441 resultados para Enterococcus resistentes à vancomicina


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Meios seletivos para Fusobacterium foram, comparados no aspecto de sua eficiência no isolamento dos microrganismos fusiformes e quanto à inibição da flora concomitante. Material não calcificado do sulco gengival foi homogeneizado e diluído em tampão de fosfato (0,067 M - pH 7,2); 0,1 ml foi semeado em agar sangue, no meio de Omata & Disraely, meio de Omata & Disraely sem sôro, meio de McMarthy & Snyder, agar sangue com vancomicina, meio de Onisi, meio de Onisi com sôro de cavalo e meio de Onisi com pH 7,0. Em todos os casos a incubação foi realizada em anaerobiose, em jarra tipo Brewer, com 95% nitrogênio e 5% gás carbônico, durante 4 dias. O meio de McCarthy & Snyder mostrou-se tão eficiente quanto o agar sangue em relação ao isolamento de Fusobacterium, ainda inibindo a flora concomitante, o meio de Omata & Disraely, com cristal violeta e estreptomicina, foi de certo modo inibidor também para Fusobacterium. O meio de Onisi, sugerido, sem sôro, possibilitou o isolamento de pequeno número de fusobactérias, provàvelmente as amostras não exigentes de proteínas naturais.

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Os autores fazem breve revisão sôbre o período de duração da infecção pelo P. falciparum, citando casos em que êsse período atingiu até 3 anos, sob forma latente. Referem-se ao risco que êsse fato representa através transfusões de sangue e finalmente relatam 3 casos em que julgam ter ocorrido essa situação que poderá ter conseqüências gravíssimas: 1. Pela possibilidade de ser transfundida uma raça de P. falciparum resistente aos diferentes anti-maláricos. 2. Pelo fato de serem as transfusões de sangue feitas de um modo geral em pacientes com condições áébilitantes as mais diversas. 3. Pela dificuldade com que se defrontam os técnicos em transfusão na detectação do parasito resistente ou não em casos assintomáticos. 4. Pela difusão relativamente significativa de raças de P. falciparum resistentes, a vários pontos do território nacional.

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A associação da suljametoxazol (SMZ) ao Trimelhoprim (TMP) foi ensaiada em 40 portadores de malária pelo Plasmodium falciparum, em duas etapas. Na primeira, foram observados 20 pacientes resistentes às 4-aminoquinoleinas. oligossintomáticos e com densidade parasitária baixa. A administração de 800 mg de SMZ + 160 mg de TMP a dez pacientes, em dose única, bem como, diariamente, durante 2 dias, a 10 outros, se mostrou capaz de promover o desaparecimento dos trofozitos do sangue periférico em todos os 20 casos. Seis dentre 13 pacientes deste grupo apresentaram recrudescência da parasitemia assexuada durante o período de controle, de 30 dias. Não foram observadas manifestações de intolerância. Na segunda etapa foram observados mais 20 pacientes também, em sua maioria, resistentes às 4-aminoquinoleinas, incluindo agora casos com quadro clínico severo. A administração de 1.600 mg SMZ + 320 mg de TMP, diariamente, durante 4 dias. promoveu a negativação de parasitemia assexuada em todos os pacientes dentro de um período de 82 a 96 horas. Deste grupo, 2 dentre os 20 pacientes apresentaram recrudescência clinica e parasitária no período de controle. Apenas 1 teve discreta anemia megaloblastica após o tratamento, que desapareceu espontâneamente.

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Acentuando a necessidade da continuação das pesquisas terapêuticas em pacientes com paracoccidioidose (blastomicose sul-americana), os autores apresentam 23 pacientes submetidos a diferentes esquemas terapêuticos, sendo 14 virgens de tratamento e 9 com uso prévio de uma ou mais drogas. A associação sulfametoxazol + trimetoprim ( SMZ + TMP) foi empregada em 5 pacientes virgens de tratamento e 9 sulfa-resistentes. Outros sete foram submetidos ao esquema clássico com sulfadoxina. Os pacientes que não responderam aos dois esquemas anteriores, com exceção de dois casos inicialmente graves, receberam anfotericina B. A avaliação clínica, radiológica, micológica e sorológica a longo prazo não demonstrou vantagens no emprego de SMZ + TMP em substituição aos sulfamídicos, nos pacientes virgens de tratamento. Entretanto, a associação SMZ + TMP parece ser uma opção válida nos casos sulfa-resistentes, onde teria primazia, considerando-se a toxicidade e necessidade de controle em regime hospitalar da anfotericina B. Ressaltam ainda a boa tolerância clínica e laboratorial da associação SMZ + TMP em cursos terapêuticos prolongados de até 2 anos, quando empregadas em baixas doses de manutenção.

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Efetuaram os autores teste tuberculínico, com PPD (RT 23), 10 UT, em 3.6S4 crianças sadias, que receberam, pela via oral, em três oportunidades separadas por intervalos de um mês, vacina BCG líquida ou liofilizada e placebo representado por preparação sem bacilos. Dois grupos foram basicamente estabelecidos, tendo os limites etários correspondido a noventa dias em um deles e a essa idade e quinze anos no outro. Considerando os módulos com tamanhos superiores a cinco milímetros, observaram taxas de positividades de 37,6% e 21% relativamente aos indviduos separados da maneira citada e em avaliações levadas a efeito no máximo nove meses depois, mas as cifras pertinentes ao produto isento de bacilos álcool-ácido-resistentes e ao submetido à liofilização mostraram-se expressivamente menores. Valorizada somente a alergização, as percentagens indicadas e não desprezíveis atestaram a ocorrência de destacada absorção, sobretudo ao ser levado em conta o sucedido quanto às pessoas de menores idades.

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Exemplares de Biomphalaria tenagophila, originários de Londrina, mostraram-se resistentes à infecção por cepa simpátrica de Schistosoma mansoni e por cepa originária de Belo Horizonte (MG). Variando-se o diâmetro e a idade dos caramujos submetidos à infecção e aumentando-se o número de miracidios a que cada caramujo foi exposto, não se conseguiu obter cercárias de S. mansoni, 70 dias após a tentativa de infecção.

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Um estudo histopatológico e ultraestrutural das lesões da leishmaniose cutânea causada pela Leishmania mexicana amazonensis em duas cepas isogênicas de camundongo, uma susceptível (Balb/c) e outra resistente (A/J), demonstrou que os amastigotas ficavam bem preservados nos vacúolos parasitóforos dos macrófagos, igualmente em ambas as cepas. A reação de imunofluorescência revelou antigenos parasitários no interior e na membrana dos macrófagos de maneira idêntica para ambas as cepas. A diferença ocorria quando os macrófagos apareciam destruídos e as leishmanias ficavam livres ou fagocitadas por polimorfonucleares, neutrófilos e eosinófilos. Estes parasitos exibiam então graus variáveis de nítidas alterações degenerativas. No camundongo resistence, a necrose, de tipo caseoso ou fibrinóide, era mais disseminada e mais freqüente que no animal susceptível. Os achados observados indicaram que as leishmanias não são destruídas no interior dos macrófagos e sim fora deles, especialmente quando fagocitadas por leucócitos polimorfonucleares. A necrose apareceu como o mecanismo mais saliente através do qual o hospedeiro elimina os parasitos das lesões, sendo a mesma um aspecto importante da reação de hipersensibilidade tardia que ocorre nos animais resistentes.

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O estudo da infecção de camundongos de seis diferentes linhagens isogênicas (A/J, AKR, Balb/c, C3H, C57BL/10 e DBA) pelas cepas do Trypanosoma cruzi- peruana (Tipo I), 21SF (Tipo II) e colombiana (Tipo III) demonstrou que as diferentes cepas do T. cruzi conservam os seus caracteres básicos na infecção das diversas linhagens de camundongos. O grau de resistência de cada linhagem varia conforme o tipo da cepa. Todas as linhagens mostraram alta susceptibilidade à infecção pela cepa peruana; em relação às cepas 21SF e colombiana, os padrões de resistência de cada linhagem variam de acordo com a cepa, formando um espectro, que difere entre as duas cepas citadas, sendo em geral mais reistentes as linhagens DBA e B-10 e menos resistentes as linhagens AKR e A/J. Os animais de todas as linhagens infectados com quaisquer das cepas apresentaram alterações das imunoglobulinas com diminuição precoce da IgG1 e elevação de IgG2a' IgG2b e IgM. Houve uma correlação entre o aumento de IgG2a e o grau de reação inflamatória. O infiltrado inflamatório variou de acordo com as linhagens de camundongo, sendo moderado e mononuclear nas mais susceptíveis e com predomínio de polimorfonucleares nas mais resistentes. Os resultados sugerem que as características do parasito são o fator determinante do padrão básico da infecção pelo T. cruzi

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Este estudo avalia a evolução da sensibilidade in vitro do Plasmodium falciparum em uma área de prospecção de ouro no Estado do Amapá no período de 1983 a 1990. Foram efetuados 75 testes para cloroquina e quinino, 74 para amodiaquina e 76 para mefloquina. Os resultados revelaram 81% de resistência à cloroquina e 27% para a amodiaquina, enquanto que para quinino e mefloquina não foram evidenciadas cepas resistentes. Contudo, para estas duas últimas drogas identificou-se uma crescente perda da sensibilidade ao longo do tempo. Aparentemente observa-se uma associação entre resistência à cloroquina e a diminuição da sensibilidade ao quinino.

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De el estúdio de 195 exudados vaginales enviados por el Servicio de Ginecologia de este hospital, durante el período 1988-1990, hemos seleccionado aquellos en los que el cultivo fue positivo para estreptococos, 58 (30%) de los cuales 26 (44.8%) correspondia a Streptococcus morbillorum, 9 (15.5%) a Gardnerella vaginalis, 5 (8.6%) a Enterococcus faecalis-durans, y a Streptococcus agalactiae, 3 (5.1%) a Streptococcus mitis y Streptococcus mitis, 2 (3-4%) a Streptococcus bovis y Streptococcus cremoris y 1 (1.7%) a Streptococcus salivarius, Streptococcus equinus y Strptococcus sanguis II respectivamente. En todos los casos se observo antecedentes de actuacción medico- quirurjica en el tracto genital, y en el 52.8% de los casos fuô concomitante con el diagnostico clinico-micologico de candidiasis vaginal. La ideittificaccion bacteriologica se realizo mediante el sistema API 20 STREP (sistema api bioMêríeux GmbH, Nütingen, Alemania) dando un patron tipico ("excelente identificacción") para el Streptococcus morbillorum.

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Avaliou-se a evolução temporal da resistência in vitro do Plasmodium falciparum às drogas cloroquina, amodiaquina, quinino e mefloquina em duas áreas com distintas características sócio-econômicas e geográficas: Lourenço, no Estado do Amapá e Paragominas no Estado do Pará. A primeira caracteriza-se por ser uma área de garimpos a céu aberto e a segunda uma área de colonização, pecuária e extrativismo de madeiras. O estudo revela alta prevalência de resistência à cloroquina nas duas áreas (79,8% em Lourenço e 68,4% em Paragominas), enquanto que para amodiaquina e quinino observamos uma certa flutuação nas respostas para essas drogas, dependendo do período em que foi avaliada, fá para mefloquina, não foram obsewadas cepas resistentes, mas uma perda da sensibilidade ao longo do período estudado.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) citou a malãria como um dos principais problemas de saúde no Brasil e no terceiro mundo, onde 80% da população recorre à medicina tradicional (popular) para sanar vários problemas de assistência médica primária. No que se refere à malária, seu tratamento e controle têm sido dificultados devido às cepas resistentes às drogas comumente utilizadas. Isso torna urgente a busca de novas drogas antimaláncas. Sabe-se que a população utiliza-se de diferentes plantas para o tratamento e cura de vários males, inclusive a malãria. Neste trabalho nos propusemos reavaliar o efeito de Momordica charantia L. (Cucurbitaceae) sobre camundongos infectados por Plasmodium berghei. A planta foi testada sob a forma de extratos aquoso e etanólico, na dose de lOOOmg por kg cle peso coipóreo do camundongo, ministrado por via oral, por cinco dias consecutivos da infecção (2º ao 6º). O efeito foi avaliado em função da parasitemia e da sobrevida dos animais. Embora a população indique e utilize essa planta na malária humana, nos ensaios deste trabalho, nas condições do experimento, os extratos de M. charantia não apresentaram atividade satisfatória contra o P. berghei.

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Em amostras de S. flexneri, isoladas no período de 1989 a 1993, foi estudado o mecanismo molecular que mediava a multirresistência. Foram utilizadas no estudo 26 amostras de S. flexneri. Estas amostras foram submetidas a teste de sensibilidade a antimicrobianos, experimentos de conjugação e extração de plasmídios. Com relação ao padrão de resistência a antimicrobianos, observou-se que todas as amostras de S. flexneri eram resistentes a pelo menos três antimicrobianos. Das 26 amostras de S. flexneri doadoras submetidas ao processo de conjugação, 34,6% (9 amostras) resultaram em uma freqüência variável de transconjugantes. Das amostras que conjugaram, 100% transferiram o fator de resistência relacionado à ampicilina; sendo que em todas as transconjugantes foi evidenciado apenas um plasmídio de 23,1Kb. Este plasmídio, encontrado em todas as amostras de Shigellas, caracterizou-se como o portador de marca de resistência para ampicilina.

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A resposta de portadores de malária falciparum, não-complicada, ao tratamento com quinino mais doxiciclina foi pesquisada em ensaio clínico aberto. A maioria dos portadores (76,2%; n=16) apresentaram plasmódios sensíveis e 23,8% (n=5) resistentes. Este esquema terapêutico parece ser ainda boa opção nos casos de malária falciparum não-complicada.