322 resultados para Periódicos brasileiros 1939-1947


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FUNDAMENTO: Ao migrarem para as Amricas, os japoneses submeteram-se a processo de ocidentalizao, com estilo de vida, especialmente dieta, muito diferente, podendo explicar o aumento de diabete melito (DM), sndrome metablica (SM) e doenas cardiovasculares. OBJETIVO: Analisar a presena de necrose miocrdica e hipertrofia ventricular esquerda (HVE) pelo ECG e sua relao com DM e SM em populao de nipo-brasileiros. MTODOS: Estudo transversal que avaliou 1.042 nipo-brasileiros acima de 30 anos, 202 nascidos no Japo (isseis) e 840 nascidos no Brasil (nisseis), provenientes da segunda fase do estudo Japanese-Brazilian Diabetes Study Group iniciado em 2000. A SM foi definida pelos critrios da NCEP-ATP III modificados para os japoneses. A presena de DM e SM se associou ao encontro de necrose miocrdica pelo critrio de Minnesota e de HVE pelo critrio de Perugia no ECG. Utilizou-se o mtodo estatstico do qui-quadrado para rejeio da hiptese de nulidade. RESULTADOS: Dos 1.042 participantes 35,3% tinham DM (38,6% entre os isseis e 34,5% nos nisseis); 51,8% tinham SM (59,4% nos isseis e 50,0% nos nisseis). A presena de zona inativa nos isseis diabticos no foi estatisticamente significante quando comparada com os no-diabticos, porm entre os nisseis diabticos a zona inativa estava presente em 7,5%. Houve correlao estatisticamente significante entre a SM e HVE nos isseis e nisseis. CONCLUSO: Distrbios metablicos tiveram alta prevalncia em nipo-brasileiros com correlaes significantes com necrose e hipertrofia pelo ECG.

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FUNDAMENTO: O VO2 pode ser previsto, com base em parmetros antropomtricos e fisiolgicos, para determinadas populaes. OBJETIVO: Propor modelos preditivos do VO2 submximo e mximo para jovens adultos brasileiros. MTODOS: Os 137 voluntrios (92 homens) foram submetidos ao teste progressivo de esforo mximo (GXT) no ciclo ergmetro (Monark, Br). Medidas de trocas gasosas e ventilatrias foram realizadas em circuito aberto (Aerosport TEEM 100, EUA). Em outro grupo, 13 voluntrios foram submetidos ao GXT e a um teste de onda quadrada (SWT), para avaliar a validade externa das frmulas do ACSM, de Neder et al e do nomograma de strand-Ryhming. Adotou-se o delineamento experimental de validao cruzada e o nvel de significncia de p < 0,05. RESULTADOS: Para homens durante esforos submximos deduziu-se um modelo matemtico, com base na carga de trabalho, massa corporal e idade, que explicou 89% da variao do VO2 com o EPE (erro padro da estimativa) = 0,33 l.min-1. Para a carga mxima do grupo masculino outro modelo, com as mesmas variveis, explicou 71% da variao VO2 com EPE = 0,40 l.min-1. Para as mulheres foi possvel explicar 93% da variao VO2 com EPE = 0,17 l.min-1, no esforo submximo e mximo, com apenas uma equao que empregava as mesmas variveis independentes. CONCLUSO: Os modelos derivados no presente estudo demonstraram ser acurados para a previso do VO2 submximo e mximo em jovens adultos brasileiros.

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FUNDAMENTO: Avaliaes sistemticas da pesquisa cientfica podem otimizar alocaes de recursos financeiros e aumentar a produtividade em pesquisa no Brasil. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil e a produo cientfica de pesquisadores na rea de Cardiologia, que possuem bolsas de produtividade cientfica em Medicina fornecida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico. MTODOS: O currculo Lattes de 33 pesquisadores com bolsas ativas no trinio 2006 a 2008 foram includos na anlise. As variveis de interesse foram: sexo, instituio, tempo de doutoramento, orientao de alunos de graduao, mestres e doutores, artigos publicados e seu impacto. RESULTADOS: Houve uma predominncia do gnero masculino (74,4%) e de bolsistas na categoria 2 (57,6%). Quatro instituies foram responsveis por 70,0% dos pesquisadores: USP (13; 39,4%), UNESP (5; 15,2%), UFRGS (4; 12,1%) e UNIFESP (3; 9,1%). No total da carreira acadmica, os pesquisadores em Cardiologia publicaram 2.958 artigos em periódicos, sendo a mdia de 89 artigos por pesquisador. Desse total, 55,0% e 75,0% foram artigos indexados nas bases de dados Web of Science e Scopus, respectivamente. Os pesquisadores receberam um total de 19.648 citaes na base de dados Web of Science, sendo a mediana por pesquisador de 330 citaes. A mdia de citaes por artigo foi de 13,5 citaes (DP = 11,6). CONCLUSO: Nosso estudo mostrou que os pesquisadores na rea de Cardiologia apresentam uma produo cientfica relevante. O conhecimento do perfil dos pesquisadores da rea de Cardiologia possivelmente permitir estratgias efetivas para incentivar a produo cientfica dos pesquisadores brasileiros.

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FUNDAMENTO: A hipertenso autorreferida um dado de interesse para sade pblica e acessvel em estudos epidemiolgicos, cuja validade deve ser verificada para o adequado emprego dessa informao. OBJETIVO: Verificar a validade da hipertenso autorreferida e os fatores associados em adultos e idosos na cidade de So Paulo, Brasil. MTODOS: Foram selecionados participantes do estudo transversal de base populacional Inqurito de Sade no Municpio de So Paulo (ISA-Capital 2008) com 20 anos ou mais, de ambos os sexos, que tiveram sua presso arterial aferida (n = 535). A hipertenso foi definida como Presso arterial > 140/90 mmHg e/ou uso de medicamentos para hipertenso. Foram calculados sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e coeficiente Kappa. A regresso de Poisson foi utilizada para identificar os fatores associados sensibilidade da hipertenso autorreferida. RESULTADOS: A sensibilidade da hipertenso autorreferida foi 71,1% (IC95%: 64,8-76,9), especificidade 80,5% (IC95%: 75,6-84,8), valor preditivo positivo 73,7% (IC95%: 67,4-79,3), e valor preditivo negativo 78,5% (IC95%: 73,5-82,9). Houve concordncia moderada entre hipertenso autorreferida e diagnstico de hipertenso pela presso arterial aferida (kappa = 0,52; IC95%: 0,45-0,59). ndice de massa corporal e escolaridade associaram-se independentemente sensibilidade (ndice de massa corporal > 25 kg/m: RP = 1,42; IC95%: 1,15-1,76; escolaridade > 9 anos: RP=0,71; IC95%: 0,54-0,94). CONCLUSO: A hipertenso autorreferida mostrou-se vlida em adultos e idosos no municpio de So Paulo, sendo um indicador apropriado para vigilncia da prevalncia da hipertenso, na ausncia da presso arterial medida. Sobrepeso associou-se positivamente validade da hipertenso autorreferida. Outros estudos so necessrios para elucidar a relao inversa entre a validade da hipertenso autorreferida e a escolaridade.

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FUNDAMENTO: Medidas ainda hoje utilizadas como referncia na ressonncia magntica cardaca foram obtidas principalmente de estudos realizados em populaes norte-americanas e europeias. OBJETIVO: Obter medidas do dimetro diastlico, dimetro sistlico, volume diastlico final, volume sistlico final, frao de ejeo e massa miocrdica dos ventrculos esquerdo e direito em brasileiros. MTODOS: Foram submetidos ressonncia magntica cardaca, utilizando tcnica de precesso livre em estado de equilbrio, 54 homens e 53 mulheres, com idade mdia de 43,4 13,1 anos, assintomticos, sem cardiopatias. RESULTADOS: As mdias e os desvios padro dos parmetros do ventrculo esquerdo foram: dimetro diastlico = 4,8 0,5 cm; dimetro sistlico = 3,0 0,6 cm; volume diastlico final = 128,4 29,6 mL; volume sistlico final = 45,2 16,6 mL; frao de ejeo = 65,5 6,3%; massa = 95,2 30,8 g. Para o ventrculo direito, foram: dimetro diastlico = 3,9 1,3 cm; dimetro sistlico = 2,5 0,5 cm; volume diastlico final = 126,5 30,7 mL; volume sistlico final = 53,6 18,4 mL; frao de ejeo = 58,3 8,0% e massa = 26,1 6,1 g. As massas e os volumes foram significativamente maiores nos homens, exceto para o volume sistlico final do ventrculo esquerdo. A frao de ejeo do ventrculo direito foi significativamente maior nas mulheres. Houve correlao significativa e inversa do volume sistlico do volume direito com o aumento da idade. CONCLUSO: Este estudo descreveu, pela primeira vez, medidas cardacas obtidas pela ressonncia magntica cardaca em brasileiros assintomticos, sem cardiopatias, mostrando diferenas de acordo com o gnero e a idade.

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Fundamento: As patologias cardiovasculares s&#227;o a maior causa de morbimortalidade nos pa&#237;ses desenvolvidos e emergentes. Sua principal etiologia, a aterosclerose, &#233; doen&#231;a disseminada acometendo os territ&#243;rios coronariano, cerebral e perif&#233;rico. A doen&#231;a arterial obstrutiva perif&#233;rica (DAOP), al&#233;m de suas consequ&#234;ncias per se, sinaliza o acometimento do territ&#243;rio coronariano. Portanto, seu melhor conhecimento permite tratamento adequado, retardando complica&#231;&#245;es locais e &#224; dist&#226;ncia, diminuindo o custo para o sistema de sa&#250;de. Objetivo: Este estudo estima a porcentagem de DAOP em nipo-brasileiros de Bauru (SP), reconhecidos pela alta preval&#234;ncia de dist&#250;rbios metab&#243;licos, como hipertens&#227;o arterial (43%), diabetes melito (33%) e hipercolesterolemia (60 %), e analisa a associa&#231;&#227;o com biomarcadores de risco. M&#233;todos: Este estudo transversal populacional avaliou 1.330 nipo-brasileiros de ambos os sexos com idade &#8805; 30 anos que foram submetidos a exame f&#237;sico completo, medidas antropom&#233;tricas, exames laboratoriais e &#237;ndice tornozelo-bra&#231;o (ITB). Participantes com ITB &#8804; 0,90 foram diagnosticados como portadores de DAOP. Ap&#243;s aplica&#231;&#227;o dos crit&#233;rios de exclus&#227;o, 1.038 indiv&#237;duos integraram a an&#225;lise. Empregou-se regress&#227;o de Poisson para an&#225;lise das associa&#231;&#245;es com DAOP. Resultados: A idade m&#233;dia foi 56,8 anos e a porcentagem de DAOP foi 21,1%, igual entre os sexos. DAOP associou-se com tabagismo (RP 2,16 [1,33-3,48]) e hipertens&#227;o arterial (RP 1,56 [1,12-2,22]). Conclus&#227;o: A porcentagem de DAOP nos nipo-brasileiros foi semelhante &#224; de outras popula&#231;&#245;es de perfil cardiometab&#243;lico desfavor&#225;vel (US PARTNERS e POPADAD). A associa&#231;&#227;o independente de DAOP com tabagismo e hipertens&#227;o, mas n&#227;o com outros cl&#225;ssicos fatores de risco, pode depender das frequ&#234;ncias muito elevadas dos dist&#250;rbios metab&#243;licos nessa popula&#231;&#227;o.

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Considerando a relev&#226;ncia hist&#243;rica e acad&#234;mica dos Arquivos Brasileiros de Cardiologia, posto que sua indexa&#231;&#227;o no MEDLINE iniciou-se em 1950, assumiu-se como hip&#243;tese que a an&#225;lise das publica&#231;&#245;es de 60 anos poderia refletir as tend&#234;ncias evolutivas das doen&#231;as card&#237;acas no Brasil. Os dados do trabalho foram coletados com um programa desenvolvido para a finalidade, tornando poss&#237;vel a extra&#231;&#227;o autom&#225;tica das informa&#231;&#245;es do banco de dados MEDLINE. As informa&#231;&#245;es do trabalho foram coletadas pesquisando-se "Arquivos Brasileiros de Cardiologia AND par&#226;metro selecionado em ingl&#234;s". Foram arbitrados quatro grupos observacionais: (1) principais grupos de doen&#231;as do cora&#231;&#227;o (doen&#231;a arterial coronariana, valvulopatia card&#237;aca, cardiopatias cong&#234;nitas e cardiomiopatias); (2) doen&#231;as relevantes na pr&#225;tica cl&#237;nica (arritmias card&#237;acas, Cor Pulmonale, infarto do mioc&#225;rdio e insufici&#234;ncia card&#237;aca congestiva); (3) fatores de risco cardiovascular (hipertens&#227;o arterial, diabete, dislipidemia e aterosclerose), e; (4) grupo arbitrado em fun&#231;&#227;o da evolu&#231;&#227;o crescente das publica&#231;&#245;es sobre insufici&#234;ncia card&#237;aca congestiva constadas nos grupos anteriores (insufici&#234;ncia card&#237;aca congestiva, infarto do mioc&#225;rdio, cardiopatia reum&#225;tica e cardiopatia chag&#225;sica). Foram descritas todas as publica&#231;&#245;es dentro dos grupos estabelecidos, ressaltando-se o crescente aumento da insufici&#234;ncia card&#237;aca e do diabete como fatores de risco. Foi poss&#237;vel um levantamento relativamente f&#225;cil, com aux&#237;lio do programa de computa&#231;&#227;o desenvolvido para a pesquisa bibliogr&#225;fica de seis d&#233;cadas. Ressaltando-se as limita&#231;&#245;es do estudo, sugere-se a exist&#234;ncia de um elo epidemiol&#243;gico entre as doen&#231;as cardiol&#243;gicas prevalentes no Brasil e as publica&#231;&#245;es dos Arquivos Brasileiros de Cardiologia.