319 resultados para |Atitudes


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OBJETIVO: Avaliar como a populao identifica os sintomas de depresso e suas causas. MTODOS: Foi realizado inqurito domiciliar em 2002 com amostra probabilstica de 500 indivduos residentes em So Paulo, com idade entre 18 e 65 anos. Foi aplicado questionrio estruturado que inclua dados sociodemogrficos e apresentao de vinheta que descrevia uma pessoa com depresso, segundo o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-IV e a Classificao Internacional de Doenas-10. A seguir, eram respondidas duas questes sobre a identificao dos sintomas da vinheta. A atribuio de causas foi avaliada mediante apresentao de 18 possveis causas. Os resultados foram analisados por meio de regresso logstica e anlise de varincia. RESULTADOS: Os sintomas apresentados foram identificados como "depresso" por menos da metade da amostra. Cerca de 20% dos entrevistados acreditaram tratar-se de doena mental. Baixa escolaridade foi a nica varivel associada identificao como doena mental (OR=2,001, IC 95%: 1,275;3,141, p=0,003). As causas consideradas mais relevantes foram "desemprego" e "isolamento". Causas biolgicas, espirituais e morais foram tidas como menos relevantes. Os determinantes associados s respostas sobre causas foram escolaridade, sexo, experincia pessoal com problemas mentais e identificao como doena mental. CONCLUSES: A populao de So Paulo em geral e as pessoas com maior escolaridade em particular apresentam um modelo psicossocial de depresso que se afasta do modelo biomdico.

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OBJETIVO: Analisar as inter-relaes entre auto-avaliao de sade, percepo de doena de longa durao e diagnstico de doenas crnicas. MTODOS: Na Pesquisa Mundial de Sade, realizada no Brasil em 2003, foram entrevistados 5.000 indivduos com 18 anos ou mais, selecionados a partir de amostra estratificada em trs estgios. Foi utilizado o questionrio original adaptado ao contexto brasileiro, abordando a presena de doena de longa durao ou incapacidade, a auto-avaliao de sade (geral e dos vrios domnios) e o diagnstico de seis doenas crnicas (artrite, angina, asma, depresso, esquizofrenia e diabetes mellitus). Para comparar as relaes entre a auto-avaliao de sade, percepo de doena de longa durao e as doenas crnicas avaliadas foram utilizados teste estatstico de homogeneidade de propores e modelos de regresso logstica mltipla. RESULTADOS: A auto-avaliao de sade "no boa" e a percepo de ser portador de doena de longa durao foram significativamente mais freqentes entre mulheres, indivduos com 50 anos ou mais e aqueles com alguma das doenas pesquisadas. Os entrevistados com diagnstico de diabetes mellitus apresentaram as piores avaliaes de sade: 70,9% referiram doena de longa durao e 79,3% avaliaram sua sade como "no boa". Verificou-se pior avaliao de sade com a associao de duas ou mais doenas. O efeito da auto-avaliao de sade sobre a percepo de doena de longa durao foi maior que o nmero de doenas. CONCLUSES: As trs formas de aferio da morbidade mostraram inter-relaes significativas. A auto-avaliao de sade "no boa" apresentou efeito mais importante para a percepo de doena de longa durao, sugerindo que as medidas subjetivas do estado de sade possam ser mais sensveis para estabelecer e monitorar o bem-estar do indivduo.

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O interesse no tema das medicinas alternativas e complementares tem aumentado, principalmente entre pacientes oncolgicos. Realizou-se uma reviso sistemtica da literatura na base de dados PubMed sobre o perfil dos pacientes que optam pelo uso dessas medicinas e suas motivaes. As palavras-chaves utilizadas na busca foram "cancer and complementary alternative medicine" e "oncology and complementary alternative medicine", no perodo 1995-2005. Os critrios de seleo foram: presena dos descritores no ttulo dos artigos, idiomas portugus, ingls ou espanhol e terem sido realizados em populao adulta. A partir de 43 artigos analisados, concluiu-se que a utilizao de medicinas alternativas e complementares parte do escopo social desses pacientes. Seu uso importante na construo da identidade de pacientes com cncer, ajudando-os nas decises em relao ao tratamento convencional.

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OBJETIVO: Estudar conhecimentos, comportamentos preventivos e percepes em relao ao HIV/Aids de homens e mulheres heterossexuais casados ou em unio consensual. MTODOS: Estudo exploratrio realizado no Distrito Federal, entre 2001 e 2002. Foram entrevistados 200 homens e mulheres heterossexuais (18 e 49 anos) em unio civil ou estvel, divididos em dois grupos: (I) 50 casais abordados em locais pblicos, e (II) 100 usurios de Unidade Bsica de Sade, sendo 50 mulheres e 50 homens. O instrumento para coleta de dados consistiu de questionrio semi-estruturado acerca de caractersticas demogrficas, socioeconmicas e comportamentais dos entrevistados, com 38 perguntas, das quais duas eram abertas. RESULTADOS: A distribuio etria entre os grupos foi semelhante, contudo o grupo I apresentou maior escolaridade e renda, enquanto o grupo II mostrou menor conhecimento sobre as formas de transmisso do HIV. Uso de preservativo foi igualmente citado pelos grupos como uma das formas de preveno, 14% dos entrevistados relataram seu uso regular no ltimo ano. As principais justificativas para no usar o preservativo foram "confiana no companheiro" e "incompatibilidade com parceria sexual fixa". A percepo de risco infeco foi mais freqente entre as mulheres. CONCLUSES: A populao estudada encontrava-se em situao de vulnerabilidade frente ao risco de contrair a doena, embora os entrevistados possussem conhecimento satisfatrio sobre o HIV/Aids. Suas percepes conjugais refletiam sua aculturao sobre os papis de gnero e hierarquizao da relao efetivo-sexual, que podem colaborar para que os comportamentos preventivos sejam pouco adotados.

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OBJETIVO: Analisar as diferenas nas condutas de sade de estudantes da rea de sade de universidades pblicas no incio e no final do curso. MTODOS: Estudo realizado com amostra estratificada por curso e por universidade, de 735 estudantes de cincias da sade de universidades pblicas do estado de Pernambuco, em 2006. Os dados foram coletados com a aplicao do questionrio National College Health Risk Behavior Survey, validado previamente para utilizao com estudantes universitrios. Para anlise de associao foi utilizado o teste qui-quadrado ou exato de Fisher. Os resultados foram considerados significantes para p<0,05. RESULTADOS: A maioria dos estudantes era do gnero feminino (69,5%). Um menor percentual de estudantes ao final da graduao informou morar com os pais ou responsveis. As condutas de violncia, relacionadas ao peso e atividade fsica no apresentaram diferenas significativas, assim como a maioria das condutas de segurana no trnsito e de alimentao. O consumo de lcool (68,8% vs 83,3%), tabaco (40,7% vs 52,5%) e inalantes (10,2% vs 21,9%) e a prtica de relao sexual (62,5% vs 85,0%) foram mais freqentes entre estudantes do final do curso, com diferenas estatisticamente significativas. CONCLUSES: Em geral, as condutas de sade no diferiram significativamente entre os estudantes do incio e os do final do curso de graduao na rea de sade.

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OBJETIVO: Compreender o estabelecimento do vnculo na construo de autonomia dos sujeitos que engendram as prticas de sade bucal no Programa Sade da Famlia. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado em Alagoinhas, BA, 2004, utilizando-se uma abordagem crtico-reflexiva. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com trabalhadores e usurios e observao da prtica no Programa Sade da Famlia, num total de 17 entrevistados. A anlise dos dados foi orientada pelo modelo de anlise hermenutico-dialtica, confrontando as representaes dos diferentes sujeitos e articulando-os com o referencial terico orientador do estudo. ANLISE DOS RESULTADOS: Os usurios atendidos pela equipe de sade bucal do Programa Sade da Famlia apontaram seus problemas e o tratamento que desejavam realizar. Estabeleceu-se uma linha de tenso, que pode definir o servio como acolhedor e vincular, e assim contribuir para o fortalecimento da autonomia dos demandantes. No entanto, usurios e profissionais negociavam acerca do tratamento. O estabelecimento do vnculo permitiu que a negociao caminhasse para um consenso de necessidades e responsabilidades, impedindo que o ato teraputico esteja centrado no profissional, mas que seja realizado pela manifestao de desejo do usurio. CONCLUSES: O vnculo guarda estreita relao com a capacidade de o outro usufruir da condio de sujeito ativo nas decises acerca da sua vida. Possibilitou aos sujeitos irem ao encontro de suas potencialidades, favorecendo a reciprocidade de experincias e possibilitando a construo de atos teraputicos co-responsabilizados. A prtica em sade bucal alicerada em pilares relacionais precisa do vnculo, autonomizando o usurio e ampliando o cuidado.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados autopercepo da necessidade de tratamento odontolgico entre idosos. MTODOS: Foram pesquisados 5.326 indivduos includos em amostra dos idosos (65-74 anos) brasileiros do inqurito domiciliar de sade bucal realizado em 2002/2003 pelo Ministrio da Sade. A anlise foi baseada no modelo de Gift, Atchison &amp; Drury e foi utilizada a regresso de Poisson para anlise de inquritos com amostras complexas. RESULTADOS: Do total da amostra, 2.928 (55%) idosos relataram necessitar tratamento odontolgico. A autopercepo dessa necessidade foi menor entre aqueles com 70 anos ou mais (RP=0,94; IC 95%: 0,89;0,99), que no receberam informaes sobre como evitar problemas bucais (RP=0,89; IC 95%: 0,83;0,95) e que eram edentados (RP=0,68; IC 95%: 0,62;0,74). Foi maior entre aqueles que autoperceberam: sade bucal regular (RP=1,31; IC 95%: 1,21;1,41) ou ruim/pssima (RP=1,29; IC 95%: 1,19;1,41); aparncia como regular (RP=1,23; IC 95%: 1,15;1,32) ou ruim/pssima (RP=1,28; IC 95%:1,18;1,39); mastigao como regular (RP=1,08; IC 95%: 1,01;1,15) ou ruim pssima (RP=1,13; IC 95%:1,05;1,21); os que relataram dor nos dentes ou gengivas nos seis meses anteriores ao inqurito (RP=1,27; IC 95%: 1,18;1,36); os que necessitavam de prtese em uma arcada (RP=1,29; IC 95%: 1,19-1,39) ou em ambas (RP=1,27; IC 95%: 1,16;1,40). CONCLUSES: Informao, condies de sade bucal e questes subjetivas estiveram associadas autopercepo da necessidade de tratamento odontolgico. Os resultados reforam a necessidade de capacitar os indivduos para realizarem o auto-exame bucal e identificar precocemente os sinais e sintomas no dolorosos das leses da mucosa, da crie e da doena periodontal.

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OBJETIVO: Caracterizar a situao do uso de crack na cidade de So Paulo, assim como o perfil sociodemogrfico de seu usurio. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo etnogrfico com amostra intencional de usurios (n=45) e ex-usurios de crack (n=17). Os participantes foram recrutados pela tcnica de amostragem em cadeias e responderam a uma entrevista semi-estruturada, direcionada por questionrio, durante os anos de 2004 e 2005. O conjunto de cada questo e suas respectivas respostas originou relatrios especficos que foram interpretados individualmente. ANLISE DOS RESULTADOS: O perfil predominante do usurio de crack foi ser homem, jovem, solteiro, de baixa classe socioeconmica, baixo nvel de escolaridade e sem vnculos empregatcios formais. O padro de uso mais freqentemente citado foi o compulsivo, caracterizado pelo uso mltiplo de drogas e desenvolvimento de atividades ilcitas em troca de crack ou dinheiro. Entretanto, identificou-se o uso controlado que consiste no uso no-dirio de crack, mediado por fatores individuais, desenvolvidos intuitivamente pelo usurio e semelhantes, em natureza, s estratgias adotadas por ex-usurios para o alcance do estado de abstinncia. CONCLUSES: A cultura do uso de crack tem sofrido mudanas quanto ao padro de uso. Embora a maioria dos usurios o faa de forma compulsiva, observou-se a existncia do uso controlado, que merece maior detalhamento, principalmente quanto s estratgias adotadas para seu alcance.

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OBJETIVO: Avaliar percepes e atitudes em relao educao sexual entre professores portugueses do ensino bsico e secundrio. MTODOS: Participaram do estudo 371 professores de ambos os sexos, do segundo e terceiro ciclos e do ensino secundrio do continente Portugus, entre Fevereiro e Maro de 2006. A coleta de dados foi feita por meio de questionrio, pela tcnica bola de neve, constitudo por duas partes; a primeira abordava dados sociodemogrficos, caracterizao profissional, crenas religiosas, formao e experincia em educao sexual em meio escolar. A segunda parte foi composta por escalas relativas a atitudes, importncia atribuda a temas de educao sexual e nvel de ensino para introduzir tpicos de educao sexual. A anlise das diferenas entre gneros, entre professores com e sem experincia em educao sexual, e entre professores com e sem formao complementar na rea foi efectuada pela anlise de varincia ANOVA. RESULTADOS: Os professores, no geral, revelaram quer atitude quer importncia mdias/altas em relao educao sexual. Imagem corporal foi o nico tpico que deveria ser introduzido no primeiro ciclo. As professoras [F(1;366)=7,772; p=0,006] por oposio aos professores, os professores com formao em educao sexual [F(1;351)=8,030; p=0,005], por oposio aos que no tm formao, e os com experincia em educao sexual em meio escolar [F(1;356)=30,836; p=0,000], por oposio aos sem experincia, revelaram uma atitude mais positiva em relao educao sexual (M=39,5; 40,4; 41,3; respectivamente). Somente professores com mais formao atriburam mais importncia educao sexual [F(1;351)=5,436;p=0,020] e as professoras propuseram introduo da educao sexual mais cedo [F(1;370)=5,412; p=0,021]. CONCLUSES: Os professores no geral so favorveis educao sexual em meio escolar. O fato de a maioria dos tpicos ficarem reservados para os segundo e terceiro ciclos pode no ser adequado, pois a educao sexual deve ser introduzida antes da manifestao de comportamentos sexuais.

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OBJETIVO: Analisar os fatores determinantes do acesso de adolescentes gestantes a servios de ateno primria sade, anterior ocorrncia da gestao. MTODOS: Estudo transversal baseado em referencial terico. O acesso a servios foi analisado em cinco dimenses: geogrfico, econmico, administrativo, psicossocial e de informao. Participaram 200 adolescentes primigestas (10 a 19 anos) atendidas em uma unidade bsica de sade do municpio de Indaiatuba (SP), em 2003. Um questionrio com perguntas abertas e fechadas referentes ao acesso ao ltimo servio de sade utilizado, anterior gestao, foi aplicado s participantes no momento de sua primeira consulta de pr-natal. Os dados foram analisados por meio do teste de qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher e por regresso logstica mltipla, considerando as cinco dimenses de acesso. RESULTADOS: Mais da metade (63,7%) das adolescentes utilizou algum servio de sade para consulta ginecolgica. Entre as que nunca consultaram um ginecologista, as justificativas dadas foram falta de informao (43,8%) ou sentimento de medo ou vergonha (37,0%). A principal dificuldade de acesso ao servio esteve relacionada a barreiras psicossociais, identificadas por 77,0% das adolescentes. CONCLUSES: Entre as barreiras de acesso ao servio de sade, foram significativas apenas as psicossociais. So necessrias novas estratgias para facilitar o acesso ao servio de sade s adolescentes, incluindo aes que diminuam as barreiras de gnero e que se considerem suas caractersticas sociodemogrficas e o vnculo com seus parceiros.

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A medicalizao social transforma a cultura, diminui o manejo autnomo de parte dos problemas de sade e gera excessiva demanda ao Sistema nico de Sade. Uma alternativa medicalizao social no mbito da ateno sade a pluralizao teraputica das instituies de sade, ou seja, a valorizao e o oferecimento de prticas e medicinas alternativas e complementares. O objetivo do artigo foi analisar potencialidades e dificuldades de prticas e medicinas alternativas e complementares a partir de experincias clnico-institucionais e da literatura especializada. Conclui-se que tal estratgia tem um limitado potencial "desmedicalizante" e deve ser assumida pelo Sistema nico de Sade. Ressalta-se ainda que devem ser observadas a hegemonia poltico-epistemolgica da Biocincia e a disputa mercadolgica atual no campo da sade, cuja tendncia transformar qualquer saber/prtica estruturado do processo sade-doena em mercadorias ou procedimentos a serem consumidos, reforando a heteronomia e a medicalizao.

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O objetivo do estudo foi descrever as figuras humanas retratadas nas propagandas de medicamentos psicoativos quanto ao gnero, a idade, a etnia e o contexto social. Foi realizada anlise de contedo de 86 impressos publicitrios inditos divulgados em Araraquara (SP) no ano de 2005. A associao entre as categorias foi analisada usando o teste exato de Fisher. Houve predomnio de mulheres (62,8%), sendo quatro vezes mais freqentes que os homens em propagandas de antidepressivos e ansiolticos. A maioria era constituda de jovens adultos (72%), de etnia branca (98,8%). As pessoas estavam em lazer (46,5%), em suas casas (29%) ou em contato com a natureza (16,2%). A mensagem transmitida foi que os medicamentos tratam sintomatologias subjetivas de desconforto do dia-a-dia, induzindo a um apelo irracional que pode refletir na prescrio medicamentosa.

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OBJETIVO: Compreender a percepo de profissionais de sade sobre a violncia fsica cometida contra a mulher por parceiro ntimo. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Trata-se de estudo qualitativo com 30 profissionais de trs unidades de sade vinculadas ao Sistema nico de Sade no municpio de Natal (RN), realizado em 2006. Foram conduzidas entrevistas semi-estruturadas em trs ncleos temticos: idias associadas violncia fsica sofrida pela mulher, atuao dos profissionais de sade e papel dos servios de sade. O roteiro das entrevistas incluiu questes referentes percepo dos profissionais sobre relaes de gnero, violncia fsica, atuao como profissional de sade e papel dos servios de sade. Foram extradas categorias desses ncleos pela tcnica de anlise de contedo temtica categorial. RESULTADOS: Os profissionais de sade indicaram vrios fatores que influenciam situaes de violncia domstica, dentre os quais machismo, baixas condies econmicas, alcoolismo e experincias anteriores de violncia no mbito familiar. Foram relatadas falta de capacitao para discutir a temtica com a populao e a necessidade de os servios de sade desenvolverem atividades educativas com essa finalidade. CONCLUSES: Os resultados indicam a necessidade de sistematizao e efetivao de aes voltadas para humanizao da assistncia s mulheres em situao de violncia.

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OBJETIVO: Comparar achados bsicos de duas pesquisas sobre comportamento e prticas sexuais de mulheres e homens e suas associaes com caractersticas sociodemogrficas da populao. MTODOS: Os dados analisados foram obtidos por meio de questionrio aplicado a uma amostra probabilstica de 3.423 pessoas em 1998, e 5.040 em 2005, com idades entre 16 e 65 anos, moradores em regies urbanas do Brasil. Anlises comparativas foram realizadas por sexo e ano de realizao da pesquisa, e segundo variveis sociodemogrficas, utilizando o teste qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS: O nmero de parcerias sexuais no ano que antecedeu a entrevista diminuiu entre os homens, de 29,5% para 23,1%. Constatou-se ainda variabilidade de comportamentos e prticas sexuais em funo da idade, escolaridade, situao conjugal, religio e regio geogrfica de residncia, alm de caractersticas especficas segundo sexo. Verificou-se aumento da proporo de mulheres que iniciaram a vida sexual no grupo daquelas com 16 a 19 anos e ensino at fundamental, ou residentes na regio Sul do Pas; e aumento de relato de atividade sexual no ltimo ano entre as mulheres e reduo desse relato entre os homens com mais de 55 anos, protestantes/pentecostais, ou separados e vivos. A proporo de homens com mais de um parceira(o) sexual no ltimo ano diminuiu entre aqueles com 25 a 44 anos ou com ensino at mdio. Houve aumento de relato da prtica de sexo oral por parte de mulheres com mais de 35 anos ou residentes no Norte/Nordeste. CONCLUSES: A anlise comparativa entre 1998 e 2005 sugeriu tendncia de diminuio das diferenas entre homens e mulheres. Possivelmente isso resulta de um padro de mudana caracterizado por aumento da freqncia nos comportamentos femininos investigados e diminuio da freqncia nos comportamentos masculinos.

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OBJETIVO: Analisar a idade e o uso do preservativo na iniciao sexual de adolescentes brasileiros em dois perodos: 1998 e 2005. MTODOS: Amostras representativas da populao urbana brasileira foram entrevistadas em inqurito domiciliar por duas pesquisas, realizadas em 1998 e 2005. Dentre os entrevistados, 670 jovens (16 a 19 anos) sexualmente ativos foram selecionados para o estudo, 312 de 1998 e 358 de 2005. Para anlise dos dados ponderados foram utilizados o teste qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher (<5%). RESULTADOS: Em 2005, 61,6% dos jovens entrevistados tinham iniciado-se sexualmente, cuja idade mdia foi 14,9 anos, sem diferenas significativas para os jovens entrevistados em 1998. O uso de preservativo na primeira relao sexual aumentou significativamente em relaes estveis (48,5% em 1998 vs. 67,7% em 2005) e casuais (47,2% em 1998 vs. 62,6% em 2005) em quase todos os segmentos. Persistiram as diferenas relacionadas iniciao sexual e ao uso de preservativos segundo gnero, cor da pele e escolaridade, tal como observado em 1998. A diminuio no uso de preservativo entre os jovens que se iniciaram sexualmente antes dos 14 anos, em todos os contextos de parceria, foi expressiva na regio Sudeste e entre os mais escolarizados. CONCLUSES: Como em outros pases, observou-se tendncia estabilizao da idade da iniciao sexual entre jovens de 15 a 19 anos. O adiamento do incio da vida sexual, mais freqente entre os jovens mais escolarizados, deve ser tema discutido no planejamento da educao dos adolescentes para a sexualidade e preveno das IST. Quanto diminuio da vulnerabilidade ao HIV, relevante e significativo o incremento no uso de preservativo na iniciao sexual.