308 resultados para Obesidade : Complicações
Resumo:
OBJETIVO: O objetivo deste estudo é verificar as variáveis que podem influenciar as complicações pós-operatórias imediatas e a mortalidade hospitalar dos pacientes portadores de câncer do esôfago submetidos a tratamento cirúrgico. MÉTODO: Por meio de análise retrospectiva de 60 pacientes verificamos, pela análise uni e multivariada, se variáveis como procedência, tempo de história, doenças prévias, tabagismo, etilismo, perda ponderal, localização do tumor, tipo de cirurgia realizada, estádio da doença e caráter da operação poderiam exercer alguma influência sobre as complicações e os óbitos constatados. RESULTADOS: Verificamos que, em relação às variáveis resultantes, complicações pleuropulmonares, sepse, deiscência de anastomose cervical, mediastinite e óbito, as variáveis explanatórias mais significativas foram, respectivamente: cirurgia paliativa, mediastinite, tumor localizado no segmento torácico superior e sepse. As variáveis explanatórias estudadas não tiveram valor significativo na análise univariada em relação à resultante deiscência de anastomose torácica. Constatamos que, em relação à variável resultante, complicações pleuropulmonares, as explanatórias associadas mais significativas foram: cirurgia paliativa e síndrome da angústia respiratória do adulto (S.A.R.A.). A interdependência dessas variáveis permite afirmar que, nos portadores de câncer do esôfago submetidos à cirurgia paliativa e que desenvolveram S.A.R.A., as complicações pleuropulmonares foram 13,8 vezes mais freqüentes. CONCLUSÃO: A cirurgia paliativa e a localização do tumor no segmento superior correlacionaram-se com as complicações pleuropulmonares registradas. Nenhuma das variáveis estudadas correlacionou-se com as deiscências de anastomose intratorácica.
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OBJETIVO: Avaliar prospectivamente os resultados de pacientes obesos mórbidos submetidos a gastroplastia vertical com bandagem em Y-de-Roux no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina. MÉTODO: Analisamos consecutivamente 250 pacientes, sem cirurgia bariátrica prévia, que foram submetidos à cirurgia que associa a gastroplastia vertical com bandagem e derivação gastrojejunal em Y-de-Roux. Os parâmetros utilizados para análise dos resultados foram, morbidade, mortalidade e redução ponderal. O seguimento dos pacientes foi de, no mínimo, um ano. O índice de massa corpórea médio foi de 46 Kg/m². RESULTADOS: A incidência de complicações operatórias que exigiram reoperação foi de 2 %. Não houve óbito na presente série. Após um a três anos de "follow-up", observamos uma redução do peso pré-operatório em média de 37,5%. Acompanhando a perda de peso, detectamos uma importante melhora nas comorbidades, e, em alguns casos, controle total da doença associada com a obesidade. CONCLUSÕES: A gastroplastia vertical com bandagem em Y-de-Roux foi,em nosso serviço, efetiva em produzir perda de peso intensa e duradoura associada à baixa taxa de morbi-mortalidade.
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OBJETIVO: Analisar a incidência das complicações pós-operatórias das colecistectomias por via aberta e laparoscópica, em relação ao sexo. Método: Estudo retrospectivo de 1123 pacientes submetidos a colecistectomia eletiva, por via aberta ou laparoscópica, no Departamento de Cirurgia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, no período de Janeiro/1997 a Janeiro/2001. Foi realizada uma avaliação comparativa das complicações pós-operatórias, relacionando os resultados com a idade, ASA, via de acesso, tempo de cirurgia, acidentes intra-operatórios, necessidade de drenagem, período de permanência hospitalar, resultado anátomo-patológico e mortalidade. RESULTADOS: Houve predominância do sexo feminino na população estudada, com 82,5% dos casos. A média de idade foi de 48,8 anos (14 a 97 ). Das operações realizadas, 693 (61,7%) foram por via laparoscópica, sendo a maior proporção de abordagens abertas no sexo masculino (p=0,0014). A taxa global de conversão foi de 2,31%, sem diferença entre os sexos, assim como a realização de procedimentos associados e a ocorrência de acidentes intra-operatórios. A duração da intervenção, a drenagem, a permanência hospitalar pós-operatória, complicações e mortalidade foram significativamente mais freqüentes entre os homens. Neste grupo, observou-se duração maior do ato operatório e permanência hospitalar pós-operatória, com significância estatística, principalmente quando se realizou o tratamento tradicional. CONCLUSÕES: O sexo masculino mostrou-se como provável fator de risco para complicações nas colecistectomias, resultando em operações prolongadas, maior período de permanência hospitalar, necessidade de drenagem mais freqüente e mortalidade elevada em relação ao sexo feminino.
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OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é avaliar a segurança e as complicações relacionadas à esplenectomia laparoscópica. MÉTODO: Análise retrospectiva dos pacientes submetidos à esplenectomia laparoscópica entre janeiro de 1998 e março de 2003. RESULTADOS: Trinta e cinco pacientes (22 mulheres e 13 homens) foram submetidos a esplenectomia laparoscópica. As indicações cirúrgicas para esplenectomia foram: púrpura trombocitopênica idiopática (29 pacientes), linfoma (3), anemia hemolítica (2) e esferocitose (1). O tamanho médio do baço foi de 12cm (entre 7 e 27cm) e o peso médio 262gr (entre 30 e 1850gr). Baço acessório foi encontrado em seis pacientes (17%). O tempo cirúrgico médio foi de 195 minutos (entre 120 e 270 minutos). Houve três casos (8%) de sangramento intra-operatório, resultando em dois casos de conversão. Outros dois casos de conversão ocorreram por espaço inadequado em pacientes com baço gigante, 24 e 27cm. Complicações pós-operatórias ocorreram em três pacientes (8%). O tempo médio de internação hospitalar foi de 1,7 dia (entre 1 e 7dias). CONCLUSÕES: A esplenectomia laparoscópica é segura e está associada à baixa taxa de complicações e curto período de hospitalização. Fatores limitantes são a experiência do cirurgião, obesidade do paciente e esplenomegalia.
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OBJETIVO: A realização de abdominoplastias associadas a outras cirurgias da parede ou da cavidade abdominal, embora atrativa, é motivo de controvérsias. O objetivo deste trabalho é avaliar o grau de morbidade e mortalidade destas associações. MÉTODO: Foram estudados retrospectivamente 75 pacientes com indicação de abdominoplastia dos quais 39 submeteram-se a abdominoplastia isoladamente (grupo 1) e 36 à associação de abdominoplastia a outras cirurgias do abdome (grupo 2), como correção de hérnias, histerectomias e colecistectomias. Foram analisados os diversos fatores capazes de interferir na evolução do paciente, como doenças pré-existentes, assim como as complicações pós-operatórias. RESULTADOS: As complicações observadas foram: seroma (grupo 1: 2.6% , grupo 2: 25%,), epidermólise (grupo 1: 12.82% , grupo 2: 5.55%), deiscência de sutura (grupo 1: 5.12% , grupo 2: 5.55%), infecção da ferida operatória (grupo 1: 0%, grupo 2: 8.33%) e hematoma (grupo 1: 0%, grupo 2: 5.55%). Não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos no que se refere a complicações pós-operatórias, exceto quanto ao seroma (p=0,009). CONCLUSÕES: Concluímos que não houve aumento significativo da morbidade e da mortalidade dos pacientes submetidos a cirurgias combinadas quando comparados aos pacientes submetidos à abdominoplastia isoladamente.
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OBJETIVO: Verificar as variáveis que influenciam os resultados pós-operatórios no tratamento do adenocarcinoma gástrico em pacientes idosos. MÉTODO: Foi realizada uma coorte histórica onde as principais variáveis em estudo foram: idade, localização do tumor, estadiamento, doenças associadas, complicações do procedimento cirúrgico e mortalidade operatória. Os pacientes foram separados em dois grupos em relação à idade [Grupo I (< 65 anos) e Grupo II ( 65 anos)], de maneira que os fatores associados com maior mortalidade fossem analisados de forma independente. RESULTADOS: Foram avaliados 160 pacientes submetidos à ressecção gástrica. A média de idade foi 60,7 anos. Presença de doenças associadas, classificação ASA III ou IV e mortalidade operatória foram associados com indivíduos mais velhos. Não houve diferença entre os grupos em relação à localização do tumor no estômago, ressecção empregada, estágio dos tumores e complicações pós-operatórias. A mortalidade operatória foi 6,1% no Grupo I e 12,9% no Grupo II. O principal fator de risco para o óbito na análise univariada foi a presença de doenças associadas (p<0,03). Na análise multivariada, o único fator de risco significativo para maior mortalidade foi classificação ASA mais avançada. CONCLUSÃO: Os idosos operados por adenocarcinoma gástrico apresentam fator de risco mais acentuado de morte pós-operatória. Contudo, a idade cronológica não pode ser definida como um fator determinante, e sim circunstâncias de doenças associadas e condições fisiológicas que os acompanham nessa faixa etária.
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OBJETIVO: A reconstituição biliar no transplante hepático intervivos é associada à elevada taxa de complicações. O objetivo do presente estudo é apresentar a nossa experiência com as complicações biliares pós-transplante hepático intervivos e o seu tratamento. MÉTODO: De um total de 300 transplantes hepáticos, 51 (17%) foram com doadores vivos. Todos receptores tinham o grupo sangüíneo ABO idêntico aos dos doadores. Os prontuários eletrônicos dos receptores foram avaliados para determinar a presença e o tipo de anomalia da via biliar, o tipo de reconstituição da via biliar, presença de complicações vasculares e biliares e o método e o resultado do tratamento das complicações. RESULTADOS: A via biliar era dupla em sete enxertos (16,7%) e tripla em dois (4,8%) enxertos do lobo hepático direito. Nos demais, ela era única. O tipo de reconstituição mais comum foi a hepaticohepaticostomia única ou dupla (38 transplantes; 75%). Complicações biliares ocorreram em 21 pacientes (41,2%) e incluíram fístula biliar em 11 (21,6%), estenose biliar em seis (11,8%) e fístula com estenose em quatro (7,8%). O local da fístula foi na anastomose biliar em 11 pacientes (21,6%) e na superfície cruenta do fígado em quatro (7,8%). O tratamento consistiu de inserção de prótese biliar em oito, papilotomia em um, retransplante em dois que tinham trombose da artéria hepática e sutura do ducto em um. A fístula fechou com o tratamento conservador em três pacientes. A maioria dos pacientes com estenose biliar foi tratada com dilatação seguida da colocação de prótese biliar. CONCLUSÕES: As complicações biliares são freqüentes após o transplante hepático intervivos e são associadas à elevada taxa de morbidade e mortalidade.
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OBJETIVO: O estudo pretende relatar a experiência inicial de um serviço de cirurgia plástica ao implantar um grupo de microcirurgia, analisando as complicações e resultados da casuística. MÉTODO: No período de fevereiro de 2003 a junho de 2004, foram realizados 20 procedimentos de microcirurgia reconstrutiva variando em reconstruções de cabeça e pescoço, mama e membros inferiores. As complicações foram divididas em imediatas (intra-operatórias), recentes (até 21dias) e tardias (após 21dias). Foram analisadas complicações relacionadas às reconstruções, divididas em menores (perda parcial do retalho e/ou satisfação parcial do plano pré-operatório) e maiores (perda total do retalho e/ou não satisfação do plano pré-operatório). Em relação às áreas doadoras, foram divididas em menores (com necessidade de re-intervenção cirúrgica) e maiores (deformidade não satisfatória ao cirurgião ou não aceitável ao paciente). Os resultados foram classificados como bons, satisfatórios ou ruins. RESULTADOS: Quinze retalhos sobreviveram (73,68% de sucesso) e em cinco houve perda total. Foram encontradas, em relação à reconstrução, 21,05% de complicações imediatas, 45% de recentes e nenhuma tardia. Em relação à área doadora, foram observadas apenas complicações recentes (35%). Os resultados (reconstrução) foram classificados em bons (55%), satisfatórios (20%) e ruins (25%). Os resultados (áreas doadoras) foram bons (65%), satisfatórios (35%) e ruins (0%). CONCLUSÃO: A incidência aumentada de necrose total do retalho talvez se deva à seleção de pacientes. Observou-se uma grande dificuldade na implantação de um serviço de microcirurgia. Os resultados, bons e satisfatórios em 75% das reconstruções e em 100% das áreas doadoras favoreceram a sedimentação e credibilidade do procedimento.
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OBJETIVO: Analisar a ocorrência de complicações pós-operatórias locais (hematoma, seroma e infecção de ferida) e tempo de hospitalização em pacientes submetidos à tireoidectomia com ou sem dreno. MÉTODO: Quatrocentos e noventa e oito pacientes submetidos à tireoidectomia foram classificados de acordo com o uso ou não de dreno. Os pacientes foram agrupados para facilitar a descrição em: grupo não drenado; grupo drenado com Penrose e grupo drenado com Hemovac. Cada grupo era composto por 166 pacientes. RESULTADOS: A taxa de complicação foi 7,4% (37/498). O tempo de hospitalização variou de 1 a 5 dias (mediana, um dia), com 85,6% dos pacientes no grupo não drenado ficando um dia, enquanto o mesmo ocorreu em 51,8% dos pacientes do grupo drenado com Hemovac e em apenas 26,9% dos pacientes do grupo drenado com Penrose. Com isso, o tempo médio de hospitalização foi significativamente maior nos pacientes do grupo drenados com Penrose comparado com os outros grupos (p=0,0001). Hematoma foi uma complicação encontrada em 1,4% dos pacientes (7/498). Complicações como seroma e infecção de ferida cirúrgica foram encontradas em 4,4% e 1,8% dos pacientes, respectivamente. Nenhuma correlação estatisticamente significativa foi observada quanto à ocorrência de tais complicações e a presença ou não de dreno. CONCLUSÕES: O uso rotineiro de dreno em pacientes submetidos à tireoidectomia não apresenta benefícios. A seleção criteriosa dos pacientes e uso de medidas meticulosas de hemostasia são importantes para reduzir o risco de complicações pós-operatórias como hematoma e seroma.
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Although laparoscopic surgery is a safe and effective procedure, it is not exempt from risks of complications and death. Complication rates have decreased in various procedures, with means of 1%, 3.9% and 9.2%, for those considered easy, difficult and very difficult, respectively, while death rates have ranged from zero to 0.09%. To analyze the characteristics and the incidence of complications regarding the technique, the patient, the surgeon and the various types of laparoscopic procedures used in urology. A literature review between January 1990 and June 2002 in Medline and Lilacs was undertaken, including approximately 22,000 patients submitted to laparoscopic surgery, classified according to the type of procedure. The complications were considered as major or minor in accordance with various criteria adopted by the authors for appraising their seriousness. The complications regarded as minor ones occurred mainly in the phases of access and insufflation, and were more common in the postoperative period. The ones considered as major were associated with the dissection phase, with more serious characteristics, with vascular lesions predominating over visceral ones. The laparoscopic urological procedures proved to be well tolerated by pediatric and obese patients. Complications rates with this technique were inversely proportional to theexperience of the surgeon; they were associated with the complexity of the procedures and were similar to those of the corresponding procedures performed through an open approach. Over ten years, in spite of the increasing complexity of laparoscopic procedures, complications rates have fallen to figures comparable to those of the corresponding open techniques.
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OBJETIVO: Determinar os fatores preditivos de complicações da colangio-pancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) nos doentes com suspeita diagnóstica de coledocolitíase. MÉTODO: Os dados foram coletados retrospectivamente durante o período de agosto de 1999 a janeiro 2005. Foram incluídos os doentes com suspeita diagnóstica de coledocolitíase submetidos à CPRE internados na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Os doentes com neoplasia de vias biliares ou de pâncreas foram excluídos. Foram avaliados: o sucesso do procedimento, as complicações como pancreatite, sangramento, colangite, perfuração, vômitos, hiperamilasemia e em quais situações estas complicações se desenvolveram. Os testes t de Student, Qui-quadrado e o teste exato de Fisher foram empregados para análise estatística, considerando-se p< 0,05 como significativo. RESULTADOS: Cento e setenta oito doentes foram incluídos, sendo 52 homens e 126 mulheres com média etária de 54,3 + 19,3. A CPRE confirmou o diagnóstico de coledocolitíase em 124 doentes (69,7%), obtendo sucesso no tratamento endoscópico em 92 casos (74,2%). As complicações foram detectadas em 19 doentes (10,7%), com seis casos de pancreatite aguda (3,4%), quatro (2,2%) que tiveram sangramento durante o procedimento endoscópico, dois (1,1%) doentes que desenvolveram colangite, um (0,6%) com perfuração duodenal, quatro (2,2%) com vômitos sem pancreatite e dois (1,1%) com complicações clinicas. A cateterização do ducto pancreático durante a realização do procedimento endoscópico esteve associada com o desenvolvimento de pancreatite aguda (p=0,004). CONCLUSÃO: A cateterização do pâncreas durante a CPRE constituiu um fator preditivo para o desenvolvimento de pancreatite aguda pós-CPRE.
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We report a case of patient in whom a gastric remnant cancer developed about five years after a gastric bypass for morbid obesity. We review the literature on gastric cancer after gastroplasty. Access of gastric remnant after gastroplasty (Fobi-Capella) prevents evaluation and treatment of its disorders.
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INTRODUÇÃO: O objetivo deste trabalho foi mensurar quantitativamente essas alterações respiratórias desses pacientes comparando-os até 30 dias de pós-operatório. MÉTODO: Foram realizadas avaliações respiratórias nos períodos pré e pós-operatório de cirurgia bariátrica em obesos mórbidos com IMC superior a 39kg/m², através de gasometria arterial, prova de função respiratória, manovacuômetria, incentivador da respiração e cirtometrias. Foram realizadas também orientações fisioterápicas respiratórias e tratamento no pós-operatório, com dados comparativos entre as avaliações feitas no préoperatório, no 1º, 14º·e 30º dia pós-operatórios. RESULTADOS: Até o 30º dia de pós-operatório, esses indivíduos não obtiveram diferença significativa nos parâmetros estudados, não havendo, em decorrência do tratamento fisioterápico, complicações respiratórias. CONCLUSÃO: Não houve alterações dos parâmetros analisados, nem complicações respiratórias neste estudo com intervenção fisioterápica pré e pós-operatório de cirurgia bariátrica. Estudos devem ser realizados, para mensuração de um tempo maior de pós-operatório e de exercícios específicos, podendo, assim apresentar resultados diferentes.
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OBJETIVO: Analisaram prospectivamente pacientes obesos submetidos à derivação gástrica em y-de-roux com anel de silicone de diferentes tamanhos. MÉTODO: Os pacientes foram acompanhados durante cinco anos e através de exame endoscópico foram classificados em dois Grupos: anel com diâmetro interno até 10 mm (184 pacientes) e anel com diâmetro interno maior que 10 mm (107pacientes). Foi mensurada a porcentagem de perda do excesso de peso com um, dois e cinco anos de pós-operatório, e comparados os grupos entre si em cada ano da coleta dos dados. RESULTADOS: Houve maior emagrecimento no grupo com anel de diâmetro interno até 10 mm. A análise estatística mostrou que houve significância comparando-se os dois grupos entre si, um, dois e cinco anos após a cirurgia, sendo o emagrecimento sempre maior no grupo com anel de menor diâmetro. Não houve diferença estatisticamente significante ao se comparar outros dados da amostra como idade, sexo e IMC. CONCLUSÃO: A restrição determinada pelo anel aumenta a porcentagem de perda do excesso de peso.
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OBJETIVO: Descrever e analisar as principais complicações pós-operatórias e mortalidade dos pacientes submetidos à ressecção gástrica por câncer gástrico com linfadenectomia D2. MÉTODO: Foi realizada uma coorte histórica onde as principais variáveis em estudo foram: idade, localização do tumor, estadiamento, complicações do procedimento cirúrgico, padrão de recidiva tumoral, análise da sobrevida livre de doença e sobrevida total. RESULTADOS: Foram avaliados 35 pacientes submetidos à dissecção linfonodal D2 no período de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2004. A média de idade foi 57 anos. Apenas um (2,9%) paciente apresentava tumor precoce e o local mais comum do tumor foi no terço médio do estômago. O número de linfonodos ressecados por paciente variou de 15 a 80 linfonodos (média 28,8). Vinte e seis (74,3%) pacientes apresentaram linfonodos metastáticos, sendo a média de 13,4 (±11,8) linfonodos comprometidos por paciente. Seis (17,1%) pacientes apresentaram complicações no período pós-operatório, sendo duas pneumonias, uma fístula pancreática, uma fístula do coto duodenal e duas deiscências da anastomose esôfago-jejunal. Apenas um (2,86%) paciente morreu devido a complicações operatórias. O tempo de seguimento médio foi de 26 meses. Vinte e dois pacientes apresentavam-se vivos no fechamento do estudo, com uma sobrevida atuarial de 62,9%. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo sugerem que, em centros especializados, a linfadenectomia D2 é um procedimento com nível de complicações aceitável e pode ser realizada sem aumento da mortalidade operatória.