608 resultados para Progressão da doença


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A DAC continua sendo uma das principais causas globais de morbimortalidade. Programas amplos de desenvolvimento de drogas para novas estratégias de tratamento medicamentoso freqüentemente utilizam estudos com desfechos de mortalidade/morbidade tradicionais e outros com desfechos substitutos. Essa abordagem paralela permite uma avaliação da eficácia vários anos antes dos dados de estudos com desfechos clínicos estarem disponíveis. Vários marcadores imagenológicos de aterosclerose foram introduzidos nessas estratégias de desenvolvimento de drogas, incluindo angiografia, ultrassonografia de carótida, USIV, RM e TC. Esta revisão discutirá a situação atual dos métodos por imagem da aterosclerose como um desfecho em estudos de progressão/regressão, com ênfase em dados baseados em evidências. Além de uma discussão sobre os resultados das modalidades de métodos por imagem individuais, serão apresentados os dados que têm surgido comparando as diferentes modalidades e abordagens.

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RESUMO A antracnose é uma das principais doenças pós-colheita em bananas. O trabalho teve como objetivos avaliar, durante dez meses, a intensidade da antracnose e o efeito da lavagem e sanitização das frutas no controle da doença em pós-colheita de bananas. O experimento foi realizado de setembro de 2013 a junho de 2014. As coletas dos frutos foram realizadas, mensalmente, em cinco propriedades comerciais localizadas nos municípios de Jaíba, Janaúba e Nova Porteirinha, cultivadas com banana ‘Prata-Anã’. As pencas foram subdivididas em buquês de três frutos, o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial e submetidos aos tratamentos: frutos sem a realização da lavagem (testemunha); frutos lavados na propriedade; frutos lavados no laboratório com hipoclorito de sódio a 2%; frutos lavados no laboratório com hipoclorito de sódio a 2% seguido de aplicação com fungicida Imazalil. As avaliações foram realizadas em 10 épocas e os tratamentos repetidos cinco vezes. Calculou-se área abaixo da curva de progresso da intensidade (AACPI) e área abaixo da curva de progresso da severidade (AACPS). Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. A maior intensidade de antracnose em bananas no Norte de Minas ocorre nos meses de novembro de 2013 a março de 2014. A menor intensidade ocorre nos meses de setembro e outubro de 2013 e abril a junho de 2014. Nos meses de novembro a março, época de maior intensidade de doença, a lavagem dos frutos com detergente neutro e hipoclorito de sódio a 2% seguida de aplicação do fungicida Imazalil é a técnica mais eficiente de controle. A lavagem dos frutos, apenas com detergente neutro pode favorecer o aparecimento de antracnose, pela degradação da cutícula.

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A ferrugem do álamo (Melampsora medusae) causa sérios prejuízos no viveiro e tem sido cada vez mais freqüente em plantações, principalmente nos clones mais suscetíveis. O comportamento dos clones em relação a epidemias de ferrugem nas plantações brasileiras não é conhecido. Este trabalho teve como objetivos quantificar o progresso de epidemias em sete clones de álamo e correlacionar doença com produção por meio de relações entre incidência, severidade e índice de área foliar com o diâmetro do tronco do hospedeiro. As avaliações foram realizadas em sete clones de álamo: 'Argos'; 'Gaupiara'; 'Guarani'; 'JB'; 'Latorre'; 'SJ'; 'SM'. Cada clone compunha um talhão, todos com seis anos de idade. A severidade e a incidência da doença, o índice de área foliar (IAF) e o diâmetro à altura do peito (DAP) foram quantificados em dez plantas escolhidas aleatoriamente dentro de cada talhão de novembro a abril de 98/99, 99/00 e 00/01. Os clones mais suscetíveis à doença foram Latorre e Guarani, SJ foi resistente e Guapiara, SM, JB e Argos, intermediários. O modelo logístico apresentou um bom ajuste aos dados de severidade da ferrugem e a epidemia foi mais severa no ciclo de 99/00, onde as temperaturas variaram entre 15,5 e 26,5 ºC. Não houve relação significativa entre severidade da doença e diâmetro à altura do peito (DAP). Nos clones suscetíveis, a duração da área foliar (DAF), que é a integralização da curva do IAF, foi relacionada com o DAP com coeficientes de determinação da regressão linear de 0,73 e 0,56 para Guarani e Latorre, respectivamente. O clone Latorre mostrou-se relativamente tolerante à doença, com alta severidade (100 a 150 pústulas/cm²) e redução do DAP de 5%, enquanto no Guarani a redução do DAP foi de 17%.

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O objetivo do trabalho foi estudar a relação entre porcentagens de sementes de algodoeiro infectadas com Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides e o progresso da ramulose no campo. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso com cinco tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram compostos por parcelas contendo 0, 4, 8 e 16% de sementes infectadas com o patógeno. Avaliou-se a germinação e a população final aos dez e 30 dias após a semeadura, respectivamente. As avaliações da incidência e da severidade da ramulose foram feitas, semanalmente, a partir de 30 dias até 95 dias após a semeadura e os dados transformados para área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI) e da severidade (AACPS) da doença. Ao final do experimento avaliou-se a produção de algodão em caroço (Kg/ha) e a transmissibilidade do patógeno planta-semente. Não houve diferença significativa, entre os tratamentos, para a germinação, a população final e a produção. A AACPI, AACPS da doença e a transmissão do patógeno planta-semente foram maiores com aumento do inóculo inicial nas sementes, havendo correlação significativa e positiva entre o inóculo inicial e a incidência, bem como, entre o inóculo inicial e a porcentagem da semente coberta com propágulos do patógeno (PSCPP). Da mesma forma, a PSCPP correlacionou-se positivamente com a AACPS.

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Avaliou-se o efeito da aplicação de extratos vegetais em induzir resistência à ferrugem, à cercosporiose e à mancha de Phoma em cafeeiro orgânico. O ensaio foi instalado em lavoura orgânica em Santo Antônio do Amparo, MG, cultivada com cafeeiros cv. "Acaiá MG-474-19", de quatro anos. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram: 1. Testemunha pulverizada com Viça-café plus® aplicado em dezembro, janeiro e fevereiro; 2. Testemunha pulverizada com água; 3. Extrato aquoso de casca de fruto de café (CFC); 4. Extrato aquoso de folha de café com ferrugem (EFID); 5. Extrato aquoso de lobeira (Solanum lycocarpum) infectada com Crinipellis perniciosa (VLA) e 6. Extrato comercial de biomassa cítrica (Ecolife®). Os cafeeiros foram pulverizados mensalmente de 4 de março a 26 de junho de 2005. CFC e EFID reduziram a incidência da ferrugem, da cercosporiose e da mancha de Phoma comparativamente aos percentuais de doença observados nas testemunhas pulverizadas com água e com Viça-café. CFC reduziu a severidade da cercosporiose em 47%, comparado ao tratamento pulverizado com água. EFID e VLA reduziram a severidade da ferrugem em 31 e 27%. O melhor resultado foi proporcionado pelo EFID ao reduzir em 61% a incidência de Phoma em relação à testemunha pulverizada com água. O produto Ecolife® teve um desempenho intermediário aos melhores tratamentos e às testemunhas. EFID, CFC e VLA levaram a maior acúmulo de lignina nos tecidos foliares, diferenciando-se das testemunhas.

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Avaliou-se o progresso de doenças fúngicas do mamoeiro e os efeitos dos fatores climáticos em três áreas experimentais: 1- área de produção de mamão conduzida no sistema convencional, que recebeu irrigação por gotejamento; 2- área de produção de mamão conduzida no sistema convencional, que recebeu irrigação por aspersão; 3- área de produção de mamão cultivada no sistema orgânico, com irrigação por microaspersão. Na área 1 foram avaliados três sistemas diferentes de condução: 1) sem a aplicação de fungicidas e sem sanitização das plantas (testemunha sem sanitização); 2) sem a aplicação de fungicidas e com sanitização das plantas (testemunha com sanitização); e 3) com a aplicação de fungicidas para o controle de doenças foliares e sem sanitização (padrão do produtor). Em cada sistema de condução foram demarcadas quatro parcelas (repetições) com 20 plantas, sendo 10 plantas consideradas úteis. Foram avaliadas a incidência e a severidade da mancha-de-ascoquita, pinta-preta e do oídio como doenças foliares. Nos frutos, após a colheita foram avaliadas as incidências da antracnose, mancha-chocolate e podridão-peduncular. As epidemias da mancha-de-ascoquita ocorrem em temperaturas variando de 15 ºC a 20 ºC; para a pinta-preta as condições favoráveis ao desenvolvimento de epidemias foi temperatura variando de 25 ºC a 30 ºC e umidade relativa variando de 80 % a 100 %, sendo o pico da intensidade da doença ocorre entre os meses de novembro a março. Para o oídio, a faixa de temperatura que favoreceu a doença foi 15 ºC a 20 ºC e umidade relativa de 60 a 70 %. Em relação às podridões que incidiram nos frutos, observou-se que não houve relação entre a incidência da podridão-peduncular e a precipitação pluvial acumulada, 15 dias antes da avaliação ou no período de desenvolvimento do fruto (r <0,21). A incidência da antracnose e da mancha-chocolate não se correlacionaram com as condições climáticas. Na área Santa Terezinha 10, a mancha-de-ascochyta foi constatada em todas as épocas de avaliação, tendo severidade máxima na data juliana 155 aos 250 dias e mínima dos 20 aos 80 dias; a pinta-preta progrediu na data 326 aos 70 dias com severidade máxima na data 336 dias, e o oidio progrediu em duas épocas distintas sendo uma na data 330 aos 80 dias e a outra na data 240 aos 320 dias com o máximo na data 240 a 250 dias. A incidência da podridão dos frutos em pós-colheita foi detectada no armazenamento, quando os frutos foram colhidos nas datas de 140 aos 320 dias, sendo alta até a data 220; a partir daí decresceu até a data 320. O tratamento padrão praticado pelo produtor diferiu significativamente dos tratamentos envolvendo práticas culturais com e sem sanitização, excetuando a podridão peduncular onde o tratamento padrão igualou-se ao tratamento com sanitização. Os tratamentos culturais com e sem sanitização não diferiram entre si. Comparando-se os tratamentos com sanitização e sem sanitização para podridão peduncular houve ganhos de 24 % e 9 %, para as datas julianas 170 e 210, respectivamente; para a antracnose houve ganhos de 13 % e 55 %, para as datas julianas 160 e 230, respectivamente e para a mancha-chocolate 30 % e 9 %, para as datas julianas 170 e 210, respectivamente. O progresso das doenças nas áreas de plantio do curral e Bitchisner foram quase idênticos com relação à incidência de folhas doentes total; a severidade máxima da mancha-de-ascoquita atingiu 20 % na área do curral e 10 % na área Bitchisner, entre as datas 110 e 320. A pinta-preta foi muito severa na lavoura do curral e de baixa severidade na lavoura Bitchisner. O oidio foi detectado nas duas lavouras nas datas 230 aos 320, com maior severidade na lavoura do curral onde predomina a irrigação por aspersão. Obtêve-se severidade do Oidio máxima de 45 e 65 % nas lavouras do curral e Bitchisner, respectivamente. Em se tratando da podridão dos frutos do mamoeiro, a incidência foi maior nas plantas da localidade do curral do que Bitchisner devido ao método de irrigação por aspersão.

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A sigatoka-negra, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, pode causar 100% de perdas na produção das cultivares suscetíveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar o progresso da sigatoka-negra em bananeiras após a emissão do cacho no Município de Cáceres, Mato Grosso. O experimento foi conduzido no período de fevereiro a dezembro de 2004 em plantios das cultivares Grande Naine, Maçã e Farta Velhaco, sendo esta última uma cultivar de plátano, do grupo Terra. As avaliações foram efetuadas a intervalos de 15 dias, quantificando-se, através de uma escala diagramática, a severidade da sigatoka-negra em todas as folhas de 5 plantas de cada cultivar, marcadas logo após a emissão das inflorescências. A partir dos dados coletados no campo, computaram-se: a severidade da doença na folha n.º 10 e o número de folhas viáveis. Considerou-se como folha viável as folhas sadias e aquelas com até 15% de área foliar lesionada. Os dados de temperatura e da umidade relativa foram registrados por um aparelho eletrônico instalado na área. A precipitação pluvial foi registrada na Estação meteorológica de Cáceres, distante 12 km do experimento. As condições climáticas foram favoráveis à sigatoka negra durante o ano todo e as plantas das cultivares Grande Naine, Maçã e Farta Velhaco após a emissão do cacho, perderam totalmente as folhas antes dos frutos atingirem o pleno desenvolvimento, cujos prejuízos no primeiro semestre atingiram 100% de perdas na produção comercializável.

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Avaliou-se o progresso da cercosporiose em cafeeiros sob sistemas de produção orgânico e convencional no município de Santo Antônio do Amparo, MG, entre novembro/2003 e novembro/2005. As lavouras, que são vizinhas, encontravam-se sob condições similares de clima, solo e relevo e eram formadas por cafeeiros cv. Acaiá MG-474-19, de dez anos. A doença foi mais intensa no sistema de produção convencional, cuja média de dois anos consecutivos de avaliações demonstrou área abaixo da curva de progresso da cercosporiose maior (3,905) do que o orgânico (2,529). Isso ficou demonstrado também pela incidência máxima nas folhas, equivalente a 28% em 2004 e 29% em 2005, enquanto no sistema orgânico foi de 9% e 12%, respectivamente. Nos frutos, a incidência foi de 18,2% em 2004 e 22% em 2005, enquanto no orgânico foi de 11,5% e 15%, respectivamente. A maior suscetibilidade dos cafeeiros à cercosporiose no sistema convencional coincidiu com menores teores de cálcio e magnésio foliares nas fases de granação e maturação dos frutos comparados ao orgânico, conseqüência da maior carga pendente que resultou em uma produtividade superior em 26,8 sc/ha ao orgânico em 2004 (alta carga pendente). Em 2005 a produtividade foi estatisticamente semelhante em ambos os sistemas. Houve menor alternância entre a produtividade das duas safras consecutivas no sistema orgânico (34% menor em 2005) quando comparada à convencional (64% menor) sugerindo uma tendência de menor efeito da doença sobre a safra seguinte dos cafeeiros no sistema orgânico de produção, comparado ao convencional.

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Verificou-se a eficiência de uma ou duas aplicações de Piraclostrobin + Epoxiconazole, Mancozeb, Triadimenol, Azoxistrobin + Ciproconazole, Trifloxistrobin + Ciproconazole ou Tebuconazole no controle da mela-das-sementes de Brachiaria brizantha cvs. Marandu e Xaraés, durante a safra 2004-05. Também foram avaliados os indutores de resistência Acibenzolar-S-Metil e Silicato de Potássio (via aérea ou solo). Triadimenol, com uma ou duas aplicações, Piraclostrobin + Epoxiconazole, Azoxistrobin + Ciproconazole, Trifloxistrobin + Ciproconazole ou Tebuconazole, com duas aplicações, foram promissores no controle da mela-das-sementes do capim-marandu. Já para a cv. Xaraés, melhor controle foi alcançado com o Piraclostrobin + Epoxiconazole, independente do número de aplicações, Triadimenol, Trifloxistrobin + Ciproconazole ou Tebuconazole, com duas aplicações. Não houve correlação entre os dados de produção de sementes puras e a intensidade da mela. Com relação ao progresso da mela-das-sementes de B. brizantha cvs. Marandu e Xaraés, constatou-se que a doença manifestou-se em períodos frios associados à umidade relativa alta. Na cv. Marandu a doença ocorreu na fase final da cultura, enquanto que na cv. Xaraés, a mela foi detectada na fase de intenso florescimento. Foram constatados aumentos na intensidade da doença em ambas as cultivares. A mela-das-sementes ocorreu em 64% das panículas da cv. Marandu e em 81% das panículas da cv. Xaraés; cerca de 20% e 18% das flores/sementes, respectivamente, foram afetadas. Os resultados demonstraram existir correlação positiva entre os valores de incidência e severidade da mela.

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A análise do progresso do amarelão do meloeiro causado pelo Melon Yellowing-associated Virus (MYaV) e os danos causados por essa doença na produção e no teor de sólidos solúveis totais de frutos do meloeiro foram estudadas em dois híbridos (Aclain e Frevo), sob condições naturais de infecção, em um plantio comercial no município de Russas, Ceará. As plantas foram monitoradas durante todo o ciclo quanto à incidência. Ao final do ciclo, os frutos foram colhidos, pesados e o teor de sólidos solúveis foi estimado. Foram avaliados os modelos linear, exponencial, monomolecular, logístico e de Gompertz quanto ao máximo ajuste aos dados obtidos. O modelo monomolecular revelou a maior ajuste na descrição da epidemia em ambos os híbridos com base no coeficiente de determinação e no quadrado médio do resíduo, embora no híbrido Aclain o modelo de Gompertz também tenha descrito muito bem a epidemia. O peso e o teor de sólidos solúveis dos frutos não foram afetados pelo amarelão nos híbridos estudados.

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OBJETIVO: Investigar os níveis de IL-10 e IL-13 no soro de portadores da esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica (EHE), avaliando o papel destas citocinas no desenvolvimento da fibrose hepática. MÉTODOS: O estudo foi prospectivo e analítico, desenvolvido no Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de Pernambuco, Laboratório de Imunologia Keizo Asami. Foram estudados três grupos: Grupo I - 25 portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica e não submetidos a tratamento cirúrgico; Grupo II - 30 submetidos à esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda; Grupo III - 33 indivíduos sem esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica ou qualquer outra doença ou agravo que comprometesse a reserva funcional hepática. As concentrações séricas de IL-10 e IL-13 foram obtidas pelo método ELISA. Considerando-se a natureza não paramétrica, todas as concentrações foram analisadas pelo teste de Kruskal-Wallis. p<0,05 foi usado para rejeição da hipótese de nulidade. RESULTADOS: As médias das concentrações de IL-10, em ng/mL, no soro foram: GI 50,0 ± 59,0; GII 38,0 ± 270; GIII 38,0 ± 20,0. As concentrações de IL-13, em ng/mL, no soro dos pacientes foram respectivamente: GI 41,0 ± 93,0; GII 16,0 ± 17,0; GIII 18,0 ± 34,0. Não se observou diferença significante entre as médias das concentrações de IL-10 e IL-13 entre os grupos de estudo (p>0,05). CONCLUSÃO: As médias das concentrações séricas de IL-10 e IL-13 foram similares nos três grupos estudados, indicando que, possivelmente, estas citocinas no soro não estejam associadas aos diferentes graus de fibrose de Symmers nos pacientes.

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Objetivo: avaliar o valor da presença da proteína p53 nos casos de recidiva/progressão da neoplasia intra-epitelial vulvar (VIN) III. Métodos: foram selecionadas 20 pacientes com VIN III indiferenciada, seguidas semestralmente por período de até quatro anos, divididas em dois grupos: quatorze sem e seis com recidiva/progressão da lesão. Os casos de recidiva/progressão foram distribuídos da seguinte forma: em três pacientes a recidiva ocorreu uma única vez, em duas, houve dupla recorrência e apenas uma evoluiu para carcinoma escamoso. Em ambos os grupos foram avaliados o sítio vulvar acometido e a presença da proteína p53 com análise do padrão de marcação imunohistoquímica. Estudo semelhante foi realizado nos casos de recidiva/progressão além da análise do intervalo de tempo para o surgimento de recidiva/progressão. Resultados: observou-se recidiva da VIN III em 25% dos casos e, em 5%, progressão para carcinoma. O tempo médio de recidiva foi de 24,5 meses. A localização multifocal da lesão primária foi a mais freqüente (50%) em ambos os grupos. Na maioria dos casos (87,5%), a recidiva/progressão ocorreu na mesma localização da lesão vulvar primária. A presença da proteína p53 mostrou-se positiva em 50% das lesões primárias de VIN III e em 75% dos casos de recidiva/progressão. Conclusões: a presença da proteína p53 parece desempenhar papel importante na gênese e na predição do curso clínico das VIN III. As recidivas/progressão das VIN III tendem a ocorrer na mesma área da doença inicial, sugerindo a presença de campo molecular alterado.

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Atualmente, é amplamente aceita a definição da doença renal crônica (DRC) que se baseia em alterações na taxa de filtração glomerular e/ou presença de lesão parenquimatosa mantidas por pelo menos três meses. Embora os critérios para diagnóstico de DRC estejam agora bem mais claros, a proporção de pacientes com DRC em estágio avançado vista pela primeira vez por nefrologista imediatamente antes do início de tratamento dialítico ainda é inaceitável. O diagnóstico precoce e o encaminhamento imediato para o nefrologista são etapas essenciais no manuseio desses pacientes, pois possibilitam a educação pré-diálise e a implementação de medidas preventivas que retardam ou mesmo interrompem a progressão para os estágios mais avançados da DRC, assim como diminuem morbidade e mortalidade iniciais. Nesta revisão, discutimos a complexidade da DRC, a multiplicidade de intervenções atualmente recomendadas na sua prevenção secundária e diferentes modelos de prestação de cuidados à saúde, além de examinarmos o racional do atendimento interdisciplinar e a evolução dos pacientes seguidos em clínicas que já adotaram esse modelo.

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A doença renal crônica (DRC) é um grave problema de saúde pública cuja prevalência tem aumentado nos últimos anos. Apresenta caráter progressivo e está associada à elevada morbidade e mortalidade. Inúmeros fatores estão associados à instalação e progressão da DRC, tais como obesidade, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Além desses fatores, existem evidências de inflamação na fisiopatologia da DRC. Diversas citocinas e quimiocinas têm sido detectadas no plasma e urina de pacientes em estágios precoces da DRC e também relacionadas às complicações da doença. A expressão desses mediadores e a lesão renal sofrem interferência de fármacos como inibidores de enzima conversora de angiotensina (ECA), estatinas e antagonistas de receptores de citocinas. A modulação da resposta imuno-inflamatória pode se tornar alvo para tratamento da DRC. O objetivo deste artigo de revisão foi resumir as evidências científicas do pa-pel da inflamação na DRC, destacando-se os efeitos de citocinas e quimiocinas.

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INTRODUÇÃO: As complicações cardiovasculares permanecem como a principal causa de mortalidade nos pacientes portadores de doença renal crônica (DRC). A adiponectina é uma proteína produzida pelo tecido adiposo que apresenta importante propriedade cardioprotetora. O nosso objetivo foi investigar os determinantes dos níveis de adiponectina nos pacientes com DRC. MÉTODOS: Este estudo prospectivo observacional incluiu 98 pacientes [taxa de filtração glomerular (TFG) 36,1+-14,4 ml/min; 56,5+-10,4 anos; 63% homens; 31% diabéticos e índice de massa corporal (IMC) 27,1+-5,2 kg/m²]. A avaliação da adiponectina (teste imunoenzimático), dos parâmetros laboratoriais, do estado nutricional (avaliação global subjetiva), da gordura corporal total (absortometria de raios-x de dupla energia) e da gordura abdominal visceral e subcutânea (tomografia computadorizada) foi realizada no início e após 12 meses. RESULTADOS: A adiponectina correlacionou-se com a TFG (r = -0,45; p < 0,001), a proteinúria (r = 0,21; p = 0,04), o IMC (r = -0,33; p < 0,01) e a gordura visceral (r = -0,49; p < 0,001). Na análise de regressão múltipla, os determinantes das concentrações de adiponectina foram o sexo (feminino β = 3,8; p < 0,01), a idade (β = 0,14; p = 0,03), a TFG (β = -0,15; p < 0,01) e a gordura visceral (β = -0,04; p < 0,001) (R² = 0,41). Após 12 meses, a progressão da DRC foi evidenciada pela diminuição da TFG (-1,6+-6,3 ml/min; p = 0,01) e aumento da proteinúria (0,3+-0,8 g/d; p < 0,01). Houve um aumento da gordura visceral de 97+-73 cm² para 111+-82 cm² (p < 0,001) e concomitante redução dos níveis de adiponectina, de 27,6+-7,5 mg/l para 22,2+-11,6 mg/l (p < 0,001). O peso corporal, o IMC, a gordura corporal total e a gordura abdominal subcutânea não se alteraram neste período. Ajustando pelos fatores associados à adiponectina, observamos que somente o acúmulo de gordura visceral ao longo do tempo determinou a redução nos níveis de adiponectina (β = -0,04; p = 0,025; R² = 0,21). CONCLUSÃO: A idade, o sexo, a função renal e a gordura visceral estiveram independentemente associados com os níveis de adiponectina nos pacientes com DRC na fase não dialítica. No entanto, a mudança da gordura visceral foi o único preditor das variações nos níveis de adiponectina ao longo de 12 meses.