O estresse e qualidade de sono do enfermeiro nos diferentes turnos hospitalares

Este estudo teve como objetivo analisar a rela����o entre estresse e qualidade do sono de enfermeiros que atuam em diferentes setores hospitalares, dos turnos diurnos e noturnos. Foi realizado em uma institui����o hospitalar da cidade de Campinas, S��o Paulo. Utilizou-se para a coleta de dados: Escala Bianchi de Stress modificada (EBSm) e o ��ndice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Participaram 203 enfermeiros com faixa et��ria predominante de 40 a 49 anos de idade. Os resultados indicaram que houve uma correla����o significativa entre estresse e sono (correla����o de Spearman; r= 0,21318; p= 0,0026) e entre n��veis elevados de estresse e qualidade de sono ruim para os enfermeiros do turno da manh�� (p=0,030; Teste Qui-Quadrado). Concluiu-se que o n��vel de estresse pode ser um fator diretamente correlacionado com o sono, visto que quanto maior o n��vel de estresse dos enfermeiros, pior �� a qualidade de sono.

A vis��o dos trabalhadores da Aten����o B��sica acerca da presen��a de estudantes de enfermagem

Essa investigação qualitativa objetivou analisar a visão dos trabalhadores de uma Unidade Básica de Saúde quanto à presença no serviço de estudantes de graduação em enfermagem. Dezoito trabalhadores foram sujeitos de entrevistas semi-estruturadas, analisadas após transcrição. Na análise de conteúdo identificamos dois temas: A lentificação e a vivificação do serviço e O (des)preparo para aprender e ensinar. Os resultados apontam para um processo de parceria ensino-serviço ainda em construção, em que os trabalhadores sentem-se aprendendo, mas também desvalorizados. Com a presença dos estudantes, a dinâmica do trabalho é modificada, tornando-se mais lenta. Ao mesmo tempo, a presença estudantil interroga as formas hegemônicas de atender rapidamente. Evidencia-se expectativa de colaboração nas ações, havendo preferência pelos estudantes dos últimos anos que executam procedimentos e não requerem acompanhamento constante. Concluimos que a aproximação entre universidade e serviços da Atenção Básica expõe tensões que, se analisadas coletivamente, podem engendrar novas formas de cuidar, ensinar e aprender.

Desempenho dos ajustes do Trauma and Injury Severity Score (TRISS): revis��o integrativa

RESUMO Objetivo identificar estudos que realizaram ajustes na equa����o do Trauma and InjurySeverity Score (TRISS) e compararam a capacidade discriminat��ria da equa����o modificada com a original. M��todo Revis��o integrativa de pesquisas publicadas entre 1990 e 2014 nas bases de dados LILACS, MEDLINE, PubMed e SciELO utilizando-se a palavra TRISS. Resultados foram inclu��dos 32 estudos na revis��o. Dos 67 ajustes de equa����es do TRISS identificados, 35 (52,2%) resultaram em melhora na acur��cia do ��ndice para predizer a probabilidade de sobrevida de v��timas de trauma. Ajustes dos coeficientes do TRISS �� popula����o de estudo foram frequentes, mas nem sempre melhoraram a capacidade preditiva dos modelos analisados. A substitui����o de vari��veis fisiol��gicas do Revised Trauma Score (RTS) e modifica����es do Injury Severity Score (ISS) na equa����o original tiveram desempenho variado. A mudan��a na forma de inclus��o da idade na equa����o, assim como a inser����o do g��nero, comorbidades e mecanismo do trauma apresentaram tend��ncia de melhora do desempenho do TRISS. Conclus��o Diferentes propostas de ajustes no TRISS foram identificadas nesta revis��o e indicaram, principalmente, fragilidades do RTS no modelo original e necessidade de altera����o da forma de inclus��o da idade na equa����o para melhora da capacidade preditiva do ��ndice.

Levantamento da fauna de Coleoptera que habita a carca��a de Sus scrofa L., em Curitiba, Paran��

Este trabalho visou levantar a fauna de Coleoptera associada �� carca��a de Sus scrofa L.,1758, esp��cie utilizada como modelo em Entomologia Forense. O acr��scimo ou a substitui����o seq��encial das esp��cies de insetos pode ser utilizado para estimar o intervalo post mortem (IPM). O experimento foi realizado no Centro Polit��cnico (UFPR), de setembro de 2005 a setembro de 2006. A cada esta����o foi sacrificado um su��no de 15 kg no local, colocado em gaiola. A captura dos insetos foi realizada diariamente em bandeja posicionada abaixo da carca��a e em armadilha tipo Shannon modificada, e a cada 14 dias em cinco armadilhas do tipo pit-fall. Foram coletados 4.360 Coleoptera, pertencentes a 112 esp��cies de 26 fam��lias, 12 consideradas de import��ncia forense. A coleta ativa realizada na bandeja foi respons��vel pela maior captura (2.023 esp��cimes), seguida pela armadilha Shannon modificada (2.016 esp��cimes) e por ��ltimo pelas do tipo pit-fall (324 esp��cimes). Staphylinidae foi mais coletada na bandeja e Shannon modificada, e Silphidae na armadilha pit-fall. Os principais h��bitos encontrados foram predador/parasita (55%)e on��voro (38,05%), com poucas esp��cies consideradas necr��fagas (1,31%).

Primeiro registro de Evandromyia (Aldamyia) sericea (Floch & Abonnenc) (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) para a regi��o Sudeste do Brasil

Esse �� o primeiro registro de Evandromyia (Aldamyia) sericea para o Sudeste do Brasil e, at�� ent��o, o registro mais ao sul da esp��cie no mundo. Os esp��cimes foram coletados na Reserva Biol��gica de Duas Bocas, munic��pio de Cariacica, estado do Esp��rito Santo. As capturas de flebotom��neos foram feitas mensalmente de abril a junho de 2008 durante quatro noites consecutivas usando duas armadilhas autom��ticas do tipo CDC e uma armadilha de Shannon modificada para cada noite. O encontro dessa esp��cie �� consistente com a hip��tese de proximidade filogeogr��fica entre a Floresta Amaz��nica e a Mata Atl��ntica.

Una nueva especie de Trichomyia Haliday (Diptera, Psychodidae) de Los Montes de Mar��a, Colombia

Una nueva especie de Trichomyia Haliday (Diptera, Psychodidae) de Los Montes de Mar��a, Colombia. Trichomyia colosensis n. sp. es descrita e ilustrada a partir de ejemplares machos recolectados con una trampa modificada CDC en la Reserva Forestal Protectora Serran��a de Coraza y Montes de Mar��a, sobre la Costa Caribe Colombiana. Hasta la fecha est��n registradas dos especies de Trichomyia en el Caribe colombiano, T. brevitarsa (Rapp, 1945) y T. colosensis n. sp.

Deple����o do f��sforo inorg��nico de diferentes fra����es provocada pela extra����o sucessiva com resina em diferentes solos e manejos

O f��sforo dispon��vel no solo �� equilibrado por formas menos l��beis, as quais, a longo prazo, podem-se tornar potencialmente dispon��veis ��s plantas. O trabalho teve por objetivo (a) avaliar a deple����o do f��sforo inorg��nico de diferentes fra����es provocada pela extra����o sucessiva com resina e (b) efetuar um balan��o do f��sforo no solo. Coletaram-se amostras de solo (Latossolo Vermelho distrof��rrico t��pico, Latossolo Vermelho distr��fico t��pico e Argissolo Vermelho distr��fico t��pico), em tr��s camadas (0-2,5, 2,5-7,5 e 7,5-17,5 cm), de quatro experimentos de longa dura����o, nos sistemas plantio direto e cultivo convencional com diferentes sucess��es de culturas. Efetuou-se o fracionamento do f��sforo inorg��nico pela t��cnica de Hedley modificada, antes e depois das extra����es sucessivas do f��sforo com resina em membrana. A fra����o de f��sforo inorg��nico extra��da com HCl 1,0 mol L-1 foi indispon��vel, enquanto as fra����es de f��sforo inorg��nico extra��das com NaHCO3 0,5 mol L-1 e NaOH 0,1 mol L-1 foram l��beis, independentemente do tipo de solo, m��todo de preparo e sucess��o de cultura. Nos Latossolos, a fra����o de f��sforo inorg��nico extra��da pelo NaOH 0,5 mol L-1 tamb��m foi l��bil.

Par��metros de erosividade da chuva e da enxurrada correlacionados com perdas de solo e erodibilidade de um Latossolo Roxo de Dourados (MS)

Estudaram-se as correla����es entre os par��metros de erosividade e as perdas de solo ocorridas de 24/06/1989 a 22/10/1994, num Latossolo Roxo da Unidade de Execu����o de Pesquisa de ��mbito Estadual (UEPAE) de Dourados (MS) - EMBRAPA. Par��metros de erosividade da chuva, da enxurrada e da chuva-enxurrada foram analisados por meio de regress��o linear simples, m��ltipla e n��o-linear, com os objetivos de: (a) definir um par��metro de erosividade para chuvas individuais, visando aprimorar o uso da equa����o universal de perda de solo local, e (b) determinar o fator erodibilidade para o solo estudado. Foram tomadas 147 chuvas individuais para o c��lculo computacional da erosividade. O modelo com a altura da enxurrada na forma n��o-linear a (Vu)b foi o que melhor se correlacionou com a capacidade erosiva das chuvas individuais, superando todos os demais modelos, simples ou compostos, da chuva ou da chuva-enxurrada. Surpreendentemente, neste trabalho, o par��metro EI30 apresentou baixa correla����o com as perdas de solo. Assim, o melhor modelo de erosividade estimador da perda de solo local foi dado pelo seguinte modelo da enxurrada 0,1444 (Vu)1,0728. Os fatores erodibilidade do solo, estimados pelos modelos a (Vu)b e a + b EI30, foram, respectivamente, de 0,1444 t ha-1 mm-1 e 0,0037 t ha h ha-1 MJ-1 mm-1.

Cor de solo, formas do f��sforo e adsor����o de fosfatos em Latossolos desenvolvidos de basalto do extremo-sul do Brasil

Latossolos Brunos e Vermelhos f��rricos desenvolvidos de basalto representam parcela expressiva dos solos intensivamente cultivados do Sul do Brasil. Al��m dos perfis monomatizados t��picos, brunos ou vermelhos, incluem-se, atualmente, nestas duas classes perfis polimatizados, que apresentam os horizontes superficiais brunados e os subsuperficiais mais avermelhados, anteriormente individualizados como Latossolo "Bruno/Roxo". N��o h��, ainda, no Sistema Brasileiro de Classifica����o de Solos, um consenso quanto aos componentes de cor mais apropriados para separa����o dos Latossolos Brunos e Vermelhos. Gra��as �� sua textura muito argilosa e ao alto conte��do de ��xidos de ferro, tais solos apresentam elevada capacidade de adsor����o de fosfatos, �� qual se pressup��e seja diferenciada de acordo com as formas dos ��xidos de ferro presentes em cada modalidade. Por outro lado, a mat��ria org��nica, ao interagir com os ��xidos de ferro, pode igualmente mascarar o efeito individual desses ��xidos na fixa����o. Desse modo, o presente trabalho objetivou: (a) testar a utilidade e a efic��cia do uso de dados espectrais obtidos por reflet��ncia difusa como ferramenta para identifica����o dos ��xidos de ferro goethita (FeOOH) e hematita (Fe2O3); (b) quantificar, por fracionamento qu��mico, as diferentes formas ou compartimentos onde se encontra o f��sforo nesses solos, e (c) avaliar o efeito dos diferentes tipos e propor����es de hematita e goethita na adsor����o de f��sforo, bem como o efeito da mat��ria org��nica na redu����o dessa capacidade sortiva. Foram selecionados seis perfis de solo em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sendo dois Latossolos Brunos t��picos, dois Latossolos Vermelhos f��rricos e dois Latossolos Brunos, provisoriamente denominados Latossolo Bruno/Vermelho f��rrico. Os perfis foram caracterizados do ponto de vista f��sico, qu��mico e mineral��gico, sendo as amostras de quatro horizontes de cada perfil selecionadas para an��lises mais detalhadas. As t��cnicas de reflet��ncia difusa utilizadas mostraram-se altamente promissoras para a identifica����o e quantifica����o dos ��xidos de ferro presentes. O matiz 4 YR, em amostras naturais ��midas, correspondeu a valores aproximadamente iguais de hematita e de goethita nos solos, sendo esse valor proposto como limite de separa����o entre Latossolos Brunos e Vermelhos e entre Nitossolos Vermelhos e H��plicos. Para a maioria dos solos, as quantidades totais de f��sforo foram superiores a 1.000 mg kg-1, indicando alta reserva potencial desse nutriente. No fracionamento qu��mico seq��encial, evidenciou-se o predom��nio das formas "oclusas" de f��sforo (Pdcb), seguida das formas org��nicas, P adsorvido a formas cristalinas dos ��xidos de ferro e P ligado a compostos de ferro de baixa cristalinidade. O coeficiente A da equa����o de Freundlich modificada, que estima a quantidade de P necess��ria para manter 1 mg L-1 P na solu����o ap��s um dia de equil��brio, foi menor nos Latossolos Vermelhos em rela����o aos Brunos. Em todos os solos, entretanto, o valor de A mostrou-se inversamente correlacionado com o conte��do de mat��ria org��nica, indicando que, al��m do efeito individual dos ��xidos de ferro na fixa����o, o aumento no conte��do de mat��ria org��nica exerce papel extremamente importante na redu����o da sor����o de fosfatos desses solos.

Forma����o e estabiliza����o de agregados do solo decorrentes da adi����o de compostos org��nicos com diferentes caracter��sticas hidrof��bicas

Subst��ncias org��nicas podem favorecer o aumento da estabilidade de agregados, reduzindo, de acordo com seu grau de hidrofobicidade, a velocidade de infiltra����o de ��gua nos agregados. Este trabalho teve como objetivo estudar a forma����o e estabiliza����o de agregados de um Latossolo Vermelho-Amarelo distr��fico em virtude da adi����o de compostos org��nicos com caracter��sticas hidrof��bicas e hidrof��licas distintas. Foram incubados 100 g de TFSA do horizonte A e do B com diferentes doses de tr��s compostos org��nicos: ��cido este��rico P.A., amido P.A. e ��cido h��mico purificado de acordo com a Sociedade Internacional de Subst��ncias H��micas. O experimento foi realizado com os tratamentos gerados de acordo com a matriz Plan-Puebla III modificada, com as doses do espa��o experimental variando de -0,55 a 10,45 g kg-1. Ap��s o per��odo de 160 dias de incuba����o, avaliaram-se: o ��ndice de estabilidade de agregados, o di��metro m��dio ponderado e o di��metro m��dio geom��trico dos agregados formados. Os resultados indicaram que compostos org��nicos com car��ter hidrof��lico dominante n��o t��m influ��ncia na forma����o e estabiliza����o de agregados do solo, principalmente quando se usam doses at�� 9,9 g kg-1. Observou-se, tamb��m, que a aplica����o de mol��culas org��nicas com acentuado car��ter hidrof��bico e hidrof��lico na sua estrutura, como os ��cidos h��micos, �� capaz de melhorar a agrega����o de solos com grau de intemperismo avan��ado.

Produ����o de mat��ria seca, crescimento radicular e absor����o de c��lcio, f��sforo e alum��nio por coffea canephora e coffea arabica sob influ��ncia da atividade do alum��nio em solu����o

Este trabalho teve como objetivo avaliar a produ����o de mat��ria seca, o crescimento radicular e a absor����o e distribui����o do Ca, P e Al nas folhas, no caule e nas ra��zes de dois clones de caf�� conilon (Coffea canephora) (Mtl 25 e Mtl 27) e de uma variedade de caf�� Catua�� Amarelo (Coffea arabica), cultivados em solu����o nutritiva com atividade crescente de Al3+. As plantas foram cultivadas em vasos com capacidade para 5 L, contendo solu����o nutritiva de Hoagland & Arnon, modificada. Ap��s oito dias de adapta����o, as plantas foram submetidas a concentra����es de Al de 0, 500, 1.000 e 2.000 ��mol L-1, que corresponderam a atividades de Al3+ em solu����o, estimadas pelo software GEOCHEM, de 20,68, 50,59, 132,9 e 330,4 ��mol L-1, respectivamente. Foram determinados os teores de Ca, Al e P na planta. O sistema radicular foi separado, para determina����o da ��rea e do comprimento. A variedade Catua�� Amarelo (Coffea arabica) apresentou-se menos sens��vel ao Al3+, quando comparada aos clones de conilon (Coffea canephora). O clone de conilon Mtl 25 foi menos sens��vel ao Al3+ em rela����o ao Mtl 27. O aumento da atividade de Al3+ promoveu redu����o nos teores de P e Ca nas folhas e ra��zes do cafeeiro, especialmente nos clones Mtl 25 e Mtl 27. O ac��mulo de Al no sistema radicular e a restri����o do transporte para a parte a��rea s��o importantes fatores na toler��ncia de plantas ao Al3+.

N��veis cr��ticos de f��sforo, para eucalipto, em casa de vegeta����o, em fun����o da sua localiza����o no solo

A disponibilidade do P �� modificada pela aplica����o localizada desse elemento no solo, pois diminui sua adsor����o, precipita����o e fixa����o, pela redu����o do contato com o solo. Estudou-se, em casa de vegeta����o, a calibra����o de P em fun����o da diferen��a de teores de P do solo provocada por sua aplica����o localizada. Foram utilizadas amostras de Latossolos Vermelho-Amarelos distr��ficos com textura muito argilosa e de outro com textura m��dia. Utilizaram-se 14 combina����es de sete doses de P adicionadas nas partes central e superior da amostra do vaso ("cova") com outras sete doses de P adicionadas no solo circulante �� "cova" ("solo externo"). As amostras dos dois locais foram incubadas por 40 dias com P em embalagens separadas e depois acondicionadas no vaso. Uma muda de Eucalyptus pellita foi cultivada na parte m��dia da "cova" de cada vaso por 82 dias. Determinaram-se a produ����o de mat��ria seca da parte a��rea (MS) e o teor de P por Mehlich-1 nos dois locais do solo em amostras colhidas depois da incuba����o e antes do plantio e em uma amostra composta pelo solo da "cova" mais o "externo" da parte superior, ap��s a colheita. O efeito da localiza����o foi evidente, pois a produ����o de MS n��o se relacionou bem com a quantidade de P aplicada por vaso, e sim com as doses aplicadas nos dois locais. O crescimento da planta dependeu essencialmente da dose aplicada na "cova". Valores elevados do n��vel cr��tico para a "cova" n��o implicam uso de grande quantidade de P por vaso. O teor de P na amostra ap��s a colheita representou bem a disponibilidade m��dia, por��m n��o se relacionou bem com a produ����o de MS, o que dificulta a obten����o de um n��vel cr��tico para amostras que representem a fertilidade m��dia para todo o volume de solo. Mudan��as no m��todo de calibra����o de P s��o sugeridas em condi����es de aplica����o localizada do P.

Absor����o de mangan��s em soja RR sob efeito do glifosate

Foi levantada a hip��tese de que o glifosate aplicado �� soja resistente ao herbicida poderia alterar a efici��ncia de absor����o e transloca����o do nutriente na planta. Com o objetivo de estudar o ac��mulo e distribui����o do Mn, assim como a cin��tica de absor����o de Mn pela soja geneticamente modificada sob efeito da aplica����o de glifosate, foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, os tratamentos foram constitu��dos por duas cultivares de soja quase isog��nicas cultivadas em solu����o nutritiva (Conquista e Valiosa RR com aplica����o ou n��o do herbicida). As concentra����es de Mn empregadas na solu����o nutritiva foram: 0; 0,085; 0,125; 0,250; e 0,500 mg L-1. Ap��s 25 dias de cultivo, parte do total de plantas de soja transg��nica foi pulverizada com o herbicida. No segundo experimento, para avalia����o da cin��tica de absor����o do Mn da cultivar Valiosa RR, as plantas foram pulverizadas com glifosate aos 26 dias de cultivo nas doses de 0, 15 e 960 g ha-1 e.a. Constatou-se que a transgenia para resist��ncia ao herbicida n��o altera a nutri����o mang��nica na cultivar de soja Valiosa RR. Mesmo reduzindo a massa de mat��ria seca de raiz, o glifosate n��o interfere na absor����o e no transporte de Mn na planta de soja transg��nica. Quanto �� absor����o do Mn pela cultivar transg��nica, os par��metros cin��ticos Km, Vm��x. e Cm��n. n��o s��o alterados pelo herbicida aplicado via foliar.

Fauna ed��fica em ��rea periodicamente inund��vel na restinga da Marambaia, RJ

No compartimento serapilheira-solo, a fauna do solo exerce importante papel na disponibiliza����o de nutrientes, uma vez que �� respons��vel pela regula����o da comunidade de microrganismos decompositores da mat��ria org��nica e pela fragmenta����o desse material. Este trabalho objetivou avaliar a riqueza e abund��ncia da fauna ed��fica, bem como sua distribui����o vertical, em ��rea de restinga periodicamente inundada na Ilha da Marambaia, RJ, em duas ��pocas distintas, ver��o (chuvosa) e inverno (seca). Foram coletadas 10 amostras de serapilheira e de solo na profundidade de 0-5 cm, em que foram feitas extra����es da fauna por meio de extratores do tipo Berlese-T��llgren. Observou-se aumento da abund��ncia da fauna ed��fica do per��odo seco para o chuvoso, enquanto a riqueza de grupos taxon��micos n��o foi modificada. Em ambas as ��pocas, os grupos de maior ocorr��ncia foram Formicidae e Collembola. Quanto �� distribui����o vertical, verificou-se a prefer��ncia dos organismos pelo compartimento serapilheira, no per��odo chuvoso, e pelo solo, no per��odo seco. A microfagia e a saprofagia representaram as principais formas de utiliza����o dos recursos alimentares, seguidos da preda����o, sugerindo melhor estrutura����o do habitat no ecossistema. Al��m disso, a ocorr��ncia de grupos que s�� s��o percebidos em ambientes n��o perturbados indica que o ecossistema de restinga da Ilha da Marambaia, no momento em que foi avaliado, ano de 2002, encontrava-se pouco ou nada degradado e em bom estado de conserva����o.

Crescimento de Milhos Transg��nico (Bt) e N��o Transg��nico Inoculados com Fungos Micorr��zicos Arbusculares em Solo Contaminado por C��dmio

RESUMO Com o crescimento populacional, aumenta-se a necessidade da produ����o de alimentos; paralelamente, observa-se o uso indiscriminado de fertilizantes e incorpora����o de plantas transg��nicas no sistema produtivo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do c��dmio no crescimento de milho transg��nico Bt e n��o transg��nico, inoculados com fungos micorr��zicos arbusculares em condi����es controladas. Para isso, instalou-se um experimento em esquema fatorial 5 �� 4 �� 2, sendo cinco doses de Cd (0; 28,5; 71,50; 142,50; e 285 mg kg-1Cd), inocula����o individual de esp��cies de fungos micorr��zicos arbusculares - FMAs (Glomus clarum, Acaulospora scrobiculatae Scutellospora heterogama) e um controle n��o inoculado; duas cultivares de milho Monsanto, DKB-390 (Bt) e DKB-S, e tr��s repeti����es por tratamento, totalizando 120 unidades experimentais compostas de recipientes pl��sticos de 500 mL cada. O experimento foi conduzido por 45 dias, avaliando-se, em seguida, atributos relacionados ao crescimento vegetativo e de coloniza����o micorr��zica. As doses de Cd n��o influenciaram o crescimento de milho transg��nico Bt e n��o transg��nico, independentemente da inocula����o de FMAs. O milho transg��nico Bt n��o respondeu �� inocula����o, com coloniza����o micorr��zica entre 14 e 33 %, quando comparada a do milho n��o transg��nico, entre 32 e 74 %.