478 resultados para Anticorpos IgM anti-citomegalovírus
Resumo:
196 soros de crianças provenientes de dois educandários da Guanabara foram ensaiados quanto à presença de anticorpos para rubéola. através do teste de inibição de hemaglutinação. Apenas 24 crianças sem anticorpos foram encontradas e destas crianças susceptíveis um grupo foi vacinado com amostra Cendehill liofilizada do Lab. R.I.T. (Genval, Bélgica), sendo o outro grupo deixado como controle. Observou-se 100% de formação de anticorpos para rubéola no grupo vacinado. O alto nivel de anticorpos pré-vacinais encontrado sugere alta circulação do vírus cla rubéola em nosso meio.
Resumo:
A pesquisa de anticorpos líticos (AL) através do teste de lise mediada por complemento (LMCo) foi positiva em 11 líquidos pericárdicos obtidos de pacientes chagásicos falecidos subitamente ou por causas não relacionadas à doença de Chagas e que estão incluídos em um estudo da forma indeterminada dessa doença. Em todos esses pacientes a sorologia convencional para doença de Chagas apresentou resultados positivos e o quadro anátomo-patológico mostrou lesões características ou compatíveis com a cardite chagásica crônica. Em 12 líquidos pericárdicos de indivíduos que faleceram por diferentes causas e nos quais a sorologia para doença de Chagas foi negativa, a LMCo também foi negativa. A presença de AL no líquido pericárdico constitui forte evidência da presença de infecção ativa por T. cruzi nos chagásicos necropsiados e abre perspectivas para o estudo e o melhor conhecimento da patologia da doença de Chagas.
Resumo:
Um estudo soroepidemiológico, para anticorpos contra o vírus da hepatite A (anti- VHA total - IgM e IgG), foi realizado no período de 1991-1992, em 397 "meninos de/na rua" em Goiânia. Destes, 313 apresentavam vínculo familiar e desmvolviam, em sua maioria, atividades de trabalho informal, eitquanto que 84 não possuíam vínculo familiar e se encontravam na rua ou em Instituições do Governo Estadual. A taxa média de prevalência foi de 90,4%, variando de 80,0% a 92,9%, sem contudo apresentar diferença estatística significante relativa à idade (7-21). Também não se evidenciou qualquer diferença quando este grupo foi estratificado para presença ou ausência de vínculo familiar ou mesmo quando analisado em relação a outras variáveis sócio-demogrãficas. Estes dados sugerem que a hepatite A ê endêmica na população de baixa condição sócio-econômica da região e que nesta faixa etãria a maioria dos indivíduos já adquiriu a infecção. Outras investigações em grupos e camadas sociais diferentes são necessárias a fim de parametrar estratégias vacinais em países subdesenvolvidos.
Resumo:
Oito casos com anticorpos anti-Rocio são descritos, de quatro cidades do Estado da Bahia, sendo seis portadores de anticorpos IgG (IH e TN) e dois IgM (ELISA e TN). Os autores comentam sobre a circulação deste arbovírus no Estado, e as possibilidades de reações cruzadas com outros vírus antigenicamente relacionados.
Resumo:
Cats are the definitive hosts of Toxoplasma gondii. Infected cats excrete oocysts in their feces, infecting humans and other animals. The objective of the present study was to determine the presence of anti-Toxoplasma antibodies in cat owners and their pets, and determine if there was a relationship between Toxoplasma infection and humans who live with infected cats. IgG anti-Toxoplasma antibodies in sera of 59 cat owners were determined by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), in 24 sera from their cats, IgG, IgM, and IgA antibodies were found using Burney's ELISA. Thirty-eight (64%) of 59 cat owners were positive to IgG anti-Toxoplasma. Seropositivity for cats was 70.8% IgG, 8.3% IgM, and 62.5% IgA. Cohabitation with cats infected by T. gondii, feeding with leftovers or raw viscera, and lack of control over how their feces were handled are risk factors conducive for humans to become infected by T. gondii.
Resumo:
Visando avaliar a resposta imunológica produzida por vacinas anti-rábicas em primatas não humanos neotropicais, trinta sagüis (Callithrix sp) foram divididos em cinco grupos de seis indivíduos e submetidos a cinco diferentes esquemas de vacinação anti-rábica, utilizando-se duas vacinas animais distintas existentes no mercado. A primeira produzida em cérebro de camundongos lactentes (Fuenzalida e Palacios), e a segunda, em cultura de células NIL-2. Acompanhamento sorológico pós-vacinal foi realizado periodicamente. Os resultados mostraram que a vacina Fuenzalida e Palacios não foi eficaz para a proteção dos animais, utilizando-se uma única dose ou mesmo com o reforço. Porém, os sagüis apresentaram anticorpos detectáveis, ao adotar-se o esquema semelhante ao de pré-exposição indicado para os seres humanos, e apenas um animal contraiu raiva após o desafio viral. Por outro lado, a vacina produzida em cultura de células NIL-2 produziu elevados títulos de anticorpos em todos os animais imunizados e todos os animais resistiram ao desafio viral.
Resumo:
Para avaliar redução de custo da pesquisa de anticorpos contra hepatite C, por ELISA, em pool de cinco soros, realizou-se o teste em grupos de baixo e alto risco. Dois terços dos conjuntos de alto risco tiveram que ser repetidos. A redução do gasto de reagente foi de 80% na população de baixo risco e de 13% na amostra de alto risco. Estes dados sugerem que a pesquisa do anti-VHC em pool reduz o custo do procedimento em populações de baixo risco.
Resumo:
Para determinarmos as freqüências de sífilis materna e congênita, procedemos ao estudo da resposta aos testes treponêmicos e não treponêmicos de 1.000 parturientes e seus respectivos conceptos. As amostras de sangue venoso da mãe e do recém-nascido e do cordão umbilical foram testadas pelo método de VDRL. Os testes TPHA e ELISA (IgG, IgM) foram utilizados para confirmar os resultados positivos; entre as mães VDRL positivas foi feita a pesquisa de anticorpos anti-HIV. Encontramos 24 (2,4%) mães VDRL reativas (da população estudada), todas HIV negativas e, entre seus recém-nascidos, 18 (1,8%) sangue de cordão e 19 (1,9%) sangue venoso positivos. Não houve caso de reatividade nos recém-nascidos sem correspondente positividade materna. O teste de VDRL materno pôde, portanto, ser utilizado, isoladamente, na seleção dos casos de sífilis gestacional e congênita, já que não houve maior sensibilidade diagnóstica através da utilização dos testes treponêmicos, que comparados entre si, mostraram-se semelhantes.
Resumo:
Testes suplementares para melhorar a especificidade do anti-VHC por ELISA nos bancos de sangue não são oficialmente recomendados no Brasil. No intuito de avaliar a taxa de falso-positivos, 70 doadores com transaminases normais e anti-VHC por ELISA foram submetidos a imunoblot de 3ª geração no Hemocentro de Mato Grosso, que não dispõe da técnica da reação de cadeia de polimerase. O teste confirmou o anti-VHC em 44 (62,9%), sendo negativo em 22 (31,4%) e indeterminado em 4 (5,7%). Confirmação pelo imunoblot ajuda a identificar os testes ELISA que são falso-positivos, tranqüilizando o grande contingente de doadores nessa situação e separando os que necessitam de acompanhamento médico. Com esse objetivo, sugere-se que o imunoblot poderia ser útil nos bancos de sangue brasileiros que não contam com técnicas de Biologia Molecular.
Resumo:
Uma caracterização do perfil sorológico de 102 indivíduos com constantes atividades no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso foi realizada por meio de fichas epidemiológicas e provas sorológicas para titulação de anticorpos contra o vírus da raiva, no período de novembro de 1999 a novembro de 2000. Dessas pessoas, 27 tinham sido vacinadas em esquema de pré-exposição e 75 não tinham recebido nenhum esquema de vacinação anti-rábica. Os resultados deste estudo puderam classificar os indivíduos em diferentes grupos (G1, G2, G3 e G4). As 19 (18,6%) pessoas do grupo G1, previamente vacinadas contra raiva, apresentaram titulação abaixo de 0,5 UI/mL; no grupo G2, as 8 (7,8%) pessoas, também previamente vacinadas, apresentaram títulos superiores a 0,5UI/mL; no grupo G3, as 67 (65,6%) pessoas, não vacinadas contra o vírus rábico, apresentaram titulação abaixo de 0,5UI/mL; e finalmente no grupo G4, as 8 (7,8%) pessoas, que nunca receberam esquema vacinal, apresentaram títulos acima de 0,5UI/mL. Os resultados obtidos demonstraram que existe necessidade de avaliação epidemiológica e acompanhamento sorológico. de pessoas submetidas a vacinação anti-rábica pré-exposição em hospitais veterinários.
Resumo:
A hepatite A é conhecida desde as antigas civilizações chinesa, grega e romana, mas o primeiro relato escrito se deu no século 18. O agente é um picornavírus, do genêro Hepatovírus e o RNA viral possui fita simples. Existem sete genótipos. Nas infecções naturais, os anticorpos das classes IgM e IgA são os mais precoces, aparecendo junto com as primeiras manifestações clínicas, mas podem surgir apenas no final da primeira semana de doença. A infecção pelo vírus da hepatite A resulta em infecção assintomática, infecção sintomática anictérica, ou em infecção sintomática ictérica. A forma fulminante da hepatite não é freqüente. O diagnóstico etiológico é feito pela pesquisa dos anticorpos anti-VHA da classe IgM, geralmente, pelo método de ELISA. Nenhum medicamento, exceto os sintomáticos, devem ser prescritos. A imunoprofilaxia passiva é feita pela injeção intramuscular de gamaglobulina anti-A e a imunoprofilaxia ativa através da vacinação.
Resumo:
Este estudo determinou a ocorrência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em população indígena do Mato Grosso, os Enawenê-Nawê. Estes habitam uma vasta região selvagem, com raros contatos com não-índios. Não apresentam animais domésticos, inclusive gatos. A dieta é baseada em insetos, mandioca, milho, mel e fungos e não se alimentam de carne, exceto de peixe. Com base no exposto, desenvolveu-se análise sorológica, por meio de ELISA - IgG e IFI - IgG e IgM. De 148 soros, 80,4% foram ELISA ou IFI- IgG positivos. Não foram detectados casos de IgM reagentes. Nesse grupo as taxas de soropositividade aumentaram significativamente com a idade, de 50% a 95%. Analisando-se os hábitos e costumes, aliados à alta soropositividade encontrada, sugere-se que a presença de felinos silvestres nas imediações da aldeia e coleções de água poderia ter papel importante como fonte de infecção, contaminando o solo e, conseqüentemente, os insetos e fungos consumidos pelos índios.
Resumo:
Foi realizado inquérito soroepidemiológico com o objetivo de conhecer a prevalência da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana, de anticorpos contra o vírus da hepatite C (anti-HCV), fatores de risco associados à transmissão parenteral e o perfil epidemiológico de puérperas atendidas em três hospitais conveniados com o Sistema Único de Saúde em Cuiabá-MT, no período de dezembro de 2001 a maio de 2002. Mil seiscentas e sete mulheres foram estudadas e entrevistadas de modo a se obter informações sócio-demográficas e epidemiológicas que poderiam estar associadas à transmissão do vírus da imunodeficiência humana. Foram pesquisados anticopos anti-HIV e anti-HCV, através do teste ELISA. A prevalência de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana foi de 0,5% (IC95%= 0,2 a 1,0). A maioria das participantes tinha apenas nível de ensino fundamental (58,4%) e mantinha relacionamento estável com parceiro fixo (73%). Não foi evidenciada associação entre a presença de anti-HIV e o nível sócio-econômico, escolaridade, fatores de risco para doenças de transmissão sanguínea ou sexual, e com a presença de comportamento sexual de risco nas entrevistadas e em seus parceiros (relacionamentos com múltiplas parceiras ou bissexualidade). Presumiu-se que a via de transmissão heterossexual foi a principal causa de infecção nas mulheres em idade fértil na região. A prevalência do anti-HCV foi de 0,4% (IC95%= 0,1; 0,8), sendo mais freqüente entre as participantes mais velhas.
Resumo:
Verificou-se o nível de anticorpos vibriocidas em 41 indivíduos adultos, sem história passada ou presente de diarréia por Vibrio cholerae O1, residentes no município de São Bento do Una, Pernambuco. Nessa localidade ocorreu no início de 2004 um surto de diarréia, com múltiplos agentes bacterianos envolvidos, incluindo o vibrião colérico. Foi empregado o teste da microtitulação de anticorpos séricos vibriocidas, anti-Ogawa e anti-Inaba, considerando-se como indicativo de infecção por Vibrio cholerae O1, os títulos vibriocidas > 1:640. A freqüência dos reagentes foi de 36 (87,8%) para o sorovar Ogawa, o que evidencia a possível circulação do vibrião colérico, durante e/ou após a epidemia de diarréia.
Resumo:
As reações hansênicas são fenômenos imuno inflamatórios que ocorrem durante a evolução da hanseníase. Atualmente com os critérios de finalização de tratamento esta intercorrência pode ser observada após a alta da poliquimioterapia. Trata-se de um estudo caso-controle onde foram comparados, laboratorialmente, os casos de reação hansênica após alta da poliquimioterapia multibacilar (PQT/MB) com o grupo controle para analisar a possível associação entre a reação hansênica após alta e a carga bacilar, utilizando o ML Flow, teste sorológico para detecção de anticorpos contra o Mycobacterium leprae, e os resultados das baciloscopias cutâneas. O estudo foi realizado em dois serviços de referência na cidade de Recife - Pernambuco - Brasil, onde participaram 208 pacientes. Os resultados encontrados indicam que a reação após alta está estatisticamente associada à carga bacilar através da positividade do teste sorológico após alta. Conclui-se que existem fatores de riscos comuns entre a recidiva e a reação após alta.