179 resultados para Áreas - Estudo


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A ocupação e uso de diferentes ambientes pelo ser humano estão ligados às características do meio físico, de modo que os fragmentos de floresta nativa podem ficar restritos a áreas impróprias para uso ou de difícil acesso. A hipótese deste estudo é de que a distribuição de fragmentos florestais na paisagem é não aleatória e não representaria a diversidade fisiográfica e pedológica da paisagem na qual esses fragmentos estão inseridos. Com o objetivo de avaliar a representatividade ambiental de áreas protegidas em áreas de plantios homogêneos de eucalipto, foram derivados atributos topográficos de um Modelo Digital de Elevação (MDE) e gerados mapas de solos das áreas de estudo. O teste de Qui-Quadrado retornou valores significativos de todas as variáveis ambientais analisadas no nível de 5% de probabilidade. Tal fato indica que a distribuição das áreas de floresta nativa e de plantios de eucalipto é não aleatória, dependendo de fatores como declividade, orientação, posição na paisagem e grupos de solos. As florestas nativas estão bem representadas nas diferentes classes de declividade e orientação, mas estão sub-representadas nos topos de morros, onde ocorrem os Latossolos. No entanto, há superproteção das áreas de terraços e planícies fluviais e de Cambissolos Flúvicos.

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O objetivo deste trabalho foi mapear e quantificar as áreas de preservação permanente (APPs) de acordo com a Resolução nº 303/02 do CONAMA para, então, com base no mapa de uso da terra e cobertura vegetal, identificar e quantificar os eventuais conflitos de uso da terra, com vistas a nortear o cumprimento da lei e promover o uso adequado dos recursos da sub-bacia hidrográfica do rio Camapuã/Brumado, MG. Utilizaram-se uma imagem digital do sensor ETM+/LANDSAT 7, bases cartográficas planialtimétricas do IBGE para a área de estudo, e os softwares Anudem 5.2, Erdas Imagine 9.2 e ArcGIS 9.3. As APPs ocuparam 63.095 ha, representando 57,0% da área total da sub-bacia (110.711,9 ha). Com relação às categorias de APPs, o terço superior da bacia, ao longo das linhas de cumeada, correspondeu a 52,6% dos 63.095 ha; as zonas de proteção às margens dos cursos d'água, a 31,4%; a proteção das nascentes, a 15,6%; e as encostas com declividade superior a 45° e o terço superior de morros totalizaram 0,4%. As áreas de terço superior da bacia, ao longo das linhas de cumeada, foram as mais desrespeitadas (55,9%), seguidas das margens de curso d'água (23,12%), proteção de nascentes (20,83%), encostas com declividade superior a 45° (0,3%) e terço superior de morros (0,1%). Foram identificados 21.939,3 ha de APPs sendo explorados por atividades agropecuárias, o que representa 34,8% do total de APPs. Entretanto, constatou-se que 30.734,3 ha dos 47.616,9 ha situados fora das áreas de APP, i.e., 64,5% das áreas legalmente passíveis de conversão de uso da terra, estavam cobertos por vegetação nativa. Encontraram-se sólidas evidências de que a falta de conhecimento a respeito da espacialização das APPs dentro da propriedade é a principal causa do descumprimento da lei. A delimitação e espacialização das APPs pelo geoprocessamento viabilizam a aplicação da legislação florestal, contribuindo notoriamente para minimizar os conflitos de uso da terra e evitar a degradação dos remanescentes florestais pela formação de corredores ecológicos naturais que mitiguem os efeitos deletérios da fragmentação de habitats.

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Este trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar o crescimento das espécies e identificar o seu padrão de crescimento e discutir sobre a eficiência do método em relação ao processo de restauração vegetal. O levantamento dos dados foi realizado 32 meses após o plantio das mudas. Para a amostragem foi empregado o método de amostragem de área fixa com parcelas, sendo utilizadas cinco áreas amostrais, que foram selecionadas de modo a abranger toda a extensão reflorestada, contendo 200 indivíduos/área amostral. Foram realizadas, em todas as plantas amostradas do estrato arbóreo com altura superior a 1 m, medições de altura e de diâmetro. Os dados foram analisados como delineamento em blocos casualizados (DBC) e submetidos à análise de variância, seguida do teste de Scott & Knott a 5% de significância, utilizando-se o programa SISVAR. Por fim, concluiu-se que espécies pioneiras ou que apresentam ciclo de vida curto são consideradas ideais para a implantação na fase inicial do reflorestamento, devido ao seu rápido crescimento. Entretanto, devem ter seu manejo associado a espécies não pioneiras ou perenes.

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Os microssítios de regeneração são caracterizados por diversas combinações de atributos que representam condições que influenciam a germinação de sementes e o estabelecimento de plântulas. O conhecimento desses atributos pode contribuir para a determinação de metodologias adequadas de manejo, visando ao restabelecimento dos processos ecológicos nas áreas em processo de restauração. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi caracterizar e diferenciar as condições físico-químicas de microssítios de regeneração de áreas em processo de restauração florestal, visando identificar possíveis limitações físicas e químicas ao estabelecimento de espécies arbóreas nativas no sub-bosque. O estudo foi desenvolvido em reflorestamentos de espécies nativas com diferentes idades (10, 22 e 55 anos). Foi realizada a avaliação do grau de compactação, porosidade, umidade, conteúdo de matéria orgânica e nutrientes e granulometria do solo, bem como a massa de matéria seca de serapilheira e a cobertura do dossel de cada área de estudo. Houve aumento da cobertura do dossel, da porosidade, da umidade, do conteúdo de argila, da matéria orgânica e de outros nutrientes, e uma diminuição da compactação do solo, com o aumento da idade da restauração. Assim, conclui-se que, com a evolução da restauração, as condições de microssítio de regeneração estão se assemelhando gradativamente às presentes nos ecossistemas de referência, sendo este um aspecto positivo para que o recrutamento de espécies nativas seja favorecido ao longo do tempo.

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Na Amazônia, vários empreendimentos minerários estão situados em unidades de conservação. A restauração ecológica após a lavra do minério abrange vários atributos. Entre esses, destaca-se a necessidade de o ecossistema restaurado conter um conjunto de espécies-chave de ocorrência no ecossistema de referência e, dessa forma, proporcionar estrutura apropriada de comunidade, além de ser constituído do maior número possível de espécies nativas. Objetivou-se, neste trabalho, analisar um índice fitossociológico e socioeconômico (IFSE), obtido por técnicas de análise multivariada. O modelo envolveu seis variáveis quantitativas (abundância, frequência, dominância, biomassa, valor comercial da madeira e quantidade de produtos florestais não madeireiros) e igual número de variáveis qualitativas. Em uma área de floresta ombrófila de 1.321 ha, foram amostradas 315 parcelas de 0,25 ha, em que todos os indivíduos com DAP > 10 cm foram identificados e mensurados. Foram registrados 36.298 indivíduos, distribuídos em 898 espécies, abrangendo 62 famílias. As espécies foram ranqueadas através do índice proposto em três categorias de prioridade fitossociológica e socioeconômica (alta, média e baixa). A adequação da análise fatorial foi determinada pelos testes de Bartlett e KMO. O teste de Bartlett avaliou a significância geral da matriz de correlação a 1% de probabilidade. O teste KMO indicou que as variáveis estão correlacionadas, e o modelo fatorial apresentou nível muito bom de adequação aos dados. O uso de análise multivariada foi estatisticamente validado para o emprego do IFSE. Entre as 898 espécies analisadas, 25 foram selecionadas como prioritárias (categorias alta e média), sendo reconhecidas como espécies-chave. Foi estimada a densidade de plantio dessas espécies para recuperação de áreas mineradas na Amazônia, com condições biológicas e ambientais semelhantes às relatadas neste estudo. A distribuição diamétrica das espécies-chave foi analisada e comparada com a da floresta inventariada. O estágio sucessional das espécies-chave foi também analisado.

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A canafístula é uma importante espécie florestal nativa, encontrada em áreas de Cerrado, que ainda carece de informações nutricionais e de obtenção de mudas de qualidade. Sendo assim, objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da adição de N e P sobre o crescimento inicial e qualidade de mudas de canafístula em Latossolo Vermelho distroférrico. O experimento foi desenvolvido em vasos de 4 dm³, com os tratamentos dispostos em fatorial 4x4, sendo quatro doses de N (0; 20,82; 41,64 e 62,46 mg kg-1 de N) e quatro doses de P (0; 41,72; 83,44 e 125,16 mg kg-1 de P2O5), em delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições. Foram avaliadas características de crescimento (altura, diâmetro de caule e massa seca da parte aérea e radicular) e parâmetros de qualidade de mudas (relação altura/diâmetro - RAD; relação massa seca da parte aérea/massa seca de raiz - RPAR, e Índice de Dickson). Houve interação significativa entre as doses de N e P para todas as características de crescimento e parâmetros de qualidade avaliados. As maiores doses de N e P proporcionaram maior crescimento de mudas, no entanto, com relação à qualidade das mudas, o índice de Dickson indicou o fósforo como elemento mais importante.

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Este estudo objetivou analisar a importância das Áreas de Preservação Permanente (APP) para a manutenção dos remanescentes florestais no município de Sorocaba, SP. O mapa desses remanescentes foi elaborado com base em fotografias aéreas de 2006, e mapas de hidrografia e de declividade foram usados para determinação das APP. Compararam-se dois cenários: real (mata atual) e ideal (mata atual acrescida da restauração das APP), com base em métricas da paisagem. Os resultados indicaram que 19% do município se enquadra como APP e, dessa área, apenas 45% possui cobertura florestal. As APP preservadas representam 50% do total de cobertura florestal da paisagem. A restauração das APP representaria aumento de 16,68% para 28% de cobertura florestal da paisagem e possibilitaria o surgimento de fragmentos maiores que 3.000 ha, enquanto no cenário real os maiores fragmentos atingem 300 ha. Os remanescentes florestais se apresentaram intimamente ligados às APP: margens de rios, áreas alagáveis e encostas, onde a ocupação urbana foi dificultada e existe o instrumento legal de proteção. Esse quadro evidencia que as APP possuem papel fundamental na conservação florestal em um município bastante urbanizado, onde as áreas naturais sofrem muita pressão. A avaliação dos cenários mostrou que a incorporação dos dispositivos legais no planejamento e ordenamento territorial subsidia as estratégias voltadas para a manutenção de hábitats naturais e, consequentemente, a diminuição dos efeitos negativos sobre a biodiversidade. Entretanto, as mudanças recentes no Código Florestal podem representar um retrocesso no cenário ambiental nacional diante da crescente urbanização.

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Observam-se no Brasil extensos plantios de eucalipto, sobretudo no Estado de Minas Gerais, que possui essa cultura como atividade rentável em áreas marginais. Visando reduzir os efeitos da colheita florestal sobre a vegetação nativa e seleção de algumas espécies como o angiquinho (Mimosa gemmulata Barneby), objetivouse com este trabalho avaliar a sucessão secundária em povoamentos de eucalipto de diferentes idades e manejo após a exploração, comparando-a por meio da composição florística e estrutura horizontal e vertical da vegetação arbustivo-arbórea, com fragmentos de Cerrado. O trabalho foi realizado em área representativa do referido bioma no Vale do Jequitinhonha. Foram calculados os parâmetros fitossociológicos e os índices de diversidade e da similaridade em ambientes com recuperação inicial e avançada, com e sem eucalipto. O controle foi o Cerrado sentido restrito. Foram amostrados 42 famílias, 99 gêneros, 150 espécies e 1268 indivíduos. O estudo da composição florística e dos parâmetros fitossociológicos indicou a existência de famílias, gêneros e espécies de grande relevância na área que são típicos do bioma Cerrado. A remoção do eucalipto na regeneração inicial não afetou a diversidade nesses ambientes. Contudo, a remoção do eucalipto no estádio avançado promoveu redução da diversidade, permitindo a colonização pela espécie pioneira Mimosa gemmulata Barneby. No entanto, a manutenção do eucalipto na recuperação avançada resultou em maiores valores de diversidade e demais atributos estruturais. Os resultados deste estudo subsidiarão as práticas de manejo a serem adotadas em áreas similares, visando à manutenção da diversidade biológica nos locais de reestabelecimento de corredores de biodiversidade entre áreas cultivadas.

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Este estudo teve por objetivo avaliar a evolução da restauração de duas áreas degradadas em unidade de conservação de proteção integral, no bioma Mata Atlântica, no Sul do Brasil. Foram avaliados atributos da composição florística e da estrutura da vegetação, assim como a atividade enzimática do solo (amidase, urease, fosfatase e arilsulfatase), envolvida em processos ecológicos, capazes de caracterizar diferentes áreas em restauração. A vegetação do estrato superior foi amostrada em 18 parcelas de 10 x 20 m em duas áreas recuperadas (A1 e A2) e em 12 parcelas em trecho de floresta utilizada como referência (AR). Nessas parcelas, o componente arbóreo-arbustivo foi medido quanto ao diâmetro, altura e cobertura de copa dos indivíduos, e a regeneração natural foi estudada em subparcelas, através da obtenção do diâmetro do coleto e da altura até 1,0 m. A atividade enzimática foi mensurada por meio da coleta de 10 amostras de solo, nas camadas de 0 a 5 cm e de 5 a 20 cm, em cada área. Os resultados evidenciaram que as áreas em restauração apresentaram menor diversidade (H' = 2,31), em comparação com a área de referência (H' = 3,00), bem como menores valores de área basal, altura e densidade. Conclui-se que a atividade enzimática é um bom indicador para o desenvolvimento em ambas as áreas restauradas, que comparado à área de referência, ocorrerá a longo prazo, indicando a necessidade de manejo de A1 e A2, por meio da eliminação de gramíneas e espécies arbóreas exóticas, fator determinante para o sucesso da restauração.

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Com o surgimento de áreas degradadas por ações antrópicas, os atributos químicos do solo e os caracteres silviculturais passaram a ter importância quanto ao entendimento do processo sucessional das espécies arbóreas e ao planejamento de recomposição da paisagem. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a distribuição de espécies arbóreas em áreas com diferentes níveis de antropização, relacionando aspectos silviculturais com os atributos químicos do solo e caracterizando o tipo de vegetação, para fins de integração de programa de conservação genética in situ. O trabalho foi desenvolvido em área da Fazenda Experimental de Pesquisa e Extensão (FEPE) da UNESP, de Ilha Solteira, no Município de Selvíria, MS. Por meio de transecto, foram demarcadas 64 parcelas equidistantes de 50 m com dimensões de 10 x 10 m, sendo 29 parcelas em área altamente antropizada (AAA), cinco em área medianamente antropizada (AMA), 15 em área pouco antropizada (APA), seis na Mata Ciliar do córrego da Véstia (Mata Ciliar) e nove na Reserva Legal. As amostras de solo foram coletadas em duas profundidades (0,0 a 0,20 m e 0,20 a 0,40 m) para os atributos químicos, além da avaliação dos caracteres silviculturais, como altura, Diâmetro à Altura do Peito (DAP) e Forma. O estudo da distribuição natural de espécies arbóreas e condição edáfica nas diferentes áreas avaliadas permitiu concluir que os atributos químicos do solo, associados ao nível de antropização e conservação das áreas, estão influenciando a ocorrência natural, diversidade de espécies e desenvolvimento dos indivíduos arbóreos. A altura, DAP e Forma são bons indicadores para avaliar o crescimento da comunidade arbórea e relacioná-los aos atributos químicos do solo. A APA e a Reserva Legal apresentam maior ocorrência natural, número de indivíduos e número de espécies. Na Mata Ciliar, os valores de área basal, altura, forma e atributos químicos do solo foram superiores. Das 97 espécies encontradas, seis têm potencial para serem utilizadas num programa de conservação genética in situ. São elas: Astronium fraxinifolium, Terminalia argentea, Curatella americana, Cupania vernalis, Qualea jundiahy e Andira cuyabensis.

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RESUMOO objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade adaptativa, com base em dados de área foliar específica (AFE) e comprimento do pecíolo (CP) de espécies nativas do Cerrado de duas áreas em recuperação, comparadas com indivíduos-controle. Foram selecionadas cinco espécies na Área 1 (luminosidade intensa) e 10 espécies na Área 2 (luminosidade intensa). Houve diferenças significativas entre as espécies das duas áreas e o controle, para a maioria das espécies estudadas. A AFE e o CP, ao contrário do que se esperava, foram significativamente maiores na Área 2 do que no controle (sombreamento). Entretanto, grande parte das espécies da Área 1 tiveram AFE e o CP iguais ou menores do que o controle e do que as espécies da Área 2. As espécies estudadas possuem, portanto, a capacidade de ajustar sua morfologia e, provavelmente, também sua fisiologia, para a aclimatação a ambientes com luminosidade intensa. Assim, são espécies potenciais para utilização em programas de recuperação ambiental.

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Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar os estados de erosão acelerada do solo presente em áreas com canaviais e pomares de citros localizados na região administrativa de Ribeirão Preto - SP. Foram empregadas fotografias aéreas verticais, na escala aproximada de 1:40.000, do vôo da cobertura aerofotográfica da região citrícola do Estado de 1988. O estudo foi realizado identificando-se e delimitando-se todas as áreas de abrangência de cinco estados da erosão acelerada do solo presentes nos canaviais e pomares de citros. A presença da erosão acelerada severa a extremamente severa foi constatada tanto nos canaviais como nos pomares de citros, nas quatro unidades de solos de ocorrências principais na área de estudo. Os valores da extensão total das áreas de abrangência dos estados da erosão 2 a 5 (processos erosivos intensos a extremamente intensos) revelaram forte impacto sobre o desenvolvimento das culturas, degradando o solo agrícola e afetando a qualidade da água. As principais diferenças, quanto à extensão total das áreas de abrangência dos diferentes estados da erosão presente, foram identificadas principalmente entre os Argissolos e os Latossolos, e entre os dois estágios de desenvolvimento das culturas. As condições de solo exposto foram verificadas nas áreas recentemente plantadas com cana-de-açúcar ou citros, explicitando-se a grande necessidade de empregar, nessas condições, práticas conservacionistas.

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Imagens CCD/CBERS-2, nas bandas espectrais CCD2, CCD3 e CCD4, dos anos de 2004 e 2005, de Mirante do Paranapanema - SP, foram transformadas em reflectância de superfície usando o modelo 5S de correção atmosférica e normalizadas radiometricamente. O objetivo principal foi caracterizar espectralmente áreas de pastagens de Brachiaria brizantha em fase de florescimento, isentas e infectadas com a doença "mela-das-sementes da braquiária", possibilitando a sua detecção por meio da comparação entre os valores de reflectância de superfície denominada de Fator de Reflectância Bidirecional de Superfície (FRBS). Teve-se, também, o objetivo de avaliar a eficácia das imagens CCD/CBERS-2 para a obtenção de respostas espectrais de pastagens. Os dosséis sadios e doentes da Brachiaria brizantha foram identificados por meio da análise dos valores de reflectância e dos dados observados no Índice de Estresse Hídrico Acumulativo Relativo da Cultura (ACWSI) obtidos na área de estudo. Os resultados indicaram que as principais diferenças foram a diminuição da reflectância na banda CCD3 e o aumento da reflectância na banda CCD4 nas áreas doentes. A metodologia empregada com o uso de dados do sensor CCD/CBERS-2, associados ao ACWSI, mostrou-se eficaz para discriminar dosséis infectados com a "mela-das-sementes da braquiária".

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A agricultura de precisão surge como uma importante ferramenta para maximizar o gerenciamento da atividade cafeeira, principalmente para esta cultura, que possui elevado custo de produção. O presente trabalho teve por objetivo fazer um estudo comparativo da viabilidade econômica de dois sistemas de adubação na lavoura cafeeira: o sistema utilizando as técnicas da agricultura de precisão e o sistema de aplicação convencional. Os dados utilizados foram extraídos dos custos de produção da fazenda Brejão, no sul de Minas Gerais, em três áreas (22 ha, 10,52 ha e 6,23 ha), onde foram realizadas aplicações de adubos de forma diferenciada nas safras de 2007/2008 e 2008/2009. O sistema de adubação em agricultura de precisão caracterizou-se por coleta de amostras de solo, georreferenciadas, e aplicação diferenciada de fósforo e potássio. Os custos da adubação convencional foram obtidos por meio de simulações, considerando a amostragem convencional do solo realizada nas glebas. Para efeito comparativo entre os sistemas de adubação, foram consideradas as operações e as quantidades de adubos necessárias em cada sistema. Entre os dois sistemas, observou-se diferenças de aplicação dos elementos fósforo e potássio, e também nas quantidades aplicadas. A adubação diferenciada foi vantajosa para as áreas de 22 ha e 10,52 ha, nas duas safras em estudo, e para a área de 6,23 ha só foi vantajosa (menor prejuízo) na safra de 2008/09.

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OBJETIVOS: A ingestão de álcalis provoca graves lesões no tubo digestório alto. A comercialização de substâncias cáusticas em forma líquida facilita o seu uso com intenções suicidas e torna as afecções por elas provocadas relativamente comuns. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar as conseqüências morfológicas da infusão de substância cáustica no estômago murino. MÉTODO: Foram estudados 20 ratos Wistar adultos, de ambos os sexos. Após jejum alimentar de 12 horas, instilou-se 1ml de hidróxido de sódio (NaOH) a 5% através de cateter orogástrico. Os ratos foram divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=5), de acordo com o tempo de acompanhamento: 24 horas, sete dias, 30 dias e 90 dias, respectivamente. Decorrido o tempo de acompanhamento, os ratos foram mortos e seus estômagos foram avaliados macro e microscopicamente. RESULTADOS: Após 24 horas, os estômagos estavam dilatados e com aderências ao fígado, omentos e pâncreas. Suas mucosa e submucosa apresentavam áreas de necrose de coagulação do corpo e do antro entremeada por intensa infiltração bacteriana. Após sete dias, os estômagos permaneciam dilatados e mantendo o mesmo padrão necrótico anterior, porém sem os focos sépticos. Nos grupos de um e três meses, a cavidade abdominal teve aspecto normal. Os estômagos apresentavam consistência endurecida e com proliferação fibrovascular. CONCLUSÃO: Os animais que sobreviveram à necrose e à intensa infiltração bacteriana da primeira semana desenvolveram reparação progressiva de seus estômagos, porém acompanhada de complicações decorrentes da fibrose cicatricial.