158 resultados para neurite óptica
Resumo:
A fitorremediação é um processo promissor de descontaminação de solos em que a planta é utilizada como um mecanismo de alocação do agente contaminante e indesejável ao sistema tratado. Plantas de Cyperus rotundus, colhidas em área onde ocorreram descartes de resíduos industriais, foram avaliadas utilizando microscopia óptica (MO) e plasma de argônio indutivamente acoplado (ICP-AES). O trabalho objetivou avaliar as alterações causadas pelos poluentes químicos na estrutura morfológica do corpo epígeo de plantas juvenis de C. rotundus e seu potencial fitorremediador em comparação a plantas colhidas em região não poluída do mesmo solo (testemunha). As alterações anatômicas estruturais identificadas demonstram o potencial efeito poluidor dos contaminantes e também sugerem o comportamento hiperacumulador da planta avaliada.
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(Morfo-anatomia comparada das folhas do par vicariante Plathymenia foliolosa Benth. e Plathymenia reticulata Benth. (Leguminosae-Mimosoideae)). Folhas bipinadas adultas de P. foliolosa e P. reticulata da mata (Minas Gerais) e do cerrado (Distrito Federal) respectivamente, foram estudadas, sob o ponto de vista comparativo, quanto à morfologia externa e à anatomia. Todas as partes foliares foram examinadas sob microscopia óptica, em luz normal e em luz polarizada. Os folíolos de P. reticulata são maiores que os de P. foliolosa. A organização do sistema vascular é semelhante nas duas espécies. Em P. reticulata, os estômatos estão no mesmo nível ou levemente depressionados em relação às demais células epidérmicas e, em P. foliolosa, estas estruturas mostram posição ligeiramente elevada. A lâmina foliolar é mais espessa e o mesofilo é mais compacto em P. reticulata. As lâminas foliolares são hipoestomáticas e dorsiventrais com dois estratos de parênquima paliçádico em P. reticulata e um estrato em P. foliolosa. A cutinização é mais intensa nas paredes das células epidérmicas de P. reticulata. Cristais de oxalato de cálcio são mais abundantes em P. foliolosa embora a redissolução dos mesmos tenha sido observada, para ambas as espécies, sobretudo no pulvino primário. O escleromorfismo, encarado sob o ponto de vista anatômico, é mais acentuado em P. reticulata e, nesta espécie, a quantidade de taninos e de fibras gelatinosas também é maior. A semelhança constatada na organização estrutural como um todo é condizente com a proximidade taxonômica das duas espécies e os aspectos anatômicos diferenciais sugerem estar relacionados com o habitat de P. foliolosa e P. reticulata.
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(Morfologia polínica da tribo Bursereae (Burseraceae) na América do Sul). Dentro da tribo Bursereae, Bursera (L.) Jacq. é um gênero neotropical que compreende sete espécies na América do Sul. Commiphora Jacq., distribuído principalmente nas partes menos úmidas dos trópicos e subtrópicos da África e da Ásia, está representado unicamente por Commiphora leptophloeos (Mart.) Gillet. Foram examinados os grãos de pólen de cinco táxons de Bursereae. O material polínico foi acetolisado, medido, descrito e fotografado sob rnicroscopia óptica e, na maioria dos casos, também em microscopia eletrônica de varredura. As medidas receberam tratamento estatístico adequado ao tamanho da amostra. Os grãos de pólen de Bursera são, geralmente, pequenos, prolato-esferoidais, âmbito circular, aspídotos, brevicolpados, estriado-reticulados ou estriados. A ornamentação da exina, a forma da endoabertura e o tamanho dos grãos de pólen foram atributos que permitiram separar as espécies entre si. Em C. leptophloeos os grãos de pólen são médios, oblato-esferoidais, âmbito subcircular, colpos moderadamente longos, endoabertura lolongada com costa, retipilados. A tribo Bursereae é euripolínica.
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(Morfologia polínica da tribo Canarieae (Burseraceae) na América do Sul). A tribo Canarieae está representada na América do Sul por dois gêneros, Dacryodes Vahl e Trattinnickia Willd. Foram examinados os grãos de pólen de 27 exsicatas que representam 12 táxons. O material polínico foi acetolisado, medido, descrito e fotografado em microscopia óptica e, na maioria dos casos, também em microscopia eletrônica de varredura. As medidas receberam tratamento estatístico adequado ao tamanho da amostra. Dacryodes e Trattinnickia possuem características palinológicas comuns quanto ao tamanho (médio) e à forma (predominantemente subprolata). Sob microscópio óptico a sexina dos grãos de pólen de Dacryodes é psilada e em Trattinnickia parece ser granulada; não obstante, o exame ao MEV mostrou que esta é psilado-perfurada nos dois táxons. No caso de Dacryodes, o tamanho dos grãos de pólen e das aberturas permitiu separar D. glabra (Steyerm.) Cuatrec., D. nitens Cuatrec. e D. occidentale Cuatrec. sendo impossível distinguir as demais espécies; em Trattinnickia, a abertura foi o único caráter que diferenciou T. burserifolia Mart. (brevicolpada) dos outros táxons estudados.
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(Morfologia polínica da tribo Protieae (Burseraceae) na América do Sul). A tribo Protieae está representada na América do Sul pelos gêneros: Crepidospermum Hook. f., Protium Burm. f. e Tetragastris Gaertn. Crepidospermum compreende cinco espécies distribuídas principalmente na Amazônia. Protium é um gênero neotropical com aproximadamente 146 espécies. Tetragastris encontra-se quase que exclusivamente em altitudes baixas, nas florestas úmidas da América Central, norte da América do Sul e algumas partes do Caribe. Foram examinados os grãos de pólen de 177 exsicatas que representam 51 táxons. O material polínico foi acetolisado, medido, descrito e fotografado sob microscopia óptica e, na maioria dos casos, também em microscopia eletrônica de varredura. As medidas receberam tratamento estatístico adequado ao tamanho da amostra. As espécies de Crepidospermum e Tetragastris apresentam grãos de pólen médios, principalmente subprolatos, âmbito triangular, longicolpados, psilados, indicando a condição estenopolínica dos gêneros. As características das aberturas permitiram diferençar as espécies de Crepidospermum entre si; enquanto as espécies consideradas de Tetragastris são muito similares não permitindo sua separação. Protium é variável na forma (esférica, prolata-esferoidal, subprolata, prolata) e na ornamentação da exina (psilada, psilado-perfurada, estriada, microrreticulada); as medidas do diâmetro polar, a forma e o tamanho da endoabertura, o tamanho do colpo, a ornamentação da membrana do colpo e as medidas da espessura da exina também são características que poderão ser usadas para distinguir os táxons. Estas observações assinalam que Protium é um gênero euripolínico, de modo que a morfologia polínica pode, em muitos casos, subsidiar a delimitação taxonômica das espécies.
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Foram examinados os grãos de pólen de sete exsicatas de C. echinata. O material polínico foi acetolisado, medido, descrito e fotodigitalizado sob microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura. Os grãos de pólen de C. echinata são, médios a grandes, suboblatos a oblato-esferoidais, âmbito circular, 3-brevicolporados, colpo com margem bem larga, microrreticulada, formada por um afinamento da sexina nessa região, endoabertura lolongada, exina reticulada e heterorreticulada.
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É apresentado o estudo polínico das 18 espécies heterostílicas de Cordiaceae, representando dois gêneros, ocorrentes no Estado de São Paulo, visando interpretar a morfologia polínica e fornecer dados para a taxonomia da família. Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos, descritos e fotomicrografados em microscopia óptica. Para observar detalhes da ornamentação, grãos de pólen não acetolisados foram analisados em microscopia eletrônica de varredura (MEV). A morfologia polínica revelou dois tipos polínicos: Cordia com grãos de pólen 3-colporados, colpos longos e endoaberturas lalongadas, exina espinhosa a espículo-verrugosa e Varronia com grãos de pólen 3-porados, poros com opérculos, exina reticulada, homorreticulada a heterorreticulada. Na maioria das espécies estudadas, os grãos de pólen das flores longistilas apresentaram valores maiores de diâmetros. Os dados obtidos mostram Cordiaceae como euripolínica, enquanto que os gêneros Cordia L. e Varronia P. Br. são estenopolínicos.
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(Pólen de Magnoliopsida (Asteridae) e Liliopsida do perfil sedimentar de uma turfeira em São Francisco de Paula, Planalto Leste do Rio Grande do Sul, Sul do Brasil). O trabalho tem por finalidade fornecer material de referência para pesquisas paleopalinológicas no sul do Brasil através da análise do perfil sedimentar de uma turfeira do Planalto Leste do Rio Grande do Sul. São apresentados os grãos de pólen de Asteridae, Alismatidae, Commelinidae e Liliidae. O perfil possui 286 cm de comprimento correspondendo, aproximadamente, aos últimos 25.000 anos. O processamento químico das 22 amostras obtidas seguiu o método padrão e a análise foi feita em microscopia óptica. As descrições morfológicas, incluindo medidas dos eixos polar e equatorial, são acompanhadas de fotomicrografias e dados ecológicos do esporófito de origem. Foram identificados grãos correspondentes a 21 Asteridae, uma Alismatidae, quatro Commelinidae, três Liliidae e mais três grãos de pólen indeterminados de Angiospermas.
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Leech neurons in culture have provided novel insights into the steps in the formation of neurite outgrowth patterns, target recognition and synapse formation. Identified adult neurons from the central nervous system of the leech can be removed individually and plated in culture under well-controlled conditions, where they retain their characteristic physiological properties, grow neurites and form specific chemical or electrical synapses. Different identified neurons develop distinctive outgrowth patterns that depend on their identities and on the molecular composition of the substrate. On native substrates, the patterns displayed by these neurons reproduce characteristics from the adult or the developing neurons. In addition, the substrate may induce selective directed growth between pairs of neurons that normally make contact in the ganglion. Upon contact, pairs of cultured leech neurons form chemical or electrical synapses, or both types depending on the neuronal identities. Anterograde and retrograde signals during membrane contact and synapse formation modify the distribution of synaptic terminals, calcium currents, and responses to 5-hydroxytryptamine.
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Prions have been extensively studied since they represent a new class of infectious agents in which a protein, PrPsc (prion scrapie), appears to be the sole component of the infectious particle. They are responsible for transmissible spongiform encephalopathies, which affect both humans and animals. The mechanism of disease propagation is well understood and involves the interaction of PrPsc with its cellular isoform (PrPc) and subsequently abnormal structural conversion of the latter. PrPc is a glycoprotein anchored on the cell surface by a glycosylphosphatidylinositol moiety and expressed in most cell types but mainly in neurons. Prion diseases have been associated with the accumulation of the abnormally folded protein and its neurotoxic effects; however, it is not known if PrPc loss of function is an important component. New efforts are addressing this question and trying to characterize the physiological function of PrPc. At least four different mouse strains in which the PrP gene was ablated were generated and the results regarding their phenotype are controversial. Localization of PrPc on the cell membrane makes it a potential candidate for a ligand uptake, cell adhesion and recognition molecule or a membrane signaling molecule. Recent data have shown a potential role for PrPc in the metabolism of copper and moreover that this metal stimulates PrPc endocytosis. Our group has recently demonstrated that PrPc is a high affinity laminin ligand and that this interaction mediates neuronal cell adhesion and neurite extension and maintenance. Moreover, PrPc-caveolin-1 dependent coupling seems to trigger the tyrosine kinase Fyn activation. These data provide the first evidence for PrPc involvement in signal transduction.
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Extracellular matrix (ECM) molecules play important roles in the pathobiology of the major human central nervous system (CNS) inflammatory/demyelinating disease multiple sclerosis (MS). This mini-review highlights some recent work on CNS endothelial cell interactions with vascular basement membrane ECM as part of the cellular immune response, and roles for white matter ECM molecules in demyelination and remyelination in MS lesions. Recent basic and clinical investigations of MS emphasize axonal injury, not only in chronic MS plaques, but also in acute lesions; progressive axonal degeneration in normal-appearing white matter also may contribute to brain and spinal cord atrophy in MS patients. Remodeling of the interstitial white matter ECM molecules that affect axon regeneration, however, is incompletely characterized. Our ongoing immunohistochemical studies demonstrate enhanced ECM versican, a neurite and axon growth-inhibiting white matter ECM proteoglycan, and dermatan sulfate proteoglycans at the edges of inflammatory MS lesions. This suggests that enhanced proteoglycan deposition in the ECM and axonal growth inhibition may occur early and are involved in expansion of active lesions. Decreased ECM proteoglycans and their phagocytosis by macrophages along with myelin in plaque centers imply that there is "injury" to the ECM itself. These results indicate that white matter ECM proteoglycan alterations are integral to MS pathology at all disease stages and that they contribute to a CNS ECM that is inhospitable to axon regrowth/regeneration.
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Proteoglycans are abundant in the developing brain and there is much circumstantial evidence for their roles in directional neuronal movements such as cell body migration and axonal growth. We have developed an in vitro model of astrocyte cultures of the lateral and medial sectors of the embryonic mouse midbrain, that differ in their ability to support neuritic growth of young midbrain neurons, and we have searched for the role of interactive proteins and proteoglycans in this model. Neurite production in co-cultures reveals that, irrespective of the previous location of neurons in the midbrain, medial astrocytes exert an inhibitory or nonpermissive effect on neuritic growth that is correlated to a higher content of both heparan and chondroitin sulfates (HS and CS). Treatment of astrocytes with chondroitinase ABC revealed a growth-promoting effect of CS on lateral glia but treatment with exogenous CS-4 indicated a U-shaped dose-response curve for CS. In contrast, the growth-inhibitory action of medial astrocytes was reversed by exogenous CS-4. Treatment of astrocytes with heparitinase indicated that the growth-inhibitory action of medial astrocytes may depend heavily on HS by an as yet unknown mechanism. The results are discussed in terms of available knowledge on the binding of HS proteoglycans to interactive proteins, with emphasis on the importance of unraveling the physiological functions of glial glycoconjugates for a better understanding of neuron-glial interactions.
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Myosin Va is an actin-based, processive molecular motor protein highly enriched in the nervous tissue of vertebrates. It has been associated with processes of cellular motility, which include organelle transport and neurite outgrowth. The in vivo expression of myosin Va protein in the developing nervous system of mammals has not yet been reported. We describe here the immunolocalization of myosin Va in the developing rat hippocampus. Coronal sections of the embryonic and postnatal rat hippocampus were probed with an affinity-purified, polyclonal anti-myosin Va antibody. Myosin Va was localized in the cytoplasm of granule cells in the dentate gyrus and of pyramidal cells in Ammon's horn formation. Myosin Va expression changed during development, being higher in differentiating rather than already differentiated granule and pyramidal cells. Some of these cells presented a typical migratory profile, while others resembled neurons that were in the process of differentiation. Myosin Va was also transiently expressed in fibers present in the fimbria. Myosin Va was not detected in germinative matrices of the hippocampus proper or of the dentate gyrus. In conclusion, myosin Va expression in both granule and pyramidal cells showed both position and time dependency during hippocampal development, indicating that this motor protein is under developmental regulation.
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Estudou-se o efeito do cloreto de sódio sobre a produção de biomassa e proteínas extracelulares totais, durante o cultivo de Saccharomyces cerevisiae. A levedura foi desenvonvida em fermentador de leito fluidizado, com vazão de ar de 70L/min, temperatura de 33° C, e umidade relativa de 99-100%. Foi utilizado substrato semi-sólido de batatas, previamente hidrolizado, acrescido de cloreto de sódio 0,6M. O crescimento celular foi monitorado por densidade óptica à 595 nm. Observou-se, como resultado, que a adição de cloreto de sódio 0,6M induziu um aumento de 36,86% na produção de proteínas extracelulares totais, mas inibiu o crescimento celular em 27,62% quando os meios com e sem cloreto de sódio foram testados. A produção máxima de biomassa, tanto para os experimentos com adição de cloreto de sódio quanto para o sem adição, ocorreu no período de 7 a 9 horas de fermentacão, enquanto que a produção de proteínas extracelulares totais, independentemente da adição do sal, ocorreu durante o período de 9 a 12 horas de fermentação. As velocidades específicas máximas de crescimento foram de 0,350/h para os experimentos com sal, e de 0,339/h para aqueles sem a adição do sal. A combinação de alta vazão de ar e a presença de cloreto de sódio 0,6M na fermentação parece não ter tido efeito sobre a duração da fase lag na curva de crescimento celular de Saccharomyces cerevisiae.
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O mel é um produto natural de abelhas fabricado a partir do néctar das flores (mel floral) e de secreções de partes vivas das plantas, ou de excreções de insetos sugadores de partes vivas das plantas (mel de melato). O melato é uma fonte alternativa de alimento bastante utilizada pela abelha. Em Santa Catarina, o mel de melato é muito conhecido, sendo produzido nos meses de janeiro a abril, em ciclos bianuais. Foram colhidas aleatoriamente 25 amostras de mel, no período de janeiro/93 a junho/96, de diferentes apiários e datas de colheita. Foram determinados os teores de umidade, pH, cinzas e açúcares redutores. Os resultados foram utilizados na aplicação da equação de Kirkwood para classificar o mel como floral ou de melato. As amostras também foram analisadas quanto à rotação óptica para classificação de acordo com White. Das 25 amostras analisadas, 11 foram classificadas como mel de melato de acordo com Kirkwood e White. O estudo estatístico, feito pela aplicação do teste exato de Fisher, indicou que, apesar da divergência em 4 amostras, estes métodos são equivalentes e ambos podem ser usados.