479 resultados para Misticismo Igreja Católica História Idade Média, 600-1500
Resumo:
OBJETIVO: Identificar o estado de sade mental de idosos iniciantes em um programa de exerccio fsico e analisar a associao entre os indicadores sociodemogrficos com a pontuao das escalas geritricas. MTODOS: Participaram do estudo 121 idosos, com idade mdia de 68,69 ± 6,46 anos, cadastrados nos Centros de Sade de Florianpolis/SC. Aplicou-se o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) e a escala de depresso geritrica (GDS). RESULTADOS: a prevalncia de transtornos cognitivos foi de 9,1% e de depresso de 17,4%. Tanto a escolaridade quanto a renda apresentaram associao estatstica significativas com a pontuao do MEEM (p < 0,001 e p < 0,001, respectivamente). Nenhuma das variveis estudadas (estado civil, idade e renda) associou-se com a pontuao da GDS (p = 0,986, p = 0,226, p = 0,302), respectivamente. Observou-se relao inversa e significativa entre MEEM e GDS (r = -0,201; p = 0,02). CONCLUSES: Evidenciaram-se prevalncias significativas para depresso e transtornos cognitivos em idosos iniciantes em um programa de exerccio fsico. Para esta populao, quanto maior a escolaridade e a renda, melhor o desempenho no MEEM. Detectou-se, ainda, que os indivduos que apresentaram sintomas depressivos obtiveram pontuao abaixo do normal no MEEM.
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OBJETIVO: Descrever e avaliar a incidncia de suicdio em indivduos procedentes da Associao dos Municpios da Regio de Laguna (Amurel), no perodo de 2001 a 2005. MTODOS: Estudo transversal com coleta de dados no Instituto Mdico Legal (IML) de Tubaro, referentes a todos os bitos ocorridos entre 2001 e 2005, que tiveram como causa de morte o suicdio. Para todos os casos inclusos no estudo, os dados foram retirados dos pronturios do IML por meio do preenchimento de uma ficha de dados. RESULTADOS: A idade mdia dos suicidas pesquisados ficou em 44 anos, com predomnio do sexo masculino (79,6%). A maioria dos casos no tinha unio estvel (38,8%) e utilizou com mais freqncia o enforcamento como mtodo, com 68,4% dos bitos. As profisses mais comuns entre os suicidas foram os servios gerais e agricultores. A cidade com mais incidncia foi Gro Par com coeficiente de 20,2. CONCLUSO: Verificou-se que a incidncia da regio de Amurel est dentro das estatsticas catarinenses com coeficiente de 7,9. O principal mtodo para cometer o suicdio foi o enforcamento, e os homens se matam quase quatro vezes mais que as mulheres.
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OBJETIVO: Avaliar o impacto da carga de trabalho sobre a satisfao profissional, a qualidade de vida e a prevalncia de transtornos psiquitricos menores em profissionais de sade mental. MTODO: Estudo transversal com amostra de 203 profissionais de sade mental. Foram aplicados os instrumentos: IMPACTO-BR, SATIS-BR, SRQ-20 e um questionrio sociodemogrfico ocupacional. RESULTADOS: 75,4% dos participantes eram do sexo feminino, com idade mdia de 33,7 anos (DP = 9); 15,8% dos participantes apresentaram transtornos psiquitricos menores. Em relao ao trabalho, obteve-se nvel de satisfao global mediano (escore 3,59; DP = 0,485). O impacto global foi avaliado como pequeno (escore 1,85; DP = 0,536). Sobre a qualidade de vida, houve prejuzo nos subitens dor, estado geral de sade e vitalidade. CONCLUSO: Os dados obtidos com esta pesquisa demonstram que os profissionais que atuam na rea da sade mental sentem-se mais satisfeitos em relao qualidade dos servios oferecidos e ao trabalho realizado em equipe. O fator que gerou menor satisfao est relacionado s condies de trabalho oferecidas. Foram observados escores mais elevados na subescala referente ao impacto emocional, assim como maior presena de transtornos psiquitricos menores nos profissionais de terapia ocupacional e servio social. Profissionais que trabalham mais de 20 horas semanais apresentam prejuzos na qualidade de vida.
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OBJETIVOS: Considerando-se que vrios estudos internacionais indicam que a preferncia musical, especialmente pelo heavy metal, correlaciona-se ao suicdio, objetivou-se na presente pesquisa conhecer as relaes entre preferncia musical e risco de suicdio. MTODOS: Participaram 200 estudantes universitrios de diversos cursos de uma universidade pblica da cidade de Joo Pessoa, PB, com idade mdia de 22 anos (DP = 4,77). Estes responderam Escala Abreviada de Preferncia Musical, que visa mensurar a preferncia musical com relao a 14 gneros musicais, e o Inventrio de Razes para Viver (RFL), que objetiva aferir as razes que as pessoas tm para viver. RESULTADOS: De acordo com os resultados, verificaram-se correlaes entre a pontuao total da RFL e os gneros musicais convencional (positiva) e alternativo (negativa). Pde-se ainda verificar que a preferncia musical pelo estilo convencional foi um preditor de menor risco de suicdio entre jovens. CONCLUSES: Esta pesquisa demonstra a importncia de mais uma varivel, no caso a preferncia musical, para entender o risco de suicdio entre jovens. Mas outros estudos devem ser realizados no contexto brasileiro para que se possa entender melhor essa relao.
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OBJETIVO: Identificar o perfil sociodemogrfico dos acadmicos de Medicina e avaliar a prevalncia de sintomas de estresse nesses estudantes. MTODOS: A populao estudada respondeu ao Inventrio de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), para identificao de sintomas de estresse e a um questionrio sociodemogrfico. RESULTADOS: Duzentos estudantes de Medicina, matriculados nos Ciclos Bsico ou Clnico da Universidade Federal do Cear (UFC), foram estudados. Houve predominncia do sexo masculino (54,5%), solteiros (100%), naturais de Fortaleza (87%), com idade mdia de 21 ( 2,3) anos. As alunas apresentaram nveis de sintomas de estresse maiores do que os estudantes homens, representando 30,1% e 19,6%, respectivamente (p < 0,001). A prevalncia de sintomas de estresse foi de 49,7%, sendo o quarto semestre o perodo com nveis mais altos desses sintomas (p = 0,002). CONCLUSES: Conclui-se que estudantes de Medicina da Universidade Federal do Cear (UFC) tm nveis de estresse similares queles relatados para amostras internacionais.
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OBJETIVO: Investigar o uso da conteno fsica em hospital psiquitrico no Rio de Janeiro. MTODOS: Um inqurito foi conduzido em agosto de 2009. As informaes - sexo, idade, diagnstico, ocorrncia e durao de conteno fsica - foram coletadas no pronturio. RESULTADO: A amostra consistiu em 66 pacientes, dos quais 59% eram mulheres, com idade mdia de 44 anos. Durante o perodo estudado, 24% dos pacientes foram contidos no leito pelo menos uma vez, mas no prtica corrente o registro detalhado do procedimento. No ocorreram eventos adversos importantes. No houve associao entre o uso de conteno e variveis sociodemogrficas e clnicas. CONCLUSES: A prtica de conteno fsica parece consistente nas emergncias psiquitricas do Rio de Janeiro: esse mesmo percentual foi observado em estudos conduzidos em trs hospitais em outros momentos, 2001 e 2004, e situa-se em uma faixa intermediria em relao aos resultados observados em outros pases. No existem estudos randomizados para se fazer uma avaliao objetiva dos benefcios e riscos dessa prtica, mas a segurana e a eficcia dessa interveno deveriam ser objeto do mesmo escrutnio cientfico normalmente destinado aos outros tratamentos.
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O objetivo deste estudo foi comparar a insatisfao corporal de adolescentes atletas e no atletas. Foram avaliados 58 atletas e 61 no atletas do sexo masculino, com idade mdia de 15 2,12 e 16 1,67 anos, respectivamente. Aplicou-se o Body Shape Questionnaire (BSQ) para mensurar a insatisfao corporal. O ndice de massa corporal (IMC) foi obtido pela razo entre a massa corporal (kg) dividida pela estatura (m) elevada ao quadrado (IMC = massa corporal/estatura). Utilizou-se o software SPSS 17.0 para anlise dos dados por meio de estatstica descritiva, Kolmogorov-Smirnov, qui-quadrado de Pearson e ANCOVA. Os resultados apresentaram diferenas de pontuaes no BSQ e de prevalncia de insatisfao corporal entre os grupos de atletas e no atletas (p < 0,05). Concluiu-se que adolescentes no atletas so mais insatisfeitos com peso e aparncia corporal, alm de apresentarem maior prevalncia desse fenmeno comparado aos atletas de futsal e natao do sexo masculino.
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OBJETIVO: Comparar a insatisfao corporal e o comportamento alimentar entre atletas adolescentes de diferentes nveis econmicos e competitivos. MTODOS: Participaram da pesquisa 64 atletas com idade mdia de 13,64 ( 2,57), sendo 22 do sexo feminino e 42 do masculino. Utilizaram-se o Body Shape Questionnaire (BSQ) e o Eating Attitudes Test (EAT-26) para avaliar insatisfao corporal e comportamento alimentar, respectivamente. A classificao econmica foi obtida mediante aplicao do Critrio de Classificao Econmica Brasil (ABEP). Aplicou-se questionrio qualitativo para avaliar dados demogrficos como idade, sexo e nvel competitivo. RESULTADOS: No se identificaram diferenas de insatisfao nem de comportamento alimentar entre os nveis econmicos e competitivos. Alm disso, os nveis econmicos e competitivos somente modularam a varincia do comportamento alimentar (p < 0,05). CONCLUSO: Os resultados do presente estudo permitem concluir que tanto a insatisfao corporal quanto o comportamento alimentar foram semelhantes entre diferentes nveis econmicos e competitivos em nadadores.
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OBJETIVO: Descrever as caractersticas da hospitalizao integral para o tratamento de transtornos alimentares em um servio especializado de Ribeiro Preto, SP. MTODOS: Foram revisados todos os pronturios dos pacientes em seguimento pelo servio, de 1982 at 2011, especialmente aqueles que tiveram indicao de internao integral. Foram coletados dados sociodemogrficos e referentes ao diagnstico. RESULTADOS: No perodo referido, 186 pacientes receberam atendimento pelo servio e, desses, 44,6% (n = 83) foram internados para tratamento. Ao longo do tempo, houve reduo na relao atendimento/internao, passando de 77,7% para 36,2% dos casos. A mdia de internaes foi de 1,9 3,9 vezes, e 73,5% (n = 61) dos pacientes foram hospitalizados apenas uma vez. A durao mdia da internao, independentemente do nmero de hospitalizaes, foi de 70,6 115,9 dias (variao de 3 a 804 dias). A predominncia foi do sexo feminino, raa branca, solteira, sem filhos e com idade mdia de 23,3 10,8 anos. O diagnstico predominante foi de anorexia nervosa (85,5%), sobretudo em seu tipo restritivo (54,2%). As indicaes mais frequentes para internao foram para realizao de terapia nutricional (50,9%), seguida da investigao do quadro clnico (30,1%) e por causa de depresso e/ou ideao suicida (10,9%). CONCLUSO: A hospitalizao integral uma modalidade teraputica necessria para o tratamento desses quadros, e sua frequncia foi considerada significativa, porm diminuiu ao longo do tempo. Esse resultado pode ser explicado pela tendncia de desospitalizao a partir da reforma psiquitrica, do diagnstico e tratamento mais precoces e da experincia adquirida pelos profissionais do servio ao longo dos anos.
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INTRODUO: Cuidar de portadores de demncia pode provocar impacto na qualidade de vida dos familiares. OBJETIVO: Verificar a qualidade de vida de familiares que cuidam de portadores de demncia com corpos de Lewy (DCL). MTODO: Estudo transversal, realizado com 90 familiares de portadores de DCL atendidos em hospital universitrio de Goinia/GO (Brasil), que responderam ao instrumento de avaliao de qualidade de vida WHOQOL-BREF. RESULTADOS: Os entrevistados eram 53,3% homens, na maioria casados e com ensino mdio de escolaridade, com idade mdia de 47,4 13,8 anos e mdia de tempo como cuidador de 13,9 9,3 meses. O domnio Meio Ambiente obteve maior mdia (26,92 5,88) e o Psicolgico (19,66 4,32) e Relao social (9,84 2,18), as menores. A mdia dos domnios foi influenciada pelo sexo e pelo tempo que o familiar era cuidador. CONCLUSO: Ateno especial deve ser dada s alteraes na sade do cuidador, para que ele no se torne um "paciente oculto" e incapaz de lidar com as demandas do portador de DCL. O conhecimento das especificidades e compreenso dos sintomas da patologia auxiliam na adequao dos recursos pessoais para enfrentar as alteraes comportamentais, apontadas como o fator mais impactante na vida do cuidador.
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OBJETIVOS: Verificar as alteraes da composio corporal e de parmetros antropomtricos de dependentes de crack internados para tratamento da adio. MTODOS: Estudo de coorte prospectivo, com 40 voluntrios masculinos dependentes de crack, de 18 a 60 anos, em tratamento. Foram aferidos parmetros antropomtricos e de composio corporal, por meio de bioimpedncia eltrica, na internao e alta hospitalar. RESULTADOS: Com idade mdia de 29,3 6,9 anos, os pacientes tiveram, durante a abstinncia, aumento de peso de 7,6 3,7 kg; 11,6 6,4% do peso corporal; 5,6 4,2 cm de circunferncia de cintura. Houve aumento de 4,2 3,2 kg de gordura, 3,5 3,0 kg de massa magra e de 2,5 2,6 litros de gua. Ao se internarem, 75% estavam eutrficos, 17,5% apresentavam sobrepeso e 5% apresentavam desnutrio, valores que, na alta, se alteraram para 50% de eutrofia e 47,6% de sobrepeso (IMC - ndice de Massa Corporal). Observou-se que a mdia de ganho de peso foi maior nas duas primeiras semanas de internao. CONCLUSO: Ao longo da internao, foram identificados ganho de peso e alteraes de composio corporal e nos parmetros antropomtricos dos pacientes, refletindo em migrao da eutrofia para o sobrepeso em parcela expressiva deles.
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OBJETIVO: Comparar o grau de repercusso, fatores responsveis e poca de aparecimento dos sintomas do defeito do septo atrioventricular (DSAV), em pacientes com e sem sndrome de Down. MTODOS: Foram estudados 80 pacientes com idade <2 anos, sendo 55 (69%) com sndrome de Down - grupo I (GI) e 25 (31%) sem sndrome de Down - grupo II (GII). Avaliaram-se a idade de manifestao dos sintomas, sua intensidade, classe funcional (CF), repercusso clnica, tipo anatmico e grau de malformao da valva atrioventricular (VAV). RESULTADOS: A idade mdia de manifestao dos sintomas foi de 50 (75) dias nos dois grupos. A CF II (NYHA) predominou no GI (31 casos - 56,5%) e a CF III-IV no GII (19 - 76%) p<0,005. O quadro de insuficincia cardaca esteve presente em 34 (62%) pacientes do GI e em 21 (84%) do GII e, o de hipertenso pulmonar em 21 (38%) do GI e em 4 (16%) do GII, p<0,04. Presso mdia da artria pulmonar >50mmHg ocorreu em 56% dos casos do GI em relao a 28% do GII p<0,019. A evoluo at a cirurgia foi instvel (agravamentos da insuficincia cardaca) em 33 (60%) do GI e em 21 (84%) do GII p<0,03. O tipo A de Rastelli foi o mais encontrado nos dois grupos, 35 (67%) pacientes no GI e nos 25 (100%) do GII. A alterao anatmica da VAV foi importante em 8% no GI e em 38% no GII. CONCLUSO: H sugesto de predominncia de hiper-reatividade vascular pulmonar nas crianas com sndrome de Down e de manifestaes de insuficincia cardaca nas geneticamente normais.
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OBJETIVO: Identificar disfunes cardacas precoces em pacientes assintomticos com cardiomiopatia chagsica. MTODOS: Foram estudados 38 indivduos masculinos, sendo o grupo controle constitudo de 20 indivduos sedentrios normais e o grupo Chagas de 18 pacientes assintomticos, portadores da doena de Chagas, com eletrocardiograma alterado e frao de encurtamento (DD) normal ao ecocardiograma. Ambos os grupos foram submetidos avaliao da capacidade funcional mxima, com medidas do consumo mximo de oxignio (VO2max), ndice de pulso de oxignio (PO2max), ventilao mxima (VE max), freqncia cardaca mxima (FC max), e limiar anaerbio do VO2max (LA-VO2). A funo diastlica do ventrculo esquerdo foi avaliada pelo ecocardiograma convencional (ondas E e A alm da relao E/A). RESULTADOS: No ocorreram diferenas significativas entre os dois grupos em relao ao DD (p=0,212) e a idade mdia (p=0,060). Houve diferena significativa (p<0,001) em relao aos parmetros VO2max, PO2max, VE max, FC max, LA-VO2, onda E e relao E/A. No houve significncia (p=0,520) em relao a onda A. CONCLUSO: O comprometimento na funo ventricular pode contribuir para as diferenas acima mencionadas, como conseqncia de disfuno sistlica e diastlica.
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OBJETIVO: Verificar como so tratados pacientes com insuficincia cardaca (IC) em hospital tercirio de So Paulo. MTODOS: Analisados 100 pacientes com IC, em tratamento ambulatorial, com idade mdia de 56,8 anos, sendo 76 homens. Todos realizaram estudo ecocardiogrfico, que identificou dimetros ventriculares entre 48 e 89mm (mdia 65,9) e frao de ejeo (FE) entre 0,22 e 0,59 (mdia 0,43). A etiologia da disfuno ventricular (DV) foi isqumica em 42 casos, cardiomiopatia dilatada em 28, secundria valvopatia em 12, doena de Chagas em 10 e cardiomiopatia hipertensiva em 8. Analisou-se a teraputica prescrita, se continha inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e qual a sua dosagem. Foi analisado, tambm, se a etiologia ou o grau de DV tinha influncia na prescrio. RESULTADOS: Oitenta e sete pacientes receberam IECA, sendo que em 31 a dose foi inferior preconizada nos grandes estudos. Digoxina foi prescrita em 69 casos, diurticos em 85 e cido acetilsaliclico em 33. Dividindo os pacientes em dois grupos, com FE maior e menor que 0,45, observamos que, no ltimo, foi maior a prescrio de IECA (91,5% vs 80,4%) e maior o uso de doses adequadas (61% vs 48,7%). CONCLUSO: A maioria dos pacientes foi tratada conforme recomendaes atuais, apresentando boa tolerabilidade para IECA, contudo 1/3 deles no usou IECA em dose considerada adequada. Esquemas teraputicos com betabloqueadores e inibidores da angiotensina II no fizeram parte da prtica clnica rotineira.
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OBJETIVO: Avaliar os resultados imediatos e a mdio prazo do tratamento da estenose subartica em membrana atravs da dilatao percutnea por cateter balo. MTODOS: Os 14 pacientes, com idade mdia de 11,4+5,2 anos, foram selecionados pelo estudo ecodopplercardiogrfico, mediante evidncia de membrana subartica de fina espessura e distante das vlvulas articas, ausncia de componente muscular associado ou insuficincia artica (IAo) importante. Aps a medida do gradiente e comprovao dos achados pela cineangiocardiografia, as dilataes eram feitas por insuflao manual e rpida at o desaparecimento da constrico do balo. O dimetro do balo era no mximo igual ao da via de sada de ventrculo esquerdo, medida logo abaixo da valva artica. Manometria, ventriculografia esquerda e aortograma eram repetidos. Ecodopplercardiograma era realizado no dia seguinte, aps 3 meses e a cada 6 meses aps o procedimento. RESULTADOS: Os 17 procedimentos foram realizados com sucesso. O gradiente mdio da amostra foi 76,1 21,2mmHg (41-115) pr dilatao e 29,88,8mmHg (13-45) ps dilatao (p<0,01). No houve aumento da IAo ps procedimento. Doze pacientes receberam alta em 24h e 2 apresentaram ocluso de artria femoral, tratados cirurgicamente. No houve bito imediato ou tardio. No acompanhamento de 33,3+23,6 meses (1-75) ocorreu reestenose em quatro pacientes, sendo trs deles redilatados com sucesso. CONCLUSO: Em casos selecionados, o procedimento seguro e eficaz e a ocorrncia de reestenose pode ser tratada com nova dilatao percutnea.
