232 resultados para Atmosfera


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O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do tipo de preparo ("rodelas" e "metades") e da temperatura de armazenamento (3ºC, 6ºC e 9ºC) na conservação de produto minimamente processado de abacaxi-'Pérola'. Os frutos, depois de selecionados, lavados e desinfectados com cloro, foram armazenados por 12 horas a 10ºC, antes de serem processados sob condições higiênicas, embalados em contentores de polietileno tereftalatado ("rodelas") ou bandeja de isopor recoberta com filme de cloreto de polivinila esticável ("metades") e armazenados por até 12 dias. Os produtos foram avaliados quanto à evolução da atmosfera interna na embalagem, respiração, quantidade de suco drenado e evolução da massa fresca e da aparência. Foram testadas, durante o período de armazenamento, a aceitabilidade pelos consumidores, no início do experimento e enquanto a aparência e a análise microbiológica permitiram. A presença de bactérias mesofílicas e coliformes totais e fecais foi avaliada a cada três dias. Durante o armazenamento, a porcentagem de O2 nas embalagens apresentou decréscimo, enquanto a de CO2 aumentou até 20% para as "metades" e até 1,86% para as "rodelas". A intensidade dos cortes no preparo teve influência direta na respiração, assim como nas perdas de suco e de massa fresca. A temperatura influenciou na respiração e foi fator limitante à vida de prateleira do produto, pois os produtos armazenados a 9ºC, conservaram-se por 6 dias, enquanto os mantidos a 3ºC e 6ºC, por até 9 dias.

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Esse trabalho objetiva avaliar a vida útil de dois tipos de sapoti em temperatura ambiente, com ou sem atmosfera modificada (filme de PVC). O experimento constituiu-se no armazenamento dos frutos, coletados na estação experimental da Embrapa em Paraipaba-CE, em temperatura ambiente (24 ± 2ºC e 90 ± 5% U.R.) e dispostos em bandejas com ou sem filme de PVC. Dois tipos de sapoti foram avaliados quanto à perda de peso, textura, sólidos solúveis totais, açúcares redutores e totais, acidez total titulável e amido. Os frutos sob atmosfera modificada apresentaram uma menor perda de peso, mas apresentaram uma redução mais rápida na firmeza da polpa. Os dois tipos de sapoti apresentaram um decréscimo no teor de sólidos solúveis, acidez, açúcares solúveis totais e pH e um aumento em açúcares redutores ao longo do armazenamento, independentemente das diferentes atmosferas de conservação. Os resultados indicam que os frutos do tipo II (formato da sapota) possuem uma maior vida útil pós-colheita.

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A goiaba é um fruto muito perecível. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos de ceras à base de carnaúba na conservação pós-colheita de goiabas Pedro Sato sob condição ambiente. Utilizaram-se cinco ceras comerciais: Citrosol AK (18%), Citrosol M (10%), Fruit wax (18 a 21%), Meghwax ECF-100 (30%) e Cleantex wax (18,5 a 20,5%), as quais foram aplicadas manualmente, na proporção de 0,15 a 0,20mL por fruta. Frutas sem aplicação de cera foram utilizadas como controle. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 6 tratamentos, 4 repetições e 5 frutas por parcela. As goiabas foram caracterizadas imediatamente após a colheita e avaliadas aos 2, 4 e 6 dias após a aplicação dos tratamentos. As ceras exerceram pouca influência nos teores de sólidos solúveis totais, acidez total titulável e ácido ascórbico, porém, foram eficientes em retardar o amadurecimento, reduzir a perda de massa e a incidência de podridões. A cera Meghwax ECF-100 apresenta potencial para utilização em goiabas, porém há necessidade de ser avaliada em maior diluição, para evitar alterações indesejáveis.

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Visto que a popularidade de frutas e hortaliças minimamente processadas tem aumentado nos últimos anos devido aos aspectos de conveniência e qualidade, este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do ácido cítrico 1%, ácido ascórbico 1% e cloreto de cálcio 1% na conservação de mangas 'Tommy Atkins' minimamente processadas, armazenadas sob atmosfera modificada ativa (5% O2 + 5% CO2) e refrigeração por 12 dias. Foram realizadas as seguintes análises: acidez titulável, pH, sólidos solúveis totais, açúcares solúveis totais, vitamina C total, análise sensorial (sabor) e análises microbiológicas (contagem de fungos filamentosos e leveduras e coliformes a 35 e 45ºC). Pode-se concluir que os tratamentos com ácido cítrico 1%, ácido ascórbico 1% e CaCl2 1% não influenciam na vida de prateleira das mangas 'Tommy Atkins' minimamente processadas. De acordo com a análise sensorial e microbiológica, a vida útil é de 12 dias a 5ºC.

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Com o objetivo de ampliar o período de conservação e de comercialização do caqui 'Fuyu', foram testadas alternativas para a manutenção da qualidade dos frutos. Realizaram-se três experimentos: 1) os frutos foram armazenados na temperatura de 18 ± 3°C e UR de 80 ± 5%, como ou sem aplicação de 1-MCP, avaliados na colheita aos 7 e aos 14 dias; 2) os frutos foram conservados na temperatura de 0 ± 1,0°C e UR de 95 ± 5%, com ou sem aplicação de 1-MCP, avaliados na colheita e aos 45 + 3 dias de comercialização simulada, e 3) os frutos foram armazenados em atmosfera modificada (AM) com filmes de polietileno de baixa densidade (PEBD) de 80µm de espessura e em temperatura de 0 ± 1,0°C e UR de 95 ± 5%, com ou sem aplicação de 1-MCP, avaliados na colheita, aos 48 + 4 dias e aos 48 + 10 dias de comercialização simulada (CS) na temperatura de 18°C. A concentração de 1-MCP utilizada nos tratamentos específicos foi de 500ppb/2h. As principais análises realizadas compreenderam: firmeza da polpa (FP), cor e escurecimento de epiderme (EE). Os caquis do experimento 2 perderam a qualidade de comercialização antes de alcançarem os 30 dias de estocagem. O uso de AM associada à refrigeração manteve frutos com FP acima de 40 N, além de prevenir a ocorrência de EE, após 48 dias de armazenamento mais 10 dias de CS. A obtenção destes índices proporcionou a manutenção da qualidade dos caquis por 48 dias de câmara mais 10 dias de CS no ar ambiente (18°C).

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de morangos 'Camarosa' submetidos a diferentes sistemas de colheita, luz UV-C, atmosfera modificada e armazenamento por diferentes períodos, visando ao aumento da vida útil e à redução de perdas após a colheita. A colheita foi realizada em dois sistemas: no sistema um, o produtor realizou a colheita sem luvas, em caixas de madeira e sem utilizar o pré-resfriamento das frutas; no sistema dois, a colheita foi realizada por pessoal treinado, com utilização de luvas desinfetadas, em caixas plásticas lavadas e desinfetadas, foi empregado o pré-resfriamento a -3ºC durante 1 hora, até a temperatura da polpa das frutas atingir 4ºC. Os tratamentos foram: T1- controle (frutas sem luz UV-C e sem filme de polietileno); T2- frutas submetidas à luz UV-C durante 6 minutos; T3- frutas acondicionadas em filme de polietileno; T4- frutas submetidas à luz UV-C e acondicionadas em filme de polietileno. O armazenamento foi realizado à temperatura de 0±0,5ºC e UR de 90-95% por períodos de 3; 6 e 9 dias, seguidos de simulação da comercialização por 3 dias, à temperatura de 8±0,5ºC e UR de 75-80%. Na colheita e após o armazenamento, avaliaram-se: perda de massa; cor; firmeza de polpa; sólidos solúveis (SS); acidez total titulável (ATT); relação SS/ATT; ácido ascórbico, e incidência de podridões. A utilização de pré-resfriamento reduziu a perda de massa e a porcentagem de podridões. A perda de massa diminuiu nas frutas tratadas com filme. A luz UV-C reduziu a porcentagem de podridões. Morangos 'Camarosa' colhidos cuidadosamente, submetidos a pré-resfriamento, com utilização de luz UV-C e filme de polietileno, mantêm a qualidade durante nove dias de armazenamento a 0ºC e 3 dias de comercialização a 8ºC.

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A alta perecibilidade do maracujá-amarelo reduz sua vida de prateleira limitando sua comercialização. Este trabalho teve por objetivo aumentar a conservação pós-colheita do maracujá-amarelo pelo uso de cera e saco plástico poliolefínico. Os frutos, após colhidos, selecionados, lavados e desinfestados com hipoclorito a 1%, foram submetidos aos tratamentos: 1-imersão em cera de carnaúba (Fruit wax®), diluída na proporção 1:4 (m/v); 2 embalagem em saco plástico poliolefínico com 0,015 mm; 3 associação entre a imersão na cera de carnaúba e embalagem plástica; 4 testemunha, onde os frutos foram imersos em água com hipoclorito a 1%. Foram feitas análises da porcentagem de perda de matéria fresca, do teor relativo de água na casca, de sólidos solúveis, da acidez titulável, da relação sólidos solúveis/acidez titulável da polpa, das porcentagens de casca e polpa, e da relação casca/polpa. Houve menor porcentagem de perda de matéria fresca ao utilizar os tratamentos 2 e 3 ao longo do período de armazenamento. Entretanto, não houve diferença entre os tratamentos com relação à matéria fresca do fruto, casca e polpa, havendo redução destas variáveis durante o período de armazenamento. Também não houve diferença com relação às porcentagens de casca e de polpa, e relação polpa/casca, sendo que a primeira reduziu, e as duas seguintes aumentaram no armazenamento. Em geral, houve redução dos sólidos solúveis e da acidez.

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Este trabalho teve por objetivo a avaliação da vida útil potencial de carambolas cv. Golden Star, minimamente processadas, armazenadas em diferentes tipos de embalagens plásticas, para a concepção da atmosfera modificada. Os frutos colhidos fisiologicamente maturos apresentaram coloração verde-amarelada, sólidos solúveis (SS) médios de 6,8 ºBrix e massa média de 185 g. Antes da aplicação dos tratamentos, os frutos foram selecionados, higienizados em solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) a 100 mg. L-1, resfriados por 12 horas a 15 ± 0,5 °C, seccionados transversalmente, sendo então novamente higienizados em solução de NaOCl a 10 mg.L-1, por 3 minutos. Em seguida, os pedaços em forma de estrelas foram acondicionados em bandejas rígidas de poliestireno, com capacidade para 250 g, e revestidas com os seguintes materiais: T1: filme plástico perfurado de polietileno de baixa densidade (PEBD), de 0,006 mm; T2: filme plástico poliolefínico com antiembassamento da Dupont® (AGF), de 0,015 mm; T3: filme plástico poliolefínico da Dupont® (HF), de 0,015 mm; T4: filme plástico de PEBD, de 60 µm; T5: filme plástico de PEBD, de 80 µm; T6: filme plástico de polipropileno (PP), de 22 µm, e T7: bandeja rígida de polietileno tereftalato (PET), com capacidade para 500 mL, com tampa do mesmo material. As embalagens foram então armazenadas em câmara frigorífica a 12 ± 0,5 °C e 90 ± 3% de U.R, por 18 dias. Observou-se que não houve diferença significativa quanto aos sólidos solúveis (SS) e acidez titulável (AT). O maior número de microrganismos e valor de pH foram observados nos frutos embalados nos filmes plásticos de PEBD de 0,006 mm, AGF e HF de 0,015 mm da Dupont®. Entretanto, os frutos acondicionados nas embalagens PET apresentaram o maior teor de ácido ascórbico. Da mesma forma, somente nas embalagens PET é que se conseguiu modificação atmosférica eficiente do ponto de vista da manutenção dos atributos de qualidade durante o AR. Assim, esse tratamento proporcionou adequado controle microbiológico e manutenção das características de qualidade por 18 dias para as carambolas minimamente processadas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do uso de embalagens plásticas associadas à refrigeração na conservação pós-colheita de jabuticabas (Myrciaria spp) para consumo in natura e processamento. Realizaram-se dois experimentos, na Embrapa Clima Temperado - Pelotas-RS, com os seguintes tratamentos: T1- testemunha (não-embaladas); T2- bandeja plástica (capacidade da embalagem de 200g) (dimensões de 18cm de comprimento x 12cm de largura x 3cm de altura) com duas perfurações de 1mm cada, na tampa, e T3- saco plástico (15m de espessura com perfurações de aproximadamente 0,5mm). No experimento 1, os frutos (destinados ao consumo in natura) foram armazenados durante 08 dias, a 0ºC e 90% UR, em câmara fria, com liberação de oxigênio ionizado (0,03 e 0,09ppm) na atmosfera, mais dois dias a 20-22ºC e 70-75% UR e, no experimento 2 (frutos destinados ao processamento), utilizou-se a mesma condição de armazenamento do experimento 1, porém as avaliações das jabuticabas foram realizadas 10 dias após o armazenamento a 0ºC e 90% UR. Avaliaram-se a perda de peso (%); sólidos solúveis totais (SST) (ºBrix); pH; acidez titulável (AT) (% de ácido cítrico) e relação SST/AT. Observou-se, em ambos os experimentos, que as jabuticabas embaladas com saco plástico de 15m apresentaram significativamente menor perda de peso. A AT, SST, pH e relação SST/AT apresentaram variações entre os tratamentos, nos dois experimentos, sem afetar a qualidade comercial dos frutos. Conclui-se que o uso de saco plástico de 15m de espessura e com perfurações de 0,5mm é eficiente para manter a qualidade comercial de jabuticabas armazenadas durante 8 dias, a 0ºC e 90% UR, mais dois dias a 20-22ºC e 70-75% UR (frutos destinados ao consumo in natura) e por 10 dias a 0ºC e 90% UR (frutos destinados ao processamento).

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Estudaram-se o efeito de diferentes tipos de embalagens e a ação do dióxido de enxofre (SO2) na conservação pós-colheita de uvas finas de mesa var. "Crimson Seedless" e "Itália". Os frutos, colhidos em propriedade agrícola situada no município de Boa Vista-RR (Lat. 2º 50' 06" N e Long. 60º 40' 28" W), apresentavam, no momento da colheita, sólidos solúveis (SS) médios de 16,50 e 14,80°Brix, para as variedades "Crimson Seedless" e "Itália", respectivamente. Antes da confecção dos tratamentos, os cachos foram higienizados em solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) a 100 mg.L-1, previamente acidificada, por dez minutos. Utilizaram-se, para a atmosfera modificada passiva, sacolas de polietileno de baixa densidade (PEBD), sem perfuração, com 0,010; 0,015 e 0,020mm de espessura,e acondicionadas em embalagens secundárias de papelão (4kg) e de madeira (7,5kg). Para a geração do SO2, foram utilizados papéis Kraft de liberação rápida, com 3 e 8g de metabissulfito de sódio (Na2S2O5). Após a confecção dos tratamentos, os frutos foram armazenados em câmara frigorífica a 4 ± 1°C e 95 ± 3% de umidade relativa (U.R.). As avaliações foram realizadas no momento da colheita e, 7; 21; 35; 42 e 56 dias de armazenamento refrigerado, quanto à porcentagem de perda de massa fresca, taxa de desgrana e de bagas deterioradas, qualidade do engaço e teor de SS dos frutos. Após oito semanas, foi realizado teste de preferência para as duas variedades. Verificou-se, em ambas as variedades, que as uvas submetidas à ação do gerador de SO2 , contendo 3g de metabissulfito de sódio e acondicionamento em embalagens de PEBD de 0,020mm de espessura, independentemente do tipo de embalagem secundária, apresentaram a menor perda de massa fresca, menor taxa de desgrana e de bagas deterioradas, e melhor qualidade do engaço. Os resultados da análise sensorial concordaram com os resultados das análises físico-químicas. Não foram detectadas diferenças nos teores de SS entre os tratamentos, em ambas as variedades. (Apoio: Roraima Agrofrutas).

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O trabalho objetivou a avaliação do potencial de conservação de mangas 'Tommy Atkins', minimamente processadas, utilizando-se de diferentes tipos de embalagens plásticas para o estabelecimento da atmosfera modificada (AM) passiva. Os frutos, colhidos fisiologicamente maturos, apresentavam coloração roxo-esverdeada (1:1), teor de sólidos solúveis (SS) 8,9 ± 0,3ºBrix, acidez titulável (AT) de 1,25 ± 0,5g de ácido cítrico.100g de polpa-1 e massa fresca de 565 ± 25g. Os frutos, após a higienização em solução previamente acidificada (pH=3,0) de hipoclorito de sódio (NaOCl), a 100mg.L-1, por 10 minutos, e seccionados em pedaços de 0,02 ± 0,01m de largura e 0,05 ± 0,015m de comprimento, foram novamente higienizados em solução previamente acidificada de NaOCl (pH=3,0), a 10mg.L-1, por 3 minutos. Os pedaços, no formato de cubos de 0,02 ± 0,01m de largura e 0,05 ± 0,015m de comprimento, foram acondicionados em bandejas rígidas de poliestireno (0,19 x 0,12m), com capacidade para 250g e revestidas com os seguintes materiais: T1 (controle): filme perfurado de polietileno de baixa densidade (PEBD) de 0,006mm (35 perfurações na superfície da embalagem, simulando a atmosfera convencional); T2: filme de PEBD de 0,020mm; T3: filme de PEBD de 0,060mm; T4: filme de PEBD de 0,080mm; T5: filme de polipropileno (PP) de 0,052mm, e T6: bandeja rígida de polietileno tereftalato (PET), herméticas, com capacidade para 500 mL e dimensões de 0,22 x 0,12 x 0,11m, com tampa do mesmo material, sem perfurações e sem o revestimento plástico. Os tratamentos foram acondicionados em câmara frigorífica a 10 ± 0,5°C e 90 ± 3% de U.R, por 10 dias. Não foi constatada diferença significativa entre os tratamentos para as análises de SS e AT. A maior atividade microbiológica foi observada nos frutos embalados em filmes de PEBD de 0,006 e 0,020mm. As menores perdas de massa fresca, a melhor manutenção dos teores de ácido ascórbico, a ausência de contaminação microbiana, o melhor aspecto visual e a preferência dos julgadores na análise sensorial foram atribuídos aos frutos acondicionados nas embalagens PET.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de diferentes fontes de Ca2+ no solo sobre o teor deste nutriente no solo, nas folhas e nos frutos, e sobre atributos físico-químicos e conservação pós-colheita da uva 'Vênus' (Vitis labrusca x V. vinifera). O delineamento foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. Utilizaram-se os seguintes tratamentos: T1 - testemunha (sem aplicação de Ca2+ no solo); T2 - cloreto de cálcio; T3 - gesso agrícola; T4 - Nitrabor®; T5 - cal hidratada, e T6 - borra de celulose. Para todas as fontes, aplicou-se o equivalente a 80 kg de Ca2+ ha-1, parcelados em três aplicações, a cada 21 dias, a partir do início da brotação da videira. Avaliou-se o teor de macronutrientes no solo, nas folhas e frutos. Na maturação, foram coletados quatro cachos por parcela, sendo dois cachos avaliados por ocasião da colheita e dois cachos mantidos sob temperatura ambiente e atmosfera modificada, sendo avaliados após cinco dias. Em geral, as fontes de Ca2+ proporcionaram maior teor de Ca2+ no solo, nas folhas e nos frutos. O Nitrabor® e o gesso agrícola aumentaram o peso médio de bagas. As fontes de Ca2+ reduziram a perda de peso, o degrane e a incidência de podridões dos frutos em pós-colheita.

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A agroindústria do açaí gera uma grande quantidade de resíduos, constituída de caroços e fibras, o que é um grave problema ambiental e de saúde pública. O objetivo deste estudo foi estudar as fibras do mesocarpo e o caroço do fruto do açaí para sua utilização em materiais compósitos. As amostras foram caracterizadas usando análise por termogravimetria (TG/DTG) em atmosferas inerte e oxidativa, microscopia eletrônica de varredura e microscopia óptica. As fibras apresentaram boa estabilidade térmica até 230 ºC e um processo de degradação em atmosfera inerte em três etapas. Em atmosfera oxidativa, as fibras apresentaram menor estabilidade térmica e uma mudança no processo de degradação de três para quatro etapas. os resultados da análise térmica do caroço mostraram um comportamento térmico similar ao da fibra. A microscopia mostrou que as fibras presentes no fruto do açaí recobrem o caroço e possuem morfologia irregular com a presença de células do parênquima na sua superfície. O comportamento térmico das fibras do açaí é semelhante ao de outras fibras vegetais já utilizadas industrialmente na área de compósitos poliméricos, o que abre novas e promissoras áreas para sua utilização.

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Objetivou-se determinar os efeitos do 1-MCP sobre a conservação pós-colheita de kiwi, cultivar Bruno, armazenado sob atmosfera do ar (AA) e atmosfera controlada (AC). Os frutos foram colhidos em abril de 2003 e 2004. Três dias após a colheita, parte dos frutos foi tratada com 1,0 µL.L-1 de 1-MCP e armazenada sob atmosfera do ar (AA) e AC com baixo etileno. O tratamento com 1-MCP retardou o aumento da taxa de produção de etileno e reduziu a respiração após remoção de câmara fria, resultando assim no retardo da perda de firmeza da polpa e na redução do desenvolvimento de pericarpo translúcido e senescente. O tratamento com 1-MCP não apresentou efeito significativo sobre os teores de sólidos solúveis. Frutos armazenados sob AA apresentaram alto metabolismo, resultando em baixo potencial de armazenamento, mesmo na presença do 1-MCP. Máxima conservação da qualidade pós-colheita de kiwi 'Bruno' foi observada em frutos tratados com 1-MCP e armazenados sob AC com baixo etileno.

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Estudos indicam que a eficiência do 1-metilciclopropeno (1-MCP) para conservação pós-colheita de maçãs é máxima quando aplicado até uma semana após a colheita. No entanto, o carregamento das câmaras de armazenagem comerciais com maçãs 'Fuji' pode extender-se por mais de uma semana. Os efeitos da aplicação tardia do 1-MCP para maçãs 'Fuji' não têm sido reportados. Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos do retardo na aplicação de 1-MCP, a partir da data de colheita, na preservação da firmeza de polpa, acidez titulável (AT) e sólidos solúveis (SS), e na prevenção de escaldadura superficial, escurecimento da polpa e podridões em maçãs 'Fuji Suprema'. Os frutos foram colhidos em pomares comerciais do Estado de Santa Catarina, nas regiões de Fraiburgo (quatro pomares), Bom Retiro (três pomares) e São Joaquim (três pomares), em abril de 2006. Os frutos foram refrigerados 12 h após a colheita e mantidos durante nove meses sob atmosfera do ar a 0,5 ± 0,5 ºC e 90-95% de UR. Os frutos foram tratados com ar (controle) ou 1-MCP (1 µL.L-1, durante 24h), na mesma temperatura de armazenamento, aos 0; 4; 8; 12; 16 ou 20 dias após a colheita. A qualidade dos frutos foi determinada após o armazenamento refrigerado, mais sete dias a 23 ºC. O retardo na aplicação do 1-MCP, por até 20 dias após a colheita, não reduziu sua eficiência na conservação da firmeza da polpa e na prevenção do escurecimento da polpa e podridões, em frutos colhidos nas três regiões, bem como na preservação do teor de SS em frutos colhidos em Bom Retiro e São Joaquim. No entanto, a eficiência do 1-MCP sobre a prevenção da escaldadura superficial foi reduzida quando sua aplicação foi atrasada por 16 ou 20 dias a partir da data de colheita, especialmente nos frutos das regiões que apresentaram maior suscetibilidade ao distúrbio (Fraiburgo e São Joaquim). Os benefícios do 1-MCP sobre a conservação da AT foram reduzidos quando aplicado 20 dias após a colheita nos frutos da região Bom Retiro. Os resultados deste estudo evidenciam os benefícios do tratamento 1-MCP na conservação da qualidade de maçãs 'Fuji Suprema', armazenadas sob atmosfera do ar, por longos perídos, e a redução da eficiência deste tratamento na prevenção da escaldadura superficial, quando a aplicação for atrasada em mais de 12 dias após a colheita dos frutos.