144 resultados para TAZA DE FILTRACION GLOMERULAR


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Introdução: Estudos recentes demonstram o aumento da prevalência de Disfunção Cognitiva em pacientes com Doença Renal Crônica. Objetivo: Avaliar a referida associação nos utentes inscritos na Unidade de Saúde Familiar-Ponte. Métodos: Estudamos uma amostra constituída por 246 idosos. Avaliamos a função cognitiva por meio do Mini Mental State Examination e a Taxa de Filtração Glomerular com recurso à equação Modification of Diet in Renal Disease. Os valores da Taxa de Filtração Glomerular obtidos (ml/min/1,73 m2) foram distribuídos por três categorias: < 60,00, 60-89,99 e ≥ 90. Recolhemos variáveis adicionais do Serviço de Apoio ao Médico e estudamos os dados recorrendo a análises bivariadas e a modelos de regressão logística. Resultados: Os grupos com Taxa de Filtração Glomerular < 60 e ≥ 90 apresentaram maior prevalência de Disfunção Cognitiva, independentemente de outros fatores. Os odds-ratio foram, respectivamente, de 4,534 (IC95%: 1,257-16,356) e 3,302 (IC95%: 1,434-7,607). Discussão: Conforme a literatura, verificamos maior prevalência de Disfunção Cognitiva no grupo com Taxa de Filtração Glomerular < 60. A elevada prevalência de Disfunção Cognitiva nos utentes com Taxa de Filtração Glomerular ≥ 90 está descrita em alguns estudos e podedever-se a situações que induzam a sobrestimação da mesma taxa, como nos estados de caquexia, ou a situações de hiperfiltração glomerular. Conclusão: Constatamos que a relação entre a função renal e a prevalência de Disfunção Cognitiva não foi linear, mas sim parabólica. Novos estudos são necessários para se explicar o porquê deste achado e para se averiguar a necessidade de vigilância da Disfunção Cognitiva em pacientes com alterações da função renal.

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ResumoIntrodução:Atualmente, a população idosa do Brasil está sofrendo aumento significativo. O envelhecimento é um processo fisiológico que causa alterações nos diversos órgãos, inclusive no rim. A biópsia renal é de suma importância para esclarecimento das alterações morfológicas dessas entidades.Objetivos:Os objetivos deste trabalho foram realizar a análise clínica e epidemiológica dos pacientes idosos e avaliar a prevalência das principais glomerulopatias que os acometem.Métodos:Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo, com revisão de 104 laudos de biópsias renais de idosos, com idade igual ou superior a 60 anos, realizados no Serviço de Nefropatologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), entre o período de janeiro de 1996 e dezembro de 2010. Os pacientes foram agrupados segundo síndrome clínica.Resultados:Foram revistas 104 biópsias de pacientes idosos. Destes, 52,94% pertenciam ao gênero masculino. A Hipertensão Arterial foi encontrada em 50,54% dos pacientes. A síndrome clínica predominante foi a Síndrome Nefrótica (42,17%). A maioria das doenças foi de origem glomerular. As podocitopatias foram as glomerulopatias mais prevalentes (34,07%).Discussão/Conclusão:Por meio dessa revisão, observamos que a síndrome nefrótica foi a principal síndrome clínica e as podocitopatias foram as glomerulopatias com mais prevalência no grupo de pacientes idosos submetidos à biópsia renal. A análise das biópsias renais dos pacientes idosos é de fundamental importância, uma vez que o conhecimento das manifestações clínicas das principais glomerulopatias que acometem esse grupo auxiliam a elucidação diagnóstica e no estabelecimento da conduta terapêutica.

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AbstractIntroduction:Human immunodeficiency virus (HIV) the causative agent of Acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) is an important cause of renal diseases in sub-Saharan Africa. There is paucity of studies on the burden of chronic kidney disease (CKD) among patients with HIV/AIDS in the North-Central zone of Nigeria.Methods:This is a cross-sectional study of 227 newly-diagnosed, antiretroviral naïve patients with HIV/AIDS seen at the HIV clinic of the Medical Out-patient Department (MOPD) of University of Ilorin Teaching Hospital (UITH). They were matched with 108 control group. Laboratory investigations were performed for the participants. CKD was defined as estimated glomerular filtration rate (eGFR) < 60 ml/min/1.73 m2 and/or albumin creatinine ratio (ACR) > 30 mg/g.Results:There were 100 (44%) males among the patients and 47 (43.5%) among the control group. The mean ages of the patients and controls were 40.3 ± 10.3 years and 41.8 ± 9.5 years respectively. CKD was observed in 108 (47.6%) among the patients and 18 (16.7%) of the controls (p = 0.01). The median CD4 T-cell count was significantly lower in patients with CKD. Ninety-three (41.0%) of the patients had dipstick proteinuria of > 2 +. The median albumin creatinine ratio (ACR) was significantly higher among the HIV-positive patients (272.3 mg/g) compared with the HIV-negative controls (27.22 mg/g) p = 0.01. The CD4 T-cell count correlates positively with eGFR (r = 0.463, p = 0.001) and negatively with ACR (r = -0.806, p = 0.001).Conclusions:CKD is very common among patients with HIV/AIDS in Ilorin. Screening and early intervention for CKD should be part of the protocols in the management of these patients.

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ResumoIntrodução:O aumento das doenças crônico-degenerativas projetou a doença renal crônica (DRC) como um dos maiores desafios à saúde pública deste século.Objetivos:Estimar a função renal a partir de cálculos da taxa de filtração glomerular pela fórmula CKD-EPI em adultos de uma amostra populacional em Tubarão (SC) e identificar fatores associados com a taxa de filtração glomerular (TFG).Métodos:Estudo transversal de base populacional de adultos realizado no período de novembro de 2011 a março de 2012. Foram avaliados 371 indivíduos por amostragem aleatória simples. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, e clínicos, além de exames laboratoriais. Para se verificar associação entre as variáveis, foi aplicado o teste de qui-quadrado de Pearson e comparação entre as médias pelo teste t-Student, o nível de significância adotado foi de 95%.Resultados:Foram estudados 371 adultos, sendo 63,8% mulheres e 86,3% brancos, a média de idade foi de 40,4 anos (DP ± 12,3). Do total, 76,8% tinha TFG normal, 21,8% discreta diminuição, 1,1% moderada diminuição e 0,3% grave diminuição da TFG. Verificou-se diferença significativa relacionada à idade e obesidade, sendo que quanto maior a idade ou quanto maior o índice de massa corporal, menor a TFG dos participantes. Indivíduos com hipertensão arterial sistêmica apresentaram tendência à queda da TFG em relação aos não hipertensos (p < 0,06).Conclusão:O presente estudo concluiu que a maior parte dos indivíduos estudados tinha TFG normal e que apenas 1,4% (IC 95% = 0,3 - 2,4) tinha disfunção de grau moderado ou superior.

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ResumoIntroduçãoA terapêutica com varfarina pode provocar hematúria grave e lesão renal aguda pela formação de cilindros eritrocitários oclusivos. Estas alterações são sugestivas de uma doença recentemente conhecida como nefropatia relacionada pela varfarina.Caso Clínico:Apresentamos um doente de 74 anos de idade com doença renal crônica estádio 3 A, que progrediu com declínio na taxa de filtração glomerular (TFG) após o início de terapêutica com varfarina devido a um quadro fibrilação atrial. O diagnóstico foi confirmado pela histologia renal, que demonstrou a presença de oclusão tubular por cilindros eritrocitários, achados consistentes com este diagnóstico. O paciente não recuperou a TFG, tendo iniciado terapêutica substitutiva da função renal.Discussão:O objetivo da descrição deste caso clínico é alertar para a complicação associada a este fármaco e reforçar a necessidade de monitorização cuidada da função renal e dos parâmetros de coagulação em doentes tratados com a varfarina. A patogênese e o prognóstico desta entidade também serão discutidos.

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ResumoEm consonância com o Editorial "Como explicar a baixa penetração da diálise peritoneal no Brasil" publicado em 2014 no Jornal Brasileiro de Nefrologia, escrito pelo Professor Hugo Abensur,1 mostramos os resultados de um estudo denominado "Avaliação do conhecimento sobre terapia renal substitutiva dos profissionais de saúde nas microrregiões de Juiz de Fora, São João Nepomuceno e Santos Dumont" (Aprovado pelo Comitê de Ética da UFJF CAAE: 23659213.8.0000.5147 e financiado pela FAPEMIG sob número APQ 03626-12).Objetivo:Avaliar o conhecimento sobre TRS dos profissionais de saúde das microrregiões de Juiz de Fora, São João Nepomuceno e Santos Dumont.Métodos:Estudo transversal no período de abril de 2014 a abril de 2015. A população estudada foi de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) que trabalhavam nas unidades de pronto atendimento (UPA) e atenção primária à saúde (UAPS). Os profissionais de saúde foram entrevistados com o uso de um questionário semiestruturado, baseado em um caso clínico de uma paciente com diagnóstico de Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial e Doença Renal Crônica que evoluiu com piora da função renal, de uma creatinina de 1,8 mg/dL para 12 mg/dL e com diferentes perguntas conforme trabalhasse na UAPS ou UPA e categoria profissional e nele continha uma questão qualitativa.Resultados:Foram entrevistados 75 profissionais de 8 municípios, sendo 26,7% médicos, 32% enfermeiros e 41,3% técnicos de enfermagem. A idade média foi de 38 anos. Destes, 70,7% trabalhavam em UAPS e 29,3% em UPA. Tanto na UPA quanto na UAPS a frequência referida de atendimento de casos semelhantes ficou entre uma vez por mês e uma vez a cada três meses. A maioria encaminharia o paciente para unidade hospitalar e indicaria TRS. A TRS mais indicada pelos médicos é a HD (> 90% dos casos) e menos de 10% indicariam DP como primeira escolha. A associação de "creatinina" e função renal" é adequada em mais de 90% das respostas, a despeito de não haver associação da mesma com nível de filtração glomerular, quando esta pergunta é feita. Mais de 90% dos profissionais não médicos desejam realizar treinamento/capacitação em nefrologia/TRS.Conclusão:Observamos que a maioria dos profissionais não indicam diálise peritoneal, principalmente profissionais médicos, tanto das UAPS quanto das UPAs; 90% destes indicaram HD. Sobre enfermeiros e técnicos de enfermagem das UAPS, 52,1% indicaram HD e 9,4% DP. Aqueles da UPA 41,6% indicaram HD e 26,6% DP. Concluímos que uma minoria dos profissionais de saúde indicaria DP como primeira escolha e, na questão qualitativa referem frequente déficit de "conhecimento na área", estão interessados em realizar treinamento/capacitação.

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Resumo Introdução: A identificação precoce da doença renal crônica (DRC) por meio de amostras de sangue e urina é preconizada em populações de risco devido à elevada morbimortalidade. Objetivo: Apresentamos um teste simples e inovador para dosar a creatinina coletada em gota de sangue seca em papel filtro (PF). Métodos: Cento e seis pessoas em risco de DRC foram rastreadas com avaliação de dados clínicos, exame físico e coleta de sangue de forma convencional e em PF. Com os dados obtidos, foi estimada a taxa de filtração glomerular (e-TFG). Foi considerado diagnóstico de DRC a e-TFG < 60 ml/min. Resultados: A idade dos participantes foi de 57 ± 12 anos, 78 (73,5%) eram mulheres, 43 brancos (40,5%), 36 pardos (34%) e 27 negros (25,5%). O índice de massa corpórea foi de 29,5 ± 6,9 kg/m2, a pressão arterial sistólica foi de 125 mmHg (120-140 mmHg) e a pressão arterial diastólica de 80 mmHg (70-80 mmHg). A sensibilidade pela equação CKD-EPI foi de 94%, a especificidade 55%, o valor preditivo positivo foi de 94%, o valor preditivo negativo de 55% e a acurácia de 90%. A estatística de Bland-Altman mostrou que as diferenças entre os valores de creatinina dos dois testes estão numa faixa relativamente estreita (+ 0,68 mg/dL e -0,55mg/dL) para um desvio padrão de ± 1,96 mg/dL. Conclusão: A dosagem da creatinina coletada em gota de sangue em PF é um teste diagnóstico simples de ser realizado, pouco invasivo e que apresentou uma ótima acurácia, podendo ser útil para rastrear DRC.

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Resumo Introdução: Doença renal crônica (DRC) é um importante problema de saúde pública que, no Brasil, tem como principais etiologias a hipertensão arterial (HA) e odiabetes mellitus (DM). O diagnóstico precoce possibilita a implementação de medidas preventivas que retardam ou mesmo interrompem a progressão para os estágios mais avançados da DRC. Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores associados à DRC entre adultos atendidos pela Estratégia de Saúde da Família (ESF). Métodos: Estudo transversal com delineamento epidemiológico, descritivo e observacional, realizado com 511 adultos maiores de 20 anos, atendidos na ESF em região de Goiânia, GO. Definiu-se DRC como TFG < 60 mL/min/1,73 m2 e/ou albuminúria ≥ 30 mg/g. A taxa de filtração glomerular (TFG) foi estimada pela equação de Cockcroft-Gault e a albuminúria por meio da razão entre albumina e creatinina urinária em amostra de urina. Constituíram variáveis independentes: idade, sexo, pressão arterial, uso de álcool, DM, tabagismo e sobrepeso/obesidade. Resultados: A prevalência de DRC foi 32,53%, enquanto TFG < 60 mL/min/1,73 m2 ocorreu em 10,64% e albuminúria em 25,29% da amostra. A análise identificou associação significativa entre idade ≥ 60 anos e TFG < 60 mL/min/1,73 m2 (p < 0,001). Quanto à albuminúria ≥ 30 mg/g, encontrou-se associação com sexo masculino (p = 0,043), DM (p = 0,002) e consumo de álcool (p = 0,035). Conclusão: Observou-se alta prevalência de DRC nos estágio iniciais na ESF, sendo os fatores associados à doença idade ≥ 60 anos, sexo masculino, DM e consumo de álcool. Logo, sugere-se a realização de triagem e monitoramento para DRC em adultos atendidos na ESF.

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Resumo A presente revisão traz os conceitos mais atuais acerca dos fatores de risco genéticos, eventos etiológicos, respostas nefritogênicas e tratamento dos principais tipos de glomerulonefrite (GN) imunomediada. Tais patologias incluem GN pós-infecciosa, nefropatia por IgA, doença por anticorpo antimembrana basal glomerular (anti-MBG), vasculite associada a ANCA (VAA) e nefrite lúpica. Apesar da(s) etiologia(s) da maioria dos casos de GN permanecer indefinida, acredita-se que seu início se deva, em grande parte, a insultos ambientais, particularmente na forma de processos infecciosos que deflagram respostas de hospedeiro em indivíduos geneticamente suscetíveis, levando assim a quadros de GN. A concepção mecanicista em torno dessas patologias evoluiu a partir da visão mais antiga de que a maioria seria consequência do aprisionamento glomerular de complexos imunes pré-formados para a percepção atual de que as mesmas, em sua maioria, são doenças autoimunes por natureza mediadas por anticorpos e linfócitos T reativos a auto-antígenos. O tratamento da GN não tem acompanhado os progressos na compreensão de sua patogênese. Os papéis recentemente atribuídos a mediadores mais antigos como complemento e proteínas reguladoras do complemento lançam luz sobre novos alvos terapêuticos.