Qualidade de kiwis minimamente processados e submetidos a tratamento com ácido asc��rbico, ácido c��trico e cloreto de c��lcio

Frutos e hortali��as minimamente processados devem apresentar atributos de conveni��ncia e qualidade do produto fresco. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do processamento m��nimo de frutos tratados com solu����es a 1% de ácido asc��rbico, ácido c��trico e cloreto de c��lcio, durante armazenamento refrigerado, na qualidade do kiwi (Actinidia deliciosa cv. Hayward). A perda de massa foi m��nima durante o per��odo de armazenamento. O ácido asc��rbico fornecido pelo tratamento foi eficientemente absorvido pelos tecidos, mantendo os n��veis de vitamina C cerca de 25% mais elevados nesses frutos do que nos demais tratamentos. A an��lise microbiol��gica detectou presen��a de bolores e leveduras e psicrotr��ficos, somente no tratamento com ácido c��trico, aos 8 e 10 dias, respectivamente. N��o se detectaram coliformes totais e fecais e mes��filos, o que indica que o processamento foi realizado em boas condi����es higi��nicas. Os kiwis minimamente processados e tratados com cloreto de c��lcio apresentaram uma vida ��til de dez dias. Nos demais tratamentos e no controle, esse tempo foi de seis dias.

Efeito do ácido indolbut��rico no enraizamento de estacas de ramos semilenhosos de pessegueiro

Neste trabalho objetivou-se estudar o efeito do ácido indolbut��rico (AIB) na forma����o de ra��zes advent��cias em estacas semilenhosas de nove cultivares-copa (Arlequim, Aurora, Biuti, Diamante, Momo, Ouromel, P��rola de Mairinque, Premier e Tropical) e dois porta-enxertos (Okinawa e R-15-2) de pessegueiro. O experimento foi realizado na Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, em nov./dez. de 1997. As concentra����es de AIB utilizadas foram de 0, 1.000, 2.000 e 3.000 mg L-1, e as estacas tiveram a base imersa em solu����o durante cinco segundos. O AIB influenciou no enraizamento, na forma����o de calo e no n��mero de ra��zes. As maiores porcentagens de enraizamento foram observadas nas cultivares P��rola de Mairinque (56,62%) e Tropical (55,04%), ambas ocorrendo na concentra����o de 3.000 mg L-1 de AIB.

Resposta do capim-tanz��nia �� aplica����o de soro ácido de leite

O objetivo deste trabalho foi avaliar a produ����o de mat��ria seca e a quantidade de nutrientes extra��da por Panicum maximum Jacq. cv. Tanz��nia adubado com soro ácido de leite. Amostras de um Argissolo foram coletadas nas profundidades de 0-20, 20-40 e 40-60 cm e colocadas em colunas de PVC compostas por tr��s an��is correspondentes a cada camada. As doses de soro foram definidas com base na concentra����o de K, de modo a adicionar ao solo 0, 75, 150, 225 e 300 kg/ha de K2O em cada uma das tr��s aplica����es: antes da semeadura, ap��s o primeiro e ap��s o segundo corte. O experimento foi realizado em casa de vegeta����o em delineamento inteiramente ao acaso, durante 112 dias. Ap��s esse per��odo, as colunas foram desmontadas e o solo foi amostrado para an��lise. A aplica����o de soro aumentou a produ����o de mat��ria seca; a produ����o m��xima te��rica total dos tr��s cortes foi obtida com a aplica����o acumulada de 390 m��/ha. As quantidades de K, P e Ca absorvidas pela planta e o teor de K no solo aumentaram significativamente com as doses de soro.

Valor energ��tico do ��leo ácido de soja para aves

A escassez de valores confi��veis de energia metaboliz��vel tem limitado o uso do ��leo ácido de soja como fonte de energia, nas ra����es de aves. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da idade da ave e do m��todo de determina����o nos valores de energia metaboliz��vel do ��leo ácido de soja comercial. No primeiro e segundo ensaios, foi utilizado o m��todo da coleta total de excretas, com pintos de 12 a 20 dias de idade e com galos adultos, respectivamente. No terceiro ensaio, foi utilizado o m��todo Sibbald com galos adultos. Em todos os ensaios, utilizou-se uma ra����o-refer��ncia e uma ra����o-teste, composta por 10% de ��leo ácido de soja e 90% da ra����o de refer��ncia. No m��todo da coleta total de excretas, a energia metaboliz��vel aparente corrigida determinada foi de 7.488 e de 8.610 kcal kg-1 de mat��ria seca para pintos e galos, respectivamente. A energia metaboliz��vel verdadeira corrigida, determinada pelo m��todo Sibbald, com galos, foi de 8.195 kcal kg-1 de mat��ria seca. Os valores de energia metaboliz��vel, determinados com galos, foram superiores aos determinados com pintos. Portanto, na formula����o de ra����es para aves, deve-se considerar as diferen��as nos valores energ��ticos do ��leo ácido de soja, para aves jovens e adultas.

Aera����o e adi����o de sais na produ����o de ácido indol ac��tico por bact��rias diazotr��ficas

Foi analisada a produ����o de compostos ind��licos por Azospirillum brasilense Cd, A. lipoferum Br 17, Herbaspirillum seropedicae Z 67, H. rubrisubalbicans M4 e a estirpe 34 isolada de arroz, que n��o se enquadra em nenhuma das esp��cies de Herbaspirillum j�� descritas, em rela����o a diferentes condi����es de aera����o e concentra����es de sais. A maior aera����o do meio propiciou aumento na produ����o de compostos ind��licos pelas bact��rias testadas. Foi verificado aumento desses compostos, em culturas est��ticas, em meio sem nitrog��nio no caso de Azospirillum, e na presen��a de N para as estirpes de Herbaspirillum. O aumento da concentra����o de sais no meio de cultivo inibiu a produ����o de compostos ind��licos, embora tenha sido observado um pequeno aumento quando a concentra����o de CaCl2 foi de 1 g L-1. O efeito mais delet��rio da salinidade foi observado com a presen��a de NaHCO3, seguido de NaCl e Na2SO4. Azospirillum produziu mais compostos ind��licos em meio semi-s��lido e Herbaspirillum em meio l��quido, mas em menor n��vel.

Enraizamento de estacas lenhosas de cultivares de ameixeira com aplica����o de ácido indolbut��rico e cianamida hidrogenada

O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do ácido indolbut��rico (AIB) e cianamida hidrogenada, no enraizamento de estacas lenhosas de tr��s cultivares de ameixeira (Pluma 7, Rosa Mineira e Amarelinha), tratadas com concentra����es de 0 e 4.000 mg L-1 de AIB e 0, 0,5 e 1% de cianamida hidrogenada. O experimento foi conduzido no per��odo de junho a setembro de 2004, em casa de vegeta����o, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repeti����es e 12 estacas por parcela, num esquema fatorial 3x3x2 (cultivares x concentra����es de cianamida hidrogenada x concentra����es de AIB). O uso de AIB n��o teve influ��ncia na forma����o de ra��zes das cultivares Pluma 7, Rosa Mineira e Amarelinha, e a aplica����o de 0,5% de cianamida hidrogenada afetou o enraizamento da cultivar Amarelinha.

Leite inst��vel n��o-ácido e composi����o do leite de vacas Jersey sob restri����o alimentar

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da restri����o alimentar na incid��ncia do leite inst��vel n��o-ácido (LINA) e na composi����o do leite de vacas Jersey. Foi realizado um experimento piloto de indu����o ao LINA, com oito vacas Jersey em lacta����o, confinadas e separadas em dois grupos, ��s quais havia sido fornecida uma dieta equilibrada ad libitum. Em dois per��odos de 18 dias, foram fornecidos dois tratamentos com 100 e 60% das exig��ncias nutricionais. Foram realizados os testes de acidez titul��vel e do ��lcool 76%; pH, densidade, crioscopia, case��na, gordura, prote��na bruta, lactose, extrato seco total, n��mero de c��lulas som��ticas e produ����o de leite foram determinados. A restri����o alimentar aumenta a ocorr��ncia de LINA e diminui a produ����o de leite e a quantidade total dos componentes produzidos; entretanto, n��o altera os teores dos componentes l��cteos.

Fixa����o de nitrog��nio e produ����o de ácido indolac��tico in vitro por bact��rias diazotr��ficas endof��ticas

O objetivo deste trabalho foi isolar e quantificar bact��rias diazotr��ficas associadas a ra��zes de arroz, e avaliar a produ����o de ácido indolac��tico e o potencial de fixa����o biol��gica de nitrog��nio dessas bact��rias, a fim de selecionar isolados promissores para inocula����o em plantas. Bact��rias fixadoras de nitrog��nio, habitantes do interior das ra��zes de cultivares de arroz do Rio Grande do Sul, foram isoladas e quantificadas em nove cultivares. Ra��zes de arroz superficialmente esterilizadas foram maceradas e introduzidas em meios de crescimento, elaborados sem fonte de nitrog��nio e em condi����es semi-s��lidas. Entre os 58 isolados nos meios NFb, LGI e LGI-P, foram escolhidos UFSM-BD-02-06, UFSM-BD-08-06, UFSM-BD-14-06, UFSM-BD-20-06, UFSM-BD-26-06, UFSM-BD-31-06, UFSM-BD-36-06, UFSM-BD-42-06, UFSM-BD-48-06, UFSM-BD-54-06. Avaliaram-se a fixa����o biol��gica de nitrog��nio e a produ����o de ácido indolac��tico in vitro, pelos m��todos Kjeldahl e colorim��trico, respectivamente. Azospirillum brasilense e A. lipoferum apresentam maiores valores para N total, 41,08 e 46,82 ��g mL-1, respectivamente. A. brasilense e UFSM-BD-31-06 s��o os maiores produtores de ácido indolac��tico, 41,09 mg mL-1 e 13,47 ��g mL-1, respectivamente.

Brota����es advent��cias de abacaxizeiro ornamental sob o efeito de benzilaminopurina, ácido naftalenoac��tico e per��odos de subcultivo

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adi����o de benzilaminopurina (BAP), em combina����o com o ácido naftalenoac��tico (ANA), e dos per��odos de subcultivo, na forma����o de brota����es in vitro de abacaxizeiro ornamental. O meio b��sico l��quido consistiu de sais minerais MS e vitaminas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6x2x4, com seis concentra����es de BAP (0, 0,125, 0,25, 0,5, 1 e 2 mg L-1) e duas de ANA (0 e 0,1 mg L-1), e quatro per��odos de subcultivo (30, 60, 90 e 120 dias). Os explantes consistiram de brota����es individuais de 1 cm de comprimento, oriundas da cultura in vitro. A forma����o de novas brota����es foi observada em meio suplementado com BAP, em todos os per��odos de subcultivo. O maior n��mero m��dio de brotos por explante foi obtido em meio com a concentra����o de 1,2 mg L-1 de BAP e 120 dias de subcultivo.

Utiliza����o de bact��rias ácido-l��cticas isoladas do trato intestinal de til��pia-do-nilo como probi��tico

O objetivo deste trabalho foi isolar bact��rias ácido-l��cticas do intestino de til��pias-do-nilo, e avaliar seu potencial probi��tico. Foram isoladas cepas de bact��rias ácido-l��cticas, e foi avaliada a inibi����o aos pat��genos in vitro. As cepas com os melhores resultados foram identificadas e utilizadas no experimento de coloniza����o do trato intestinal de til��pias-do-nilo, via suplementa����o na dieta, em delineamento inteiramente ao acaso, com tr��s tratamentos e quatro repeti����es. Foram avaliados: o total de bact��rias, as bact��rias ácido-l��cticas, Vibrio ssp. e Pseudomonas ssp. A cepa com melhor resultado foi utilizada na infec����o experimental, em delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 2x3: dieta suplementada com a cepa e dieta-controle; e os peixes n��o submetidos �� inje����o, peixes submetidos �� inje����o de solu����o salina e �� inje����o de Enterococcus durans, com tr��s repeti����es. Foram avaliados os par��metros hematol��gicos. As duas cepas identificadas foram: Lactobacillus plantarum e Lactobacillus brevis, que colonizaram o trato intestinal de til��pias, contudo L. plantarum teve menor n��mero total de bact��rias e de Pseudomonas ssp. Foi observado maior n��mero total de eritr��citos, tromb��citos, leuc��citos, linf��citos, neutr��filos e mon��citos, em peixes alimentados com L. plantarum e submetidos �� inje����o de E. durans. O L. plantarum tem efeito probi��tico e melhora o sistema imune das til��pias.

Meta-an��lise do uso de ácido linoleico conjugado na alimenta����o de su��nos

O objetivo deste trabalho foi realizar uma meta-an��lise da associa����o do ácido linoleico conjugado (CLA) com o desempenho e a qualidade de carca��a e de carne em su��nos (Sus scrofa domesticus). A base de dados utilizada contemplou 15 artigos publicados entre 1999 e 2006, e totalizou 216 dietas e 5.223 animais. A meta-an��lise foi realizada por meio de an��lises gr��ficas (para observar coer��ncia biol��gica dos dados), de correla����o (para identificar vari��veis correlacionadas) e de vari��ncia-covari��ncia. O modelo da an��lise de vari��ncia incluiu apenas as vari��veis de carne e carca��a mais correlacionadas com o consumo de CLA pelos animais, al��m das codifica����es para os efeitos inter e intra-experimentos. A inclus��o do ácido linoleico apresentou correla����o negativa com a efici��ncia alimentar e positiva com o consumo de ra����o e o ganho de peso dos animais. N��o houve altera����o do consumo de ra����o, do ganho de peso e da efici��ncia alimentar dos su��nos. O ácido linoleico conjugado aumentou em 9% o conte��do de carne magra na carca��a, e seu consumo variou a espessura m��dia de toucinho. O ácido linoleico conjugado aumenta o conte��do de carne magra e reduz a espessura de toucinho na carca��a, sem influenciar o desempenho e a qualidade da carne em su��nos.

��cido cian��drico em tecidos de mandioca em fun����o da idade da planta e aduba����o nitrogenada

O objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de ácido cian��drico em tecidos de mandioca, em fun����o da idade da planta e n��veis de aduba����o nitrogenada. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo de parcelas subdivididas, com quatro repeti����es. As doses de nitrog��nio em cobertura (0, 30, 60, 150 e 330 kg ha-1) foram alocadas nas parcelas, e as ��pocas de avalia����o (90, 120, 150, 180, 240, 300 e 360 dias ap��s o plantio), nas subparcelas. Os teores de ácido cian��drico foram avaliados em tecidos da folha, caule, polpa e c��rtex da raiz da cultivar Aciolina. Os efeitos das doses de N e das ��pocas de avalia����o foram independentes. Doses entre 219 e 241 kg ha-1 de N em cobertura proporcionam os maiores teores de ácido cian��drico, que variaram de 332 a 401 mg kg-1 de mat��ria fresca nos tecidos avaliados. O teor de ácido cian��drico nos tecidos reduz-se linearmente com a idade da planta. O c��rtex da raiz acumula o maior teor de ácido cian��drico, e a polpa da raiz o menor. Por ocasi��o da colheita, aos 360 dias ap��s o plantio, essa cultivar �� classificada como mandioca mansa.

Estaquia de mirtilo nas esta����es do ano com ácido indolbut��rico e aquecimento do substrato

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da aplica����o de concentra����es do ácido indolbut��rico (AIB) e do aquecimento do substrato sobre o enraizamento de estacas caulinares das cultivares de mirtilo Bluebelle, Bluegem e Powderblue, nas quatro esta����es do ano. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 4x5x2 (esta����es x concentra����es de AIB x com e sem aquecimento do substrato), com 4 repeti����es e 20 estacas como unidade experimental. Foram avaliadas as percentagens de estacas enraizadas, mortas, vivas e com calo, e o n��mero e o comprimento m��dio de ra��zes. As maiores percentagens de enraizamento foram 57,1% na 'Bluegem', no ver��o, 30% na 'Bluebelle', na primavera, com aquecimento, e 63% na 'Powderblue', no ver��o, com aquecimento. O AIB na concentra����o de 2.000 mg L-1 aumentou o enraizamento de estacas das cultivares Bluegem e Powderblue. O aquecimento do substrato melhora o enraizamento das estacas coletadas no outono e no inverno, em todas as cultivares e, tamb��m, das estacas coletadas no ver��o e na primavera, na cultivar Bluebelle.

Associa����o de marcadores moleculares SNP com o conte��do de ácido linol��nico em sementes de soja

O objetivo deste trabalho foi validar a associa����o de marcadores moleculares do tipo "single nucleotide polymorphism" (SNP) para os genes FAD3A, FAD3B e FAD3C com o conte��do de ácido linol��nico (18:3) em sementes de soja e analisar a influ��ncia dos par��metros gen��ticos destes marcadores nesta caracter��stica. Foram genotipadas 185 prog��nies F2 derivadas do cruzamento entre A29 (mutante para os tr��s genes FAD3, 1% de 18:3) e Tucunar�� (gen��tipo selvagem, 11% de 18:3). Os marcadores moleculares para os genes FAD3A, FAD3B e FAD3C explicaram a varia����o do conte��do de 18:3 nas popula����es segregantes F2 e F2:3. Al��m disso, as substitui����es al��licas no loco FAD3A proporcionam maiores varia����es no conte��do de 18:3 que as substitui����es nos outros dois locos.