174 resultados para Sanidade suína


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A disponibilidade de sementes com diferentes níveis de infecção por fungos ou outros patógenos transmissíveis por esta via é extremamente importante para diversos estudos em patologia de sementes. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o uso da restrição hídrica na inoculação de sementes de algodoeiro com vistas à obtenção de sementes infectadas por Colletotrichum gossypii, C. gossypii var. cephalosporioides, Botryodiplodia theobromae e Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum. A premissa foi baseada no fato de que infecção de sementes pode ser assegurada e controlada pela manutenção das sementes em contato com a colônia fúngica em desenvolvimento em meio agarizado contendo manitol em potencial osmótico que impeça, temporariamente, a germinação por períodos de incubação mais prolongados. Neste trabalho manitol foi testado nos potenciais hídricos de 0, -0,4, -0,6, -0,8 e -1,0 MPa. As sementes foram incubadas em câmara de crescimento vegetal a 25ºC, com fotoperíodo de 12 horas, permanecendo nestas condições por tempos variáveis, de acordo com o potencial hídrico utilizado. As sementes foram retiradas do meio e secadas sobre papel de filtro, em condições de laboratório e submetidas aos testes de germinação, emergência em bandejas e sanidade. Pelos resultados, o substrato com potencial hídrico na faixa de -0,8 a -1,0 MPa, proporcionou condições mais apropriadas para impedir temporariamente a germinação das sementes por um período de 4 e 5 dias, respectivamente, promovendo um maior índice de infecção das sementes, bem como uma maior percentagem de plântulas infectadas.

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O objetivo foi avaliar o efeito dos procedimentos de incubação e de desinfestação usando hipoclorito de sódio no desenvolvimento de fungos em teste de sanidade de sementes de amendoim (Arachis hypogaea L.). Foram realizados dois experimentos com dois lotes da cultivar Botutatu. No primeiro experimento, as sementes foram divididas em duas amostras, sendo uma imersa previamente em hipoclorito de sódio. A incubação destas foi realizada em meio agarizado (BDA, CZ) e em folhas de papel (sobre e em rolo), com ou sem restrição hídrica. No segundo experimento, as sementes foram imersas em hipoclorito de sódio a 1, 2, 3 5 e 10%, por um, três, cinco e dez minutos e, posteriormente, foram incubadas em BDA. Os métodos de incubação em meio agarizado com restrição hídrica propiciaram maior recuperação de Aspergillus spp e de Cladosporium spp. nas sementes de amendoim sem desinfestação prévia. Houve menor ocorrência de Rhizopus spp. e Aspergillus niger nas sementes desinfestadas, independente do período de embebição e da concentração de hipoclorito de sódio.

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O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes testes na identificação do vigor e da qualidade sanitária de lotes de sementes de melão (Cucumis melo L.). Foram avaliados quatro lotes de sementes das cultivares Gaúcho e Carvalho, produzidas no município de Hulha-Negra-RS submetidas aos testes de germinação, primeira contagem de germinação, emergência em campo, deterioração controlada, envelhecimento acelerado, classificação do vigor de plântulas e sanidade. Os resultados indicaram que os testes de deterioração controlada e envelhecimento acelerado apresentam sensibilidade suficiente para avaliação do potencial fisiológico de sementes de melão, mas os testes de avaliação de plântulas não mostraram sensibilidade suficiente para realizar uma estratificação dos lotes pelo vigor. Patógenos como Aspergillus spp. e Fusarium oxysporum interferem na qualidade fisiológica das sementes de melão.

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A análise de imagens, para avaliar a qualidade de sementes, é um método de precisão que possibilita examinar, com detalhes, a região danificada ou alterada, sua localização e extensão. Por ser um método não destrutivo, as sementes em análise podem ser submetidas a testes fisiológicos e, desta forma, é possível estabelecer as relações de causa e efeito. Assim, a pesquisa teve o objetivo de estudar os efeitos de diferentes posições da semente de milho na espiga, sobre a qualidade, utilizando-se a técnica de análise de imagens. Para tanto, as espigas do cultivar DKB 212 foram debulhadas de maneira que pudessem ser isoladas as sementes das posições proximal, intermediária e distal. As sementes foram caracterizadas fisicamente e avaliadas quanto ao vigor e sanidade. Paralelamente, as sementes foram radiografadas, fotografadas (faces ventral e dorsal) e destinadas ao teste de primeira contagem de germinação; as plântulas normais, anormais e sementes mortas foram, também, fotografadas. Todas as imagens obtidas foram disponibilizadas em computador para serem examinadas simultaneamente e, assim, fazer um diagnóstico completo para cada semente. As sementes das posições proximal e intermediária apresentam qualidade semelhante e superiores às da posição distal; sementes esféricas com eixos embrionários apresentando torções, porém não alterados, não tem sua qualidade diminuída, no entanto as alterações nos eixos embrionários identificados por manchas escuras e sem definição, presentes em maior quantidade na posição distal da espiga, são responsáveis pela redução da qualidade das sementes.

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O estabelecimento de padrões na avaliação da qualidade fisiológica das sementes de canola é extremamente útil para obtenção de um bom estande no campo. Desta forma, foi conduzido um experimento com objetivo de comparar a eficiência de diferentes testes para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de canola e verificar sua correlação com a emergência das plântulas no campo. Foram avaliados quatro lotes de sementes por meio dos testes de germinação, primeira contagem da germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, frio modificado, emergência em leito de areia, velocidade de emergência e índice de velocidade de emergência em areia, emergência das plântulas no campo, massa de mil sementes e sanidade. Entre os testes conduzidos em laboratório, os de germinação, primeira contagem da germinação, condutividade elétrica e envelhecimento acelerado são considerados os mais eficientes para detectar diferenças entre os lotes de semente de canola, quanto ao potencial de emergência das plântulas no campo. O índice de velocidade de emergência e a velocidade de emergência não são adequados na avaliação da qualidade das sementes de canola.

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O objetivo desse trabalho foi avaliar a incidência de fungos e a interferência da assepsia em sementes de pimentão submetidas à incubação para o teste de envelhecimento acelerado (tradicional e com solução salina). Foram utilizadas amostras de cinco lotes de sementes de pimentão, cv. Magali R, submetidas ou não à assepsia com NaOCl 1% por três minutos, incubadas ou não a 41ºC por 72 horas em solução saturada de NaCl ou água. As avaliações foram realizadas por meio dos testes de germinação e de sanidade (papel de filtro com congelamento). As porcentagens dos fungos Aspergillus spp., Rhizopus sp. e Cladosporium sp., após a incubação para o teste de envelhecimento tradicional, foram muito superiores às da avaliação realizada antes da incubação, o que não ocorreu quando foi utilizada solução salina. A assepsia, quando realizada antes da incubação das sementes para o teste de envelhecimento acelerado, é eficiente para diminuir a incidência de Aspergillus spp. O uso de solução saturada de NaCl, em substituição à água, no teste de envelhecimento acelerado inibe o crescimento de Aspergillus spp., Rhizopus spp. e Cladosporium sp.

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O presente trabalho objetivou avaliar o efeito da aplicação do regulador de crescimento ethephon e do fungicida tebuconazole sobre a qualidade fisiológica e sanitária das sementes de arroz, produzidas em diferentes densidades de semeadura. Foi utilizada uma combinação fatorial (2x2x4) de duas cultivares (IRGA 417 e El Paso L 144), duas densidades de semeadura (50 e 150kg ha-1) e quatro tratamentos químicos (1-controle, 2-ethephon, 3 tebuconazole, 4-ethephon + tebuconazole), em delineamento experimental de blocos ao acaso com três repetições. As avaliações da qualidade fisiológica e sanitária das sementes foram realizadas em duas épocas (logo após a colheita e aos 120 dias de armazenamento), utilizando-se os testes de germinação, primeira contagem de germinação, frio, emergência, índice de velocidade de emergência e sanidade. A germinação das sementes produzidas nos tratamentos com pulverização do fungicida tebuconazole apresentam desempenho superior na cultivar El Paso L 144, pois esta cultivar mostra-se mais susceptível a doenças. Os testes de vigor mostram que as sementes produzidas com aplicação de fungicida apresentam melhor desempenho em ambas as cultivares. A análise sanitária revela alta incidência de fungos nos tratamentos sem pulverização fungicida, sendo que a incidência é maior na cultivar El Paso L 144 em relação à cultivar IRGA 417. A variação na densidade de semeadura não afeta a qualidade das sementes.

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A antracnose, causada por Colletotrichum dematium var. truncata, é a principal doença da soja que afeta a fase inicial de formação das vagens, podendo causar a morte das plântulas. Cercospora kikuchii é o fungo causador da doença mancha púrpura nas sementes de soja, responsável por severas reduções no rendimento e na qualidade das sementes. O objetivo deste trabalho foi determinar o tempo mais apropriado para infecção das sementes de soja por C. dematium var. truncata e C. kikuchii, para posterior avaliação dos danos causados pelo fungo na germinação. Tais fungos foram cultivados em meio BDA. As sementes de soja cultivar MSOY 6101 foram colocadas sobre meio contendo o patógeno C. dematium var. truncata por 0 (testemunha), 4, 16, 24, 32 e 40h. As sementes da cv. CD 208 foram inoculadas com C. kikuchii pelos mesmos períodos citados, com adição de 48 e 56h. Após os respectivos tempos de contato, as sementes foram submetidas ao teste de sanidade (papel de filtro), com duas variações, sem e com assepsia superficial (hipoclorito de sódio 1% por três minutos). Determinado o tempo mais adequado de infecção, outras sementes foram infectadas pelo patógeno e, posteriormente, foram realizados testes de germinação em papel e areia com uma mistura de sementes sadias (colocadas sobre o meio BDA) e sementes inoculadas, resultando em lotes com 0, 20, 40, 60, 80 e 100% de sementes infectadas. O tempo de incubação de 40 e 56 horas para C. dematium var truncata e C. Kikuchii, respectivamente são suficientes para obtenção da totalidade das sementes infectadas. C. Kikuchii não prejudica a germinação das sementes.

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O presente estudo teve por objetivo analisar o efeito do tratamento químico, com diferentes concentrações de calda fungicida, sobre a qualidade fisiológica e sanitária das sementes de arroz, durante período de seis meses de armazenamento hermético. Foram utilizadas sementes de arroz, variedades BR-IRGA 410, BRS PELOTA e EMBRAPA 7 TAIM, colhidas na região de Pelotas, RS, na safra 2001/2002. As sementes foram tratadas com o fungicida Carboxin/Thiram, na dose de 300mL.100kg-1 de sementes e, para a formulação da calda fungicida, foram empregadas doses de 1, 2 e 3% de água em mistura com fungicida. Iguais percentagens de água, sem adição do fungicida, além de uma testemunha, constituíram os sete tratamentos. O armazenamento foi realizado em garrafas de PVC (tipo "pet"), separadas por tratamento e colocadas no interior de caixas de isopor, durante 180 dias. As sementes foram submetidas aos testes de determinação do grau de umidade, germinação, vigor (frio) e sanidade, em três épocas: no pré-armazenamento (imediatamente após o tratamento), aos 90 e 180 dias. O delineamento experimental utilizado foi blocos completamente casualizados, com três repetições. Os resultados obtidos demonstram que o tratamento de sementes com o fungicida Carboxin/Thiram resultou em aumento da percentagem de germinação, para a avaliação realizada imediatamente após o tratamento, bem como foi eficiente na diminuição da incidência dos principais fungos associados às sementes de arroz. A associação entre graus de umidade e fungicida torna acelerado o processo de deterioração das sementes, armazenadas em ambientes herméticos, podendo ocasionar a morte destas em menos de 180 dias de armazenamento, especialmente quando a umidade for superior a 15%. Com o armazenamento hermético, é possível armazenar sementes por períodos de até 90 dias, com graus de umidade inferiores a 15% e se o armazenamento for realizado em períodos superiores a 180 dias, os graus de umidade das sementes devem ser inferiores a 13% para que não ocorra a diminuição da germinação.

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Pterogyne nitens Tull. (Leguminosae Caesalpinioideae), espécie florestal nativa da Mata Atlântica, é normalmente utilizada para extração de madeira. Devido à necessidade de ampliação da área produtiva com essa espécie, para fins de exploração comercial, tem-se observado maior interesse em relação às informações sobre qualidade e conservação de suas sementes. Apesar da grande importância econômica das espécies florestais, estudos sobre sanidade de tais sementes são quase inexistentes, principalmente com espécies nativas. Procurou-se, com este trabalho, identificar fungos associados às sementes e sua relação com a germinação de sementes de amendoim-bravo, utilizando-se os métodos de detecção do papel de filtro com congelamento, sem congelamento e de sintomas em plântulas. Detectaram-se os seguintes fungos: Aspergillus sp., Penicillium sp., Fusarium moniliforme, Alternaria alternata, Rhizopus sp., Cladosporium sp. e Phoma sp. A maior ocorrência foi de fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium. O método do papel de filtro com congelamento permitiu a identificação de Fusarium moniliforme e Alternaria alternata, duas espécies de fungos potencialmente patogênicos. Não foi detectada ocorrência de sintomas relacionados ao ataque de patógenos nas plântulas.

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Objetivou-se com o presente trabalho desenvolver e validar um Sistema Especialista (SE) para auxiliar na detecção de fungos em análises de sanidade de sementes. O SE possui opções que permitem auxiliar a identificação de 46 fungos de importância econômica que ocorrem em sementes de algodão, arroz, cenoura, feijão, girassol, milho, soja, sorgo e trigo, submetidas ao teste de incubação em papel de filtro ('blotter test'). São apresentadas fotografias dos patógenos nas sementes e em lâminas, sob diferentes aumentos do estereomicroscópio e microscópio composto. Para aumentar o nível de certeza do usuário, textos referentes às fotografias e glossário de termos técnicos foram incluídos. O sistema fornece nível de confiança (porcentagem de acerto) na resposta ao realizar a diagnose e possibilita acesso aos detalhes sobre o patógeno encontrado. O sistema foi validado por 14 usuários com 3 níveis distintos de conhecimento (grupo 1: acadêmicos de Pós-Graduação da área, grupo 2: acadêmicos de Pós-Graduação de outras áreas e grupo 3: acadêmicos do curso de graduação em Agronomia). A porcentagem de acerto antes e após a utilização do SE foi a seguinte: grupo 1 = antes de acessar o programa a média foi de 62,3% e, após sua utilização, de 95,2%; para os grupos 2 e 3 = 0% de acerto antes de usar o programa e, após a utilização desse, a porcentagem de acerto médio subiu para 88,1 e 95,2%, respectivamente. Considerando todos os fungos testados na fase de validação, independente de seus hospedeiros, o SE em Patologia de Sementes proporcionou incremento na porcentagem média de acerto, após a utilização do sistema de 35,33% para o grupo 1, de 86% para o grupo 2, e de 94% para o grupo 3. Na análise estatística realizada pelo teste do ÷², considerando freqüência esperada de acerto de 90%, os resultados obtidos antes da utilização do SE foram significativos para os grupos 2 e 3, e não-significativos para o grupo 1. Após a utilização do sistema, os resultados foram não-significativos para todos os grupos, ou seja, os resultados esperados (90% de acerto) não foram atingidos. Dessa forma, pode-se verificar que o programa aumenta consideravelmente a acurácia e precisão na identificação de fungos no teste de sanidade de sementes e possibilita que profissionais sem conhecimento prévio na área possam acessar informações específicas, como as referentes à sanidade de sementes pelo método de incubação em papel de filtro.

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Os resultados de pesquisas desenvolvidas demonstram a eficiência da mesa densimétrica no aprimoramento da qualidade de sementes de diversas espécies, evidenciando superioridade da qualidade fisiológica e sanitária das sementes coletadas nas posições superiores em relação às posições inferiores da zona de descarga da mesa. Considerando o reduzido número de trabalhos publicados sobre beneficiamento de sementes de hortaliças em especial sobre couve brócolis, cujas sementes apresentam diferenças no peso específico em virtude da desuniformidade de maturação das sementes, é importante estudar a influência da utilização da mesa densimétrica na classificação de sementes dessa espécie. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de couve brócolis, beneficiadas em mesa densimétrica. As sementes inicialmente foram limpas em máquina de ar e peneiras e a seguir beneficiadas em mesa densimétrica. O eixo terminal de descarga da mesa densimétrica de 1,00m de largura foi dividido em quatro partes. Os tratamentos constituíram das frações obtidas no depósito da alimentação e nas partes: alta, intermediária alta, intermediária baixa e baixa, da zona de descarga da mesa densimétrica. As sementes de couve brócolis descarregadas na parte alta da zona de descarga da mesa densimétrica apresentaram qualidade fisiológica significativamente superior às sementes descarregadas nas partes baixa e repasse da fração intermediária baixa, sendo recomendável a remoção da fração direcionada para a parte baixa, visando o aprimoramento dos atributos fisiológicos e sanitários do lote.

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Com o objetivo de avaliar a ação da assepssia de sementes e da composição do substrato sobre a qualidade de sementes e mudas de espécies florestais, foi desenvolvido este trabalho. Foram utilizadas sementes de acácia (Cassia multijuga), angico-vermelho (Parapiptadenea rigida), canafístula (Pelptophorum dubium), maricá (Mimosa bimucronata) e timbaúva (Entereolobium contortisiliquum). Uma amostra de sementes foi submetida a assepsia com uma solução de hipoclorito de sódio a 1 %, com exposição por 5 minutos e a outra, não recebeu qualquer tipo de tratamento. Para a produção de mudas foram utilizados dois tipos de substratos, o substrato A que consiste de uma mistura de 50% de solo e 50% de restos vegetais, e o substrato B, composto de 35% de acículas de pínus e restos vegetais degradados, 35% de solo e 30% de casca de arroz queimada. As sementes foram avaliadas quanto a sanidade e germinação e as mudas quanto a emergência aos sete e 28 dias, massa fresca, massa seca, comprimento e número de folhas. Os principais fungos associados às sementes foram Aspergillus spp., Penicillium spp. e Alternaria spp, com maiores incidências nas sementes não desinfestadas. Na avaliação da qualidade das mudas, o substrato A mostrou-se superior, produzindo mudas com melhor resposta biológica. Verificou-se efeito positivo da assepsia na qualidade sanitária das sementes e na fase inicial do desenvolvimento das mudas. Na fase final, o efeito do substrato foi preponderante, com diferença entre o tipo de substrato.

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O estudo avaliou a qualidade de sementes de seis acessos de melões crioulos (Cucumis melo L.), oriundos de propriedades de agricultores familiares de diferentes regiões do estado do Rio Grande do Sul. Os ensaios experimentais foram realizados no Laboratório de Análise de Sementes do Ministério da Agricultura (LASO/LANAGRO-RS) e no Laboratório de Sementes do Departamento de Plantas Forrageiras e Agrometereologia da Faculdade de Agronomia da UFRGS. As sementes de cada acesso foram avaliadas quanto a coloração e dimensão e submetidas às seguintes determinações: peso de mil sementes, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, peso seco das plântulas, tamanho das plântulas e envelhecimento acelerado e sanidade. Todos os acessos apresentaram mais de 80% de germinação, independente das condições de manejo pós-colheita e armazenamento. As sementes dos acessos de melões tradicionais apresentaram variações significativas na coloração e dimensões. Os testes sanitários não indicaram a presença de vírus ou bactérias nos acessos, embora tenha sido observada a presença dos fungos Phoma sp., Cladosporium sp. e Fusarium sp.

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Sementes contaminadas ou infectadas no campo podem ter sua sanidade alterada durante o armazenamento, pela perda da viabilidade dos patógenos. O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito do armazenamento na qualidade sanitária de sementes de soja. Variedades de soja BRS 133, MSoy 6101, Conquista e Liderança foram inoculadas, no campo, por pulverização com suspensão de esporos de dois isolados de Colletotrichum dematium var. truncata e Phomopsis sojae. Após a colheita foram realizados testes de sanidade, sem e com desinfestação superficial das sementes com hipoclorito de sódio a 1% por 3 min. As sementes foram armazenadas em câmara fria, por seis meses, e testes de sanidade foram novamente realizados. Os resultados do trabalho permitem concluir que o armazenamento das sementes de soja contaminadas por fungos em câmara fria, por um período de seis meses, diminuiu a incidência de Phmopsis sojae e Colletotricum dematium var. truncata.