534 resultados para Serviços de saúde mental - Rio de Janeiro (RJ)
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a prevalncia, sensibilidade e especificidade em detectar adolescentes em risco de obesidade, baseada no ndice de Massa Corporal (IMC). MTODOS: Foram avaliados 502 adolescentes de 12 a 18 anos, participantes da pesquisa Nutrio e Saúde do Municpio do Rio de Janeiro, desenvolvida em 1996. As variveis do estudo foram: peso, estatura, IMC e dobra subescapular, de acordo com sexo e idade. As classificaes para IMC foram comparadas com a classificao pela dobra subescapular no percentil 90 (excesso de adiposidade) da populao de adolescentes americanos. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de adiposidade foi mais elevada com a dobra subescapular (P<0,0001) comparada com as classificaes do IMC que apresentaram valores aproximados. A especificidade foi superior sensibilidade com as duas propostas do IMC. O ponto de equilbrio entre sensibilidade e especificidade foi prximo ao percentil 70 para meninas e meninos menores de 14 anos. Em meninos maiores de 15 anos, o ponto de corte aproximou-se do percentil 50 do IMC. CONCLUSO: Ambas classificaes do IMC foram mais adequadas para identificar adolescentes sem obesidade, no sendo sensveis para rastrear excesso de adiposidade.
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OBJETIVO: Analisar o padro temporal dos bitos e internaes, no perodo de 1995 a 1998, associadas diarria em crianas menores de cinco anos de idade para subsidiar aes especficas de preveno e controle dessa doena. MTODOS: Os dados foram obtidos do Sistema de Informaes sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Internaes Hospitalares (SIH) do Ministrio da Saúde. As sries mensais de internaes e de bitos por diarria foram decompostas em componentes de tendncia linear estocstica, sazonalidade determinstica e irregularidades mediante a aplicao dos modelos estruturais para anlise de sries temporais. RESULTADOS: Os nveis de ambas as sries apresentaram mudanas ao longo do tempo, com declnio mais perceptvel na srie de internaes. A variao das taxas de inclinao foi constante para cada uma das sries, em mdia, a menos 5,3 internaes por ms (p-valor <0,001) e menos um bito por ms (p-valor <0,1), respectivamente. Na anlise dos resduos do modelo de internaes, observou-se mudana no nvel da tendncia em janeiro de 1996. O componente sazonal de ambos os modelos foi estatisticamente significante (p-valor <0,0001), sendo maio e junho os meses com maior excesso de internaes e bitos. Os pressupostos de normalidade e de independncia temporal dos resduos no puderam ser rejeitados ao nvel de 0,05. CONCLUSES: Os resultados sugerem a predominncia da etiologia viral das diarrias moderadas e graves. Neste caso, a vacinao especfica a medida mais eficaz na preveno e controle, sendo necessrios estudos de eficcia de novas candidatas vacina contra o rotavrus no Brasil.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informao sobre bito por infarto agudo do miocrdio nos sistemas de informao hospitalar e de mortalidade. MTODOS: Foram analisados dados sobre mortalidade hospitalar por infarto agudo do miocrdio, em 2000, utilizando as bases de dados do Sistema de Informao de Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informao Hospitalar (SIH/SUS); e numa segunda etapa utilizaram-se de dados obtidos de levantamento direto de pronturios mdicos de dois hospitais do Sistema nico de Saúde no municpio do Rio de Janeiro. Foi feita comparao entre pronturios, declaraes de bitos e formulrios de autorizao de internao hospitalar. Utilizou-se para confirmao do diagnstico de infarto agudo do miocrdio critrios da Organizao Mundial de Saúde. A concordncia entre as informaes presentes na declarao de bito, autorizao de internao hospitalar e pronturios foi utilizado o teste de Kappa de Cohen e o coeficiente de correlao intraclasse (ICC). RESULTADOS: O total de bitos hospitalares por infarto agudo do miocrdio registrados no SIM expressivamente maior que no SIH/SUS. Foram identificados trs fontes que explicam grande parte da discrepncia observada: ausncia de emisso de autorizao de internao hospitalar (32,9%), notificao de outro diagnstico principal no SIH/SUS (19,2%) e subnotificao do bito na autorizao de internao hospitalar (3,3%). O diagnstico de infarto foi confirmado em 67,1% dos casos de notificados na declarao de bito. A sensibilidade da informao sobre bito por infarto do miocrdio foi de aproximadamente 90% em ambos os sistemas de informao analisados. CONCLUSES: Os resultados mostraram ser necessrio implementar medidas voltadas para a melhoria da qualidade da informao no SIH/SUS, tais como a padronizao de critrios para emisso da autorizao de internao hospitalar nas emergncias e o treinamento das equipes dos sistemas de registro.
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OBJETIVO: Analisar a sobrevida e os principais fatores prognsticos entre os pacientes com tumor de Wilms unilateral. MTODOS: A coorte de estudo incluiu 132 casos de tumor de Wilms unilateral em menores de 15 anos de idade matriculados em servio de oncologia peditrica, de janeiro de 1990 a dezembro de 2000. Curvas de sobrevida foram confeccionadas utilizando-se o mtodo de Kaplan-Meier e fatores prognsticos foram analisados pelo modelo de riscos proporcionais de Cox. RESULTADOS: A estimativa de sobrevida global em cinco anos foi 84,6%. As probabilidades de sobrevida para os estdios I, II, III e IV foram de 100%; 94,2%; 83,2% e 31,3%, respectivamente. A taxa de sobrevida para os pacientes com: histologia favorvel foi de 89,4%, para aqueles com anaplasia focal 66,7 % e com anaplasia difusa 40%. Todos os pacientes com doena em estdio IV e anaplasia difusa foram a bito (n=4). Todos os pacientes com doena em estdio I, independente da histologia, permaneceram vivos at o final do perodo de seguimento. CONCLUSES: Entre as variveis escolhidas para o modelo final apenas o estadiamento e a histologia permaneceram associados ao elevado risco de bito enquanto que os casos na faixa etria entre 24 e 47 meses apresentaram melhor prognstico que os demais. Esses resultados mostram a importncia do diagnstico em fases iniciais da doena e que a histologia fundamental para orientar a terapia adequada.
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OBJETIVO: Identificar variveis preditoras e grupos mais vulnerveis ao uso de cocana em priso. MTODOS: Foram selecionados 376 presos com histria de uso de cocana em priso (casos) e 938 presos sem histria de uso de cocana na vida (controles), que cumpriam pena no sistema penitencirio do Rio de Janeiro em 1998. A anlise considerou as variveis de exposio em trs nveis de hierarquia: distal, intermedirio e proximal. Na anlise bivariada utilizou-se regresso logstica e na multivariada, regresso hierarquizada, resultando em valores de odds ratio. RESULTADOS: As variveis associadas ao uso de cocana na priso, no nvel proximal, foram uso de lcool e maconha e tempo de recluso em anos. O efeito das variveis de vulnerabilidade social (nvel distal) intermediado pelas variveis dos nveis seguintes. Considerando apenas os nveis distal e intermedirio, o uso de maconha antes de ser preso (OR=4,50; IC 95%: 3,17-6,41) e o fato de ter cometido delito para obter droga (OR=2,96; IC 95%: 1,79-4,90) so as mais fortemente associadas ao desfecho. Para cada ano a mais que se passa na priso, a chance de usar cocana aumenta em 13% (OR=1,13; IC 95%: 1,06-1,21). CONCLUSES: Considerando os nveis distal e intermedirio, o uso de maconha antes da priso e delito para obteno de droga foram as variveis com maior poder de predio. O modelo final revelou o uso de lcool, de maconha na priso e o tempo de cumprimento de pena so importantes preditores do desfecho. O ambiente carcerrio aparece como fator estimulante da continuidade do uso de drogas.
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OBJETIVO: A ocorrncia de agravos provocados por medicamentos no meio hospitalar elevada e gera custos excedentes. O objetivo do estudo foi identificar problemas relacionados a medicamentos ocorridos durante a internao hospitalar e estimar a prevalncia desses agravos. MTODOS: Estudo retrospectivo realizado no Estado do Rio de Janeiro. Foram analisadas as internaes pagas pelo Sistema nico de Saúde entre 1999 e 2002. Os dados foram extrados do Sistema de Informaes Hospitalares. Selecionaram-se as internaes que apresentaram um dos cdigos da CID-10 (2000) suspeitos de serem agravos provocados por medicamentos, que estivessem nos campos do diagnstico principal e/ou do diagnstico secundrio. Para as variveis contnuas estimou-se a mdia, e o desvio-padro, sendo a significncia estatstica entre as diferenas testada por meio de anlise de varincia (ANOVA, com intervalo de confiana de 95%). RESULTADOS: Foram identificados 3.421 casos equivalentes freqncia de 1,8 casos/1.000 internaes, ocorridos, sobretudo, em homens (64,5%), nos hospitais contratados (34,9%) e nos municipais (23,1%), nos leitos de psiquiatria (51,4%) e de clnica mdica (45,2%), dos quais 84,1% resultaram em alta. A maioria dos agravos foi por reaes adversas e de intoxicaes e, entre essas categorias, h diferenas significativas (p<0,000) quanto idade e tempo de permanncia.Os pacientes com efeitos adversos so mais jovens (35,8 vs 40,5 anos) e permanecem mais tempo internados (26,5 vs 5,0 dias). CONCLUSES: A freqncia de reaes adversas, embora abaixo dos patamares dos estudos internacionais, no desprezvel. O banco de dados do Sistema de Internaes Hospitalares foi considerado fonte til para o estudo dos agravos provocados por medicamentos.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de problemas de saúde mental em adolescentes primigestas e comparar seu perfil de saúde mental com o daquelas sexualmente ativas que nunca engravidaram. MTODOS: Estudo de corte transversal, comparativo entre dois grupos de adolescentes de 13 a 17 anos, em Marlia, Estado de So Paulo, 2003-2004. A amostra incluiu 207 primigestas atendidas em programas de pr-natal de serviços pblicos municipais urbanos e 308 estudantes de escolas estaduais, sexualmente ativas, que nunca engravidaram. Foram aplicados um instrumento de rastreamento para problemas de saúde mental em adolescentes (verso brasileira do Youth Self-Report) e um questionrio sobre fatores de risco para gravidez na adolescncia. A anlise estatstica incluiu testes de qui-quadrado, exato de Fisher, U de Mann Whitney e modelos de regresso logstica. RESULTADOS: Adolescentes grvidas e no-grvidas no diferiram quanto prevalncia do total de problemas de saúde mental (24,6% vs. 27,3%; p=0,50). Comparado s adolescentes no-grvidas, o grupo das primigestas apresentou maior prevalncia de sintomas de ansiedade/depresso (24,2% vs. 15,3%; p=0,01) e sintomas de retraimento/depresso (13,0% vs, 4,5%; p<0,001), alm de maior nmero de fumantes (21,3% vs. 11,0%; p=0,002). Estas diferenas foram confirmadas em modelos de regresso logstica, controlados para escolaridade da me. CONCLUSES: Foram mais freqentes os sintomas de ansiedade e depresso e uso de tabaco em adolescentes primigestas em comparao com as adolescentes no-grvidas. Esses problemas requerem especial ateno dos serviços de pr-natal a fim de evitar possveis prejuzos para a saúde das mes e de seus filhos.
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OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar durante a gestao e ps-parto, segundo cor da pele. MTODOS: Estudo longitudinal prospectivo que incluiu 467 mulheres entre 15 e 45 anos no perodo ps-parto, no municpio do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001. Foi aplicado um questionrio de freqncia de consumo de alimentos aos 15 dias ps-parto (consumo referente ao perodo da gestao) e aos seis meses (consumo referente ao perodo ps-parto). Foi utilizada anlise de covarincia para analisar diferenas no consumo alimentar, segundo cor da pele, controlada pela escolaridade. RESULTADOS: Durante a gestao, pretas e pardas apresentaram consumo de energia 13,4% e 9,1% (p=0,009 e p=0,028) e consumo de carboidrato 15,1% e 10,5% maior que brancas (p=0,005 e p=0,014), respectivamente. Mulheres pretas e brancas apresentaram consumo energtico 34% e 20% acima das recomendaes nutricionais, respectivamente (p=0,035). Durante o perodo ps-parto, as pretas apresentaram consumo de energia 7,7% maior e consumo de lipdios 14,8% maior que as brancas; consumo de cidos graxos saturados 23,8% maior que brancas (p=0,003) e 13% maior que pardas (p=0,046). A adequao de consumo de lipdios e cidos graxos saturados foi maior em pretas que em brancas (p=0,024 e p=0,011, respectivamente). CONCLUSES: Os resultados mostram ser necessrio revisar estratgias de interveno nutricional no pr-natal e implementar assistncia nutricional no ps-parto, para ajustar o consumo alimentar a nveis adequados, considerando as diferenas por cor/raa identificadas.
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OBJETIVO: Analisar o efeito do processo de estigmatizao e discriminao no ambiente de trabalho sobre os cuidados cotidianos saúde e o bem-estar de homens vivendo com HIV/Aids. MTODOS: Estudo qualitativo com 17 homens vivendo com HIV, realizado em 2002. Foram estudados os depoimentos em grupo para discutir as dificuldades sobre discriminao no ambiente de trabalho, utilizando anlise das prticas discursivas. O grupo, proveniente de centro especializado em HIV/Aids da cidade de So Paulo, representou segmento de pesquisa anterior. RESULTADOS: O debate entre os participantes indicou que o tratamento anti-retroviral exige idas freqentes aos serviços de assistncia mdica, que implicam em faltas ou atrasos no trabalho. A apresentao de atestados mdicos para justificar ausncia no trabalho, mesmo sem indicar Aids, pode resultar em demisso. Desempregados, muitos so barrados nos exames mdicos e tm o direito ao sigilo de sua condio violado. Como ltimo recurso, o pedido de aposentadoria implica em cenas de humilhao ou discriminao na percia mdica. CONCLUSES: A assistncia planejada com o envolvimento dos pacientes consegue ampliar a ateno psicossocial e considerar as necessidades do paciente trabalhador ou desempregado, reconhecendo que o estigma limita o cuidado, afetando a saúde mental e a evoluo da infeco. Mitigar o efeito do estigma e da discriminao requer articulao poltica intersetorial e contribuir para atingir metas globalmente reconhecidas como fundamentais para o controle da epidemia.
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fundamental compreender que os fumantes no so iguais e que determinados fumantes precisam ser conquistados como "potenciais clientes" de programas de interveno voltados s suas necessidades especficas. O objetivo do estudo foi comparar os perfis de fumantes recrutados para um estudo de interveno para cessao de fumar com os da populao geral de fumantes no municpio do Rio de Janeiro, nos anos 2002-2003. As heterogeneidades encontradas indicam que diferentes estratgias de captao associadas s intervenes existentes devem ser elaboradas para motivar o maior e mais diversificado nmero possvel de indivduos elegveis.
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OBJETIVO: Avaliar a associao entre nvel de atividade fsica e o estado de saúde mental de pessoas idosas. MTODOS: Inqurito de base populacional com amostragem probabilstica, incluindo 875 idosos da cidade de Florianpolis, Santa Catarina, em 2002. Foram aplicados os questionrios: Internacional de Atividades Fsicas e Brazil Old Age Schedule. Os problemas de saúde mental avaliados foram depresso e demncia, alm da prtica de atividade fsica total (lazer, ocupao, deslocamentos e serviços domsticos). Aps anlises descritivas e bivariadas, realizou-se anlise ajustada por meio de regresso logstica, com ajuste para os fatores de atividade fsica total, atividade de lazer, escores de depresso e demncia. RESULTADOS: Verificou-se associao estatisticamente significativa e inversa de demncia e depresso com atividade fsica total e atividade fsica no lazer. A odds ratio ajustada para demncia entre os sujeitos sedentrios para atividade fsica total comparada dos ativos foi de 2,74 (IC 95%: 1,85; 4,08), enquanto o respectivo valor para depresso foi de 2,38 (IC 95%: 1,70; 3,33). CONCLUSES: Os resultados reforam a importncia de estilo de vida ativo para preveno de problemas de saúde mental de idosos. Infere-se que a atividade fsica tem conseguido reduzir e/ou atrasar os riscos de demncia, embora no se possa afirmar que a atividade fsica evita a demncia.
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OBJETIVO: Descrever a percepo dos voluntrios sobre os beneficirios do trabalho voluntrio no setor de saúde hospitalar e a influncia que o tema dos benefcios exerce sobre as motivaes. MTODOS: Estudo exploratrio com abordagem qualitativa. Participaram 110 voluntrios em serviços de saúde referncias no tratamento de cncer no Rio de Janeiro (RJ), com coleta de dados de outubro a dezembro de 2001. Os dados foram obtidos por dois instrumentos: um questionrio com perfil socioeconmico e sobre motivaes para atividade voluntria; e entrevista semi-estruturada para obteno de dados complementares. RESULTADOS: A viso dos voluntrios sobre os beneficirios da atividade voluntria esteve centrada mais freqentemente no paciente (50,5%), no voluntrio (41,9%) e na instituio e sociedade (7,6%). Paciente e voluntrio foram considerados simultaneamente beneficirios, sendo o voluntrio o que mais recebe benefcios. Foi relatada tambm uma compreenso do benefcio social dessa atividade. CONCLUSES: Constatou-se que existe, entre os voluntrios, uma noo da importncia social do seu trabalho voluntrio, faltando uma articulao maior entre motivaes individuais e trabalho voluntrio como espao de enfrentamento de problemas sociais.
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OBJECTIVE: To evaluate dispersal of Aedes aegypti females in an area with no container manipulation and no geographic barriers to constrain mosquito flight. METHODS: A mark-release-recapture experiment was conducted in December 2006, in the dengue endemic urban district of Olaria in Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, where there is no evident obstacle to the dispersal of Ae. aegypti females. Mosquito traps were installed in 192 houses (96 Adultraps and 96 MosquiTRAPs). RESULTS: A total of 725 dust-marked gravid females were released and recapture rate was 6.3%. Ae. aegypti females traveled a mean distance of 288.12 m and their maximum displacement was 690 m; 50% and 90% of females flew up to 350 m and 500.2 m, respectively. CONCLUSIONS: Dispersal of Ae. aegypti females in Olaria was higher than in areas with physical and geographical barriers. There was no evidence of a preferred direction during mosquito flight, which was considered random or uniform from the release point.
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O objetivo do estudo foi comparar o perfil epidemiolgico de meningite criptoccica em diferentes sistemas de informao, avaliando assim em que medida aquele disponvel no Sistema de Informao de Agravos de Notificao refletiria as ocorrncias da meningite criptoccica no estado do Rio de Janeiro, de 2000 a 2004. O banco do Sistema de Informao de Agravos de Notificao foi comparado com um novo banco composto pelos casos de meningite criptoccica desse Sistema, da Assessoria de Meningite da Secretaria de Saúde do Estado e dos registros do laboratrio do Instituto Estadual de Infectologia So Sebastio. O Sistema captou 65,7% dos casos presentes no novo banco. O percentual de pacientes apresentando Aids como doena preexistente foi semelhante nos dois bancos (26% e 24,9%). Assim, embora a incidncia de meningite criptoccica esteja subestimada nesse Sistema, o perfil dos casos notificados reflete o perfil do total de casos.
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OBJETIVO: Analisar a associao de determinantes sociodemogrficos com o desenvolvimento de problemas de comportamento e de competncia social em crianas. MTODOS: Estudo transversal realizado com 479 escolares entre seis e 13 anos de idade, da primeira srie do ensino fundamental de escolas pblicas em So Gonalo (RJ), em 2005. Foram investigadas variveis socioeconmicas, estrutura familiar, escolaridade dos pais, cor da pele da criana, problemas de comportamento e competncia social. Foram calculadas razes de prevalncia com respectivo intervalo com 95% de confiana. Os dados apresentados foram expandidos para a populao de alunos da rede de ensino investigada. RESULTADOS: Crianas abaixo da linha de pobreza, de cor da pele negra, com pais com baixa escolaridade, e vivendo em famlias monoparentais ou compostas por madrasta/padrasto apresentaram mais precria competncia social e mais problemas de comportamento. medida que se elevavam os fatores de risco, crescia a prevalncia das crianas com baixa competncia social e problemas de comportamento. CONCLUSES: A associao entre os determinantes sociodemogrficos com a maior prevalncia de problemas de comportamento e com mais precria competncia social em crianas requer que aes preventivas e de assistncia sejam tomadas como prioridade para as polticas pblicas, minorando a existncia de dificuldades sociais e emocionais infantis graves, que podem se manter at a vida adulta.