primário de morte ou evento tromboembólico. Neste artigo, optamos por realizar uma revisão sistemática da literatura, tentando responder a seguinte pergunta: qual a melhor estratégia antitrombótica nos três primeiros meses após implante de bioprótese valvar cardíaca (mitral e aórtica)? Após aplicar-se os critérios de extração por dois revisores, encontrou-se 1968 referências, selecionando-se 31 artigos (foram excluídos artigos truncados, que combinaram prótese mecânica, ou sem follow-up). Baseado nesta revisão de literatura, observou-se um baixo nível de evidência para qualquer estratégia terapêutica antitrombótica avaliada. Sendo assim, é interessante utilizar aspirina 75 a 100 mg/dia como estratégia antitrombótica após implante de bioprótese na posição aórtica, independente da etiologia, para pacientes sem outros fatores de risco, como fibrilação atrial ou evento tromboembólico anterior. Já para o implante de bioprótese na posição mitral, o risco de embolia, apesar de baixo, é mais relevante do que na posição aórtica, segundo as séries publicadas e coortes retrospectivas composta principalmente de pacientes idosos não reumáticos.

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Fundamento: O papel dos polimorfismos genéticos da enzima de conversão da angiotensina na insuficiência cardíaca, como preditor de desfechos ecocardiográficos, ainda não está estabelecido. é necessário identificar o perfil local para observar o impacto desses genótipos na população brasileira, sendo inédito o estudo da insuficiência cardíaca de etiologia exclusivamente não isquêmica em seguimento mais longo que 5 anos. Objetivo: Determinar a distribuição das variantes do polimorfismo genético da enzima de conversão da angiotensina e sua relação com a evolução ecocardiográfica de pacientes com insuficiência cardíaca de etiologia não isquêmica. Métodos: Análise secundária de prontuários de 111 pacientes e identificação das variantes do polimorfismo genético da enzima de conversão da angiotensina, classificadas como DD (Deleção/Deleção), DI (Deleção/Inserção) ou II (Inserção/Inserção). Resultados: As médias da coorte foram: seguimento de 64,9 meses, idade de 59,5 anos, 60,4% eram homens, 51,4% eram brancos, 98,2% faziam uso de betabloqueadores e 89,2% de inibidores da enzima de conversão da angiotensina ou de bloqueador do receptor da angiotensina. A distribuição do polimorfismo genético da enzima de conversão da angiotensina foi: 51,4% de DD; 44,1% de DI; e 4,5% de II. Não se observou nenhuma diferença das características clínicas ou de tratamento entre os grupos. O diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo final foi a única variável ecocardiográfica isolada significativamente diferente entre os polimorfismos genéticos da enzima de conversão da angiotensina: 59,2 ± 1,8 para DD versus 52,3 ± 1,9 para DI versus 59,2 ± 5,2 para II (p = 0,029). No seguimento ecocardiográfico, todas as variáveis (diferença entre a fração de ejeção do ventrículo esquerdo da última e da primeira consulta; diferença entre o diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo da última e da primeira consulta; e diferença entre o diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo da última e da primeira consulta) diferiram entre os genótipos (p = 0,024; p = 0,002; e p = 0,021, respectivamente). Conclusão: A distribuição dos polimorfismos genéticos da enzima de conversão da angiotensina foi diferente de outros estudos com baixíssimo número de II. O genótipo DD foi associado de forma independente à pior evolução ecocardiográfica e DI ao melhor perfil ecocardiográfico (aumento da fração de ejeção do ventrículo esquerdo e diminuição de diâmetros do ventrículo esquerdo).

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Fundamento: As diretrizes baseiam-se em evidências para pautar suas recomendações; apesar disso, há uma lacuna entre o recomendado e a prática clínica. Objetivo: Descrever a prática de prescrição de tratamentos com indicação baseada em diretrizes para pacientes com síndrome coronariana aguda no Brasil. Métodos: Foi realizada uma subanálise do registro ACCEPT, na qual foram avaliados os dados epidemiológicos e a taxa de prescrição de ácido acetilsalicílico, inibidores P2Y12, antitrombóticos, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina/bloqueadores AT1 e estatinas. Além disso, avaliou-se a qualidade da reperfusão coronariana no infarto com supradesnivelamento do segmento ST. Resultados: Foram avaliados 2.453 pacientes. As taxas de prescrição de ácido acetilsalicílico, inibidores de P2Y12, antitrombóticos, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina/bloqueadores AT1 e estatinas foram, respectivamente, de 97,6%, 89,5%, 89,1, 80,2%, 67,9%, 90,6%, em 24 horas, e, respectivamente, de 89,3%, 53,6, 0%, 74,4%, 57,6%, 85,4%, em 6 meses. Com relação ao infarto com supradesnivelamento do segmento ST, somente 35,9% e 25,3% dos pacientes foram submetidos a angioplastia primária e trombólise, respectivamente, nos tempos recomendados. Conclusão: Este registro mostrou altas taxas de prescrição inicial de antiplaquetários, antitrombóticos e estatina, bem como taxas mais baixas de betabloqueadores e de inibidores da enzima conversora de angiotensina/bloqueadores AT1. Independentemente da classe, todos apresentaram queda do uso aos 6 meses. A maioria dos pacientes com infarto com supradesnivelamento do segmento ST não foi submetida a reperfusão coronariana no tempo recomendado.

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Fundamento: O tratamento da insuficiência cardíaca evoluiu nas últimas décadas, sugerindo que sua sobrevida tem aumentado. Objetivo: Verificar se houve melhora na sobrevida dos pacientes com insuficiência cardíaca avançada. Métodos: Comparamos retrospectivamente os dados de seguimento e tratamento de duas coortes de pacientes com insuficiência cardíaca sistólica admitidos para compensação até o ano 2000 (n = 353) e após 2000 (n = 279). Foram analisados: morte hospitalar, re-hospitalizações e morte no seguimento de 1 ano. Utilizamos os testes U de Mann-Whitney e qui-quadrado para comparação entre os grupos. Os preditores de mortalidade foram identificados pela análise de regressão por meio do método dos riscos proporcionais de Cox e análise de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier. Resultados: Os pacientes internados até o ano 2000 eram mais jovens, tinham menor comprometimento ventricular esquerdo e receberam menor proporção de betabloqueadores na alta. A sobrevida dos pacientes hospitalizados antes de 2000 foi menor do que a dos hospitalizados após 2000 (40,1% vs. 67,4%; p < 0,001). Os preditores independentes de mortalidade na análise de regressão foram: a etiologia chagásica (hazard ratio: 1,9; intervalo de confiança de 95%: 1,3-3,0), inibidores da enzima conversora da angiotensina (hazard ratio: 0,6; intervalo de confiança de 95%: 0,4-0,9), betabloqueador (hazard ratio: 0,3; intervalo de confiança de 95%: 0,2-0,5), creatinina ≥ 1,4 mg/dL (hazard ratio: 2,0; intervalo de confiança de 95%: 1,3-3,0), sódio sérico ≤ 135 mEq/L (hazard ratio: 1,8; intervalo de confiança de 95%: 1,2-2,7). Conclusões: Pacientes com insuficiência cardíaca avançada apresentaram melhora significativa na sobrevida e redução nas re-hospitalizações. O bloqueio neuro-hormonal, com inibidores da enzima conversora da angiotensina e betabloqueadores, teve papel importante no aumento da sobrevida desses pacientes com insuficiência cardíaca avançada.

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A absorção de cálcio pelos tecidos de folha do cafeeiro (Coffea arabica L., var. Mundo Novo) foi estudada em cortes transversais feitos na porção média do limbo foliar de amostras de folhas colhidas em plantas cultivadas em condições de campo. O estudo teve como objetivos, caracterizar o mecanismo de absorção de cálcio e avaliar os efeitos de K, Mg e B na absorção daquele nutriente. A técnica experimental padrão empregada em todos os ensaios constituiu em submeter cortes de 300 m de espessura a uma série de soluções com concentrações crescentes de cálcio, contendo 45Ca como traçador, luminosidade de 3000 lux, temperatura e arejamento constantes. A série de soluções de cálcio foi constituída das seguintes concentrações de CaCl2: 5x10-6M, 10-5M, 2x10-5M;, 4 x l0-5M, 8 x 10-5M, 1,6 x 10-4M, 3,2x10-4M, 6,4x10-4M, 1,28x10-3M e 2,56x10-3M. Os ensaios realizados foram: absorção de cálcio na fase vegetativa e de florescimento do cafeeiro, considerados com os padrões, absorção de cálcio na presença de inibidores metabólicos (2,4-DNP 10-5M, borbulhamento com N2 e temperatura de 10°C); absorção de cálcio na presença de KC1 5x10-3M, KC1 10-4M, MgCl2 5x10-3M e H3BO3 5x10-3M. Os resultados obtidos foram submetidos a análise de regressão e comparados estatisticamente pelo teste «t». Após a análise estatística, foram calculados os valores dos parâmetros Km e Vm, os quais demonstraram que a absorção de cálcio, pelos tecidos foliares, é metabólica e que os íons K e B provocam um efeito estimulatório, enquanto que o Mg tem um efeito inibidor de caráter não não competitivo.

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A utilização de inibidores do crescimento de plantas tem sido uma prática interessante para a manutenção de sebes em condições adequadas por períodos mais longos de tempo após a realização da poda. Para se determinar a melhor concentração de hidrazida maleica que promovesse inibição no desenvolvimento da cerca viva de Murraya paniculata, aplicou-se, sob a forma de pulverização, 30 dias depois da poda, MH-30 (sal dietanolamina de 6-hidroxi-3-(2H)-piridazinona) nas dosagens de 500, 750, 1000 e 1250 ppm, além do controle. Com a finalidade de estabelecer as variações promovidas pelo inibidor de crescimento, efetuou-se a poda das plantas 130 dias após a aplicação do regulador de crescimento, determinando-se o peso da materia seca da folhagem cortada. Os resultados obtidos mostraram que MH 1000 e 1250 ppm reduziram significativamente o desenvolvimento das plantas em relação ao controle, sendo que as concentrações de 500 e 750 ppm não promoveram variações no crescimento da folhagem comparativamente às plantas não tratadas. Estes resultados sugerem a possibilidade da utilização da hidrazida maleica como uma prática que poderia substituir o controle mecânico do crescimento na manutenção de sebes, desde que aplicada em concentrações inibitórias ao desenvolvimento mas que não promovam sintomas de fitotoxidade.

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Foi realizado um estudo sorológico para verificação da presença de anticorpos para arbovírus em 288 indivíduos, residentes no povoado de Corte de Pedra, Valença, Bahia. Foram observados anticorpos inibidores de hemaglutinação e neutralizantes em 3.8% da amostra com a seguinte distribuição para flavivírus: Ilhéus (6), St. Louis (2), febre amarela (3), Rocio (1). Em um indivíduo, com residência anterior na Região Norte foram detectados anticorpos para Mayaro. Em 75 indivíduos testados aleatoriamente não foram observados anticorpos neutralizantes para o vesiculovírus Piry. Em outros 28 indivíduos, também selecionados ao acaso, anticorpos fixadores de complemento não foram detectados para os vírus dos grupos Changuinola, Phlebotomus e não grupados BE AR 408005 e BE AR 421710. Chama-se a atenção para a necessidade de estudos complementares para esclarecer a transmissão do vírus na área.

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Nos últimos 25 anos, as teorias administrativas têm sido alvo de uma série de críticas, sobretudo quanto ao seu caráter instrumental. Como possível resposta a esse problema, na década de 1990 intensificaram-se as discussões sobre a temática da espiritualidade nas organizações. Todavia, apesar do crescente interesse internacional por esse assunto, a revisão de literatura acadêmica revela que, no Brasil, são quase inexistentes os estudos sobre esse tema. Ainda são mais raras as pesquisas que relacionam a formação do administrador com a temática da espiritualidade. Assim, o propósito neste estudo foi entender como tem sido a formação do administrador, no que tange aos princípios da espiritualidade. Para cumprir o objetivo da investigação, inicialmente se procurou realizar uma discussão teórica dos conceitos essenciais a este trabalho: críticas à formação tradicional do administrador, espiritualidade e espiritualidade na formação do administrador. A metodologia escolhida foi a qualitativa do tipo exploratório-descritiva, optando-se pelo estudo de caso como estratégia metodológica. Os resultados obtidos sinalizam, na faculdade pesquisada, um contexto marcado por inibidores de uma formação do administrador que contemple, de forma significativa, a questão da espiritualidade.

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Em virtude da recomendação de não amamentar, a mulher soropositiva para o HIV poderá enfrentar problemas mamários. Objetivou-se conhecer situações vivenciadas e reveladas por mulheres HIV positivas, diante da não-amamentação. Estudo qualitativo, com 15 mulheres com HIV/Aids, realizado em ambulatório de um hospital referência em Fortaleza, Ceará. Entrevistas gravadas tiveram seus conteúdos transcritos e analisados. As mães revelaram problemas com as mamas após o parto, como o ingurgitamento e dores neste local. Informaram ter recebido orientação no pré-natal para não amamentar, mas não houve continuidade do cuidado no pós-parto. Foi reduzido o uso de inibidores da lactação e enfaixamento das mamas. Para orientar as puérperas soropositivas, os profissionais de saúde devem adotar medidas adequadas. Também os serviços de saúde necessitam ampliar estratégias para minimizar os problemas emocionais decorrentes da não-amamentação, bem como do desconforto na mama puerperal.

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A aplicação de fertilizantes pode, em determinadas situações, beneficiar mais as plantas daninhas do que as próprias culturas. O manejo de fertilizantes em sistemas agrícolas pode ser um importante componente em programas de manejo integrado das culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência na absorção e utilização do P pelas culturas da soja e do feijão e por espécies de plantas daninhas. O experimento foi realizado em casa de vegetação, no período de agosto a novembro de 2002. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições; os tratamentos originaram-se de esquema fatorial 6 x 4, sendo seis espécies vegetais: soja (Glycine max), feijão (Phaseolus vulgaris), dois biótipos de Euphorbia heterophylla (suscetível e resistente aos herbicidas inibidores de ALS), Bidens pilosa e Desmodium tortuosum; e quatro doses de P (0,00 12,00; 24,00 e 48,00 mg dm-3), aplicadas na semeadura sob a forma de superfosfato simples. A soja foi a espécie que revelou maior aumento na sua massa seca de raízes com o incremento do fornecimento de P. D. tortuosum, soja e B. pilosa apresentaram maior resposta à adição de doses crescentes de P em relação ao acúmulo de massa seca. O maior teor de P foi constatado para o feijão, independente da dose de P aplicada, contudo D. tortuosum foi a única espécie a ter seu teor de P aumentado em quase três vezes, quando cultivado com o dobro da dose aplicada (48,00 mg dm-3), com base nas necessidades da cultura do feijão. Até a avaliação realizada no início do florescimento, as plantas de soja e D. tortuosum foram as espécies que acumularam a maior quantidade de P em seus tecidos, porém, durante a fase reprodutiva foi D. tortuosum a qual, juntamente com feijão, apresentaram variações quanto à eficiência de suas raízes em absorver P, de acordo com a dose desse nutriente, enquanto as demais espécies mantiveram a mesma eficiência radicular, independente do teor de P do solo. A eficiência na utilização do P absorvido, observado para D. tortuosum, soja e feijão, diminuiu com o aumento da dose. Nos biótipos de E. heterophylla e no feijão, foi verificado baixo desempenho quanto ao uso eficiente do P disponível no solo. A maior porcentagem de recuperação do P aplicado até à fase de formação de propágulos foi constatada nas plantas de D. tortuosum.

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A utilização de fontes estabilizadas de N, a partir dos mecanismos de inibição da enzima urease e de inibidores da nitrificação do amônio, pode auxiliar na obtenção de maiores tetos produtivos, contribuindo para a sustentabilidade da atividade agrícola. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes fontes e doses de fertilizantes nitrogenados minerais sobre o rendimento de grãos e a eficiência de uso do N pelo milho. Fez-se o experimento no campo, no município de Lages, SC, onde foi implantado no delineamento de blocos casualizados, dispostos em parcelas subdivididas. Na parcela principal, foram avaliadas quatro doses de N em cobertura: 0, 70, 140 e 280 kg ha-1, equivalentes a 0, 25, 50 e 100 % da dose recomendada para obter 18.000 kg ha-1 de grãos. Para cada dose, foram testadas, nas subparcelas, quatro fontes de N mineral: nitrato de amônio, ureia comum, ureia com inibidor da enzima urease e ureia com inibidor da nitrificação do amônio. O experimento foi implantado nos dias 31/10/2011 e 28/10/2012, no sistema de semeadura direta. O híbrido utilizado foi o P30R50H, semeado na densidade de 90.000 plantas ha-1 e espaçamento entrelinhas de 70 cm. As características agronômicas como teor percentual de N foliar, índice do teor relativo de clorofila e rendimento de grãos aumentaram linearmente com a elevação das doses de N em cobertura; porém, não foram influenciadas pelas fontes de adubação nitrogenada. A eficiência de uso do N diminuiu com o incremento das doses de N em cobertura no primeiro ano de execução do trabalho. Não houve diferenças entre as quatro fontes, quanto à eficiência de uso do N. A utilização da ureia contendo inibidor da enzima urease e da nitrificação de amônio não aumentou o rendimento de grãos do milho e nem melhorou a eficiência de uso do N, em relação aos fertilizantes nitrogenados convencionais (ureia comum e nitrato de amônio).

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O objetivo deste trabalho foi promover uma avaliação nutricional da mistura protéica desengordurada, obtida do gergelim (Sesamum indicum L.), com a farinha extrudada do caupi (Vigna unguiculata L. Walp), utilizando-se métodos físicos, bioquímicos, nutricionais e sensoriais. Usando-se semente integral do gergelim, com 54,08% de óleo e 21,83% de proteína, obteve-se a semente descascada com baixa concentração de oxalatos, que foi usada para a produção de farinha desengordurada de gergelim (FDG) contendo 2,81% de óleo e 59,16% de proteína. A principal característica desta farinha foi sua alta concentração de aminoácidos sulfurados (30,88 mg/g proteína). Esta FDG foi usada como complemento da proteína da farinha do caupi obtida pelo processo de cozimento por extrusão (FEC), o que ocasionou a inativação de grande parte dos inibidores de tripsina. A proteína da farinha FEC mostrou uma concentração de 24,29%, um baixo conteúdo de aminoácidos sulfurados (17,22 mg/g proteína) e alto teor de lisina (58,47 mg/g proteína). O alimento formulado foi considerado de boa qualidade nutricional.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de inibidores da ação e síntese de etileno sobre a longevidade, respiração e produção de etileno em inflorescências de Consolida ajacis Nieuwl. As hastes foram colhidas e imediatamente condicionadas em 5% de sacarose e em 1 mM de tiossulfato de prata (STS) em combinação, ou não, com 5% de sacarose por 30 minutos, e pulverizadas com 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0 mM de ácido aminooxiacético (AOA) e com 5, 10, 15 e 20 mM de ácido acetilsalicílico (AAS). A senescência da flor de C. ajacis foi caracterizada pela produção climatérica de etileno e CO2, que atingiu níveis máximos aos seis dias após a colheita, coincidentes com os estádios tardios da abscisão e murchamento das flores. A longevidade prolongou-se 2,46 vezes nas flores condicionadas com 1 mM de STS. Porém, a adição de 5% de sacarose ao STS reduziu a longevidade das flores. O condicionamento das hastes com 5% de sacarose ou pulverização com 2 mM de AOA e 20 mM de AAS não prolongou a longevidade ou inibiu a respiração e o etileno climatéricos. O STS foi efetivo em reduzir a respiração e a produção de etileno.