279 resultados para Lazarus, Herbert B.
Resumo:
This paper reports an unusual pattern of serological HBV markers and the presence of HBsAg/anti-HBs immune complexes in serum samples from two patients with fulminant hepatitis from the Brazilian Western Amazon Basin. The diagnosis was made by both serologic tests and demonstration of antigen/antibody complexes by transmission electron microscopy. Concurrent Delta virus superinfection is also discussed.
Resumo:
We have investigated the seroprevalence of hepatitis B and C among Karitiana Indians (n = 119) living in the State of Rondônia, southwestern Brazilian Amazon. The prevalences of anti-HBs and anti-HBc were 16.1% and 35.3%, respectively, with HBsAg being found in only four (3.4%) subjects. Anti-HCV antibodies were detected in two subjects (1.7%). Age-stratified prevalence data suggest that both vertical and horizontal (the last among adults) routes of HBV transmission are important in this community.
Resumo:
Avaliou-se a prevalência de anticorpos para as hepatites A e B em 3.653 indivÃduos, em quatro regiões brasileiras. As prevalências de anti-VHA e de anti-HBc foram 64,7% e 7,9%, respectivamente. Prevalências mais elevadas de anti-VHA (92,8%) e de anti-HBc (21,4%) foram observadas na região Norte. Em outras regiões, prevalências de anti-VHA acima de 90% foram alcançadas apenas em idades mais avançadas, indicando uma endemicidade intermediária e prevalência significativamente mais elevada foi observada no grupo de baixo nÃvel sócio-econômico, entre 1 e 30 anos. Para o anti-HBc observou-se um aumento na prevalência entre adolescentes e uma prevalência significativamente mais elevada no grupo de baixo nÃvel sócio-econômico, entre 1 e 20 anos. Prevalência de 3,1% foi encontrada em crianças de 1 ano, sugerindo a transmissão vertical. Os principais resultados deste estudo, indicam que pré-adolescente/adolescentes de algumas cidades brasileiras estão em risco para as hepatites A e B, mas por diferentes motivos.
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The purpose of this study was to determine the seroprevalence of human immunodeficiency virus (HIV-1/2), human T-cell lymphotropic virus (HTLV-I/II), hepatitis B virus (HBV), hepatitis C virus (HCV), Treponema pallidum and Trypanosoma cruzi among 63 male prisoners in Manhuaçu, Minas Gerais, Brazil and to compare this with data from eligible blood donors. The positive results were as follows: 11/63 (17.5%) for HBV, 5/63 (7.4%) for syphilis, 4/63 (6.3%) for HCV, 3/63 (4.8%) for Chagas' disease, 2/63 (3.2%) for HIV-1/2 and 1/63 (1.6%) for HTLV-I/II. The seroprevalence in prisoners was higher than among blood donors, mainly for antibodies to HIV-1/2, HCV and HBV. This is probably due to low social economic level, illiteracy, higher proportion with a prior history of intravenous drug use and/or unsafe sexual behavior. Therefore, these prisoners constitute a high risk group and routine screening and counseling are recommended.
Resumo:
A hepatite B constitui grave problema de saúde pública. Estima-se que 350 milhões de pessoas, ou seja, 5% da população mundial sejam portadores dessa virose. Admite-se que a infecção evolui para a cura em 90% a 95% dos casos e para o estado de portador crônico nos restantes 5% a 10%; a infecção persistente pode resultar também em cirrose, insuficiência hepática e carcinoma hepatocelular. O diagnóstico de qualquer das formas clÃnicas da hepatite B realiza-se através de técnicas sorológicas. Os médicos, hoje, possuem acesso a modernas técnicas laboratoriais capazes de avaliar a carga viral, o Ãndice de replicação do agente infeccioso e a eficácia das novas medicações utilizadas. Vários agentes antivirais têm sido usados no tratamento dos indivÃduos com hepatite crônica, como o intérferon alfa, a lamivudina, o famciclovir, e o adefovir dipivoxil, entre outros. A imunização ativa utilizando as modernas vacinas recombinantes constitui, na atualidade, a arma mais importante no combate à infecção pelo vÃrus da hepatite B.
Resumo:
Com o objetivo de determinar a soroprevalência de tripanossomÃase americana, sÃfilis, toxoplasmose, rubéola, hepatite B, hepatite C e infecção pelo vÃrus da imunodeficiência humana em gestantes atendidas no Hospital Universitário Regional Norte do Paraná, da Universidade Estadual de Londrina, Paraná, foi realizado estudo retrospectivo dos resultados dos testes sorológicos efetuados no perÃodo de junho de 1996 a junho de 1998. As taxas de positividade encontradas foram: 0,9% para tripanossomÃase americana, 1,6% para sÃfilis, 67% (IgG) e 1,8% (IgM) para toxoplasmose, 89% (IgG) e 1,2% (IgM) para rubéola, 0,8% para hepatite B (AgHBs), 0,8% para hepatite C e 0,6% para infecção pelo vÃrus da imunodeficiência humana. Observou-se associação entre o aumento da soroprevalência de tripanossomÃase americana com a idade das gestantes (p = 0,006). Os resultados reafirmam a importância da realização destes testes sorológicos no atendimento pré-natal, com a finalidade de realizar o diagnóstico e, eventualmente, adotar medidas para prevenir a transmissão congênita ou perinatal dessas doenças.
Resumo:
Esta investigação objetivou estudar a prevalência de marcadores sorológicos de infecção pelo vÃrus da hepatite B e analisar possÃveis fatores de risco em 404 usuários submetidos à sorologia anti-HIV no Centro de Testagem e Aconselhamento de Ribeirão Preto, SP, Brasil. A prevalência global dos marcadores para o vÃrus da hepatite B foi de 14,6%, idêntica à encontrada para o anti-HBc, com valores de 1% para o HBsAg e anti-HBc IgM. Após ajuste por regressão logÃstica, os marcadores de infecção do vÃrus B mostraram associação com as variáveis: idade, local de residência, uso de drogas endovenosas e positividade para o HIV. A prevalência de infecção pelo vÃrus da imunodeficiência humana foi de 6,9%. Marcadores do vÃrus B foram detectados em 55,6% dos usuários de drogas endovenosas e em 42,9% dos positivos ao vÃrus da imunodeficiência humana, confirmando altos Ãndices de infecção nestes grupos especÃficos.
Resumo:
A infecção pelo VHB e VHD são importantes problemas de saúde na Amazônia. Este estudo avalia a prevalência da infecção por esses agentes em sete grupos indÃgenas do Estado do Amazonas. A taxa de infecção passada pelo VHB encontrada foi de 54,5% e a de portadores do AgHBs de 9,7%. Observa-se variação importante destes marcadores entre as aldeias, inclusive da mesma etnia. Não evidenciamos marcador de infecção aguda, os quatro AgHBe reativos eram todos Apurinã, da mesma aldeia, e três da mesma famÃlia. O VHD foi encontrado em 13,4% dos AgHBs reativos. O padrão de infecção pelo VHB e VHD encontrado possui as seguintes caracterÃsticas: endemicidade elevada, baixo potencial de infectividade, transmissão marcada em idade precoce, provável transmissão familiar, e pouca importância da transmissão vertical. Entretanto, também sugere que esses vÃrus não tenham sido ainda introduzidos efetivamente em algumas das etnias estudadas.
Resumo:
Para investigar o perfil da infecção pelo vÃrus da hepatite B (VHB) em profissionais de hemodiálise (N=152) de Goiânia, Goiás, amostras sangüÃneas foram testadas para detecção dos marcadores: AgHBs, anti-HBs e anti-HBc. Uma prevalência global de 24,3% (IC 95%: 17,8 - 32) foi encontrada. A análise multivariada dos fatores de risco mostrou que o tempo de profissão, relato de exposição ocupacional e o não uso de equipamentos de proteção estiveram significativamente associados à soropositividade ao VHB. Dos 40 profissionais que apresentaram susceptibilidade a esta infecção, 20 concordaram em participar do programa de vacinação e, após a administração das três doses da vacina (Euvax-B), 18 (90%) apresentaram soroconversão ao anti-HBs com tÃtulos > ou = 10UI/L. Estes dados sugerem, o ambiente dialÃtico, como possÃvel fonte de transmissão ocupacional do VHB e, enfatizam a necessidade de reavaliação das medidas de controle e prevenção nestas unidades.
Resumo:
É relatado o caso de paciente de 20 anos com hepatoesplenomegalia, febre e grave insuficiência hepática. Estudos histopatológicos e imunohistoquÃmicos de fragmentos hepáticos obtidos em necropsia permitiram o diagnóstico de leishmaniose visceral e hepatite fulminante pelo vÃrus B. Os autores apontam possÃvel influência da resposta imunitária relacionada com a leishmaniose visceral no desenvolvimento de grave lesão hepática pelo vÃrus B da hepatite.
Resumo:
O objetivo do estudo foi analisar o comportamento intrafamiliar da infecção pelo VHB, identificando os possÃveis mecanismos de transmissão dos vÃrus B no Estado do Amazonas. Foram estudados 97 casos Ãndices e 258 familiares. Na análise dos contatos observou-se uma elevada proporção de familiares com marcadores de infecção pregressa (51,6%) como também indicadores de infecção ativa (12%) para o VHB, e uma alta prevalência entre os irmãos (23,6%). Um indicador indireto da transmissão intrafamiliar foi observado em razão de elevada freqüência de infecção pelo VHB entre os contatos de casos Ãndices acometidos pela forma fulminante de hepatite. A alta prevalência entre os irmãos caracteriza a transmissão de caráter horizontal e familiar. Em relação a transmissão vertical, em nosso estado, é possÃvel que ocorra, mas, como um evento raro. Todas estas observações apontam para a necessidade de novas investigações visando o esclarecimento dos mecanismos pelos quais se dá a transmissão intrafamiliar desse agente viral.
Resumo:
A vacinação com antÃgeno de superfÃcie do vÃrus da hepatite B não tem eficácia satisfatória em pacientes hemodialisados. O objetivo do estudo foi investigar uma possÃvel associação entre antÃgenos leucocitários humanos e a baixa capacidade de produção de anticorpos protetores (anti-HbS) contra o antÃgeno de superfÃcie do vÃrus da hepatite B em pacientes renais crônicos de programa de hemodiálise. Os antÃgenos HLA DR e DQ foram determinados em 76 pacientes hemodialisados por meio da técnica clássica de microlinfocitotoxicidade. Os resultados demonstraram que 34,2% dos pacientes eram não-respondedores à vacina VHB. As especificidades HLA mais freqüentes foram: HLA-DR3, DR7 e DQ2, com associação significante para a especificidade HLA-DR3 (p=0,0025; OR 5,1; IC95% 1,36-19,10). Estes dados sugerem a associação dos genes HLA de classe II com a incapacidade de resposta humoral à vacina VHB.
Resumo:
Este trabalho objetiva estimar a prevalência da infecção pelo vÃrus da hepatite B e analisar possÃveis fatores de risco em 401 pacientes infectados pelo vÃrus da imunodeficiência humana, atendidos no Hospital das ClÃnicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Os participantes responderam a um questionário que visava levantar variáveis gerais e fatores de risco para hepatite B. Os resultados dos exames sorológicos para os marcadores HBsAg, anti-HBcAg total, anti-HBsAg e anti-HCV foram obtidos dos prontuários dos pacientes. A prevalência global dos marcadores para o HBV foi 40,9%, com valores de 8,5% para o HBsAg, 39,7% para o anti-HBcAg total e de 5,5% para o anti-HBsAg. As variáveis que mostraram associação com a infecção pelo HBV foram: idade, nÃvel superior de escolaridade, antecedente de icterÃcia, tempo passado como presidiário, existência de parceiro homossexual e positividade para o anti-HCV. A co-infecção HBV/HCV esteve presente em 20,4% dos participantes deste estudo.