249 resultados para Queimas controladas
Resumo:
A reação de genótipos de cana-de-açúcar às populações de Puccinia melanocephala é intensamente influenciada por condições ambientais, dificultando as avaliações de genótipos em condições de campo. O trabalho visou desenvolver um método de inoculação de ferrugem em segmentos de folhas, sob condições ambientais controladas. Os segmentos foram obtidos de plantas com 30 dias de idade da variedade suscetível SP70-1143. Estes foram inoculados (2 x 10(4) esporos viáveis/mL) e acondicionados em tubos de ensaio. Os tratamentos consistiram em diferentes condições de incubação, considerando as variáveis (i) uso ou não de câmara úmida após a inoculação; (ii) imersão de ¼ ou ¾ do segmento no líquido do tubo e (iii) adição ou não de benzimidazol na água do tubo. O melhor tratamento consistiu na imersão de 3/4 dos segmentos em tubos com água, sem câmara úmida aplicada após a inoculação. Após incubação (21 ºC ± 1ºC, 12 h de fotoperíodo), os segmentos mantiveram-se viáveis por até 20 dias e apresentaram bom desenvolvimento de ferrugem. O método mostrou resultados equivalentes quando comparado à inoculação de plantas inteiras de três variedades, permitindo discriminar eficientemente suas reações à ferrugem.
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A influência de digeridos e suspensões de açúcar no comportamento térmico de As usando Pd(NO3)2, Pd(NO3)2 + Mg(NO3)2, and Ni(NO3)2 como modificadores químicos foi investigada. Influência de 0,2%, 5%, 10% e 35% (v/v) HNO3 na calibração (1,00 - 10,0 µg As L-1) também foi feita. Um volume de 20 µL de amostra mais 5 µL Pd ou 5 µL Pd + 3 µL Mg, ou 20 µL Ni foi injetado no atomizador do GF AAS. Para cada modificador, temperaturas de pirólise e atomização foram avaliadas por meio de curvas de pirólise e de atomização, respectivamente. Para suspensão de açúcar, temperaturas de pirólise e atomização (Tp, Ta) obtidas foram: sem modificador (400° C, 2000° C); Pd (1400° C, 2200° C); Pd/Mg (1400° C, 2200° C) e Ni (1600° C, 2200° C). Os valores para digeridos de açúcar foram: sem modificador (400° C, 2200° C); Pd (1400° C, 2200° C); Pd/Mg (1400° C, 2200° C) e Ni (600° C, 2200° C). Paládio foi selecionado como o melhor modificador químico. O tempo de vida do tubo de grafte foi de aproximadamente 350 queimas, o RSD (n = 12) para uma amostra típica contendo 5,52 µg As L-1 foi < 2,2% e o limite de detecção foi 2,4 pg As. Recuperações entre 80 e 92% foram encontradas.
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O cultivo de pupunha (Bactris gasipaes) para palmito tem-se expandido para algumas regiões do Sudeste e Sul do Brasil, ocupando áreas abandonadas pela agricultura no espaço territorial de domínio da Mata Atlântica. Em plantas adultas de pupunheira, cultivadas para a produção de sementes nos estados de Minas Gerais e Paraná, verificou-se ocorrência de antracnose nos frutos, causando severa podridão. O fungo Colletotrichum gloeosporioides foi isolado de tecidos doentes e a sua patogenicidade aos frutos da pupunheira foi confirmada em condições controladas. Essa foi a primeira constatação da doença em frutos nos estados de Minas Gerais e Paraná.
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Uma bactéria identificada como Pantoea ananatis foi recentemente isolada de lesões jovens da doença mancha branca do milho de plantas naturalmente infectadas. Esta bateria reproduziu sintomas semelhantes aos da doença quando inoculada em plantas de milho em casa de vegetação. Estudos anteriores realizados por outros autores demonstraram que o controle desta doença em condições de campo foi obtido pelo uso de fungicidas, principalmente o Mancozeb, nas fases iniciais de seu desenvolvimento. O objetivo deste estudo foi avaliar a freqüência de isolamento da bactéria P. ananatis a partir de plantas infectadas coletadas na região de Londrina, Estado do Paraná, e reproduzir sintomas da doença através de inoculações artificiais em plantas de milho em casa de vegetação. Utilizando os produtos químicos testados anteriormente por outros autores para o controle desta doença a campo, foi também objetivo deste trabalho avaliar o potencial destes produtos na inibição da bactéria tanto em condições de laboratório como em condições de infecção natural. Os resultados mostraram que P. ananatis foi isolada em 40% das lesões jovens coletadas a campo e quando inoculada em casa de vegetação sob condições controladas reproduziu sintomas semelhantes aos observados a campo. Entre os produtos químicos testados, o fungicida Mancozeb mostrou-se eficiente no controle da doença a campo, em concordância com os relatos anteriores. Este produto inibiu completamente o crescimento da bactéria em laboratório, explicando os resultados obtidos a campo. Os demais produtos não foram eficientes no controle a campo e eles também não inibiram a bactéria em laboratório. Estes resultados representam evidências adicionais de que a bactéria P. ananatis é o agente causal da doença mancha branca do milho.
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Os efeitos da freqüência de rega e da umidade do solo na germinação carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum foram estudados em condições ambientais controladas. Solo e escleródios foram acondicionados em caixas tipo gerbox e umedecidos uma, duas, três e cinco vezes por semana até os níveis de 75 e 100% da saturação. O solo regado uma vez por semana até 75% da saturação não permitiu a germinação dos escleródios, enquanto o solo molhado até 100% da saturação permitiu a germinação de até 70% dos escleródios, assim como um grande número de apotécios. Regas mais freqüentes, nos dois níveis de umidade do solo, aumentaram a germinação de escleródios e a produção de apotécios. Tão importante quanto a umidade do solo foi o intervalo entre regas, pois regas mais freqüentes, mesmo com volumes menores de água, favoreceram a maior germinação carpogênica do patógeno.
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O fungo Ceratobasidium spp. é o agente causal da doença mal-do-fio ou queima-do-fio em várias plantas frutíferas, em cafeeiro e em chá. Esta doença ocorre com maior freqüência em zonas de alta precipitação e temperaturas elevadas, típicas de regiões de florestas tropicais como a Amazônica e a Mata Atlântica. Em São Paulo, o primeiro relato do mal-do-fio em caquizeiro ocorreu na região de Mogi das Cruzes. O objetivo deste estudo foi testar a patogenicidade cruzada de isolados de Ceratobasidium spp. de caquizeiro e chá para ambas as culturas e também para o cafeeiro e citros. Avaliou-se, também, a reação de oito cultivares de caquizeiro, sob condições controladas, a isolados de Ceratobasidium spp. obtidos da mesma cultura. Constatou-se que os isolados de caquizeiro e de chá, embora filogeneticamente distintos, foram patogênicos para ambas as culturas, além de afetarem cafeeiro e citros. Não foram verificados indícios de reação de resistência aos isolados de Ceratobasidium spp. para as oito cultivares de caquizeiro testadas.
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As atuais preocupações quanto à escassez das reservas de petróleo e o agravamento do efeito estufa, pela emissão de CO2, levam a cultura da mamona a ser uma das fontes para energia renovável. Sabe-se que ao longo do ciclo da mamona são produzidos racemos de várias ordens, que se desenvolvem sob diferentes condições ambientais, podendo provocar variações na qualidade das sementes. Assim, objetivou-se avaliar a interferência da colheita e de cinco períodos de armazenamento na qualidade sanitária das sementes de mamona, cultivar IAC-2028. Para tanto, foram instalados os testes de germinação e sanidade, logo após a colheita e aos 3; 6; 9 e 12 meses de armazenamento em condições não controladas de temperatura e umidade relativa do ar. As avaliações foram feitas em esquema de parcela subdividida no tempo, onde as parcelas foram constituídas por cinco épocas trimestrais de avaliação e as sub-parcelas por 11 tratamentos. Os resultados sugerem que todos os racemos podem ser colhidos em uma única etapa, sem que ocorram perdas de qualidade das sementes.
Resumo:
O presente estudo objetivou avaliar o efeito da temperatura (15, 20, 25 e 30ºC), do período de molhamento foliar (0, 6, 12 e 24 h), de épocas (setembro, outubro, novembro e dezembro) e métodos de plantio (semeadura direta e transplantio de mudas), na intensidade da seca da haste (Botrytis cinerea) do hibisco (Hibiscus sabdariffa). As variáveis ambientais foram avaliadas em condições controladas com inoculação artificial e as épocas e métodos de plantio foram avaliados em condições de infecção natural em campo. Os dados de frequência de infecção analisados, como área abaixo da curva de progresso da frequência de infecção (AACPF) e comprimento de lesões relacionados às variáveis ambientais, foram submetidos à análise de variância e regressão e, em seguida, plotadas as superfícies de resposta. Os dados de incidência (AACPI) relacionados às épocas e métodos de plantio foram submetidos à análise de variância, utilizando-se o programa estatístico Sisvarâ/UFLA. A interação da temperatura e da duração do período de molhamento foliar influenciou a frequência de infecção e o comprimento de lesões da seca da haste. Houve aumento na frequência de infecção e no comprimento de lesões com o incremento do período de molhamento foliar e redução da temperatura. As lesões apresentaram maior tamanho na temperatura de 15ºC e 24 horas de molhamento foliar. Na ausência de molhamento foliar houve manifestação de sintomas somente a 15ºC. A 30ºC houve dependência de maior período de molhamento foliar para a manifestação de sintomas. Houve interação significativa de métodos e épocas de plantio na incidência da doença. Constatou-se menor incidência da seca da haste em transplantio de mudas comparado à semeadura direta em todas as épocas de plantio. Verificou-se aumento da incidência proporcionado pelo atraso na época de plantio nos dois métodos. Registrou-se uma relação direta entre queda de temperatura e aumento da incidência da seca da haste.
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Os efeitos de resíduos de plantas cultivadas e seus extratos sobre Sclerotinia sclerotiorum são poucos conhecidos. Três experimentos foram conduzidos, com resíduos de plantas cultivadas e seus extratos etanólicos e suas partições. Resíduos e extratos de culturas de aveia, ervilhaca, feijão, milheto, milho e trigo foram avaliados em condições controladas. Escleródios cobertos com resíduos de aveia, ervilhaca, feijão e milheto não germinaram carpogenicamente. Extratos etanólicos de resíduos de aveia e ervilhaca mostraram-se eficientes na inibição da germinação carpogênica, enquanto que do milheto e do trigo não diferiram da testemunha. Todas as partições de extratos etanólicos avaliadas reduziram a germinação carpogênica. Resíduos vegetais afetaram negativamente o número de apotécios emitidos por escleródio.
Resumo:
A fim de garantir patamares mais elevados de fixação biológica de nitrogênio (FBN) e a sanidade das sementes de soja, o objetivo do estudo foi avaliar a influência da aplicação de diferentes fungicidas na sobrevivência de bactérias fixadoras de nitrogênio em sementes de soja e seus efeitos na nodulação das plantas e no rendimento de grãos da cultura. As avaliações de sobrevivência foram realizadas por meio do número mais provável-NMP (processo direto e indireto). Foram conduzidos ensaios sob condições de casa de vegetação, em vasos com terra não esterilizada e estudo a campo, num Latossolo Vermelho Distrófico. Os resultados obtidos demonstraram que as estirpes de rizóbio podem ser afetadas por determinados fungicidas aplicados às sementes de soja. No estudo conduzido sob condições controladas de casa de vegetação com terra de mata nativa, verificou-se um efeito negativo da aplicação dos fungicidas, promovendo redução no número e na matéria seca dos nódulos. Na avaliação a campo, em solos com população estabelecida de Bradyrhizobium japonicum/ B. elkanii, a nodulação e o rendimento de grãos da soja não foram afetados pelos diferentes fungicidas avaliados.
Resumo:
A identificação de cultivares com determinados níveis de resistência ao cancro cítrico, com características agronômicas e comerciais desejáveis, assume grande importância para o manejo desta doença. A avaliação de genótipos promissores pode ser fetuada em condições controladas ou em campo. O trabalho teve como objetivo avaliar genótipos de laranja doce (Citrus sinensis), tangerinas (Citrus reticulata) e híbridos quanto à resistência ao cancro cítrico, em diferentes épocas de avaliação. O experimento foi conduzido em pomar experimental no município de Maringá, Paraná. Para a determinação da severidade média da doença, foram utilizadas escalas diagramáticas, sendo avaliadas quatro plantas por bloco e amostrados ramos na porção mediana de cada planta. Além disso, foi calculada a Área Abaixo da Curva de Progresso da Severidade (AACPS). De acordo com os dados obtidos, ocorreram diferenças significativas na severidade e na AACPS, ao longo das avaliações, sendo que a severidade variou de 0,25% a 4,88% e a AACPS de 49,80 a 742,65. As variedades cítricas Tang. Ponkan, Rosehaugh Nartjee, Harris, De wildt, Dekopon, Lee, África do Sul, Tarocco#23, Solid Scarlet, Satsuma Okitsu SPA 29, Cristalina, Shamouti e Pêra Olimpia se destacaram e apresentaram as menores médias de severidade, sendo essas classificadas como resistentes. Os resultados sugerem que esses genótipos podem ser importantes ferramentas nos programas de melhoramento de genótipos de citros, visando resistência a Xanthomonas citri subsp. citri.
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A mancha-de-macrospora, causada pelo fungo Stenocarpella macrospora, tem se mostrado frequente e importante na cultura do milho no Brasil. A resistência genética é uma das principais estratégias de controle de doenças foliares do milho. No Brasil, são escassas as informações sobre resistência de híbridos à S. macrospora. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de 25 híbridos de milho à mancha-de-macrospora. O experimento foi conduzido em 2011, em casa de vegetação com condições controladas de temperatura e umidade relativa do ar. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco repetições, sendo as unidades experimentais constituídas por um vaso com cinco plantas. A inoculação foi feita no estádio fenológico V2 (duas folhas totalmente expandidas), depositando no cartucho de cada planta 2,0 mL da suspensão de 1,8x10(4)conídios mL-1 do patógeno. Foram utilizados quatro isolados do fungo obtidos de restos culturais infectados, oriundos dos municípios de Lages e de Quilombo, Santa Catarina, e Campinas do Sul e Vacaria, Rio Grande do Sul. A severidade da doença foi avaliada aos 21 dias após a inoculação no estádio V4 (quatro folhas totalmente expandidas). Nenhum híbrido testado mostrou-se totalmente resistente ao fungo S. macrospora. Houve diferença significativa na severidade da doença entre híbridos e isolados do fungo. Híbridos inoculados com o isolado Quilombo apresentaram quatro grupos de reação, e os isolados Vacaria, Lages e Campinas do Sul dois grupos. Alguns híbridos se comportaram de maneira distinta frente aos diferentes isolados, sugerindo diferentes níveis de agressividade. Houve híbridos com reação similar entre os isolados, sugerindo maior estabilidade em relação à mancha-de-macrospora.
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Esta pesquisa teve como objetivo analisar o comportamento e a dinâmica da curva hipsométrica em função dos fatores sítio, idade e densidade inicial em povoamentos de bracatinga (Mimosa scabrella Benth.), localizados na Região Metropolitana de Curitiba, PR. Os dados provieram da medição de diâmetros à altura do peito (DAP) e alturas totais em 20 parcelas permanentes remedidas quatro vezes da idade de 4 a 7,5 anos, em sítios de qualidades I, II e III, com densidades iniciais controladas para 2.000, 4.000 e 8.000 árvores/ha, e as testemunhas, que em média apresentaram 25.000 árvores/ha no momento em que o experimento foi instalado. Inicialmente, um intenso trabalho de modelagem foi realizado (BARTOSZECK, 2000), ocasião em que foi selecionado o modelo de Curtis para se proceder às análises propostas no objetivo. A técnica de análise de co-variância foi, então, utilizada nas análises dos efeitos da idade, do sítio e da densidade sobre a curva de altura-diâmetro. Paralelamente foi feita a análise gráfica de todas as combinações possíveis, isto é, as quatro idades, três sítios e quatro densidades, usando-se o modelo de Curtis em cada combinação de fatores. Como resultados conclusivos obtidos através das análises de co-variância, detectaram-se efeitos estatisticamente significativos tanto da idade quanto do sítio sobre a relação hipsométrica. No entanto, o fator densidade não exerceu influência significativa sobre a mesma relação.
Resumo:
Atualmente, a produção de mudas de Eucalyptus, em larga escala, é realizada pela miniestaquia, sob condições controladas. Todavia, ainda hoje não existe um critério técnico para determinar a idade ótima das mudas para plantio, o que pode refletir negativamente sobre a qualidade, sobretudo do sistema radicular, e, conseqüentemente, grandes perdas podem ocorrer no campo. Assim, o presente trabalho estabeleceu um critério técnico com base nas curvas de velocidade de crescimento e no intercepto entre as curvas de incremento corrente diário e incremento médio diário das variáveis altura, biomassa radicular e da parte aérea. Em virtude da restrição de volume explorável pelo sistema radicular, constataram-se reduções significativas na velocidade de crescimento das mudas que devem ser plantadas, preferencialmente, com 80 (clone A) a 100 (clone B) dias de idade, uma vez que mudas mais velhas sofrem redução na velocidade de crescimento e tendem a desenvolver problemas de malformação radicular. As implicações da baixa qualidade do sistema radicular residem na mortalidade de plantas, principalmente em períodos menos favoráveis, e na conseqüente influência na operação de replantio, bem como na realização dos testes clonais e na maior suscetibilidade das plantas aos estresses do ambiente.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar a germinação e o vigor de sementes e plântulas de mutambo em resposta à salinidade e a diferentes temperaturas. O experimento foi realizado em laboratório onde as sementes foram colocadas em placas de Petri com soluções salinas de KCl, NaCl e CaCl2 nos potenciais osmóticos de 0,0 (testemunha); -0,4; -0,8; -1,2; -1,6; -2,0 MPa acrescidas (CE) ou não (SE) de espermidina (100ppm). As sementes foram incubadas em BOD, nas temperaturas de 15, 20, 30 e 35ºC. Para cada sal, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições de 20 sementes. Não houve germinação na temperatura de 15ºC. Para os três sais ,os valores para porcentagem de germinação foram maiores a 30ºC. Os valores do índice de velocidade de germinação (IVG) diminuíram com a redução dos potenciais osmóticos (PO). O IVG e a massa fresca (MF) apresentaram maiores médias na temperatura de 30ºC. A relação raiz/ parte aérea foi significativamente maior na temperatura de 20ºC, não diferindo significativamente entre CE e SE. Os valores de MF de sementes CE reduziram-se com a diminuição dos PO. Os maiores valores de massa seca (MS) ocorreram a 30 e 35ºC nos tratamentos com KCl e NaCl e a 30ºC com o CaCl2. Não houve diferença significativa na interação entre sal e potencial osmótico para a massa seca. Nas condições controladas deste estudo, Guazuma ulmifolia apresentou germinação e crescimento de plântula em ambiente com salinidade de -2,0MPa e temperatura em torno de 30ºC, não apresentando limite de tolerância até essa concentração em nenhum dos sais avaliados.