367 resultados para Índice de acidez
Resumo:
Em lavouras perenes, como na cultura do cafeeiro, o controle de plantas invasoras tem sido feito por meio de mtodos manuais, mecanizados, qumicos e associaes destes. De modo geral, tm-se avaliado os diferentes mtodos sob o ponto de vista de eficincia e de custo no controle das plantas invasoras; no entanto, a influncia deles sobre as condies qumicas do solo, praticamente, no tem sido estudada, principalmente a longo prazo. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes mtodos de controle de plantas invasoras na cultura do cafeeiro sobre os componentes da acidez de um Latossolo Vermelho distrofrrico da regio de So Sebastio do Paraso, MG. Sete tratamentos de controle de plantas invasoras foram avaliados: roadora (R), grade (GR), enxada rotativa (RT), herbicida de ps-emergncia (HC), herbicida de pr-emergncia (HR), capina manual (CM) e testemunha sem capina (SC), dispostos em blocos casualizados com trs repeties. Amostras de solo, em cada tratamento, foram coletadas a cada dois anos, a partir de 1980, nas camadas de 0-0,15 e 0,15-0,30 m, para avaliao de pH, Al3+, acidez potencial (H + Al) e saturao por Al3+ (m). O sistema HR aumentou o teor e a saturao por Al3+ e a acidez potencial e diminuiu o pH, quando comparado com os demais mtodos de controle de plantas invasoras, principalmente com a testemunha (SC). O tratamento SC mostrou efeito contrrio ao do HR, aumentando os valores de pH e diminuindo o teor de Al3+ e a saturao por Al3+, em ambas as camadas de solo. O R foi o tratamento que mais se aproximou do SC, e os demais tratamentos, no geral, no apresentaram comportamento diferenciado.
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A menor reatividade do calcrio abaixo dos locais de aplicao deve-se principalmente sua baixa solubilidade, ao aumento das cargas negativas nas camadas aplicadas devido ao aumento do pH e pequena permanncia dos nions adicionados na soluo do solo. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da adio de nions a partir de sais de K sobre a superfcie do solo, no incremento da reatividade do calcrio e na mobilidade de seus ctions em um Cambissolo Hmico. O experimento foi realizado em 2005, em solo com 360 g kg-1 de argila, 60 g kg-1 de matria orgnica e pH 4,1. Foram utilizadas trs doses de calcrio dolomtico (0, 0,74 e 1,48 kg m-2), combinadas com 40 g m-2 de K, na forma de KCl ou de KNO3, e com uma testemunha sem K, todos incorporados no primeiro centmetro da coluna do solo. As unidades experimentais (colunas de PVC com 10 x 30 cm, contendo 1,5 kg de solo) foram percoladas 21 vezes, a cada sete dias, com 300 mL de gua destilada por semana, totalizando o equivalente a 800 mm de chuva. Os sais potssicos lixiviaram muito mais Ca e Mg do que o calcrio. Na mdia dos trs tratamentos de calagem, a adio dos sais aumentou a lixiviao total de Ca, Mg e K, respectivamente de 36 para 132 mg, de 5,8 para 26 mg e de 25 para 51 mg/coluna, relativamente ao tratamento sem adio de sal. Na ausncia dos sais, a aplicao da maior dose de calcrio dolomtico lixiviou apenas 5 mg de Ca e 1,2 mg/coluna de Mg, em relao ao tratamento sem calcrio. A calagem superficial afetou o pH do solo e a concentrao de Ca, Mg e Al trocvel at a profundidade mxima de 5,0 cm, cujas alteraes foram quase sempre proporcionais dose aplicada, porm no foram influenciadas pela adio dos sais. A aplicao dos fertilizantes potssicos no influenciou a capacidade reativa do calcrio aplicado na superfcie do solo.
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O solo um recurso natural fundamental para a vida. Sua capacidade para funcionar como substrato para vegetais, filtro ambiental, regulador de fluxo de gases, gua e energia definida como qualidade do solo, cuja quantificao pode ser feita via estabelecimento de um ndice numrico, que permite monitorar os efeitos do uso agrcola nos atributos e propriedades do solo. O objetivo do presente trabalho foi determinar o ndice de qualidade do solo (IQS) para os horizontes subsuperficiais em um Latossolo Amarelo coeso argisslico (LAx) dos Tabuleiros Costeiros, sob floresta natural. A rea estudada localiza-se em uma reserva de Mata Atlntica situada no municpio de Cruz das Almas-BA, e as amostras foram coletadas em um grid de 18 x 8 m, com espaamento regular de 2 m, resultando em 50 repeties. Para determinao do ndice de qualidade do solo, foram avaliados 11 indicadores de qualidade: macroporosidade, densidade do solo, condutividade hidrulica saturada, reteno de gua a -33 kPa (Uv33/PT), relao de disponibilidade de gua no solo (AD/PT), pH, resistncia penetrao (RP), capacidade de troca catinica (CTC), percentagem de saturao por bases (V), percentagem de saturao por alumnio (m) e teor de matria orgnica (MO), agrupados em trs funes principais: crescimento radicular em profundidade (CRP), conduo e armazenamento de gua (CAA) e suprimento de nutrientes (SN). O valor do IQS foi de 0,4620, indicando que o solo possui baixa qualidade para produo vegetal e seu uso em sistemas agrcolas exige melhorias nos indicadores de qualidade para o suprimento de nutrientes e conduo e armazenamento de gua.
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O clorofilmetro (SPAD-502, Minolta) um aparelho porttil que permite obteno do ndice relativo de clorofila (IRC) de modo simples, rpido e no destrutivo no prprio campo, o qual se correlaciona com a concentrao de N em vrias culturas, e que pode tornar mais rpida a correo de deficincia, otimizando a utilizao da fertirrigao. Objetivou-se com este trabalho verificar se o IRC pode ser indicativo do estado nutricional em N, podendo auxiliar no ajuste da fertirrigao nitrogenada durante o ciclo do cafeeiro. O experimento foi desenvolvido em Botucatu, SP, em rea com cafeeiros do cultivar Catua Vermelho, com dois anos, no espaamento de 2,5 x 0,8 m e irrigado por gotejamento. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repeties, aplicando-se um tratamento sem adubao, mas com irrigao, e mais quatro tratamentos utilizando fertirrigao com 33, 66, 100 e 133 % da dose de N recomendada, parcelada semanalmente (52,8; 105,6; 160,0; e 212,7 kg ha-1, respectivamente). O IRC aumentou linearmente com as doses de N, e a produtividade correlacionou-se significativamente com o IRC, do florescimento at a colheita, porm no com a concentrao de N foliar. Os IRCs nos cafeeiros com maior produtividade foram de 81,5 a 83,2 (florescimento e incio de expanso dos frutos), de 76,2 a 78,3 (expanso dos frutos), de 68,3 a 69,8 (incio da granao), de 64,0 a 65,9 (na granao) e de 61,7 a 62,7 unidades SPAD (na maturao). O clorofilmetro pode ser utilizado para definir a probabilidade de resposta ao N no decorrer do ciclo do cafeeiro.
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A acidez do solo e variveis associadas so muito importantes nos manejos dos solos, especialmente nas regies tropicais e subtropicais. Com o objetivo de estudar algumas variveis da acidez do solo e verificar a influncia da mineralogia da frao argila sobre a relao entre pH em CaCl2 e grau de saturao por bases (V), amostraram-se os horizontes B e C de diferentes classes de solo no Estado do Paran: Latossolo Bruno crico hmico (LBw-1), Latossolo Bruno distrfico hmico (LBw-2), Latossolo Vermelho distrofrrico hmico (LVdf), Cambissolo Hplico alumnico tpico (CXa) e Cambissolo Hmico distrofrrico tpico (CHd). A frao argila foi estudada por difratometria de raios X, anlise termodiferencial, anlise termogravimtrica e anlises qumicas. As amostras de solo foram incubadas por 60 dias, aps terem recebido doses crescentes de xido de clcio, para atingir valores preestabelecidos do grau de saturao por bases (natural, 25, 45, 60, 70, 125 e 150 %). Em seguida, determinaram-se os teores de ctions trocveis e os valores de pH em H2O e soluo de CaCl2 1 mol L-1. Os solos apresentaram o seguinte comportamento quanto mineralogia da frao argila: mais esmecttico/vermicultico - CXa; mais oxdico, principalmente xidos de Fe - LVdf e xidos de Al - LBw1; mais caulintico, com menores teores de xidos de Fe e Al - CHd e LBw2. Essa diversidade mineralgica foi determinante na relao pH em CaCl2 e grau de saturao por bases (V) dos solos. As curvas que mostraram essa relao foram no lineares, o que significa poder tamponante diferenciado ao longo da faixa de pH em CaCl2 estudada; formato convexo dos solos mais oxdicos e cncavo dos solos caulinticos e com argila 2:1. O formato convexo das curvas foi conseqncia da formao de cargas negativas e dissociao de H+ preferencialmente a valores elevados de pH em CaCl2 (acima de 5), devido menor acidez (PCZ mais alto) dos radicais Fe-OH e Al-OH. O formato cncavo foi atribudo a cargas permanentes e a maior dissociao de H+ a valores menores de pH em CaCl2 (abaixo de pH 5), uma vez que o radical Si-OH considerado um cido forte (PCZ baixo). Para um mesmo pH em CaCl2 verificou-se a seguinte seqncia nos valores de V em funo da mineralogia da frao argila: solos com predomnio de xidos de Fe e Al < solos com predomnio de caulinita < solos caulinticos com minerais 2:1.
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A eroso acelerada do solo, um processo basicamente induzido pela ao antrpica, muito contribui para a degradao da qualidade das terras arveis em todo o mundo, alm de constituir a principal fonte no pontual de poluio dos recursos hdricos superficiais. Considerando a demanda efetiva pelo desenvolvimento de indicadores para avaliao do impacto da eroso na qualidade do solo em sistemas de produo agrcola, este trabalho teve por objetivo desenvolver um ndice, com valor prognstico, para ser aplicado como uma ferramenta de planejamento na interpretao da tolerncia de perda de solo em reas agrcolas. Foi desenvolvido o mtodo designado "Índice de Tempo de Vida do Solo", para se proceder ao diagnstico da eroso em uma rea predominantemente utilizada com a cultura da cana-de-acar no municpio de Piracicaba (SP). Na realizao do trabalho, foram empregados geotcnicas e mtodos de anlise geoestatstica, sendo o processamento e a anlise dos dados efetivados em ambiente de sistema de informao geogrfica do tipo matricial. As taxas anuais mdias de perda de solo foram estimadas em trabalho anterior, empregando a equao universal de perda de solo (EUPS), com ajuste dos fatores do modelo s condies locais da rea de estudo. Nos clculos do ndice de tempo de vida do solo, foi presumida uma taxa de renovao de 0,2 mm ano-1 e foram analisadas duas profundidades, de 50 e de 100 cm, consideradas mnimas para o uso agrcola. A avaliao da espessura do solum revelou que, na rea de estudo, predominam solos pouco profundos, com mdias ponderadas pelas reas de ocorrncia de 78 cm, solos ocupados com cana-de-acar, e de 72 cm, solos ocupados com outros usos. A aplicao do ndice de tempo de vida revelou que, adotando a profundidade crtica de 50 cm, o tempo de vida mdio do solo nas reas ocupadas com cana-de-acar de 178 anos, e que, mantida a expectativa atual de perdas, pouco mais de 70 anos sero suficientes para degradar o recurso em cerca de 50 % da rea cultivada com cana-de-acar (meia-vida do solo). Para a profundidade crtica de 100 cm, a situao se agrava, e o tempo de vida mdio do solo nas reas ocupadas com cana-de-acar cai para apenas 102 anos e a meia-vida para 42 anos. A aplicao do mtodo possibilitou ainda estimar em cerca de 19 e de 74 % as propores da rea cultivada com cana-de-acar em que a atual situao j de impacto permanente instalado (tempo de vida do solo zero), isto , locais onde as taxas de perda de solo so superiores taxa de renovao, e a espessura do solo j inferior s profundidades crticas consideradas, no caso 50 m e 100 cm, respectivamente. Nas condies atuais de uso e manejo, a situao de conservao de recursos, em particular do solo, pde ser caracterizada em apenas 7,6 ha ou em menos de 1 % da rea com cana-de-acar. A taxa de renovao do solo foi superior s taxas estimadas de perdas por eroso. Em mais de 99 % da rea ocupada com cana-de-acar, portanto, as taxas estimadas de perda de solo por eroso superam a taxa de renovao do solo (p > r), caracterizando a degradao de recursos. O ndice proposto mostrou-se uma ferramenta promissora para interpretao da tolerncia da perda de solo aplicada ao planejamento do uso agrcola em bases sustentveis.
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A erosividade representa o potencial que as chuvas tm de provocar eroso hdrica no solo. O ndice EI30 um mtodo de determinao dessa erosividade das chuvas e calculado, para cada chuva individual e erosiva, pelo produto da energia cintica total da chuva e sua intensidade mxima em 30 min. O objetivo deste trabalho foi calcular a erosividade das chuvas do municpio de Uruguaiana, RS, para subsidiar aplicaes prticas em conservao do solo. A partir de pluviogramas dirios, foram separados, para cada chuva individual e erosiva, os segmentos com a mesma intensidade, registrados em planilha, digitados e analisados com o programa Chuveros, que calculou o ndice EI30. Foram analisadas 978 chuvas erosivas de Uruguaiana, no perodo de 1963 a 1991, sendo encontrados valores de precipitao mdia anual de 1.399,8 mm ano-1 e erosividade mdia anual das chuvas de 8.875 MJ mm ha-1 h-1. Esse o valor do Fator "R" (erosividade das chuvas) para ser usado na Equao Universal de Perdas de Solo, para predio das perdas de solo por eroso hdrica em Uruguaiana, RS. O perodo de outubro a abril apresentou 67 e 77,5 % da precipitao e da erosividade anual, respectivamente, sendo por isso necessrios maiores cuidados quanto ao manejo dos solos agrcolas. O ms de fevereiro o de maior potencial erosivo, com 1.403 MJ mm ha-1 h-1. O municpio de Uruguaiana apresentou 49,2 % do total das chuvas no padro avanado, 24,5 no padro intermedirio e 26,3 % no padro atrasado. A erosividade mdia anual de Uruguaiana pode ser igualada ou superada pelo menos uma vez a cada dois anos. O EI30 mdio mensal de Uruguaiana e seu entorno podem ser estimados usando as relaes apresentadas com o coeficiente de chuvas, permitindo utilizar dados pluviomtricos. O modelo matemtico que apresentou a melhor correlao entre o EI30 mdio mensal e o coeficiente de chuvas Rc foi o quadrtico (r = 0,9948).
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A recente mudana no sistema de cultivo do solo ocorrida no Brasil, passando do preparo convencional (PC) para o sistema plantio direto (SPD), altera o funcionamento do solo. No solo cultivado no SPD, as relaes se estabelecem no tempo e so preservadas aumentando a complexidade do funcionamento do sistema, enquanto no PC estas relaes so freqentemente destrudas. Assim, devido formao de gradientes de acidez, de matria orgnica e de nutrientes a partir da superfcie do solo possvel que se altere a magnitude das relaes entre os tipos e os indicadores de acidez e que a camada de 0-20 cm de profundidade no seja a mais adequada para representar o estado de fertilidade de solo no SPD. Por essa razo, este trabalho foi conduzido com o objetivo de estudar as relaes entre os tipos de acidez e os seus principais indicadores em duas camadas de solo em lavouras no SPD consolidado na regio do Planalto Riograndense. Foram selecionadas seis lavouras, coletando-se, em cada uma, amostras de solo em 20 locais, nas camadas de 0-10 e 0-20 cm de profundidade, para a determinao dos tipos e dos indicadores de acidez. As relaes entre os tipos e os indicadores de acidez do solo no se diferenciaram nas camadas avaliadas. Assim, para a regio estudada e para o sistema de cultivo utilizado, qualquer das camadas (0-10 ou 0-20 cm) pode ser utilizada para fins de recomendao de calagem.
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Solos reconstrudos aps minerao de carvo tm suas propriedades fsicas, qumicas e biolgicas alteradas. Nesse sentido, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar efeitos da aplicao de corretivos, da adubao e da revegetao nas propriedades fsicas de um solo reconstrudo aps minerao a cu aberto. O experimento foi conduzido na Mina do Apertado, em Lauro Mller, SC, entre 2001 e 2005, sobre um solo minerado em 1991 e reconstrudo em 1995. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com trs repeties. Os tratamentos foram: (1) testemunha; (2) "dregs" (resduo alcalino); (3) calcrio; (4) calcrio + Brachiaria brizantha; (5) calcrio + Brachiaria brizantha + cama de avirio. Em todos os tratamentos, foram transplantadas mudas de Pinus taeda e de Eucalyptus saligna em subparcelas. O calcrio dolomtico e o "dregs" foram incorporados a 10 cm de profundidade. Toda a rea recebeu adubao nitrogenada, potssica e fosfatada conforme recomendao tcnica. As amostras de solo foram coletadas em fevereiro de 2005, nas camadas de 0 a 5 e 5 a 10 cm, avaliando-se os seus atributos fsicos. Os tratamentos no alteraram a densidade de partculas, densidade do solo, porosidade total, macro e microporosidade do solo. O calcrio elevou o pH, dispersou a argila e reduziu a estabilidade de agregados, enquanto o "dregs" aumentou o pH sem dispersar a argila. A adubao orgnica e o uso de Brachiaria brizantha aumentaram a estabilidade dos agregados e a gua prontamente disponvel, favorecendo a recuperao da qualidade fsica do solo degradado.
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Apesar do potencial para uso agrcola e das caractersticas edficas peculiares, poucos trabalhos so desenvolvidos para estimar a acidez potencial dos solos com elevado teor de matria orgnica. O objetivo deste trabalho foi definir um modelo matemtico que estime a acidez potencial (H + Al) a partir do pH SMP aps determinao do pH do solo em gua ou em soluo de CaCl2 10 mmol L-1, com leitura do pH na suspenso ou sobrenadante da soluo SMP de equilbrio, em determinada relao solo:tampo SMP, em Organossolos da Serra do Espinhao Meridional (SdEM), Estado de Minas Gerais, situada entre 17 30 ' a 20 30 ' S e 43 a 44 W. Foram utilizadas 22 amostras de Organossolos classificados como Organossolo Hplico sprico trrico, Organossolo Hplico fbrico tpico e Organossolo Hplico hmico tpico da SdEM. A acidez potencial dos Organossolos da SdEM pode ser estimada satisfatoriamente por meio do pH SMP na relao solo:tampo SMP de 10:10 medido na suspenso solo-soluo SMP associada rotina de determinao do pH do solo em gua. O C orgnico foi o atributo qumico que mais influenciou a acidez potencial dos Organossolos da SdEM.
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A utilizao de extensas reas usadas unicamente com culturas para cobertura do solo no inverno para pastejo de animais para produo de carne ou leite pode se tornar uma fonte alternativa de renda aos produtores de gros no vero, no sul do Brasil. A presena de bovinos em reas utilizadas apenas com lavouras em plantio direto pode, no entanto, promover alteraes em atributos do solo, cuja magnitude depende do manejo adotado. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes presses de pastejo sobre a correo da acidez do solo a partir da aplicao superficial de calcrio em um Latossolo Vermelho sob plantio direto. Os tratamentos consistiram do manejo do pasto em diferentes alturas (10, 20, 30 e 40 cm), alm de reas sem pastejo, aplicadas durante o inverno. Em dezembro de 2001, foi feita uma amostragem de solo para avaliao de atributos qumicos do solo aps o primeiro ciclo de pastejo, nas camadas de 0-25, 2,5-5, 5-7,5, 7,5-10, 10-12,5, 12,5-15, 15-17,5, 17,5-20 e 20-25 cm. Na seqncia, foram aplicados 4,5 t ha-1 (PRNT 62 %) de calcrio em superfcie, em toda a rea, sendo cultivada soja em sucesso ao pastejo. Amostragens de solo seguiram-se ao final do primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto ciclos de soja, correspondendo aos 6, 12, 24, 36 e 48 meses aps a aplicao de calcrio. Foram avaliados: o pH-H2O; o ndice SMP; os teores de Ca, Mg, K e Al trocveis e de carbono orgnico total (COT). A aplicao superficial de calcrio foi eficiente na correo da acidez, de forma varivel em profundidade, com o atributo qumico avaliado e com o tempo, atingindo at 25 cm de profundidade. A presena de bovinos em pastejo na rea incrementou o efeito em profundidade da calagem superficial. As diferentes adies de resduo ao solo no afetaram os teores de COT do solo.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar, em condies de campo, a resposta de duas cultivares de milho com caractersticas genticas distintas em Latossolo Vermelho em seis nveis de compactao. O experimento foi conduzido em faixas, no delineamento de blocos completos casualizados, com quatro repeties. Utilizaram-se os hbridos de milho DKB 390 e DAS 2B710. Aps a semeadura do milho, coletaram-se amostras indeformadas de solo nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-30 cm, para determinao de propriedades fsicas do solo e ndice S. No estdio de maturidade fisiolgica dos gros do milho, foram determinados: a altura das plantas, a altura de insero da primeira espiga, o dimetro do segundo colmo acima do solo e a massa de matria seca das plantas. As espigas foram colhidas e debulhadas para determinao da produtividade de gros, corrigida para a umidade-padro de 13 %, calculando-se tambm o nmero de espigas por planta e o ndice de colheita. O ndice S apresentou correlao positiva com a produtividade, porm, abaixo do limite de S < 0,035, estabelecido para uma condio de solo desestruturado, ocorreram perdas acentuadas na produtividade de milho. Os hbridos simples de milho DKB 390 e DAS 2B710 no apresentaram diferenas quando submetidos aos diferentes nveis de compactao. A produtividade dos hbridos de milho foi significativamente menor quando a resistncia do solo penetrao atingiu 2,15 MPa.
Resumo:
Com o desenvolvimento da agricultura, a utilizao de novas alternativas na avaliao das propriedades que influenciam o rendimento das plantas tornou-se indispensvel para melhor manejar o sistema agrcola. O objetivo deste trabalho foi utilizar uma ponderao por meio da modelagem fuzzy para estudar, com base em atributos qumicos do solo, a propagao de incertezas da acidez de um Latossolo Vermelho-Amarelo hmico cultivado com caf arbica. As amostragens de solo foram realizadas na profundidade de 0-20 cm, em uma malha totalizando 50 pontos. Os atributos avaliados foram: pH em H2O, acidez trocvel (Al3+), acidez potencial (H + Al) e saturao por Al (m). Os dados foram analisados pela estatstica descritiva e pela geoestatstica. Utilizou-se um sistema de classificao fuzzy e os atributos descritos para inferir sobre a acidez do solo. A lgica fuzzy, pelo algoritmo utilizado, teve um bom desempenho na caracterizao e no mapeamento das incertezas da acidez do solo em questo.
Resumo:
Os sistemas de cultivo modificam os atributos do solo e podem alterar sua qualidade. Tradicionalmente avaliados por mtodos laboratoriais, os atributos do solo vm sendo empregados como indicadores de sua qualidade e, embora sejam bastante exatos, so muitas vezes de difcil acesso ou apresentam custos elevados em avaliaes de larga escala. A avaliao visual da qualidade do solo (AVS) pode fornecer, de maneira rpida, confivel e barata, informaes necessrias ao planejamento agrcola, constituindo uma importante ferramenta para identificar ou monitorar prticas de manejo sustentveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da AVS no estabelecimento de um ndice de qualidade do solo, visando avaliar a sustentabilidade de prticas de manejo do solo. Os experimentos envolveram tratamentos de cultivo de granferas em sistema plantio direto h 20 e 8 anos, granferas com aplicao de trs doses de lodo de esgoto, algodo em plantio convencional, cultura permanente (seringueira) e mata nativa. As reas experimentais esto localizadas sobre Latossolo Vermelho distrofrrico tpico no Centro Experimental Central do Instituto Agronmico, no municpio de Campinas, SP. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com oito tratamentos e quatro repeties, constitudas por parcelas de 4 m de largura e 25 m de comprimento. Em julho de 2007 foram coletadas amostras compostas na profundidade de 0-0,20 m, para anlises laboratoriais fsicas (estabilidade de agregados, porosidade, densidade do solo, capacidade de reteno de gua) e qumicas (fertilidade do solo). Em maio de 2008 foram realizadas as avaliaes visuais no campo, em um bloco de 0,20 m de lado por parcela, para determinar os seguintes indicadores: estrutura, cor, porosidade, nmero de minhocas, mosqueado, camada compactada e cobertura do solo. A cada indicador foi atribudo 0 (pobre), 1 (moderado) ou 2 (bom). Os dados foram submetidos anlise de varincia, com as mdias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5 %, e tambm anlise estatstica multivariada de componentes principais. Os resultados indicaram que o uso intensivo do solo contribuiu para a reduo de sua qualidade e que os sistemas com baixa mobilizao apresentaram boa qualidade fsica, manifestada pelo estado de agregao, porosidade e densidade do solo. Os tratamentos foram ordenados quanto qualidade do solo, a qual foi reproduzida de forma eficiente pelo ndice visual de qualidade. Os resultados da AVS apresentaram correspondncia com os dados analticos. O mtodo proposto pela AVS constitui uma ferramenta prtica e sensvel s alteraes do manejo, capaz de avaliar a qualidade do solo, embora sua eficincia precise ser confirmada para outros tipos de solo, usos e manejos.
Resumo:
O monitoramento da qualidade do solo pelos atributos fsicos importante para a avaliao e manuteno da sustentabilidade dos sistemas agrcolas. Um atributo indicador da qualidade do solo deve ser sensvel s variaes do manejo ao qual est sendo submetido. Este estudo teve como objetivo avaliar o parmetro S como indicador da qualidade fsica do solo e a agregao de um Latossolo Vermelho distrfico, submetido a sistemas de manejo sem ou com a incluso de plantas de cobertura em pr-safra durante 11 anos. Os tratamentos foram: sistema convencional (SC) e sistemas conservacionistas compostos por plantas de cobertura, crotalria (SDC), milheto (SDM) e lablabe (SDL). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro tratamentos e seis repeties; as camadas constituram-se nas parcelas subdivididas. Os sistemas conservacionistas SDC, SDM e SDL apresentaram maior teor de matria orgnica em relao ao SC nas camadas de 0 a 0,05 m. Maiores valores de dimetro mdio ponderado e geomtrico dos agregados foram observados nos sistemas conservacionistas. O solo apresentou boa qualidade fsica determinada pelo ndice S, com valores todos superiores a 0,035.