359 resultados para membrana de celulose


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Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. (Fabaceae) é popularmente conhecida como cumaru. Suas sementes são utilizadas pela população, por seus efeitos terapêuticos, dados pela cumarina, hoje comercializada para distúrbios vasculares e linfáticos e pela produção de óleo. Realizou-se um estudo morfo-anatômico de sementes de seis indivíduos desta espécie através da caracterização morfológica, determinação do peso da matéria fresca e das dimensões de 100 sementes, além de cortes histológicos transversais e longitudinais, considerando-se o tegumento e o embrião. A semente é oblonga, levemente comprimida na região do hilo. O tegumento seminal apresenta cutícula delgada e lisa, macroesclereídeos, osteoesclereídeos, mesofilo interno e membrana basal. O embrião constitui-se de dois cotilédones e o eixo embrionário retilíneo, formado por plúmula, epicótilo e radícula.

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Foram estudadas as mudanças micromorfotógicas e químicas que ocorrem na madeira de "açacu" Hura crepitans L. através de vários estágios de deterioração provocada pelos fungos Pycnoporus sanguineus (L.: F.) Murr, Antrodia albida (F.) Donk e Tyromyces sp. coletados nos arredores do município de Manaus, AM, Brasil. O microscópio eletrônico de varredura foi utilizado para a observação da extensão do ataque dos fungos aos diversos elementos xilemáticos de Hura crepitans. A otimização das condições de cultivo para os fungos foi estudada no que diz respeito ao efeito da temperatura e pH no crescimento micelial utilizando diferentes meios de cultura. Os fungos tendem a preferir um ambiente com pH entre 5.0-8.0 sendo o pH 6.0 o ótimo. A temperatura ótima ficou na faixa de 30-35 ºC. Ocorreu a perda progressiva do teor de lignina. Os polissacarídeos são degradados simultaneamente com a lignina, sendo que esta é degradada no estágio inicial com razão superior a dos polissacarídeos especialmente para P. sanguineus e Tyromyces sp. A medida que a lignina é removida, a estrutura fibrilar da celulose na parede celular torna-se evidente. Os elementos de vaso são completamente destruídos no estágio inicial da deterioração. Ocorre o estreitamento da parede celular dos elementos fibrosos adjacentes aos raios com ataque à parede primária e secundária. No estágio mais avançado de deterioração ocorre a destruição dos raios e a formação de cristais (presumivelmente oxalato de cálcio).

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Ochroma pyramidale, Bombacaceae, conhecida popularmente como pau-de-balsa, é utilizada para construção de jangadas, balsas, salva-vidas, bóias, brinquedos e na fabricação de papel e celulose. O objetivo deste estudo foi definir um método de acondicionamento de sementes de O. pyramidale, visando a conservação da viabilidade e vigor destas para sua utilização e comercialização em épocas de baixa produção. Sementes de O. pyramidale foram embaladas em sacos de papel tipo kraft e sacos de plástico (0,10 mm) e armazenadas em ambiente de laboratório (22ºC e 65% U.R.), câmara úmida (5ºC e 86% U.R.) e câmara seca (15ºC e 40% U.R.). A percentagem de germinação, teor de água e vigor das sementes foram avaliados no início e após períodos de armazenamento. Todos os tratamentos testados foram favoráveis para manutenção do vigor das sementes por 120 dias de armazenamento. As melhores condições de armazenamento para manter a viabilidade por até 400 dias foram: sacos de papel (76,5% de germinação) e sacos plásticos (65,5% de germinação) em câmara seca, e sacos plásticos em condições de laboratório (63,5% de germinação).

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Estudos relacionados à obtenção e avaliação de sêmen de Tayassu tajacu são escassos, sendo necessárias pesquisas a respeito. Os objetivos do estudo foram avaliar a biometria testicular de caititus adultos cativos, testar a eficiência da eletroejaculação para obtenção de sêmen e avaliar suas características seminais ao longo do ano. Procedeu-se à eletroejaculação em oito animais adultos e as amostras de sêmen colhidas foram avaliadas quanto às características físicas e morfológicas. Os animais tinham testículo esquerdo com 3,8 ± 0,4 cm X 2,6 ± 0,3 cm e 2,3 ± 0,2 de consistência, e testículo direito com 3,8 ± 0,5 cm X 2,7 ± 0,3 cm e 2,3 ± 0,2 de consistência. A taxa de sucesso nas colheitas foi de 75,21%. O sêmen possuiu: volume 0,81 ± 0,86 mL, concentração 137,44 ± 153 x 106 sptz mL-1, pH 7,92 ± 0,73, motilidade 52,66 ± 28,79%, vigor 2,2 ± 0,8, integridade de membrana plasmática 55,84 ± 28,55%, defeitos maiores 22,87 ± 12,93%, defeitos menores 9,11 ± 5,88% e defeitos totais 31,52 ± 13,81%. Os animais apresentaram simetria testicular, a eletroejaculação se mostrou eficiente para a obtenção de ejaculados em caititus e as flutuações observadas na produção seminal não foram suficientes para caracterizá-los como animais de reprodução sazonal.

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Esse trabalho relata os métodos de diagnósticos para filárias humanas no sangue, referindo-se a importância do método de gota espessa em relação aos métodos de filtração em membrana de policarbonato e Knott na diferenciação das espécies de microfilárias, principalmente em áreas de ocorrência de mais de uma espécie, como em regiões do Amazonas. Lâminas com microfilárias de Mansonella ozzardi foram montadas e fotografadas pelos diferentes métodos de diagnósticos. O método da gota espessa de sangue é o mais confiável, pois permite visualizar com nitidez o espaço cefálico e caudal, disposição dos núcleos caudais e formato da cauda, que são características morfológicas que diferenciam as espécies de microfilárias sanguíneas que ocorrem no Amazonas.

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OBJETIVO: Estudar o comportamento clínico da estenose subaórtica associada a comunicação interventricular perimembranosa. MÉTODOS: Foram acompanhadas, de janeiro 1979 a junho 2000, quanto às características anatômicas, caráter evolutivo e eventos clínicos, 36 crianças com comunicação interventricular perimembranosa e estenose subaórtica fixa. RESULTADOS: A idade de diagnóstico da estenose subaórtica fixa variou de seis meses a 170 meses, sendo abaixo de 1 ano apenas em duas crianças. Quanto ao sexo a distribuição foi de 2:1 com grande predomínio do masculino. A comunicação interventricular era de tamanho pequeno em 61,00% dos casos, médio em 30,56% e grande em 8,40%, apresentando diminuição do tamanho da comunicação durante o acompanhamento em 30,56% (11 casos). Em todos os pacientes a estenose subaórtica era fixa, em membrana. Durante o tempo de acompanhamento, 23 pacientes apresentaram progressão da estenose. Foi realizado tratamento cirúrgico em 21 casos, sendo um paciente reoperado por reestenose. Endocardite bacteriana ocorreu em dois casos, um deles faleceu. CONCLUSÃO: A estenose subaórtica ocorre na história natural da comunicação interventricular geralmente após o 1º ano de vida, apresentando caráter progressivo e necessitando de cirurgia na maioria dos casos.

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A rabdomiólise é incomum, mas é o efeito adverso mais sério observado na terapia hipolipemiante com estatinas. A ocorrência de rabdomiólise fatal reportada nos Estados Unidos desde a introdução das estatinas no mercado, na década de 1980, foi muito rara (0,15 casos por milhão de pacientes tratados por ano). Entretanto, a miopatia, definida como: sintomas musculares associados com elevações da CK; é muito mais comum (1%-5%). Os mecanismos de miopatia mediada por estatinas não estão totalmente compreendidos. Várias hipóteses têm sido propostas: diminuição dos níveis celulares de isoprenóides e ubiquinona, incremento de apoptose, mudanças nos canais de cloro diminuindo a hiperpolarização da membrana celular e alterações da permeabilidade da membrana celular. Interação com outras drogas, e alterações metabólicas pré-existentes podem predispor a miopatia.

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A doença de Chagas é um sério problema de saúde na América Latina. Entre 25% e 30% dos pacientes infectados evoluem para a forma crônica (CCC), observando-se danos miocárdicos progressivos e, freqüentemente, morte súbita. Anticorpos com atividade para receptores de membrana acoplados a proteína G, adrenérgicos ou colinérgicos podem estar presentes no soro desses pacientes. No presente artigo serão discutidas a etiologia e a contribuição dos anticorpos na fisiopatologia da doença de Chagas.

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FUNDAMENTO: O tramadol é um analgésico de ação central cujo mecanismo de ação envolve a ativação de um receptor opioide. Anteriormente, mostramos que o tramadol e seus enantiômeros apresentavam um efeito inotrópico negativo sobre o músculo papilar no qual o (+)-enantiômero era mais potente que (-)- e (±)-tramadol. OBJETIVO: No presente trabalho, investigamos os efeitos do tramadol e seus enantiômeros na corrente de cálcio tipo L (I Ca-L). MÉTODOS: Os experimentos foram realizados em miócitos ventriculares isolados de ratos Wistar utilizando a técnica de patch-clamp com configuração de célula inteira. RESULTADOS: O tramadol (200 µM) reduziu a amplitude de pico do I Ca-L em potenciais de 0 a +50 mV. Em 0 mV, a I Ca-L foi reduzida em 33,7 ± 7,2%. (+)- e (-)-tramadol (200 µM) produziram uma inibição semelhante da I Ca-L, na qual a amplitude do pico foi reduzida em 64,4 ± 2,8% e 68,9 ± 5,8%, respectivamente a 0 mV (P > 0,05). O tramadol, (+)- e (-)-tramadol mudaram a inativação de estado estacionário de I Ca-L para potenciais de membrana mais negativos. Além disso, tramadol e (+)-tramadol alteraram significativamente a curva de recuperação dependente de tempo da I Ca-L para a direita e reduziram a recuperação de I Ca-L da inativação. A constante de tempo foi aumentada de 175,6 ± 18,6 a 305,0 ± 32,9 ms (P < 0,01) para o tramadol e de 248,1 ± 28,1 ms para 359,0 ± 23,8 ms (P < 0,05) para o (+)-tramadol. O agonista do receptor µ-opioide (DAMGO) não tem nenhum efeito na I Ca-L. CONCLUSÃO: A inibição da I Ca-L induzida por tramadol e seus enantiômeros não teve relação com a ativação de receptores opioides e poderia explicar, pelo menos em parte, seu efeito inotrópico negativo cardíaco.

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FUNDAMENTO: O potencial de renovação e proliferação dos cardiomiócitos, in vivo, é pequeno, e por isso, o músculo cardíaco apresenta limitada capacidade de repor células perdidas. Na tentativa de minimizar os danos oriundos de lesões hipóxico-isquêmicas e daquelas que acometem o sistema de condução do coração, a terapia celular com células-tronco mesenquimais (MSC) vem sendo utilizada, inclusive com cardiomiócitos diferenciados a partir de MSC. OBJETIVO: O presente trabalho comparou três protocolos distintos de indução de diferenciação objetivando a sugestão de um método viável para a diferenciação de maior número de células funcionais que expressem fenótipo cardiomiogênico. MÉTODOS: Culturas de MSC obtidas de tecido adiposo de ratos jovens da linhagem Lewis transgênicos para proteína verde fluorescente (GFP) foram submetidos a três diferentes meios de diferenciação cardiogênica: Planat-Bérnard, 5-azacitidina e meio Planat-Bérnard + 5-azacitidina e observadas quanto a expressão de marcadores celulares cardíacos. RESULTADOS: Nos três protolocos utilizados observou-se formação da proteína alfa-actinina sarcomérica no citoesqueleto das células submetidas à diferenciação, expressão de conexina 43 na membrana nuclear e citoplasmática e formação de gap junctions, necessárias para a propagação do impulso elétrico no miocárdio, contudo, em nenhum protocolo foi observada contração espontânea das células submetidas à diferenciação cardiogênica. CONCLUSÃO: A indução com 5-azacitidina proporcionou diferenciação celular cadiomiogênica efetiva e similar à encontrada com o meio Planat-Bénard e, por ser um protocolo mais simples, rápido e com menor custo torna-se o método de eleição.

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Com a finalidade de estudar alguns aspectos do valor nutritivo do capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) variedade Napier, procurou-se, no presente trabalho, determinar os constituintes químico-bromatológicos e 6 macronutrientes minerais (nitrogênio, fósforo, cálcio, enxofre, potássio e magnésio), assim como estimar a digestibilidade "in vitro" da matéria seca e da celulose. A matéria seca, a proteína bruta, a fibra bruta e a cinza bruta foram determinadas pelos métodos descritos pela A.O.A.C. (1965), e a celulose pelo processo descrito por CRAMPTON e MAYNARD (1938). Dos macronutrientes minerais estudados, o cálcio, o potássio e o magnésio foram determinados por espectrofotometria de absorção atômica, o fósforo pelo processo do vanádio-molibdato de amônio, por digestão nítrico-perclórica, e o enxofre pelo método gravimétrico do bário. A digestibilidade "in vitro" da matéria seca e da celulose foi determinada por um período de 48 horas, utilizando-se fluido ruminal de carneiro, conforme o método descrito por CARVALHO (1967) e as modificações introduzidas por SILVEIRA (1970). Evidenciou-se a influência da maturidade sobre os constituintes químico-bromatológicos, os macronutrientes minerais e a digestibilidade "in vitro" do capim Napier. Os teores de materia seca, de fibra bruta e de celulose se elevaram e os teores de proteína bruta e cinza bruta decresceram com a maturidade da planta. Os teores de nitrogênio, fósforo, enxofre e potássio declinaram, os teores de magnésio mostraram tendência a se elevar e os teores de cálcio apresentaram constante variação com o avançar da idade da forrageira. A digestibilidade "in vitro" da matéria seca e da celulose foi influenciada negativamente pela maturidade da planta. Foram estabelecidas correlações entre os constituintes químico-bromatológicos e a digestibilidade "in vitro" e entre esta e os macronutrientes minerais.

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O presente trabalho teve por finalidade, verificar a importância das informações obtidas pelo estudo do Teor Relativo de Água dos tecidos das folhas e do Índice Refratométrico do suco celular para o controle da água de irrigação na cultura do tomateiro. Foi instalado um ensaio de verão e outro de inverno, constando cada um de tres tratamentos e sete repetições. A irrigação foi executada pelo método de sulcos de infiltração e as umidades do solo determinadas gravimetricamente. Os respectivos potenciais da água do solo foram calculados com o auxílio da placa de pressão e membrana de pressão. Os tratamentos se referiram a três níveis de potencial da água do solo a .7, 3.0 e 15.0 atm. Os dados obtidos foram utilizados para correlacionar o TRA e o IR com o potencial da água do solo. A análise e resultados obtidos para as condições estudadas, permitiram as conclusões principais: a) a manutenção do potencial da água do solo a níveis elevados proporcionou melhores produções. b) os resultados do TRA correlacionados com os respectivos potenciais da água do solo, proporcionaram um dado útil para o controle da água de irrigação. c) os resultados do IR correlacionados com os respectivos potenciais da água do solo, não ofereceram estimativas consistentes da água de irrigação.

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A maturação dos espermatozóides envolve um extenso e complexo processo que começa com a proliferação e diferenciação das espermatogônias, passa pela meiose e finaliza com a espermiogênese. Nessa fase, eventos envolvendo alterações morfológicas e bioquímicas transformam espermátides em espermatozóides. Aspectos ultra-estruturais da espermiogênese e do espermatozóide do anuro Eupemphix nattereri (Steindachner, 1863) foram analisados através de microscopia eletrônica de transmissão. A espermiogênese envolve condensação da cromatina e alongamento nuclear, com visível eliminação de citoplasma. Nesse estágio, grande quantidade de microtúbulos e glicogênio podem ser visualizados no citoplasma das células de Sertoli, rodeando cada espermátide. O espermatozóide é fusiforme e o acrossomo forma uma capa na região anterior do núcleo. A bainha mitocondrial é encontrada ao redor da porção proximal da cauda. A cauda apresenta o axonema com o modelo 9+2, uma fibra axonemal, a membrana ondulante e ausência de bastão axial. Esta organização apresenta algumas similaridades com espécies do gênero Physalaemus (Leiuperidae) como P. biligonigerus (Cope, 1861), P. gracilis (Boulenger, 1883) e P. fuscomaculatus (Steindachner, 1864).

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Resulta das descripções e documentos examinados que as inclusões cytoplasmaticas da variola vera, no material humano examinado, apresentam caracteres geraes que poderão ser assim resumidos: 1. intensa coloração pela safranina nos preparados pelo methodo de Unna modificado (Fig. 42), mostrando a inclusão matiz semelhante ao dos nucleolos da mesma cellula. 2. reacção predominantemente acidophila nos preparados pela hematoxylina-eosina, traduzida pela tonalidade rosea ou vermelha de coloração (Figs. 27, 29, 30, 31 e 31). 3. frequente multiplicidade de inclusões de fórma e dimensões variadas na mesma cellula (Figs. 29 e 30), as maiores inclusões (Figs. 29 e 32), sendo menores que as grandes inclusões cytoplasmaticas solitarias do alastrim (Figs. 15, 16 e 18). É a regra, ainda, observar-se desapparecimento de qualquer estructura no cytoplasma das cellulas com inclusões em zona muito extensa, tornando-se difficil explicar tal aspecto unicamente pela retracção das inclusões no acto da fixação (Figs. 31 e 32). Quanto ás inclusões intranucleares, ellas se apresentam sob tres aspectos, dois dos quaes bem reconhecidos por Luger e Lauda (1926). Em um primeiro aspecto, o nucleo conserva, em parte, o reticulo de linina e encerra uma massa irregular (Fig. 35) ou, então, pequenas massas e granulos de dimensões variaveis (Figs. 33 e 34) constituidos por material acidophilo que ali não existe em condições normaes. A membrana nuclear tem espessura visinha do normal. Em um segundo aspecto, a inclusão occupa a totalidade do nucleoplasma (Fig. 3), apenas separado da membrana nuclear, em alguns casos (Fig. 38), por um estreito espaço claro (zona de retracção). Por vezes apresenta um aspecto homogeneo (Fig. 37); outras vezes a inclusão mostra pequenas areas chromophobas ( Fig. 38). A hyperchromatose da membrana nuclear é accentuada, tanto neste como no aspecto seguinte. No terceiro aspecto (aspecto corpuscular) (Figs. 39, 40, 48 e 50), a inclusão intranuiclear é formada por um ou mais corpusculos acidophilos, de contornos muito nitidos e fórma regular, ora ovoide, ora espherica. No interior de cada corpusculo, apparecem zonas chromophobas multiplas, sendo ordinariamente uma maior que as outras (Figs. 39, 40, 48 e 50). Fóra desses corpusculos, o nucleoplasma contem, por vezes material menos intensamente corado pelo eosina ou pela safranina (Figs. 40). O reticulo de linina, porém, acha-se completamente desapparecido, e não raro se observa, em torno dos corpusculos acidophilos, uma zona algum tanto extensa de nucleoplasma sem nenhuma estructura apparente (Fig. 48, á direita). Frisamos o modo peculiar de se comportar o nucleolo nas cellulas epidermicas com inclusões intranucleares da variola. Recalcado, a principio, de encontro á membrana nuclear (Fig. 36), elle em seguida é englobado pela propria membrana nuclear, parecendo incluso nessa estructura (Figs. 37, 35, 38 e 48, á direita). A « marginação » do nucleolo, e o seu englobamento ou inclusão na membrana nuclear, bem como o terceiro aspecto que descrevemos, de corpusculos intranucleares esphericos ou ovoides com zonas chromophobas, são caracteres que differenciam, de modo nitido, as inclusões intranucleares da variola vera da das demais inclusões das doenças de virus. Nem sempre, porém, os aspectos encontrados podem ser incluidos, com facilidade, em um dos tres grupos atraz mencionados, o que indica a existencia de phases de transição entre elles. Tal como assignalou Ewing, as cellulas epidermicas com inclusões intranucleares são geralmente as attingidas pela « ballonierende Degeneration ». Em geral taes elementos revestem o fundo da vesicula, ás vezes formando uma unica camada, e representando tudo o que resta da epiderme. Comtudo, em nosso material, conseguimos encontrar inclusões intranucleares em cellulas espinhosas do corpo mucoso de Malpighi que ainda conservaram relações normaes com os elementos contiguos e não eram attingidas pela « ballonierende Degeneration ». Em taes inclusões é que, de preferencia, observamos o aspecto de granulos mencionado no grupo I (Fig. 34). A hyperchromatose da membrana nuclear é, então, pouco notavel, constratando como o grau pronunciado que apresenta nos dois outros aspectos. Existiam, ellas em «lambeaux » epitheliaes, presos em certos pontos, por extreito pediculo, á camada basal, no fundo da vesicula.