188 resultados para Belterra (PA) Condições sociais
Resumo:
Foi observado o comportamento do Triatoma sordida, mantido em condições de laboratrio em estufas com umidade relativa do ar de 60-70% e temperatura de 25°C e 30°C. A temperatura mais alta determinou um encurtamento da durao das fases de evoluo. Os machos tiveram a durao do 5.° estdio maior do que a das fmeas. A durao das fmeas adultas foi maior do que a dos machos. Em relao ao sangue ingerido observaram-se mdias maiores temperatura de 25°C, exceto no 5.° estdio, bem como, nos 4.° e 5.° estdios, as fmeas tiveram mdias maiores. O nmero de respostas temperatura de 25.°C foi maior nos 1.°, 2.° e 3.° estdios; no 4.° ocorreu interao temperatura-sexo; no 5.° no houve diferena significante; o nmero de repastos nos machos foi maior do que o das fmeas, apenas no 5.° estdio. O peso inicial dos insetos foi maior, temperatura de 25°C, em todos os estdios, exceto no 1.°; as fmeas, temperatura de 25.°C, tiveram peso maior do que o dos machos nos 4.° e 5.° estdios e, temperatura de 30°C, apenas no 5.° estdio. Foi observado o efeito da temperatura e do sexo sobre a resistncia ao jejum do T. sordida que, aps a muda para os estdios consecutivos, no foram mais manipulados e nem receberam qualquer quantidade de alimento. Observou-se que a resistncia mdia ao jejum, medida em dias, foi maior em todos os estdios do ciclo evolutivo, porm na fase adulta ocorreu interao temperatura-sexo. A correlao entre a resistncia ao jejum e o ltimo peso do estdio imediatamente anterior foi a nica que se mostrou sistematicamente positiva, sendo significante em apenas oito das doze possveis, considerados todos os estdios.
Resumo:
Estudou-se a estrutura de correlao de variveis da rea de Sade Pblica para a obteno de um "ndice do Nvel de Sade" para os municpios do Rio Grande do Sul. Utilizando o valor deste ndice para cada municpio formamos 18 grupos homogneos ("clusters") ordenados de forma decrescente de carncia quanto ao nvel de sade. Outros ndices foram encontrados: "ndice de Imunizao" e "ndice de No-Assistncia Mdico-Hospitalar". A varivel mortalidade proporcional para menores de 5 anos, do conjunto total das variveis trabalhadas, foi a que apresentou maior poder discriminativo e de diagnstico; o peso ao nascer com menos de 2.700g, foi de menor poder diagnstico.
Resumo:
Todos os nascimentos ocorridos em hospitais na cidade de Pelotas, RS, Brasil, durante 1982, foram estudados atravs de entrevistas hospitalares e de visitas domiciliares de uma amostra dos recm-nascidos e reviso mensal de atestados de bito. A mortalidade perinatal para recm-nascidos de partos nicos foi de 31,9/1.000 nascidos totais, sendo a mortalidade fetal de 16,2/1.000 e a mortalidade neonatal precoce de 15,9/1.000. A incidncia de baixo peso ao nascer (peso abaixo de 2.500g) foi de 8,1% para partos nicos.
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Procedeu-se ao levantamento das condições higinico-sanitrias de amostras de leite pasteurizado tipo "B", na cidade de So Paulo, SP (Brasil), nos meses de fevereiro a agosto de 1982. Trinta e cinco por cento das amostras analisadas apresentaram contagens excedentes a 10(4) psicrfilos/ml; 65%, excedentes a 4,0 x 10(4) mesfilos/ml; e, 63% superiores a 2 coliformes/ml. As presenas de Escherichia coli e de Staphylococcus aureus foram confirmadas em 17,5% das amostras analisadas, respectivamente.
Resumo:
Para avaliar as condições de estocagem de vacinas vivas, atenuadas contra o sarampo, da rede de vacinao do Estado de So Paulo (Brasil), foram visitados 71 Postos de Vacinao Credenciados particulares (PVC), assim como 117 Centros de Sade oficiais (CS), sobre os quais interessava saber a respeito da qualidade da estocagem a frio. Os parmetros adotados foram: a) temperatura das geladeiras de uso (+2 a +8°C) e de estoque (+ 8°C); b) validade do produto; c) ttulo das vacinas conservadas nestas geladeiras, avaliado pela inoculao de diluies das amostras de vacinas em clulas Vero; d) proteo luz. Dos CS pesquisados, 85,33% apresentaram geladeiras com temperatura de acordo com a recomendada e 100% das vacinas neles estocadas com ttulo e validade satisfatrios. Nos PVC foram encontrados, com maior freqncia, lotes de vacina fora do prazo de validade (14,49%), com ttulos abaixo do mnimo requerido (3,53%) e geladeiras de uso e de estoque com temperaturas inadequadas (33,80%). Necessrio se faz que as condições de estocagem das vacinas contra o sarampo (temperatura e proteo luz), prevalentes no momento, sejam melhoradas e que as bulas passem a acompanhar o produto a eles entregue, para que os responsveis pela vacinao obedeam as recomendaes do laboratrio produtor com relao s condições de estocagem, validade e administrao do imunobiolgico, uma vez que a pesquisa revelou que estas no so observadas com o rigor necessrio.
Resumo:
Por meio de um conjunto de indicadores de sade, pretendeu-se hierarquizar as delegacias regionais de sade do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil), no perodo de 1979 a 1982. Selecionaram-se cinco indicadores clssicos: mortalidade proporcional em menores de cinco anos, coeficiente de Swaroop-Uemura, coeficiente de mortalidade infantil, mortalidade proporcional por doenas infecciosas e percentual de bitos mal definidos que apresentaram maior peso relativo usando metodologia de anlise fatorial. Estes indicadores foram padronizados, utilizando a varivel Z, ponderados, utilizando coeficiente de escore fatorial, e as regies administrativas foram classificadas em sete grupos. Todos os grupos apresentaram melhora no nvel de sade, no perodo observado. Atravs do conceito de risco foram sugeridos alguns indicadores para integrarem a vigilncia epidemiolgica de sade que permitiram hierarquizar as delegacias regionais de sade, com vistas a estabelecer prioridades em termos de aes de sade e aplicao de recursos.
Resumo:
No ano de 1978 foram registrados no Hospital Universitrio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HU-UFRJ), 5.262 pacientes moradores da XX Regio Administrativa do Rio de Janeiro, Brasil. Quinhentos e trs destes pronturios (9,6%) com idade >20 anos foram separados aleatoriamente e 483 destes possuiam registro de presso arterial (PA) com 138 casos (28,6%) apresentando hipertenso arterial (HA) (PA >140/90 mmHg). Nos 96 hipertensos inicialmente analisados procedeu-se estudos dos custos diretos hospitalares com a avaliao, acompanhamento e tratamento desta populao. A PA diastlica inicial destes casos estava assim distribuda: entre 90 e 104 mmHg - 67 casos (69,8%); entre 105 e 114 mmHg - 17 casos (17,7%); maior ou igual a 115 mmHg - 12 casos (12,5%). O perodo mdio de acompanhamento destes grupos foi de 653 dias e somente 1/3 estava com PA controlada ( < 140/90 mmHg) na ltima consulta. Em 1982, 68,7% j haviam abandonado tratamento no HU-UFRJ. O custo direto total anual por paciente hipertenso em dlares foi de $ 102.48 assim distribudos: consultas ambulatoriais ligadas HA - $ 33.44; atendimentos de emergncia $ 2.33; internaes $ 29.92; exames complementares $ 10.45; despesas com medicamentos anti-hipertensivos $ 26.34. As consultas e internaes representam 64% dos custos e foram em grande parte determinadas pelas complicaes da doena. Estas tambm ocasionam elevados ndices de incapacidade temporria e permanente da populao de hipertensos com graves repercusses e custos sociais. A anlise dos fatores que contribuem para estes custos indicam a adoo das seguintes medidas para minimiz-los: a) Desenvolvimento de programas que visem melhor controle de HA e menor abandono de tratamento da populao j detectada nas prprias unidades do Sistema de Sade com conseqente reduo da morbidade da doena; b) Padronizao da avaliao laboratorial e do tratamento com base em estudos de custo-eficcia; c) Hierarquizao do sistema de sade - o hipertenso deve ser tratado em unidades de sade onde os custos indiretos hospitalares pouco influenciem os custos das consultas e das internaes.
Resumo:
No perodo 1984/85 realizou-se pesquisa epidemiolgica objetivando identificar condições de sade das crianas de 0 a 59 meses residentes no Municpio de So Paulo, SP, Brasil. Foi estudada uma amostra probabilstica das referidas crianas (n= 1016), em seus domiclios, atravs de inquritos que enfocaram caractersticas scio-econmicas, ambiente fsico, condições de alimentao, estado nutricional, morbidade e assistncia materno-infantil. Foram abordados aspectos metodolgicos da pesquisa com destaque para a anlise das etapas referentes amostragem e ao sistema de coleta de dados, concluindo-se pela adequada representatividade dos resultados obtidos no estudo. So descritas as caractersticas scio-econmicas e ambientais da populao estudada, as quais evidenciam considervel risco para a sade infantil: cerca de dois teros das crianas pertencem a famlias com renda insuficiente para adquirir bens e servios essenciais; mais da metade das crianas vivem em domiclios que no contam com rede de gua e esgoto; cerca de 20% das crianas residem em favelas ou cortios da cidade; e mais de um tero das crianas habitam domiclios de um s cmodo.
Resumo:
Como parte de amplo estudo epidemiolgico sobre condições de sade na infncia, avaliou-se atravs de exame antropomtrico o estado nutricional de urna amostra representativa das crianas menores de cinco anos residentes no Municpio de So Paulo, SP, Brasil (n = 1.013). Utilizando os critrios diagnsticos da classificao de Gomez, a prevalncia da desnutrio no Municpio foi estimada em 25,9%, sendo de 2,9% a prevalncia de formas moderadas e nula a de formas severas. Atravs da comparao com estudo realizado h cerca de 10 anos, no se evidencia atenuao nos ndices de desnutrio no Municpio, o que contrasta com a pronunciada queda observada nos coeficientes de mortalidade infantil e pr-escolar. A distribuio etria da desnutrio denota clara proteo do primeiro ano e concentrao de casos na faixa etria subseqente, fatos importantes que devem ser levados em conta tanto na investigao dos determinantes da desnutrio quanto na formulao de programas de controle. A distribuio do estado nutricional pelos diferentes estratos populacionais, alm de confirmar a inconteste determinao scio-econmica da desnutrio, evidencia que, no Municpio de So Paulo, a clientela potencial para os programas de preveno e controle da desnutrio somaria pelo menos 400.000 crianas.
Resumo:
Descreve-se o processo de amostragem para o levantamento das condições de sade e de vida da populao urbana de Botucatu, SP (Brasil), pelo mtodo de entrevistas domicilirias. Analisa-se a representatividade da amostra, segundo a distribuio percentual da populao por estrato e segundo as variveis sexo e idade. Comparam-se os critrios externos de estratificao scio-econmica com a renda familiar e per capita das famlias entrevistadas. Comenta-se as dificuldades de operacionalizar o conceito de classe social atravs de zonas scio-espaciais, em investigaes domiciliares e em estudos epidemiolgicos que utilizam dados de registro rotineiros.
Resumo:
Como parte de amplo estudo epidemiolgico sobre condições de sade na infncia, investigou-se a freqncia e durao do alietamento materno em amostra representativa de crianas menores de cinco anos residentes no Municpio de So Paulo, SP (Brasil) (n = 1.016). Apesar de a grande maioria das crianas iniciar a amamentao (92,8%), menos da metade chega amamentada aos quatro meses de idade, alcanando os 12 e os 24 meses, respectivamente, 18,8% e 10,7% das crianas. A durao mediana da amamentao no Municpio de So Paulo foi estimada em 109,25 dias. Para o aleitamento materno exclusivo, a durano mediana estimada foi ainda menor: 62,55 dias. A estratificao da amostra revelou que a durao mediana tanto da amamentao quanto do aleitamento exclusivo alcanou valores superiores nos estratos de maior nvel scio-econmico, contrariando, portanto, a situao usualmente encontrada em pases em desenvolvimento. A comparao dos dados obtidos em 1984/85, com dados obtidos em 1973/74 e em 1981, revela a ocorrncia em So Paulo de um movimento recente de retorno prtica da amamentao. Tal movimento, ainda no documentado em nenhum outro grande conglomerado urbano do Terceiro Mundo, assemelha-se ao movimento observado na dcada de 70 em vrios pases desenvolvidos, inclusive no que se refere sua maior intensidade nos estratos de maior nvel scio-econmico. Embora os resultados do referido movimento possam ser considerados modestos, pois uma expressiva proporo de crianas ainda desmamada precocemente, eles mostram que no h razo para se aceitar como inevitvel ou como irreversvel a tendncia de queda da prtica da amamentao nas sociedades urbanas do Terceiro Mundo.
Resumo:
Como parte de amplo estudo epidemiolgico sobre condições de sade na infncia, avaliou-se a magnitude e a distribuio da doena diarrica no Municpio de So Paulo, SP, Brasil. Os resultados foram obtidos a partir de exame clnico e inqurito recordatrio de uma amostra probabilstica de 1.016 crianas menores de cinco anos. Para o conjunto da amostra, apurou-se incidncia de 7,6 episdios de diarria por 100 crianas-ms e 2,0 internaes por 100 crianas-ano. A freqncia mxima de episdios situou-se entre dois e trs anos de idade e a freqncia mxima de internaes nos 2 primeiros anos de vida. Ambos, episdios e internaes, foram mais freqentes nos estratos de menor nvel scio-econmico. Com relao a estudo realizado no Municpio h cerca de dez anos, pde-se registrar reduo de aproximadamente 60% na freqncia da diarria e deslocamento do pico de incidncia mxima para idades maiores. Estes dois fenmenos coincidem com expressivo aumento da cobertura do abastecimento de gua no municpio. Aparentemente como resultado da diminuio na freqncia da diarria, detectaram-se sensveis redues tanto nas internaes hospitalares quanto na mortalidade por aquela doena. A freqncia ainda alta de diarria no Municpio, sobretudo a elevada incidncia de internaes hospitalares nos primeiros meses de vida, assinala a necessidade de melhorias adicionais no saneamento ambiental e de esforos em outros setores como o da promoo do aleitamento materno.
Estudo das condições de sade das crianas no Municpio de So Paulo, SP (Brasil), 1984-1985: V - Anemia
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Dentro de estudo populacional sobre condições de sade na infncia, uma amostra representativa das crianas menores de cinco anos do Municpio de So Paulo, Brasil (n = 912) foi estudada quanto prevalncia e distribuio da anemia. A freqncia de crianas anmicas (concentrao de hemoglobina < 11g/dl) foi de 35,6%, sendo de 14,7% a freqncia de casos severos (hemoglobina < 9,5g/dl). As maiores prevalncias de anemia se concentraram na faixa etria de 6 a 24 meses de idade, onde mais da metade das crianas se mostraram anmicas e cerca de metade dos casos corresponderam a formas severas da deficincia. Embora a prevalncia da anemia tenda a diminuir com a melhoria do nvel socioeconmico da populao, no se detectaram estratos da populao imunes deficincia. Em comparao situao observada no Municpio h cerca de dez anos, verifica-se elevao expressiva da prevalncia da anemia: mais de 50% para o total de casos e mais de 100% para as formas severas da deficincia. O conjunto das informaes geradas pelo estudo epidemiolgico realizado em 1984/85 sugere que a anemia na infncia no Municpio de So Paulo esteja relacionada basicamente a caractersticas desfavorveis da alimentao infantil, sendo menos relevante o papel que poderia ser atribudo s parasitoses intestinais.
Resumo:
Como parte de estudo populacional sobre condições de sade na infncia, uma amostra representativa das crianas menores de cinco anos residentes no Municpio de So Paulo, SP (Brasil) (n=695) foi submetida a exames parasitolgicos de fezes. Os exames foram realizados atravs da tcnica de sedimentao e, quando as fezes tinham consistncia amolecida ou liquefeita, tambm pela tcnica do exame direto. A prevalncia de enteroparasitoses em geral foi de 30,9%, sendo de 16,4%, 14,5% e 12,5% as prevalncias especficas da ascaridase, giardase e tricurase. Prevalncias inferiores foram assinaladas para os enteroparasitas E. histolytica, H. nana e S. stercoralis, respectivamente 2,0%, 0,9% e 0,3%. Em apenas uma criana foram encontrados ovos de ancilostomdeos e em nenhuma delas ovos de Schistosoma mansoni. Das crianas examinadas, 13,1% apresentaram duas ou mais espcies de enteroparasitas e 4,8% trs ou mais. As prevalncias atuais, comparadas s prevalncias encontradas em 1973/74 por outro inqurito populacional realizado no municpio, indicam queda expressiva da ascaridase e tricurase, mas no da giardase. A estratificao das prevalncias segundo faixa etria revelou aumento significativo com a idade da criana, chamando ateno o aumento que ocorre do primeiro para o segundo ano de vida. As enteroparasitoses aumentam tambm significativamente sua freqncia medida que piora o nvel socioeconmico, chegando a ser de nove vezes a diferena de prevalncia existente entre os estratos socioeconmicos extremos da populao. No caso especfico da giardase o gradiente socioeconmico foi consideravelmente menor do que o encontrado para as demais enteroparasitoses, o que confirma a maior complexidade epidemiolgica do problema.
Resumo:
Atravs de estudo domiciliar de amostra probabilstica de crianas menores de cinco anos (n = 1.016) foram analisadas caractersticas dos programas infantis de suplementao alimentar desenvolvidos no Municpio de S. Paulo, SP (Brasil). A cobertura da suplementao no conjunto da amostra foi de 11,4%. Em todos os casos a suplementao foi fornecida por Centros de Sade como parte de um conjunto de aes de sade. O alimento doado s crianas foi sempre leite integral em p e em 94% das vezes a quantidade entregue foi de 2 quilos por criana por ms. A suplementao se restringiu praticamente apenas a crianas menores de dois anos, ocorrendo a maior cobertura na faixa de seis a doze meses (61,5%). A estratificao social da amostra revelou acentuado direcionamento socioeconmico da suplementao, privilegiando as crianas mais expostas desnutrio. Observou-se tambm que as crianas com dficits ponderais apresentavam maior freqncia de suplementao. O impacto resultante da suplementao foi analisado comparando-se o consumo de leite nas ltimas 24 h. de crianas beneficirias e no beneficirias do programa, controlando-se na comparao faixa etria e nvel socioeconmico. Tanto no primeiro quanto no segundo ano de vida o consumo das crianas suplementadas foi cerca de 25% superior ao das demais crianas. Em todos os estratos socioeconmicos, o consumo de crianas suplementadas foi superior, sendo de 33% a vantagem conferida s crianas de pior nvel. Um importante achado do estudo foi a constatao de que o volume mdio de leite consumido pelas crianas suplementadas se aproximou da quantidade fornecida pelo programa, fato que descarta a possibilidade de haver diluio intra-familiar expressiva do alimento doado. Considerando os achados deste estudo e o conjunto de informaes reveladas pela pesquisa "Estudo das condições de sade das crianas do Municpio de S. Paulo", foram feitas recomendaes para o aperfeioamento dos programas infantis de suplementao, destacando-se entre elas a ampliao da cobertura no segundo ano de vida e a necessidade de correo do exguo aporte de ferro proporcionado pela suplementao.