596 resultados para Fungos-da-ferrugem
Resumo:
O uso combinado das tecnologias de atmosfera controlada e de refrigeração, em frutas tropicais, não apresenta ainda resultados satisfatórios, talvez pela suscetibilidade à injúria por frio, agravada nas condições de controle atmosférico. Como há indícios de que a atmosfera controlada tem efeito fungistático, este trabalho foi elaborado para se verificar, in vitro, sua influência sobre dois fungos fitopatogênicos do mamão: Colletotrichum gloeosporioides e Cladosporium cladosporioides, sob refrigeração. Colônias destes fungos foram submetidas a duas temperaturas de armazenamento (10 e 25º C), a duas atmosferas (ambiente e controlada com 3% O2 e 6% CO2) e por dois períodos (7 ou 14 dias). Após este armazenamento, as placas foram incubadas a 25º C sob atmosfera ambiente, por mais sete dias. Foi verificado menor crescimento da colônia de Colletotrichum gloeosporioides sob refrigeração, em relação ao armazenamento a 25º C, inclusive após o período adicional a 25º C, independentemente da atmosfera de armazenamento. Não se verificou efeito inibitório significativo da atmosfera controlada a 10º C, sobre o crescimento de Colletotrichum gloeosporioides. O crescimento deste fungo somente foi reduzido quando armazenado sob atmosfera controlada a 25º C, em relação ao armazenamento em atmosfera normal. O crescimento do fungo Cladosporium cladosporioides foi reduzido a 10º C, em relação ao armazenamento a 25º C, em ambos os períodos de armazenamento, independentemente da atmosfera de armazenamento. Após sete dias a 25º C, o crescimento de Cladosporium cladosporioides foi menor nas placas que foram armazenadas por 14 dias a 10º C, pela influência da refrigeração e de um possível efeito residual da atmosfera controlada deletério ao crescimento da colônia. A atmosfera controlada reduziu o crescimento da colônia de C. cladosporioides, a 25º C, em relação à atmosfera normal.
Resumo:
Este trabalho objetivou verificar a influência da poda de renovação e controle da ferrugem nas reservas de carboidratos não-estruturados em ramos e raízes do pessegueiro cultivar Flordaprince, bem como o possível efeito na produção e qualidade dos frutos. O trabalho foi conduzido no Departamento de Produção Vegetal da ESALQ-USP, em Piracicaba. O delineamento experimental utilizado foi em sete blocos ao acaso, constando de três tratamentos, sendo cada parcela constituída de quatro plantas. O tratamento 1 consistiu na realização da poda de renovação que foi executada 45 dias após a colheita, no mês de outubro de 2003. No tratamento 2, não se realizou a poda de renovação, e foi feito o controle da ferrugem. No tratamento 3, não foi realizada a poda de renovação, tampouco o controle da ferrugem, ocasionando desfolha antecipada. Os dados foram submetidos às análises de variância e à comparação das médias, pelo teste de Tukey. O espaçamento utilizado foi de 3,0 por 1,2 m, correspondendo a 2.777 plantas ha-1. As plantas foram conduzidas em sistema de líder central e receberam as práticas culturais normalmente utilizadas. Foram coletadas amostras de raízes e ramos que foram secos, moídos e submetidos à análise de laboratório para verificação dos teores de carboidratos não-estruturados. Ocorre flutuação na concentração de carboidratos solúveis nas raízes e nos ramos de acordo com a época da coleta, sendo que os teores de carboidratos solúveis nas raízes são sempre superiores àqueles encontrados nos ramos. O tratamento 2 apresentou maior produção de frutos e maior número de frutos por planta. Não houve efeito dos tratamentos nos aspectos qualitativos dos frutos, como diâmetro, comprimento, coloração e teor de sólidos solúveis.
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Com o objetivo de se avaliar o controle da ferrugem [Tranzschelia discolor (Fuckel) Tranzschel e Litvinov] em pessegueiro 'Flordaprince' [Prunus persica (L.) Batsch], duas intensidades de poda verde foram realizadas aos 45 dias após a colheita: poda leve e poda de renovação. O experimento foi realizado em condições de campo, no Departamento de Produção Vegetal da ESALQ-USP, em Piracicaba-SP, entre novembro de 2004 e janeiro de 2005. O delineamento experimental adotado foi inteiramente ao acaso, com dois tratamentos e doze réplicas. A parcela experimental correspondeu a duas plantas em espaçamento 3,0 x 1,2 m e conduzidas sob sistema de líder central. A avaliação de incidência e severidade de ferrugem foi realizada em folhas de quatro brotações por parcela, sendo duas por planta. As avaliações foram conduzidas de 33 a 81 dias após a poda verde, em intervalos de sete dias, utilizando-se de escala diagramática adaptada para a ferrugem. Os dados referentes à incidência e severidade de ferrugem foram submetidos, respectivamente, ao teste exato de Fisher e ao teste de Wilcoxon. A incidência e a severidade de ferrugem aumentaram com a idade das folhas, independentemente do tipo de poda verde empregada, atingindo, respectivamente, 81,95% das folhas e 1,43% de área foliar lesionada, aos 81 dias após a poda verde. A poda de renovação não reduziu os níveis de ferrugem em pessegueiro 'Flordaprince' em relação à poda leve, a partir dos 40 dias após a poda verde.
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A ferrugem, causada pelo fungo Tranzschelia discolor, é atualmente uma das doenças mais preocupantes da cultura do pessegueiro nas regiões subtropicais, causando desfolha antecipada nas plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito desta desfolha na floração e na produtividade de pessegueiro Chimarrita, na região de Curitiba-PR, durante dois ciclos (2004 e 2005). Foi realizado um experimento para obter diferentes níveis de desfolha, com quatro tratamentos (testemunha - sem pulverização; com pulverização de dezembro até janeiro; de dezembro até fevereiro; e de dezembro até abril), e seis repetições. As plantas foram pulverizadas com mancozebe em intervalos de 15 e 10 dias, no primeiro e segundo anos, respectivamente. Durante todo o período da floração, nos dois anos do experimento, foi anotado o número de flores abertas. Para avaliar a produtividade, em cada safra, foi anotado o número total de frutos das plantas antes e após o raleio, e também o número de frutos produzidos em 1,2 m de ramos por planta. No segundo ano do experimento, observou-se uma floração outonal, devido à antecipação da epidemia e a doença foi mais severa, provocando a queda das folhas a partir de janeiro, em contrapartida com o ano anterior em que a desfolha iniciou em final de fevereiro. Os dados mostraram que a desfolha precoce causada pela ferrugem no pessegueiro causou o prolongamento do período de floração e diminuiu a produtividade das plantas. A produção no tratamento com maior controle da ferrugem, nas duas safras estudadas, foi 45% superior à testemunha.
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O presente estudo teve por objetivo avaliar a influência da inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) sobre o crescimento vegetativo, conteúdo de macronutrientes e de substâncias de reserva de plantas do porta-enxerto de pessegueiro cv Okinawa. O experimento foi realizado em telado, e o delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 20 plantas por parcela e quatro repetições. Foram testadas três espécies de FMA (Acaulospora sp., Glomus clarum e Glomus etunicatum) e um tratamento-testemunha, não-inoculado. A altura, o diâmetro, a área foliar, as biomassas fresca e seca, o conteúdo de macronutrientes e de substâncias de reserva foram avaliados aos 360 dias após a semeadura. Todas as plantas inoculadas com FMA apresentaram maior altura e diâmetro, quando comparadas à testemunha, sendo que Acaulospora sp. promoveu as melhores respostas. Glomus clarum e Glomus etunicatum induziram um crescimento intermediário às plantas. Os FMAs proporcionaram aumento na absorção de nitrogênio, fósforo e potássio, associados à maior altura, diâmetro do colo, área foliar, biomassa fresca e seca da parte aérea e seca das raízes, quando comparadas à testemunha. Todas as plantas inoculadas com FMA tiveram altas taxas de colonização, acima de 90%, sendo que Acaulospora sp. colonizou mais intensamente o sistema radicular das plantas.
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Em 2003 e 2004, os fungos Aspergillus spp., Chaetomium spp., Cladosporium sp., Fusarium spp., Paecilomyces sp., Penicillium spp., Pestalotiopsis sp., Phomopsis sp., Aureobasidium pullulans (de Bary) Arnaud e uma levedura não identificada foram isolados de sementes de mangaba (Hancornia speciosa Gomes) coletadas em três localidades do Cerrado do Brasil. Testes de patogenicidade e o subsequente reisolamento de Fusarium sp. (CPAC-1857), Pestalotiopsis sp (CPAC-1838 e CPAC-1844)., Phomopsis sp. (CPAC-1863) e de A. pullulans (CPAC-1845) de mudas de mangabeira inoculadas artificialmente comprovaram os postulados de Koch.
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Folhas e frutos de framboesa (Rubus idaeus L.) da cultivar Batum coletados de plantas do pomar do Centro de Ciências Agroveterinárias, CAV, município de Lages-SC, apresentando pústulas de ferrugem, foram encaminhados para análise no Laboratório de Fitopatologia do CAV. A diagnose indireta indicou a presença de pústulas com uma massa de esporos de cor amarela na face abaxial das folhas e superfície dos frutos. No exame ao microscópio, observou-se urédia e urediniósporos pequenos, obovados ou elipsoides, medindo 12,5-17,5 x 15,0-30,0 µm sobre a epiderme da folha e frutos, sem a presença de télias. Suspensão de urediniósporos (50.000 esporos mL-1) em água esterilizada foi pulverizada em folhas destacadas da mesma cultivar, mantidas por 24 h no escuro e 12 h de fotoperíodo em câmara úmida a 20ºC. Folhas-controle foram pulverizadas com água esterilizada. Após 10 dias detectaram-se urédias contendo urediniósporos na face abaxial das folhas, cujas características morfológicas e mensuração dos urediniósporos, sintomas e patogenicidade permitiram a identificação do agente causal como sendo Pucciniastrum americanum (Farl.) Arthur pela primeira vez no Estado de Santa Catarina.
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Conduziu-se um experimento em casa de vegetação para avaliar o crescimento de mudas de mamoeiro inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) e com bactérias diazotróficas, na ausência e presença de fósforo. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em arranjo fatorial 4 x 3 x 2, sendo os tratamentos compostos por: espécies de fungos micorrízicos arbusculares Glomus clarum, Gigaspora margarita, o inóculo misto Glomus clarum + Gigaspora margarita e o controle sem FMAs; as bactérias diazotróficas Stenotrophomonas maltophilia e Azospirillum sp. e o controle sem bactéria diazotrófica; duas doses de fósforo no solo, 0 e 25 mg dm-3, todos com quatro repetições. Aos 105 dias após a semeadura, as plantas foram coletadas e avaliadas quanto à altura, área foliar total, diâmetro do caule, matéria seca da parte aérea, da raiz e matéria seca total, porcentagem de colonização micorrízica e contagem de bactérias diazotróficas nas raízes. As inoculações com os FMAs proporcionam aumentos significativos no crescimento das mudas de mamoeiro, mesmo em condições de baixa disponibilidade de fósforo, independentemente da presença de bactéria diazotrófica. O fungo G. margarita e o inóculo misto G. margarita + G. clarum destacam-se como os mais promissores para a cultura do mamoeiro. A inoculação com bactérias diazotróficas, na ausência ou na presença de FMAs, não propiciou efeito estimulatório ou supressivo no crescimento das mudas de mamoeiro.
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Um dos principais gargalos para o desenvolvimento da abacaxicultura no Brasil tem sido a ausência tanto de mudas em quantidade quanto em qualidade, para propagação. Entre as alternativas, verifica-se a obtenção de mudas a partir da brotação de gemas de coroas dos frutos, que são, normalmente, descartadas pelo consumidor. Além disso, a utilização de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) pode ser uma alternativa para melhorar a produção das mudas, visto que estes fungos podem abreviar o tempo de formação de mudas de diversas frutíferas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de mudas do tipo rebentão, através do método de destruição do meristema apical da coroa de cultivares do abacaxizeiro inoculadas com FMAs. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, num fatorial 3x3, com três cultivares de abacaxi ('Smooth Cayenne', 'Pérola' e 'Jupi') e três tratamentos microbiológicos (Sem inoculação, inoculação com Glomus etunicatum e inoculação com uma mistura dos fungos Glomus clarum e Gigaspora margarita), com quatro repetições. As primeiras emissões foram registradas aos 30; 60 e 90 dias após o plantio para as cultivares 'Smooth Cayenne', 'Pérola' e 'Jupi', respectivamente. O abacaxizeiro 'Smooth Cayenne' produziu 80 e 69% de mudas a mais do que as cultivares 'Pérola' e 'Jupi', respectivamente. Coroas de abacaxi inoculadas com a mistura de fungos micorrízicos apresentaram maior número de emissão de brotações quando comparadas com aquelas inoculadas apenas com G. etunicatum. Nas avaliações nutricionais das coroas, a inoculação com a mistura de dois fungos micorrizicos promoveu, em folhas da coroa do abacaxizeiro, incrementos de 85 e 66% nos teores de P; de 22 e 13% para os de N, e de 6 e 19% para os de K, em relação aos tratamentos G. etunicatum e sem inoculação, respectivamente. Conclui-se que a produção de rebentos oriundos de coroas cuja gema principal foi decapitada é uma alternativa para a produção de mudas de abacaxizeiro, sendo mais eficiente na cultivar 'Smooth Cayenne', que produziu 26 mudas em coroas cultivadas até 420 dias após o plantio.
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O objetivo do trabalho foi avaliar o progresso da ferrugem do pessegueiro e a eficiência de fungicidas no controle de da ferrugem e do furo-de-bala em pomares da região metropolitana de Curitiba-PR. Os ensaios foram conduzidos em pomar comercial com o delineamento experimental em blocos ao acaso, Cultivar Chimarrita, com quatro tratamentos (mancozebe, tiofanato metílico, clorotalonil e testemunha, sem pulverização) e quatro repetições, nas safras de 2004/2005 e 2005/2006. Cada fungicida foi pulverizado oito vezes, com intervalo de 15 a 20 dias entre as aplicações. A avaliação do progresso da epidemia de ferrugem e a eficiência dos fungicidas no controle das doenças foram feitas com base na incidência e severidade da doença nas folhas e na porcentagem de desfolha das plantas. A taxa de progresso da doença e o inóculo inicial na testemunha não diferiram significativamente entre os anos. Todos os fungicidas reduziram a desfolha e a severidade da ferrugem, mas o clorotalonil foi melhor e também reduziu a incidência em ambos os anos. Os fungicidas mancozebe e tiofanato metílico reduziram a incidência de furo-de-bala.
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A produção nacional de mudas de abacaxi tem sido caracterizada pela baixa oferta de material nos padrões recomendados. O uso da técnica de eliminação da dominância, apical aliado à utilização de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), pode proporcionar aumento na produtividade do viveiro e menor tempo de produção das mudas. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar a ação de FMAs no crescimento de rebentos de abacaxi originários através da técnica de eliminação do meristema apical, de coroas também inoculadas com estes FMAs. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, num fatorial 2x3, com duas cultivares de abacaxi ('Smooth Cayenne' e 'Pérola') e três tratamentos microbiológicos (sem inoculação, inoculação com Glomus etunicatum e inoculação com uma mistura dos fungos Glomus clarum e Gigaspora margarita), com quatro repetições. Conclui-se que a inoculação com FMAs no crescimento das mudas não proporciona redução na fase de enviveiramento. A inoculação de FMAs na cultivar Pérola mostrou-se não benéfica, e o tratamento microbiológico com a mistura apresentou-se como parasita, reduzindo o teor nutricional de P e K, não sendo indicado para esta cultivar. Para o 'Smooth Cayenne', a inoculação com FMAs proporcionou incremento de P nas mudas.
Resumo:
A ferrugem da videira causada por Phakopsora euvitis Ono constitui-se numa ameaça às regiões produtoras de uva em função do potencial destrutivo da planta. A doença foi detectada no Brasil, pela primeira vez, em 2001. Atualmente, ela ocorre no Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Roraima, Espírito Santo e Santa Catarina. Em abril de 2010, observaram-se na estação experimental da Unimontes, Janaúba, Minas Gerais, plantas da cv. Niágara rosada com sintomas típicos da doença. A análise dos sintomas e a caracterização dos urediniósporos sésseis, levemente equinulados, com formato oval, ou elipsoide formado em urédias subepidérmicas na origem, inrompentes e com paráfises circundantes dorsalmente, levaram à diagnose de Phakopsora euvitis como o agente causal da doença. Este é o primeiro relato da doença no Estado de Minas Gerais.
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Conduziu-se o experimento em casa de vegetação com o objetivo de avaliar os efeitos da inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) e de bactérias diazotróficas endofíticas no crescimento de mudas de maracujazeiro-doce sob diferentes doses de fósforo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em arranjo fatorial 3x2x4, sendo três tratamentos com fungos: Gigaspora margarita, Glomus clarum e controle (sem fungo); dois tratamentos com bactérias: Burkholderia sp. + Burkholderia silvatlantica e controle (sem bactéria); e quatro doses de fósforo: 0; 15; 30 e 60 mg dm-3, com quatro repetições. A unidade experimental foi composta por um vaso de 3,5 dm³ com três plantas. As mudas foram produzidas a partir de sementes e transplantadas para vasos, contendo mistura de solo e areia (1:2 v:v) esterilizada. Aos noventa dias após o transplante das mudas, foram avaliados: altura, diâmetro do caule, área foliar, massa seca da parte aérea, porcentagem de raízes colonizadas por fungos e enumeração de bactérias nas raízes. Independentemente da presença de bactérias diazotróficas, a inoculação com FMAs proporcionou incrementos na altura, massa seca de parte aérea, área foliar e diâmetro do caule das mudas de maracujazeiro-doce, nas doses de 0 e 15 mg dm-3 de P. As bactérias promoveram incrementos na altura e área foliar das mudas quando associadas ao FMA G. margarita, entretanto, sem a presença dos FMAs, estas reduziram a massa seca da parte aérea, independentemente das doses de P no substrato.
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A mangicultura praticada no Submédio do Vale do São Francisco é considerada um dos principais destaques no comércio externo do País. Dentre as diversas variedades cultivadas, a Tommy Atkins é a que representa a maior parte das exportações. Entretanto, a magnitude das perdas por podridões pós-colheita, causadas por fungos Botryosphaeriaceae, é sempre uma grande preocupação para exportadores e importadores da fruta. A busca por métodos de controle mais eficazes e limpos é uma tendência mundial. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de frutos, de 47 acessos de mangueiras, quanto à resistência aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum. As inoculações foram realizadas mediante deposição de disco do meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA), contendo estruturas do patógeno sobre duas posições opostas na região equatorial da manga, mantido, posteriormente, por 24 horas em câmara úmida. Foram realizadas medições das lesões até o sétimo dia, com uma régua milimetrada. Com os registros dos crescimentos das lesões, foram calculadas as taxas diárias de crescimento da lesão (TDCL's) para cada acesso. As maiores TDCLs foram observadas nos acessos 'Roxa' e 'Lita', quando inoculados com F. aesculis, e nos acessos 'Roxa', 'Ruby', 'Papo de peru', 'CPAC 22/93', 'Pingo-de-ouro', 'Pêssego' e 'M13269', quando inoculados com N. parvum. Os acessos 'Nego-não-chupa', 'Manga-d'água', 'Juazeiro VI', 'Juazeiro VII' e 'Favo-de-mel' foram os que apresentaram, concomitantemente, as menores TDCLs para ambos os patógenos e diferenças significativas em relação aos demais acessos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (Glomus clarum Nicolson e Schenck, Glomus etunicatum Becker e Gerd Gigaspora margarita Becker e Hall e Scutellospora heterogama Nicolson e Gerd) em mudas micropropagadas de mirtileiro da cultivar Woodard. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos, quatro repetições por tratamento e seis plantas por parcela. As plantas inoculadas com G. margarita apresentaram maior altura e biomassa seca das raízes. Os tratamentos com S. heterogama e G. margarita apresentaram os maiores resultados para a biomassa verde das raízes. O desempenho foi relacionado com as taxas de colonização das raízes que, nas plantas inoculadas com G. margarita e S. heterogama, foram de 48,2 e 45,1%, respectivamente. Para os teores nutricionais, as plantas inoculadas com S. heterogama, G. etunicatum, G. clarum e G. margarita proporcionaram maiores teores de N e P na parte aérea das plantas.