482 resultados para líquido cefalorraquidiano


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OBJETIVOS: Identificar e medir a magnitude do risco de desnutrição associada a fatores determinantes da capacidade materna de cuidado infantil: estrutura familiar, escolaridade, trabalho, saúde física e saúde mental maternas. MÉTODOS: Delineou-se um estudo de casos e controles. Foram selecionados 101 casos (crianças com peso/idade abaixo do percentil 5) e 200 controles (crianças com peso/idade acima do percentil 25) mediante inquéritos antropométricos realizados durante três "Dias Nacionais de Vacinação", em 1996 e 1997. Os dados foram obtidos em entrevistas realizadas nos domicílios com as mães das crianças. Para detectar o efeito-líquido de cada fator em estudo, realizou-se análise de regressão logística multivariada e hierarquizada. Tais fatores e as possíveis variáveis de controle foram agrupados em blocos, ordenados segundo a precedência com que influiriam sobre o estado nutricional infantil. Adotaram-se p<0,20 para seleção das variáveis de controle (mediante análise univariada) e p<0,05 para identificação de associação estatisticamente significativa entre fatores de estudo e desnutrição infantil. RESULTADOS: Foram identificados como fatores de risco de desnutrição: (a) estrutura familiar adversa indicada pela ausência de companheiro ("odds ratio" [OR] = 2,2; IC95%, 1,1-4,5); (b) internação materna durante a gravidez (OR=3,5; IC95%, 1,6-7,7); (c) precária saúde mental materna expressa pela presença de três a quatro sintomas de depressão (OR=3,1; IC95%, 0,9-10,3); (d) fatores de estresse familiar, no caso, indícios de alcoolismo em pelo menos um membro da família (OR=2,1; IC95%, 1,2-3,9). A idade da criança no início/retorno da mãe ao trabalho também se associou de modo independente à presença de desnutrição, porém os efeitos variaram: retorno precoce (criança com menos de quatro meses) não significou risco ou proteção; volta da mãe ao trabalho quando a criança tinha entre quatro meses e 12 meses constituiu fator de proteção. CONCLUSÕES: Evidenciou-se que fatores potencialmente definidores da capacidade materna de cuidado exercem efeito independente sobre o estado nutricional infantil.

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O estudo teve por objetivo analisar a sazonalidade de Aedes albopictus e a influência de fatores ambientais em criadouros, em uma área urbana protegida. Foram realizadas coletas de indivíduos imaturos por sucção do líquido de nove ocos de árvores, no Parque Ecológico do Tietê, no Município de São Paulo, SP, de 2001 a 2002 . Os resultados do índice de positividade e do número de indivíduos foram: positividade x precipitação (ro=0,69; p<0,001); positividade x temperatura (ro=0,35; p<0,001); número de indivíduos x precipitação (ro=0,29; p<0,001) e número de indivíduos x temperatura (ro=0,13; p<0,05). As correlações sugerem que as chuvas foram mais influentes que a temperatura.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência de cesarianas em um centro de parto normal intra-hospitalar e identificar fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal com análise de prontuários de 2.441 partos assistidos em março e abril de 2005 em um centro de parto normal intra-hospitalar de São Paulo, SP. A variável dependente (tipo de parto) foi classificada como parto normal e operação cesariana. As variáveis independentes foram categorizadas em quatro grupos: demográficas; história obstétrica pregressa e atual; assistência intraparto; e resultados perinatais. A razão de prevalência e o intervalo de 95% de confiança (IC95%) foram calculados para identificar associação entre tipo de parto e variáveis maternas e do recém-nascido. RESULTADOS: Do total de partos, 14,9% foram operações cesarianas. Ter sido submetida a cesariana na gestação atual esteve associado a cesariana em gestação anterior (RP = 3,19; IC95%: 2,64;3,84), idade gestacional > 40 semanas (RP = 1,32; IC95%: 1,09;1,61), ser admitida com cervicodilatação até 4 cm (RP = 3,22; IC95%: 2,31;4,50), líquido amniótico meconial (RP = 2,5; IC95%: 2,05;3,06). Quanto ao recém-nascido, a cesariana associou-se a peso > 4kg (RP = 1,86; IC95%: 1,29;2,66). Entre as mulheres com cesariana em gestação anterior, ter também parto normal prévio foi fator de proteção para cesariana na gestação atual (RP = 0,46; IC95% 0,30;0,71). Fatores relacionados à condição fetal, como estresse fetal, líquido amniótico meconial, apresentação pélvica e macrossomia corresponderam a 47,8% (175) das indicações para a realização da cesariana; condições ligadas ao mecanismo do parto, como parada de progressão, distócia funcional e distócia de rotação totalizaram 31,3% (115) das indicações. CONCLUSÕES: A prevalência de cesariana mostrou-se dentro dos limites propostos pela Organização Mundial da Saúde. Mulheres com cesariana em gestação anterior, admitidas com até 4 cm de dilatação, idade gestacional > 40 semanas, com líquido amniótico meconial e recém-nascido > 4 kg tiveram maior risco para cesariana.

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Determinaram-se o tempo de trânsito esofágico (TTE) e o tempo decorrido até a abertura da cárdia (TDAC) para um líquido de prova administrado por via oral em 40 voluntários (Grupo I) e em 106 pacientes com enfermidade de Chagas (Grupo II), pelo estudo cintilográfico do esôfago com pertecnetato-99mTc. Imagens seqüenciais do trânsito esofagiano do traçador foram obtidas com câmara de cintilação. Curvas de variação da atividade versus tempo na região da cárdia foram registradas por seleção de área de interesse e com o auxílio de um processador multi-canal. No Grupo I o TTE e TDAC foram superponíveis, com média x = 13,2s, desvio padrão δ — l,35s e coeficiente de variação 10%, estabelecendo-se o valor de 15,9s (x + 2 δ) como limite superior da mortalidade. Dos 106 chagásicos, 39 (36,8%) apresentaram apenas o TTE aumentado; 6 (5,6%) apenas o TDAC e 7 (6,6%) ambos os tempos aumentados. Os valores foram alterados em 36,0% dos pacientes do sexo masculino e em 51,0% dos pacientes do sexo feminino. Sintomas de disfagia e/ou pirose estavam presentes em 51,1% dos pacientes com tempos aumentados e em 24,6% dos com tempos normais. Os Autores propõem a determinação dos dois parâmetros — TTE e TDAC pelo método ensaiado como possível meio de diagnóstico precoce da peristalse do esôfago e de avaliação de tratamentos instituídos.

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Os Autores avaliaram os antígenos de Cysticercus cellulosae para o imunodiagnóstico da cistieercose humana pela reação de hemaglutinação indireta. Observaram que os antígenos de escólex (ES) e ES pico II são mais específicos que os antígenos de C. cellulosae total (CC), líquido vesicular e de membrana (ME). Usando soros de pacientes com cistieercose comprovada parasitologicamente, obtiveram uma sensibilidade de 0,80 para o ES, 0,84 para o ES II e especificidade 1,0, quando os soros foram usados na diluição 1:8 para o antígeno ES e 1:16 para o antígeno ES II.

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Estudamos comparativamente quatro técnicas imunológicas para o diagnóstico da neurocisticercose (NC) utilizando líquido cefalorraquiano (LCR) como espécime clínico: as reações de fixação de complemento (RFC), hemaglutinação passiva (RHA), imunofluorescência indireta (RIF) e teste imunoenzimático ELISA Foram ensaiadas 125 amostras de LCR de pacientes com NC comprovada e 94 amostras de LCR do grupo controle (60 de pacientes com quadros clínicos neurológicos diversos e 34 de pacientes supostamente normais). Os índices de sensibilidade e especificidade obtidos para os testes foram, respectivamente, de 48,0% e 90,4% para a RFC; 88,8% e 96,8% para a RHA; 87,2 e 98,9% para a RIF e 97,6% e 98,9% para o teste ELISA. A diferença significativa (p < 0,05) observada entre os testes permite concluir que o melhor teste para o diagnóstico de NC foi o teste ELISA seguido das reações de HA e IF.

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Foi empregado o teste imunoenzimático com componentes antigênicos de Cysticercus cellulosae quimicamente ligados a suporte inerte constituído por discos de tecido-resina, ELISA-d, com a finalidade de investigar a entidade neurocisticercose (NC) em líquidos cefalorraquianos (LCR) de pacientes com meningites de etiologia indeterminada. Foram ensaiados 277 LCR de 128 crianças e 149 adultos. A densidade óptica média (DO) obtida para os 22 LCR de pacientes nos quais foi afastada a possibilidade diagnóstica de meningite foi de 0,03. Os 44 LCR de pacientes com meningites determinadas por diversos agentes etiológicos, não cisticercose, apresentaram DO de 0,05. O limiar de reatividade do teste ELISA-d calculado a partir desses dois grupos (controle) foi de 0,13 (DO + 3SD). No grupo de 13 LCR de pacientes com NC comprovada em episódio meningítico por essa causa, foi observada DO de 0,41 (0,10 a 0,91) no teste ELISA-d. Dos 198 LCR de meningites por agente etiológico não identificado pelos métodos usualmente empregados, 23 (11,6%) apresentaram DO acima de 0,13, sugerindo que a possível causa da meningite tenha sido por cisticercose, uma vez que o teste ELISA-d tem apresentado elevadas sensibilidade, especificidade e reprodutibilidade. Em cinco dos 23 LCR a alteração no exame quimiocitológico era às custas do aumento do número de células predominantemente linfomononucleares, em 13 o predomínio era de polimorfonucleares e nos cinco restantes ambos os tipos de células estavam em número aumentado.

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Em Catolé do Rocha (Estado da Paraíba, Brasil) várias pessoas foram concomitantemente acometidas de doença de Chagas, em fase aguda. A propósito desse evento, houve cogitação de que o Trypanosoma cruzi foi veiculado pela via digestiva, através de ingestão de caldo de cana acidentalmente contaminado. Com o presente estudo, verificamos que o parasita permaneceu viável, durante quatro horas, no líquido em questão mantido em temperatura ambiente. Ao mesmo tempo, comprovamos que após uma hora ele pôde promover infecção em camundongo ao ser administrado por meio de sonda gástrica, renovando o interesse já demonstrado quanto a esse mecanismo alternativo de transmissão.

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A presença de Legionella sp como patógeno atuante em nosso país não fora bem documentada, embora a literatura refira a importância deste agente em grande número de países. O presente trabalho teve como objetivo a detecção do microrganismo ou evidenciar sua resposta imunológica em pacientes portadores de pneumopatias infecciosas na cidade de São Paulo. Para tanto foi introduzida metodologia laboratorial específica para o cultivo e identificação do agente e aplicada reação sorológica para verificação de níveis de anticorpos correspondentes. Foram estudados pacientes de 2 centros universitários em São Paulo, correspondentes a 100 do Hospital Universitário U.S.P. com pneumopatias infecciosas em geral e 100 do Hospital das Clínicas F.M.U.S.P. com pneumopatias infecciosas previamente selecionados para afastar outras etíologias bacterianas e dentre estes 30 pertencentes a Unidade de Transplante Renal. O material biológico destinado ao cultivo de Legionella sp foi constituído por: escarro, secreção traqueal, líquido pleural, lavado brônquico ou biópsia de tecido pulmonar. As tentativas de isolamento do agente foram realizadas em meio de BCYE com e sem antibióticos, a identificação das colônias, foram realizadas através de provas de crescimento em placas de BCYE sem cisteína, provas bioquímicas, imunofluorescência direta e soroaglutinação em lâmina. A pesquisa do agente em material biológico foi realizado pelo método de imunofluorescência direta. A pesquisa de anticorpos específicos para Legionella pneumophila sorogrupo 1 foi efetuada pela reação de imunofluorescência indireta. Procedeu-se ainda a estudo sorológico) nos comunicantes de pacientes com legionelose para evidenciar possível transmissão do agente. Em 2 casos obteve-se isolamento em cultura e em 4 casos, somente reação de imunofluorescência direta positiva para L. pneumophila sorogrupo 1, à partir do material biológico, representando um total de 6% entre pacientes da comunidade e hospitalares, comprovando desta forma a existência do agente entre nós. A reação sorológica de imunofluorescência indireta permitiu estabelecer infecção atual ou pregressa por Legionella pneumophila sorogrupo 1, em 16 dos 100 pacientes estudados no Hospital das Clínicas e em apenas 1 dos 100 pertencentes ao Hospital Universitário. Pacientes considerados como grupo de risco do Hospital das Clínicas correspondentes a transplantados renais mostraram evidências sorológicas de legionelose atual ou pregressa em 10 dos 30 estudados, isto é 33%, ficando com 8,5% para pacientes da comunidade, 6 dos 70 estudados, sendo 3 destes debilitados por doença sistêmica severa (4,28%). Nos profissionais de saúde comunicantes dos pacientes com legionelose internados no Hospital das Clínicas, apenas 1 em 28 revelou sorologia compatível com infecção pregressa, confirmando dados da literatura de não ser usual a transmissão de pessoa a pessoa

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Com uma incidência de 3 a 10% dos casos e letalidade próxima a 70%, o comprometimento pulmonar constitui uma das manifestações mais graves da malária por Plasmodium falciparum. Embora sua patogênese não esteja perfeitamente esclarecida, reconhece-se que a hiperativação do sistema imune por antígenos liberados pelo Plasmodium falciparum desempenhe um importante papel no desencadeamento e agravamento das lesões. A estrutura alvo parece ser o endotélio capilar, responsável pelo fluxo de líquidos para o espaço intersticial. Essas células são ativadas por ação de citocinas, produzidas por linfócitos e macrófagos durante a resposta imune, e passam a expressar em sua membrana celular receptores e moléculas de aderência que facilitam a sequestração de eritrócitos parasitados e também a aderência de células capazes de produzir mediadores inflamatórios. A reação inflamatória e a lesão endotelial que se seguem, juntamente com as alterações hemodinâmicas induzidas pelo bloqueio capilar devido ao acúmulo local de eritrócitos e células inflamatórias causam alterações de permeabilidade vascular e, consequentemente, acúmulo de líquido nos espaços intersticiais e alvéolos. Nos casos mais graves, as manifestações clínicas assemelham-se às do quadro da Síndrome do desconforto respiratório do adulto. Comprometimento pulmonar grave pode se instalar rapidamente em qualquer estágio da evolução clínica da malária, mesmo após a cura parasitológica, desconhecendo-se os fatores desencadeantes. Hiperparasitismo, insuficiência renal e gravidez constituem fatores predisponentes. O prognóstico dependerá da rapidez com que o diagnóstico for estabelecido e o correto tratamento instituído. Além do tratamento instituído contra o parasita, especial atenção deverá ser dispensada à monitorização hemodinâmica, se possível através de cateter de Swan-Ganz, à manutenção de adequada oxigenação e balanço hídrico, e ao controle de outras complicações, frequentemente associadas ao comprometimento pulmonar. O esclarecimento da patogenia do comprometimento pulmonar associado à malária deverá concorrer para a racionalização da conduta terapêutica e, consequentemente, melhorar o prognóstico dos indivíduos acometidos por esta complicação

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Durante 5 años se estudiaron 117 pacientes con micosis sistémicas asociadas al SIDA: 74 criptococosis, 39 histoplasmosis y 4 con ambas enfermedades. Para el diagnóstico analizamos los siguientes materiales: escarificaciones de lesiones cutáneas o mucosas, aspirados de médula ósea, secreciones bronquiales, biopsias de diversos órganos, líquido cefalorraquídeo, hemocultivos y sueros para determinaciones serológicas. Fueron estudiadas en total 203 muestras de pacientes con histoplasmosis, el 46.3% de las mismas acusó la presencia de H. capsulatum. Las escarificaciones cutáneas exhibieron la mayor sensibilidad (94.7%), seguidas por las biopsias (80%) y los mielocultivos (42.1%). La demostración de anticuerpos circulantes por medio de 3 pruebas serológicas y con de 2 antígenos específicos dio resultados positivos en el 45.4% de los pacientes. Se estudiaron en total 413 especímenes de pacientes con criptococosis, la confirmación diagnóstica fue posible en el 69% de las muestras. El mayor rendimiento se obtuvo con el LCR (89.5%), le seguieron en sensibilidad los hemocultivos (61.2%), las escarificaciones cutáneas (42.9%) y los urocultivos (41.7%). La búsqueda de antígeno en los fluidos orgánicos fue positiva en casi todos los casos. La revisión que presentamos permitirá una búsqueda más racional y rápida de los métodos de diagnóstico en las micosis asociadas al SIDA.

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Objetivando verificar a colonização de Panstrongylus megistus em ecótopos artificiais em Florianópolis foram examinados, de 1985 a 1992, 779 anexos peridomiciliares (524 galinheiros, 46 currais e 209 ranchos) em 9 localidades e 443 domicílios no distrito de Lagoa, todos na Ilha de Santa Catarina. Todo o ecótopo, incluindo forro e porão das casas, era examinado após aplicação de líquido insentífugo (Pirisa a 5%). A pesquisa nos anexos peri-domiciliares revelou 3 galinheiros e um rancho positivo no distrito de Lagoa, onde foram também encontrados 2 domicílios colonizados pelo P. megistus, com a captura de ovos, ninfas e adultos em todos os ecótopos. Pesquisas dirigidas foram realizadas em dois outros domicílios e em uma escola, nos quais os moradores haviam detectado anteriormente exemplares de P. megistus e, em todos os 3, foi confirmada a colonização pelo triatomíneo. Nos 9 ecótopos artificiais foram coletados 559 ovos, 305 ninfas e 24 adultos de P. megistus, com um índice de infecção pelo T. cruzi de 53,3% (182/329). Índice de infecção semelhante, de 56,5% (78/ 138), foi também encontrado nos adultos de P. megistus oriundos dos ecótopos silvestres e capturados nos domicílios pelos moradores, no período de 1983 a 1991. Os testes de precipitina revelaram, em 94,0% dos insetos examinados (170/181), sangue de uma única fonte alimentar e presença de sangue humano em 80,6% (25/31) dos adultos e em 5,8% (1/17) das ninfas capturados nos domicílios. Os resultados encontrados sugerem a necessidade de adoção de medidas de vigilância epidemiológica com a participação da comunidade, face o risco potencial de domiciliação do P. megistus.

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Realizou-se um inquérito clínico-epidemiológico em área endêmica para teníase-cisticercose. Foram examinados 1080 (32,2%) indivíduos da população total, encontrando-se 198 (18,3%) indivíduos referindo antecedente de teníase, e 103 (9,5%) apresentaram história anterior ou atual de convulsões. Destes últimos, 39 (37,8%) referiram início das crises na vida adulta, e 62 (60%) foram avaliados laboratorialmente. Em 21 (33,8%) casos, o resultado da tomografia mostrou calcificações intracranianas compatíveis com neurocisticercose, em número e localização variáveis, mas sem evidência de atividade da doença. Traçados eletroencefalográficos anormais foram lidos em 21 (33,8%) pacientes e alterações no exame do líquido cefalorraquiano (LCR) detectadas em 27 (43,5%), em 3 (4,8%) foi verificada presença de eosinófilos. Somente LCR de 26 (41,9%) pacientes foram submetidos a pesquisa de anticorpos para cisticerco, obtendo-se positividade em 6 (23%) deles, por ensaio imunoenzimático (ELISA) ou reação de imunofluorescência indireta. Outras alterações do LCR foram devidas a aumento variável das proteínas. Considerando-se os fatores epidemiológicos de risco para teníase-cisticercose na região estudada e sua correlação com as alterações laboratoriais mencionadas acima com as crises convulsivas, encontra-se uma provável prevalência de 1,9% para a neurocisticercose.

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Os autores escrevem a experiência obtida no Diagnóstico Laboratorial de Varíola, durante o primeiro ano de funcionamento de uma unidade montada para servir à Campanha de Erradicação de Varíola no Brasil. O exame de 71 materiais de crostas e de 16 de líquido de vesícula ou pústula, forneceu 28 e 9 amostras de vírus da varíola, respectivamente. As provas de precipitação em agar-gel foram positivas em 21% e 25% dos espécimens respectivamente (Tabela 1). A coleta foi muitas vêzes realizada em regiões distantes e os espécimens levaram algumas vêzes até mais de 15 dias vara chegar ao laboratório, o que influenciou sensivelmente os resultados obtidos (Tabelas 2 e 3), reduzindo a percentagem de isolamentos. A reação de precipitação diretamente a partir do espécímen, não foi útil quando eram disponíveis quantidades reduzidas de material; a reação foi, no entanto, usada com sucesso para informar a presença de vírus em membranas cório-alantóicas, como confirmação do diagnóstico. Próximamente serão apresentados e analisados comparativamente os resultados obtidos nos meses seguintes de trabalho.

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Os autores relatam os resultados obtidos no diagnóstico laboratorial de varíola, durante o segundo ano de funcionamento de uma unidade montada no Instituto Presidente Castello Branco, da Fundação Instituto Oswaldo Crus, no Rio de Janeiro. O exame de 105 espécimens de crostas e de 76 de líquido vesicular /pustular, forneceu 39 e 34 amostras de vírus da varíola, respectivamente (Tabela 1). A demora em chegar ao laboratório influencia significativamente a taxa de isolamento de vírus (Tabela 2). Foi encontrada estreita relação entre os diagnósticos clínico e laboratorial (Tabela 3), quando possível compará-los. A inoculação em ovos embrionados após 1 a 2 horas do abaixamento da mebrana cório-alantóica, foi considerada como adequada às condições em que são realizados os exames. O laboratório continua a receber regularmente mais especimens para diagnóstico.