494 resultados para Revisão de textos
Resumo:
INTRODUÇÃO: A emetofobia ou fobia de vômitos - que inclui o medo excessivo de vomitar ou de ver outras pessoas vomitando e pode ser desencadeado por estímulos internos e externos - é um transtorno mental complexo e pouco conhecido. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo levantar os conhecimentos disponíveis sobre diversos aspectos do quadro. MÉTODO: Revisão convencional da literatura dos últimos 30 anos utilizando como estratégia de busca as seguintes palavras-chave: "emetofobia", "emetofóbico", "medo de vomitar", "fobia de vomitar" e"fobia de vômito". Foram incluídos artigos sobre epidemiologia, fenomenologia, diagnóstico diferencial e tratamento da emetofobia, assim como artigos referidos nestes. RESULTADOS: Não há dados de prevalência na população geral e pouco se sabe sobre a etiologia da emetofobia. A maioria dos estudos aponta predominância no sexo feminino, início precoce e curso crônico. Os comportamentos de esquiva podem impactar negativamente a vida ocupacional, social e familiar. Os principais diagnósticos diferenciais são: transtorno de pânico com agorafobia, fobia social, anorexia nervosa e transtorno obsessivo-compulsivo. Estudos de tratamento se resumem a relatos de casos e não há ensaios clínicos controlados, mas intervenções cognitivo-comportamentais parecem ser promissoras. CONCLUSÃO: Mais estudos são necessários para melhor compreensão sobre a epidemiologia, o quadro clínico, a etiologia, a classificação e o tratamento da emetofobia.
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Objetivo: O presente artigo analisou os métodos de avaliação da percepção da dimensão corporal abordados na literatura científica. Método: Foram utilizadas a palavra-chave "body image" e a combinação desta com os termos "size perception" e "size estimation", nas bases de dados Medline, Bireme, EBSCO e SCOPUS, para o levantamento científico. O período considerado para essas buscas foi de 1975 a 2010. Resultados: Foram encontrados quatro métodos que avaliam e quantificam a percepção dimensional do corpo, aplicando-se um índice de percepção da dimensão corporal. Os métodos diferem em sua forma de execução, utilização de instrumentos, uso ou não de feedback visual por parte do avaliado, utilização de estímulo tátil ou não para gerar a resposta do avaliado. Conclusão: O Image Marking Procedure (IMP) mostrou-se apropriado para a avaliação da dimensão corporal nos distúrbios alimentares, pela possibilidade de avaliar o grau de distorção corporal e dos segmentos corporais específicos sem a interferência visual, cognitiva e qualquer referencial externo comparado aos outros testes que mostraram limitações quanto a esses aspectos. Sugere-se que ele seja utilizado em futuras pesquisas que avaliem o aspecto dimensional da percepção corporal.
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OBJETIVO: Realizar revisão sistemática de artigos que utilizaram o método de bissecção, para avaliar a percepção de tempo em idosos com doença de Alzheimer e analisar seus parâmetros. MÉTODO: As buscas dos artigos foram conduzidas no período de março a maio de 2011, nas seguintes bases de dados: Web of Science, Science Direct on Line, Biological Abstracts, PsychoInfo e Medline. As palavras-chave e operadores booleanos foram: "interval timing" ou "perception of time" ou "time discrimination" ou "reproduction of time" e "Alzheimer's disease". Também foram realizadas buscas manuais nas referências dos artigos selecionados. RESULTADOS: Quatro artigos contemplavam todos os critérios de inclusão, nos quais foram encontradas grandes variações nos parâmetros utilizados no método. CONCLUSÃO: Pacientes com doença de Alzheimer apresentam prejuízos nas tarefas de bissecção de tempo, que podem ser explicados pelo declínio gradual nas habilidades que são utilizadas no teste de percepção de tempo. Há grandes variações nos intervalos de tempo utilizados. Neste contexto, há necessidade de mais estudos, controlados e randomizados, para investigar potenciais efeitos das variações nos intervalos de tempo do método de bissecção. Os resultados de tais estudos poderão contribuir para o estabelecimento de parâmetros mais adequados e fidedignos.
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OBJETIVO: Realizar revisão sistemática para avaliar a adesão medicamentosa ao tratamento em pacientes do espectro esquizofrênico. MÉTODO: As buscas dos artigos foram conduzidas nas seguintes bases de dados: PubMed/Medline, Lilacs, SciELO e PePSIC, considerando artigos publicados entre 2001 e 2010. Na estratégia de busca, foram utilizados descritores de acordo com sua definição no DeCS e no MeSH: "schizophrenia" and "patient adherence" or "patient compliance" or "medication adherence". As correspondências em português e espanhol foram respectivamente "esquizofrenia/esquizofrenia" e "cooperação do paciente/cooperácion del paciente" ou "adesão à medicação/cumplimiento de lá medicación". Também foram realizadas buscas manuais nas referências dos artigos selecionados. RESULTADOS: A busca bibliográfica resultou em 1.692 artigos. Contudo, apenas 54 preencheram os critérios para compor esta revisão. CONCLUSÕES: A maioria dos estudos sobre o tema foi realizada em países desenvolvidos, prejudicando a aplicação dos achados à nossa realidade. As taxas da adesão e os métodos utilizados para avaliação variaram bastante, porém os fatores associados à não adesão se repetiram, como falta de insight, comorbidade com uso de substâncias psicoativas, falta de apoio social, efeitos colaterais da medicação, comportamento violento, situação de rua, tentativa de suicídio, entre outros. Assim sendo, há necessidade da realização de mais estudos nacionais para investigar potenciais variáveis associadas a não adesão e suas consequências para a população estudada.
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OBJETIVO: Identificar modelos de intervenções psicoeducacionais e os seus efeitos em cuidadores de idosos com demência. MÉTODOS: Levantamento de estudos publicados entre janeiro de 2000 e abril de 2012 nas bases de dados PubMed, Web of Knowledge, Lilacs e SciELO, utilizando as seguintes palavras-chave "psychoeducational and caregiver", "cuidador e demência e psicoeducação" e "cuidador e intervenção". Apenas os artigos que denominavam a intervenção estudada como psicoeducação fazem parte do presente estudo. RESULTADOS: Foram encontrados 27 artigos com relatos acerca do impacto de intervenções psicoeducacionais em cuidadores de idosos com demência. Os resultados mais prevalentes desses estudos são: melhora do bem-estar dos cuidadores (37% dos estudos); aumento do uso de estratégias de enfrentamento (30%); diminuição de pensamentos disfuncionais (30%); aumento do conhecimento sobre os serviços disponíveis (19%); melhora da autoeficácia (15%); e aumento de habilidades para o cuidado (11%). A abordagem psicoeducacional descrita nos estudos é do âmbito informativo, cognitivo-comportamental, com técnicas de gerenciamento de estresse e de emoções; técnicas de resolução de problemas e apoio emocional. CONCLUSÃO: A intervenção psicoeducacional contribui significativamente para a melhora do bem-estar do cuidador, contudo ainda é necessária uma padronização dessa abordagem, em termos de estrutura, duração e conteúdos ministrados, para que haja evidências mais precisas do efeito desse tipo de intervenção.
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OBJETIVO: Revisar sistematicamente a literatura sobre programas psicoterapêuticos para a esquizofrenia com enfoque em CS, cujos métodos envolvam estratégias metacognitivas. MÉTODOS: Foi realizada uma busca na base MedLine, por trabalhos publicados em inglês ou português utilizando a frase "Social cognition" AND "Schizophrenia" [Mesh] AND "Psychotherapy" [Mesh] e os limitadores "Humans", "Clinical Trial", "Meta-Analysis" e "Randomized Controlled Trial". Adicionalmente, foram elaborados critérios de inclusão para selecionar os trabalhos com abordagem metacognitiva. RESULTADOS: Dezessete estudos foram selecionados, abrangendo essencialmente programas de reconhecimento do afeto facial e de emoções, Teoria da Mente (ToM), imitação e tomada de perspectiva em situações sociais. CONCLUSÃO: A maior parte dos estudos mostrou que seus programas são eficazes para melhorar medidas de psicopatologia, CS e funcionamento social. Futuras pesquisas deverão esclarecer sobre segurança, especificidade e durabilidade dessas intervenções.
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INTRODUÇÃO: O autismo é um distúrbio neuropsiquiátrico com base biológica significativa. Faz parte de um grupo de condições definidas como transtornos invasivos do desenvolvimento e é caracterizado de um ponto de vista comportamental, com etiologias múltiplas e graus variados de gravidade. Entre os modelos animais de autismo estudados mais extensivamente estão aqueles derivados da exposição a agentes teratogênicos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi mostrar evidências sobre a associação entre a exposição ao ácido valproico e o desenvolvimento de sinais clínicos semelhantes aos encontrados em pacientes autistas, por meio de uma revisão de literatura. MÉTODO: Este é um artigo de revisão de literatura realizado mediante pesquisas no MedLine e SciELO. Foram utilizadas as palavras-chave "autismo", "ácido valproico" e "modelo animal de autismo". Selecionaram-se artigos publicados entre os anos de 2008 a 2012. RESULTADOS: Foi encontrado um total de 119 artigos e, desses, foram selecionados 22 artigos. CONCLUSÃO: Modelos animais gerados pela exposição de pré ou pós-natal de ácido valproico apresentam características adequadas para o estudo do autismo, principalmente porque evidenciam características comportamentais similares àquelas encontradas em indivíduos autistas.
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OBJETIVO: O objetivo deste artigo é apresentar uma revisão sistemática da literatura sobre tratamentos psicológicos oferecidos para usuários de crack. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão sistemática por meio de uma busca na literatura internacional e nacional, indexada nas bases de dados Medline, SciELO, Lilacs e Web of Science. Os descritores utilizados foram: crack or crack cocaine or cocaine smokers (crack) and psychosocial treatment or psycotherapy or psychosocial treatment (tratamento psicológico) e a busca incluiu artigos publicados no período de 2001 a 2011. RESULTADOS: No total foram encontrados 155 artigos por meio dos descritores utilizados. Os artigos foram agrupados em três dimensões: tratamentos psicossociais na internação e cuidados continuados, relaxamento respiratório e outras técnicas comportamentais e abordagens fundamentadas na Entrevista Motivacional, Cognitivo-Comportamental e Modelo Transteórico de Mudança. CONCLUSÃO: Com base nos estudos examinados, pode ser formulado um elenco de algumas intervenções que estão sendo estudadas para o tratamento de usuários de crack e algumas apresentam resultados satisfatórios. Os poucos esforços de comparação entre técnicas resultaram em evidências de pouca ou nenhuma diferença, ainda que se registre o benefício para os usuários na aplicação de qualquer delas. Não existe consenso acerca da efetividade no tratamento de usuários de crack. Parece oportuno e necessário o aprofundamento dos estudos nesse campo.
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Objetivo: Analisar de forma sistemática o conhecimento da doença de Alzheimer (DA) e as estratégias adotadas pelo cuidador para lidar com os sintomas apresentados pelo idoso com DA. Métodos: Levantamento de estudos publicados nas bases de dados PubMed, MedLine, Lilacs e SciELO, utilizando os seguintes descritores e termos livres para estratégia de busca, de acordo com suas definições no DeCS e no MeSH: “cuidadores” or “educação em saúde” or “treinamento” or “cuidadores de idosos” and “doença de Alzheimer”; “elderly caregiving” or “training” or “health education” or “caregivers” and “Alzheimer disease”; “cuidadores de personas mayores” or “formación” or “educación en salud” or “cuidadores” and “enfermedad de Alzheimer”. Resultados: Foram eleitos 12 artigos para análise e leitura na íntegra. Os artigos foram classificados em três categorias: 1) Conhecimento acerca do declínio cognitivo e funcional da doença de Alzheimer; 2) Conhecimento acerca dos sintomas psicológicos e comportamentais da demência (SPCD); 3) Conhecimento acerca do comprometimento da linguagem. Na maioria dos estudos, verificou-se que a orientação a respeito do que é a enfermidade e a sua evolução pode interferir na maneira como o cuidador planeja e executa as ações de cuidado. Conclusão: É extremamente necessário criar oportunidades para que os cuidadores familiares e profissionais conheçam a doença para compreender o paciente e, consequentemente, as possibilidades de atuação (seguras e eficazes) nesse paciente. Isso é possível mediante implementação de programas psicoeducativos capazes de fornecer informações e orientações práticas para melhorar a assistência oferecida por cuidadores aos pacientes com DA.
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Objetivo: Realizar revisão sistemática de manuscritos que utilizaram a neuroimagem no estudo da dependência de jogos eletrônicos, a fim de identificar as principais regiões cerebrais alteradas. Métodos: Foram realizadas buscas nos seguintes bancos de dados: ScieELO, BVS, Lilacs, Science Direct On Line e PubMed. Não houve data mínima para a pesquisa, sendo considerados os artigos encontrados até julho de 2013. Os descritores utilizados para a presente revisão sistemática da literatura foram: “PET”, “SPECT”, “MRI”, “DTI”, “EEG”, “imaging”, “neuroimaging”, “spectroscopy”, “functional magnetic ressonance”, “structural magnetic ressonance”, “tractography”, “voxel” e “brain”, individualmente cruzados com os descritores “gaming” e “video game addiction”. Resultados: Dos 52 artigos encontrados, 16 foram selecionados: nove usaram fMRI, quatro usaram sRMI, um usou PET e dois usaram EEG. Em relação às alterações funcionais e estruturais, elas foram mais observadas no lobo frontal (córtex pré-frontal dorsolateral, córtex orbitofrontal, giro pré-frontal, giro frontal médio), parietal, temporal (giro para-hipocampal), núcleos da base, tálamo, ínsula e cerebelo. Conclusão: A despeito dos métodos utilizados, os estudos apontaram convergências quanto às reciprocidades cerebrais. Essas alterações neurais são semelhantes às observadas em pacientes dependentes de substâncias e de internet, especialmente durante o estado de fissura. Apesar de apenas recentemente pesquisas de neuroimagem em dependentes de jogos eletrônicos terem sido realizadas, contamos no momento com achados significativos alinhados à compreensão dos mecanismos neurais associados à dependência de jogos eletrônicos e respectiva inserção como categoria nosológica no âmbito psiquiátrico.
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Objetivo: Conduzir uma revisão sistemática sobre resiliência psicológica e/ou hardiness em militares, explorando seus aspectos psicossociais, neurobiológicos, preditores e promotores. Métodos: Utilizaram-se as bases de dados PubMed/MedLine, ISI/Web of Science e PsycINFO, incluindo artigos empíricos publicados nas línguas inglesa, portuguesa e espanhola até maio de 2012. Os seguintes termos foram utilizados: “militar*”, “Army”, “war”, “veteran*”, “resilien*” e “hardiness”. Resultados: Foram incluídos 32 estudos selecionados a partir de 1.205 artigos. O foco da maioria das pesquisas recai sobre a correlação resiliência/hardiness e aspectos psicossociais. Confirmou-se o papel protetivo da resiliência/hardiness quanto ao transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), assim como a associação direta entre resiliência e saúde. Neuropeptídeo Y (NPY) e deidroepiandrosterona (DHEA) foram os biomarcadores mais estudados. Os níveis de NPY no plasma podem representar um correlato biológico de resiliência ou recuperação dos efeitos adversos do estresse. Somente dois estudos abordaram fatores preditores de resiliência em amostras militares, sugerindo ser a exposição a situações adversas, o apoio social e o gênero fatores considerados preditores desse construto. Apenas um estudo avaliou a eficiência de intervenção para fortalecer a resiliência. Conclusão: Apesar da crucial relevância da resiliência, há poucos estudos em amostras militares. Estudos neurobiológicos como os do NPY são promissores. A ausência de ensaio randomizado controlado avaliando eficácia de intervenções promotoras da resiliência demonstra como esse construto vem sendo negligenciado nessa profissão de risco, constituindo área prioritária para foco de estudos futuros.
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Objetivo Revisar as principais síndromes neuropsiquiátricas associadas ao acidente vascular encefálico (AVE), suas características clínicas, impacto sobre a recuperação dos pacientes, tratamento, suas possíveis relações com a fisiopatologia dos AVE e, quando possível, contextualizá-las à realidade brasileira. Métodos Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed/MedLine e SciELO/Lilacs com os termos “stroke” e “cerebrovascular disease” em combinações com “neuropsychiatry”, “neuropsychiatric disorders”, “psychiatry”, “psychiatric disorders”, “depression”, “anxiety” e “dementia”, com ênfase nos últimos dez anos. Resultados Foram revisadas as síndromes neuropsiquiátricas pós-AVE, incluindo depressão, ansiedade, transtorno da expressão emocional involuntária, labilidade emocional, irritabilidade, raiva, reação catastrófica, apatia, demência, mania e psicose, de acordo com os objetivos propostos. Conclusão É notória a escassez de informações sobre o manejo terapêutico das complicações neuropsiquiátricas secundárias aos AVE, especialmente diante do impacto em saúde pública representado pelas doenças cerebrovasculares. Com a evolução da abordagem precoce a esses pacientes e o consequente aumento de sua sobrevida, o aprofundamento do conhecimento sobre o desenvolvimento e o tratamento dos transtornos neuropsiquiátricos parece ter maior potencial para melhorar o desfecho e a qualidade de vida dos indivíduos que sofreram AVE.
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Objetivo Realizar revisão sistemática da literatura para conhecer a atividade do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) em deprimidos considerando-se as medidas basais dos hormônios e analisar criticamente as metodologias utilizadas. Métodos Foi realizada busca de artigos nas bases de dados PubMed e SciELO. Na primeira base de dados, introduziram-se as palavras-chave “depressive disorder” e “HPA axis”, e na segunda utilizaram-se os termos “depression” ou “depressão” e “HHA” ou “HPA axis”. Optou-se por pesquisa realizada em humanos adultos, em inglês e português, do ano 2000 até 2011. Resultados Dos 27 artigos selecionados, obtiveram-se como resposta do eixo HPA tanto hiperatividade como atividade desregulada, hipoatividade ou não alteração. Tais resultados dependem das variáveis e dos hormônios estudados, do fluido coletado – plasma, urina, saliva, líquido cefalorraquidiano – do horário de coleta, do número de coletas, da análise estatística utilizada, do subtipo de doença depressiva, entre outros. Conclusão: Os resultados não apresentam consenso em relação à atividade do eixo HPA. Considerando as variáveis estudadas, o eixo HPA, na maioria das vezes, apresenta-se disfuncional na presença da depressão.
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Objetivo Intervenções psicossociais têm tido impacto positivo na vida das pessoas com transtorno mental grave, porém tais intervenções devem ser implementadas fielmente ao protocolo. A fidelidade refere-se à medida que uma intervenção adere ao modelo original e sua avaliação é essencial para que os desfechos possam ser creditados à intervenção. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática da literatura mundial das intervenções psicossociais destinadas a pacientes com transtornos mentais que possuem um instrumento ou método de avaliação de fidelidade ao modelo original. Métodos Pesquisas bibliográficas sistemáticas foram realizadas para encontrar estudos relevantes ao tema nas seguintes bases de dados: Embase, Medline, Scopus e SciELO. Foram incluídos estudos de intervenções psicossociais, realizados na comunidade, dirigidos a pacientes diagnosticados com transtornos mentais. Intervenções de comparação poderiam incluir tanto o tratamento-padrão como uma intervenção de comparação ativa. A qualidade dos estudos foi avaliada de forma independente por dois revisores, utilizando critérios adaptados de instrumentos validados. Resultados Trinta estudos preencheram os critérios de inclusão. Os estudos mostraram a eficácia da avaliação da fidelidade em diferenciar diferentes modelos de tratamento, sua validade preditiva para os desfechos e a confiabilidade dos instrumentos utilizados, bem como os fatores facilitadores e os obstáculos para a obtenção de alta fidelidade nas intervenções avaliadas. Conclusão Além de documentar a adesão ao modelo original, a fidelidade fornece informações relativas à população-alvo e aos desfechos esperados, o que contribui para que seja alcançada excelência no processo de implementação das intervenções psicossociais.
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Objetivo O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática para identificar os transtornos mais prevalentes na infância e adolescência e possíveis fatores associados. Métodos Várias bases eletrônicas de dados foram pesquisadas. Foram considerados critérios de inclusão: estudos epidemiológicos de base populacional; observacionais; com instrumentos validados; publicados em inglês, espanhol ou português; e que obtiveram pontuação acima de 12 pontos conforme critérios metodológicos do Checklist for Measuring Quality. Resultados Os transtornos mais frequentes encontrados pelos estudos, respectivamente, foram: depressão, transtornos de ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno por uso de substâncias e transtorno de conduta. Fatores que mais se mostraram associados aos diferentes transtornos foram: fatores biológicos, fatores genéticos e fatores ambientais. Conclusão O conhecimento desses transtornos e seus potenciais fatores de risco trazem a possibilidade de desenvolvimento de programas de intervenção focados em prevenir ou atenuar os efeitos destes.