427 resultados para Consultas pré-natal


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OBJETIVO:Determinar se o uso de drogas ilícitas aumenta a transmissão vertical do HIV, identificar os fatores de risco envolvidos na saúde materno-infantil e a prevalência do uso de drogas entre essas gestantes.MÉTODOS:Entre 845 gestantes da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, atendidas no serviço entre outubro de 1997 e fevereiro de 2012, 64 (7,6%) afirmaram usar drogas ilícitas. Os casos são as gestantes HIV positivas usuárias de drogas ilícitas (n=64) e os controles as não usuárias (n=192). Para cada caso foram selecionados três controles. Consideraram-se as diferentes exposições/condições no grupo controle como: tabagismo; etilismo; uso de tabaco e álcool; idade materna; escolaridade; etnia; e estado civil. Foram investigadas também intercorrências no pré-natal, parto e puerpério, taxa de transmissão vertical e resultados neonatais.RESULTADOS:As variáveis com significância estatística na análise univariada foram: idade materna; uso de tabaco; número de consultas de pré-natal; tipo de terapia antirretroviral; forma de contágio e carga viral na época do parto. A regressão logística mostrou como significantes: idade materna (menores de 25 anos), uso de tabaco e o número de consultas de pré-natal (menos de 6). A transmissão vertical entre usuárias foi de 4,8% (IC95% 1,7–13,3) e, no grupo controle, 2,1% (IC95% 0,8–5,2), sem diferença significante. As complicações neonatais foram mais frequentes entre os recém-nascidos das gestantes usuárias, também sem diferença significante.CONCLUSÃO:O uso de drogas ilícitas na gravidez entre mulheres infectadas pelo HIV é frequente. Assim, a abordagem sobre o uso dessas drogas deve fazer parte da rotina pré-natal. Essas gestantes são mais discriminadas, o que predispõe à negação, à não procura ou ao acesso tardio ao pré-natal. Não houve diferenças entre os grupos na transmissão vertical do vírus, o que evidencia adesão ao pré-natal e ao uso dos antirretrovirais durante a gestação.

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OBJETIVO: Descrever a evolução temporal da prevalência de anemia em adolescentes grávidas atendidas em uma maternidade pública do município do Rio de Janeiro no período de 2004 a 2013. MÉTODOS: Trata-se de um estudo analítico transversal retrospectivo com 628 gestantes/puérperas adolescentes, distribuídas em 3 grupos distintos: Grupo A (2004 a 2006), Grupo B (2007 a 2010) e Grupo C (2013). Informações relativas às características antropométricas, clínicas, sociodemográficas, obstétricas e da assistência pré-natal das adolescentes foram obtidas dos prontuários das gestantes. A concentração de hemoglobina (Hb) <11 g/dL foi considerada como anemia. A análise dos dados foi realizada por meio dos testes do χ2, t de Student e ANOVA, e o post hoc adotado foi o Tukey. RESULTADOS: A prevalência de anemia gestacional ao longo dos anos foi de 43% (GA=138), 36% (GB=80) e 47,1% (GC=40), e no período de 2004 a 2013 foi de 41,1% (n=258). A ocorrência de gestantes anêmicas aumentou com a evolução da gravidez; contudo, no 3º trimestre foi observada uma redução da prevalência de anemia no GB (29,3%) em relação ao GA (38,7%; p=0,04). Os fatores associados à anemia foram número de consultas de pré-natal e da assistência nutricional pré-natal, local de moradia, estado nutricional nos períodos pré-gestacional e gestacional. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a prevalência de anemia em adolescentes grávidas atendidas na referida maternidade foi alta. Não foi verificada redução da anemia ao longo do período estudado, e na gênese da anemia nessa população outros fatores estão associados, além da própria deficiência de ferro.

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OBJETIVO: Implantar um novo modelo de cuidado ao parto e reduzir o percentual de cesarianas entre as gestantes da UNIMED Jaboticabal.MÉTODOS: Estudo descritivo desenvolvido em uma instituição do interior paulista, que teve início em 2012 e propôs o redesenho do modelo de cuidado ao parto com a revisão de todo o processo assistencial por meio da Ciência da Melhoria Contínua. Para medir os resultados das mudanças, foram selecionados nove indicadores e suas respectivas metas.RESULTADOS: O indicador de partos vaginais atingiu a meta de 40%, após sete meses do início da intervenção. Este indicador entre as gestantes do SUS atingiu 66%. A taxa de mortalidade perinatal decresceu 25% comparando-se 2012 a 2014 e a taxa de prematuridade foi de 3/100 nascidos vivos em 2014. O percentual de gestantes da UNIMED com 6 ou mais consultas de pré-natal atingiu 95%. Em relação aos custos hospitalares per capita referentes à assistência ao parto, notou-se um decréscimo de 27%, quando comparados os anos de 2012 e 2013. Tal queda não se sustentou e o custo hospitalar per capita, em 2014, retornou aos mesmos patamares de 2012. A remuneração dos obstetras registrou um acréscimo de 72%, se comparados os anos de 2012, 2013 e 2014. Houve queda de 61% dos custos com a unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal, comparando os anos de 2012 e 2013. A taxa de admissão em UTI neonatal acompanhou a redução dos custos e foi de 55%, se comparados os anos de 2012 a 2014, entre as gestantes da UNIMED. Não houve o alcance da meta de 80% de participação das gestantes nos cursos de preparação para o nascimento. A porcentagem de gestantes satisfeitas e muito satisfeitas com a assistência ao parto atingiu 86%.CONCLUSÃO: Este projeto atingiu seus objetivos, reduzindo o percentual de cesarianas entre as gestantes da UNIMED Jaboticabal, e constituiu-se em um exemplo concreto da realização do triplo objetivo em saúde: melhorar a experiência dos envolvidos e os resultados de saúde de populações e indivíduos e realizar estas duas tarefas com menor custo, eliminando desperdícios assistenciais.

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Estudou-se o Plano Diretor de São Paulo tendo sido verificado que, para a Região do Grande São Paulo, 96,5% das Unidades Sanitárias representadas por Centros, Postos ou Sub-Centros de Saúde são estaduais. A participação estadual é de 100% para o município de São Paulo. Para êste município verificou-se a relação de um Centro de Saúde para cada 400.000 habitantes e um Pôsto de Saúde para cada 160.000 habitantes. Esta relação para o Grande São Paulo foi, respectivamente, de um Centro de Saúde para cada 270.000 habitantes e um Pôsto de Saúde para cada 120.000 habitantes, sendo menor o número destas unidades sanitárias exatamente nas áreas em que as condições sócio-econômicas são piores. Em 11 municípios dos 38 que compõem a área do Grande São Paulo verificou-se ausência dêsse tipo de serviço. Em relação à Assistência Materno-Infantil, o Estado participa com 77,2% dos postos existentes e para o município de São Paulo esta relação é de 73,8%, verificando-se um Pôsto para cada 33.000 habitantes no município e um para cada 30.000 no Grande São Paulo. Em 60% dos Postos Materno-Infantis localizados no município não se presta assistência pré-natal, atingindo na região do Grande São Paulo a cifra de 66%. Verificou-se que não há participação da Prefeitura na assistência especializada, estando o Serviço de Psiquiatria em situação calamitosa, com apenas dois ambulatórios. O atendimento ao doente de lepra é caracterizado pela carência de pessoal médico e para-médico. O atendimento aos pacientes tuberculosos é, entre os serviços especializados, o que se encontra em melhores condições.

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São estabelecidos alguns conceitos básicos que definem o "risco gravídico" propondo-se uma classificação dos elementos que devem ser considerados no estabelecimento do risco. Com o objetivo de quantificar a avaliação do risco e baseados nos fatores da classificação são atribuídos notas cuja soma determina um valor que mede a intensidade do "risco gravídico". Calcados nestes valores são estudados, retrospectivamente, 62 óbitos maternos distribuídos em tabelas onde se associam diferentes fatores. Verifica-se, em conclusão, que um adequado programa de Saúde Materna é necessário não só para atender às gestantes durante o Pré-Natal como também facultar oportuna assistência hospitalar. A análise dos óbitos e os fatores que determinaram o alto risco sugerem elementos para a elaboração de Programas de Saúde Materna.

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Foi analisado o coeficiente de mortalidade materna no município de Osasco e observado que o mesmo ainda é alto comparado ao de S. Paulo (Capital) e ao de cidades localizadas em países mais desenvolvidos. Porém, o comportamento deste coeficiente, nos diversos anos, mostra efetiva melhora nos serviços de saúde materna, através da redução de 28,99% no período de 1967/1970. Observou-se que, ao ser analisado o coeficiente de mortalidade materna deve ser levado em consideração não só a sua magnitude, como também o seu comportamento nos diferentes anos. Além disso, deve-se considerar a proporção que apresenta em relação às demais causas de óbitos no grupo fértil feminino e o relacionamento entre si das causas obstétricas. Foi salientada a correspondência existente entre causas obstétricas de óbito e serviços de saúde materna.

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Foi apresentado um plano de aplicação de critérios de medicina preventiva à assistência ambulatorial oferecida pelo Instituto Nacional de Previdência Social a seus segurados em São Paulo. O plano, a ser implantado já no 2.° semestre de 1973, compreenderá 4 programas básicos: de imunização, de combate à tuberculose, de assistência pré-natal e de assistência à infância. Cada um desses programas é apresentado em pormenores, compreendendo objetivos principais, prioridades e metas operacionais.

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Foi estudada a mortalidade de menores de um ano do município de Osasco, no período de 1967 a 1971, utilizando-se a mortalidade proporcional por idade, bem como os coeficientes de mortalidade infantil e coeficientes específicos de mortalidade para menores de um dia, crianças de um a 6 dias e de 7 a 27 dias. Com os resultados obtidos pretende-se caracterizar o município de Osasco como uma área não desenvolvida, quanto a este aspecto na qual está ocorrendo uma piora das condições de saúde, da assistência à infância e à maternidade, bem como do saneamento do meio.

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Através das dosagens de hemoglobina realizadas em várias épocas da gravidez, em 701 gestantes sem suplementação de ferro escolhidas por amostragem casual simples de um universo de 7050 no período de 1947 a 1969, foi construída uma curva com as taxas médias de hemoglobina, que evidenciou uma queda que atinge o máximo por volta do 7.° mês de gravidez e elevando-se a partir desta época. A partir dela foi construída uma curva operacional e discutida a sua importância no diagnóstico e conduta frente a anemia na gravidez.

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Através das dosagens de hemoglobina realizadas em várias épocas da gravidez, em 553 gestantes, retiradas por amostragem casual simples de um universo de 8120 gestantes no período de 1947 a 1971, testou-se a aplicabilidade da curva de hemoglobina e sua importância em relação ao diagnóstico, conduta e controle do tratamento de pacientes com anemia ferropriva.

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Foi estudada a influência da altura materna, da idade gestacional e da restrição alimentar, em gestantes normais, sobre o peso da criança ao nascer. Verificou-se que o peso ao nascer aumenta com o aumento da altura materna e da idade gestacional. A restrição alimentar provocou uma diminuição de 251 gramas no peso médio do recém-nascido e foi responsável por um terço de todos os nascimentos de crianças de baixo peso. Os autores consideram que gestações de 38 e 39 semanas, em mulheres de estatura inferior a 1,50 m, podem acarretar um aumento do risco fetal. A indicação de dieta restritiva à gestante normal, pelo prejuízo que causa ao peso do recém-nascido, não deve basear-se apenas em esquemas rígidos de ganho de peso.

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Foi analisada a mortalidade perinatal em São Paulo num período de dois anos. Partiu o estudo da totalidade dos atestados de nascidos mortos e de uma amostra de óbitos de menores de sete dias, para a qual a metodologia foi a de entrevistas domiciliares e junto aos médicos e hospitais que tenham prestado assistência às crianças falecidas. O coeficiente de mortalidade perinatal encontrado foi igual a 42,04 por mil nascidos vivos. Esse valor apresenta-se bastante elevado quando comparado ao de áreas desenvolvidas. Foi verificado que ele poderia ser diminuído com a simples redução dos coeficientes específicos por algumas causas evitáveis a nível de pré-natal (sífilis congênita, doenças próprias ou associadas à gravidez), do parto (distócias, traumatismos obstétricos e anóxia), ou da atenção ao recém-nascido (causas infecciosas, do aparelho respiratório, hemorragias e certas anóxias). O coeficiente de mortalidade perinatal segundo a idade da mãe mostrou que o risco varia com a idade, apresentando-se maior nas mulheres de 40 a 49 anos.

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A necessidade do diagnóstico da desnutrição fetal levou à construção de várias curvas de crescimento intra-uterino. As diferenças étnicas e sócio-econômicas entre as populações impedem a utilização, em nosso meio, de curvas elaboradas em países desenvolvidos. A precariedade dos registros de pré-natal e de peso ao nascer torna muito difícil a construção de uma curva desse tipo. Foi demonstrada a validade da utilização da curva de crescimento intra-uterino de Tanner e Thomson, uma vez que ela introduz um fator de correção para a altura da mulher e para o peso na 20.ª semana da gestação. Os resultados obtidos permitem concluir que é possível e fácil a aplicação da curva de Tanner e Thomson à população de gestantes sadias.

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Foi estudada em 1.354 gestantes normais, a influência da altura e ganho de peso maternos e da idade gestacional sobre o peso do recém-nascido. Verificou-se que as gestantes que deixaram de ganhar peso em controles mensais e as que tinham 1,49 m ou menos de altura apresentaram maior risco de terem recém-nascido de baixo peso. O maior aumento de peso fetal ocorre entre a 36ª e 40ª semanas de gravidez. Foi construída uma curva ponderal para gestantes normais, que possibilita a identificação de gestantes desnutridas ou obesas. Foi testada a curva de crescimento intrauterino de Tanner e Thomson, verificando-se sua aplicabilidade em nosso meio.

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Através da amniocentese em 90 gestações de alto risco, foi feito estudo crítico da citologia do líquido amniótico pelo Sulfato de Azul do Nilo em comparação com a creatinina e o Rx simples de abdomen e sua relação com a idade do RN (calculados pelas tabelas de Lubchenco e Capurro). Concluiu-se que a técnica do Sulfato de Azul do Nilo apresenta real valor, nas nossas condições econômicas, com menor percentagem de falhas com os demais métodos, sendo melhor para a avaliação de maturidade fetal o emprego simultâneo de todos os métodos, aliados à clínica.