381 resultados para Insulina Secreção Teses


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FUNDAMENTO: H poucos estudos sobre riscos cardiovasculares em adolescentes com diferentes graus de obesidade. OBJETIVO: Avaliar repercusses metablicas associadas a diferentes graus de obesidade em adolescentes e seu impacto nos riscos cardiovasculares. MTODOS: Estudo transversal com 80 adolescentes obesos, divididos em dois grupos: 2<z-IMC<2,5 e z-IMC&gt;2,5, denominados obesos com menor e maior grau de obesidade, respectivamente. Foram realizados exame fsico e avaliao bioqumica e de composio corporal. Para a anlise estatstica, foram aplicados os testes t-Student e qui-quadrado, com a finalidade de comparar os dois grupos. Modelo logstico mltiplo foi utilizado para verificar as associaes entre variveis bioqumicas e grau de obesidade. Foram desenvolvidos escores de risco para doena cardiovascular, de acordo com o nmero de alteraes encontradas nas seguintes variveis: glicemia de jejum, triglicrides, HDL e PA. Foram verificadas associaes entre esses escores e o grau de obesidade. RESULTADOS: Os dois grupos diferiram em valores de peso, circunferncia da cintura, glicemia e insulina de jejum, HOMA-IR, triglicrides, HDL, PA e medidas de composio corporal (p<0,05). Os adolescentes com maior grau de obesidade apresentaram maiores frequncias de alteraes para glicemia, HOMA-IR, triglicrides, HDL e presso arterial (p<0,05). O modelo logstico mostrou associaes entre o grau de obesidade e as variveis: HDL (OR=5,43), PA (OR=4,29), TG (OR=3,12). O escore de risco demonstrou que 57,7% dos adolescentes com maiores graus de obesidade tinham duas ou mais alteraes metablicas para 16,7% do outro grupo (p<0,001). CONCLUSO: O grau da obesidade influenciou no aparecimento de alteraes que compem a sndrome metablica, aumentando o risco cardiovascular.

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FUNDAMENTO: A associao entre cido rico (AU) e as variveis de risco cardiovascular permanece controversa em estudos epidemiolgicos. OBJETIVO: Avaliar a associao entre o AU, presso arterial (PA), ndices antropomtricos e variveis metablicas em populao no hospitalar estratificada por quintis de AU. MTODOS: Em estudo observacional transversal, foram avaliados 756 indivduos (369M), com idade de 50,3 16,12 anos, divididos em quintis de AU. Foram obtidos PA, ndice de massa corporal (IMC), circunferncia abdominal (CA), AU, glicose, insulina, HOMA-IR, colesterol (CT), LDL-c, HDL-c, triglicerdeos (TG), creatinina (C). Foi calculada a taxa de filtrao glomerular estimada (TFGE) e considerada hipertenso arterial (HA) quando a PA &gt; 140x90 mmHg, sobrepeso/obesidade (S/O) quando IMC &gt; 25 kg/m e sndrome metablica (SM) de acordo com a I Diretriz Brasileira de SM. RESULTADOS: 1) No houve diferena entre os grupos na distribuio por sexo e faixa etria; 2) Os maiores quintis de AU apresentaram maiores mdias de idade (p < 0,01), IMC, CA (p < 0,01), PAS, PAD (p < 0,001), CT, LDL-c, TG (p < 0,01), C e TFGE (p < 0,001) e menor mdia de HDL-c (p < 0,001); 3) O grupo com maior quintil de AU mostrou maiores prevalncias de HA, S/O e SM (p < 0,001); 4) Maiores percentuais dos menores quintis de insulina (p < 0,02) e de HOMA-IR (p < 0,01) foram encontrados nos menores quintis de AU; 5) Em anlise de regresso logstica, o AU e as variveis que compem a SM apresentaram-se associados ocorrncia de SM (p < 0,01). CONCLUSO: Maiores quintis de cido rico associaram-se a pior perfil de risco cardiovascular e a pior perfil de funo renal na amostra populacional no hospitalar estudada.

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FUNDAMENTO: A necessidade de melhorar a acurcia do teste de esforo, determinou o desenvolvimento de escores, cuja aplicabilidade j foi amplamente reconhecida. OBJETIVO: Avaliao prognstica do coronariopata estvel atravs de um novo escore simplificado. MTODOS: Um novo escore foi aplicado em 372 coronariopatas multiarteriais e funo ventricular preservada, 71,8% homens, idade mdia 59,5 ( 9,07) anos, randomizados para angioplastia, revascularizao cirrgica e tratamento clnico, acompanhados por 5 anos. bito cardiovascular foi o desfecho primrio. Infarto do miocrdio no-fatal, bito e re-interveno formaram o desfecho combinado secundrio. O escore baseou-se numa equao previamente validada resultante da soma de 1 ponto para: sexo masculino, histria de infarto, angina, diabete, uso de insulina e ainda 1 ponto para cada dcada de vida a partir dos 40 anos. Teste positivo adicionou 1 ponto. RESULTADOS: Ocorreram 36 bitos (10 no grupo angioplastia, 15 no grupo revascularizao e 11 no grupo clnico), p = 0,61. Observou-se 93 eventos combinados: 37 no grupo angioplastia, 23 no grupo revascularizao e 33 no grupo clnico (p = 0,058). 247 pacientes apresentaram escore clnico &gt; 5 pontos e 216 &gt; 6 pontos. O valor de corte &gt; 5 ou &gt; 6 pontos identificou maior risco, com p = 0,015 e p = 0,012, respectivamente. A curva de sobrevida mostrou uma incidncia de bito aps a randomizao diferente naqueles com escore &gt; 6 pontos (p = 0,07), e uma incidncia de eventos combinados diferente entre pacientes com escore < 6 e &gt; 6 pontos (p = 0,02). CONCLUSO: O novo escore demonstrou consistncia na avaliao prognstica do coronariopata estvel multiarterial.

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FUNDAMENTO: Mecanismos subjacentes a anormalidades vasculares na obesidade ainda no esto completamente esclarecidos. OBJETIVO: Foi avaliada a via do xido ntrico/L-arginina na resposta vascular de ratos obesos por dieta rica em gordura, enfocando as clulas endoteliais e do msculo liso. MTODOS: Ratos com 30 dias de vida foram divididos em 2 grupos: controle (C) e obeso (OB, ratos sob dieta rica em gordura por 30 semanas). Aps 30 semanas, foram registrados o peso corporal, ndice de adiposidade, presso arterial e perfis metablicos e endcrinos dos animais. Foram obtidas curvas para noradrelanina na ausncia e presena de inibidor de xido ntrico sintase (L-NAME, 3x10-4M) em aorta torcica intacta e com desnudamento em ratos C e OB. RESULTADOS: As medidas de peso corporal, ndice de adiposidade, leptina e insulina aumentaram nos ratos OB, enquanto a presso arterial permaneceu inalterada. A obesidade tambm produziu tolerncia glicose e resistncia insulina. A reatividade noradrenalina da aorta intacta foi similar em ratos C e OB. A presena de L-NAME produziu um aumento similar nas respostas mximas, mas um desvio maior esquerda das respostas nas aortas intactas dos ratos C em relao aos ratos OB [EC50 (x10-7M): C = 1,84 (0,83-4,07), O = 2,49 (1,41-4,38); presena de L-NAME C = 0,02 (0,01-0,04)*, O = 0,21 (0,11-0,40)*,*p < 0,05 vs controle respectivo,p < 0,05 vs controle mais L-NAME, n = 6-7]. Nenhum dos protocolos alterou a reatividade noradrenalina de aortas com desnudamento. CONCLUSO: A obesidade induzida por dieta rica em gordura promove alteraes metablicas e vasculares. A alterao vascular envolveu uma melhora da via endotelial L-arginina/NO provavelmente relacionada hiperinsulinemia e hiperleptinemia induzidas por dieta. A maior resistncia aos efeitos do L-NAME na aorta de ratos obesos diz respeito a menor vulnerabilidade de indivduos obesos na presena de patologias associadas que causam danos atividade do sistema NO.

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FUNDAMENTO: Os portadores de resistncia insulina apresentam maior predisposio para desenvolver posteriormente Sndrome Metablica (SM), Diabetes Mellitus tipo 2 e Doena Cardiovascular (DCV). OBJETIVO: Avaliar a associao entre resistncia insulnica (RI) e os componentes da sndrome metablica. MTODOS: Estudo transversal envolvendo 196 indivduos entre 2 e 18 anos, usurios do sistema nico de sade. A associao da RI com os componentes da SM foi avaliada pelo teste do qui-quadrado, adotando-se o valor do ndice da homeostase glicmica (HOMA-RI) &gt; 2,5, e pelo teste de varincia (ANOVA) e Tukey, por meio da comparao das mdias dos componentes nos quartis do HOMA-RI. A anlise estatstica foi realizada atravs do SPSS 17.0, com a adoo do nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: RI foi observada em 41,3% da populao estudada e esteve associada faixa etria entre 10-18 anos (p = 0,002 RP = 3,2), SM em ambos os sexos [Masculino (p = 0,022 RP = 3,7) e Feminino (p = 0,007 RP = 2,7)] e ao triglicerdeo alterado (p = 0,005 RP = 2,9) no sexo feminino. Os valores mdios dos componentes da SM diferiram significativamente entre os quartis do HOMA-RI (p < 0,01), com exceo do HDL-colesterol. CONCLUSO: A resistncia insulnica pode ser considerada um marcador de risco cardiovascular.

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O hormnio de crescimento (GH), principal regulador do crescimento ps-natal, tem importantes aes metablicas em diferentes tecidos, sinrgicas ou at antagnicas s do fator de crescimento semelhante insulina tipo I (IGF-I), produzido sobretudo no fgado aps ligao do GH ao seu receptor. Experimentos em modelos animais indicam um papel importante do GH na resistncia a insulina, enquanto o papel do IGF-I nessa condio ainda no est completamente elucidado. Em humanos, o GH promove aumento da liplise e da oxidao lipdica, enquanto o IGF-I desencadeia o aumento da oxidao lipdica apenas cronicamente. Enquanto as aes sobre o crescimento so tempo limitado, as aes metablicas e cardiovasculares do eixo GH/IGF-I perduram durante toda a vida. Os potenciais efeitos anablicos do GH tm sido utilizados em condies crnicas e hipercatablicas, embora as investigaes sobre os desfechos clnicos ainda sejam escassas. Neste artigo, pretendemos revisar as aes metablicas do GH oriundas de modelos animais, os estudos em humanos normais e indivduos com deficincia de GH, diabete melito tipo 1, sndrome metablica, estados hipercatablicos e a relao do eixo GH/IGF-I com as adipocinas, disfuno endotelial e aterognese

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FUNDAMENTO: O processo aterosclertico no nvel endotelial comea em idade precoce e parece estar associado com a obesidade e suas comorbidades como a resistncia insulnica. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar a influncia da resistncia insulnica em marcadores inflamatrios e subclnicos de aterosclerose em adolescentes obesos. MTODOS: Sessenta e seis adolescentes obesos ps-pberes foram divididos em dois grupos de acordo com o ndice de resistncia insulnica estimado pelo Modelo de Avaliao da Homeostase (HOMA-RI): com resistncia insulnica (RI) n = 39 e sem resistncia insulnica (NRI) n = 27, e foram submetidos a uma interveno interdisciplinar ao longo de um ano. A espessura mediointimal da artria cartida comum (EMIC), e o tecido adiposo visceral e subcutneo foram determinados por ultrassonografia. A composio corporal, presso arterial, ndice HOMA-RI, perfil lipdico e as concentraes de adipocinas &#91;leptina, adiponectina, e inibidor do ativador do plasminognio-1 (PAI-1)&#93; foram analisados antes e aps a terapia. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentaram melhoras significativas na composio corporal, estado inflamatrio (reduo da concentrao de leptina e PAI 1; aumento de adiponectina plasmtica) e reduo da EMIC. Apenas o grupo NRI mostrou correlao positiva entre as alteraes na gordura visceral (&#8710;Visceral) e mudanas na EMIC (&#8710; EMIC) (r = 0,42, p < 0,05). A anlise por regresso linear simples revelou o &#8710;Visceral ser um preditor independente para a reduo da EMIC nesse grupo (R2 ajustado = 0,14, p = 0,04). Os valores finais da EIMC permaneceram significativamente maiores no grupo RI, quando comparado com grupo NRI. CONCLUSO: A presena de resistncia insulnica pode prejudicar mudanas na EMIC levando ao desenvolvimento precoce da aterosclerose em adolescentes obesos submetidos a uma interveno interdisciplinar.

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FUNDAMENTO: Dados sobre a avaliao no invasiva vascular e suas relaes com variveis de risco cardiovascular so escassos em jovens. OBJETIVO: Avaliar a relao entre a velocidade de onda de pulso e a presso arterial,variveis antropomtricas e metablicas, incluindo as adipocitocinas, em indivduos adultos jovens. MTODOS: Foram avaliados 96 indivduos (51 homens) do estudo do Rio de Janeiro, de 26 a 35 anos (mdia 30,09 1,92). Foram obtidos a velocidade de onda de pulso (mtodo Complior), presso arterial, ndice de massa corporal, glicose, perfil lipdico, leptina, insulina, adiponectina e o ndice de resistncia insulina HOMA-IR. Os indivduos foram estratificados em trs grupos segundo o tercil da VOP para cada sexo. RESULTADOS: O grupo com maior tercil de VOP mostrou maiores mdias de presso arterial sistlica, presso arterial diastlica, presso arterial mdia, ndice de massa corporal, insulina, HOMA-IR e menores mdias de adiponectina, alm de maiores prevalncias de diabetes mellitus/intolerncia glicose e hiperinsulinemia. Houve correlao significativa e positiva da velocidade da onda de pulso com presso arterial sistlica, presso arterial diastlica, presso de pulso e presso arterial mdia, ndice de massa corporal, e LDL-colesterol e negativa com HDL-colesterol e adiponectina. Em modelo de regresso mltipla, aps ajuste do HDL-colesterol, LDL-colesterol e adiponectina para sexo, idade, ndice de massa corporal e presso arterial mdia, apenas o sexo masculino e a presso arterial mdia mantiveram correlao significativa com a velocidade de onda de pulso. CONCLUSO: A velocidade de onda de pulso em adultos jovens mostrou relao significativa com variveis de risco cardiovascular, destacando-se o sexo masculino e a presso arterial mdia como importantes variveis no seu determinismo. Os achados sugerem que a medida da VOP pode ser til para a identificao do acometimento vascular nessa faixa etria.

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FUNDAMENTO: Hiperglicemia na fase aguda do infarto do miocrdio importante fator prognstico. Entretanto, sua fisiopatologia no est completamente elucidada. OBJETIVO: Analisar simultaneamente correlao entre hiperglicemia e marcadores bioqumicos relacionados ao estresse,metabolismo glicdico e lipdico, coagulao, inflamao e necrose miocrdica. MTODOS: Oitenta pacientes com infarto agudo do miocrdio foram includos prospectivamente. Os parmetros analisados foram: glicose, hormnios do estresse (cortisol e norepinefrina), fatores do metabolismo glicdico [hemoglobina glicada (HbA1c), insulina], lipoprotenas (colesterol total, LDL, HDL, LDL eletronegativa minimamente modificada e adiponectina), glicerdeos (triglicrides, VLDL e cido graxo), fatores da coagulao (fator VII, fibrinognio,inibidor do ativador do plasminognio-1), inflamao (protena C reativa ultrassensvel) e necrose miocrdica (CK-MB e troponina). Variveis contnuas foram convertidas em graus de pertinncia por intermdio de lgica fuzzy. RESULTADOS: Houve correlao significativa entre hiperglicemia e metabolismo glicdico (p < 0,001), lipoprotenas (p = 0,03) e fatores de necrose (p = 0,03). Na anlise multivariada, somente metabolismo glicdico (OR = 4,3; IC = 2,1-68,9 e p < 0,001) e necrose miocrdica (OR = 22,5; IC = 2-253 e p = 0,012) mantiveram correlao independente e significativa.Para anlise da influncia da histria de diabetes mellitus , modelo de regresso, incluindo somente pacientes sem diabetes mellitus foi desenvolvido, e os resultados no alteraram. Finalmente, no modelo ajustado para idade, sexo e variveis clnicas(histria de diabetes mellitus, hipertenso arterial e dislipidemia), trs variveis mantiveram associao significativa e independente com hiperglicemia: metabolismo glicdico (OR = 24,1; IC = 4,8-122,1 e p < 0,001) necrose miocrdica (OR = 21,9; IC = 1,3-360,9 e p = 0,03) e histria de DM (OR = 27, IC = 3,7-195,7 e p = 0,001). CONCLUSO: Marcadores do metabolismo glicdico e necrose miocrdica foram os melhores preditores de hiperglicemia em pacientes com infarto agudo do miocrdio.

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FUNDAMENTO: Peso ao nascer (PN) um determinante de risco a mdio e longo prazo de fatores de risco cardiovascular. OBJETIVO: Estudar a associao entre peso ao nascer e fatores de risco cardiovascular em adolescentes de Salvador. MTODOS: Estudo de corte transversal com grupos de comparao por PN. Amostra composta de 250 adolescentes, classificados segundo IMC: normal alto (&gt;p50 e <p85), sobrepeso (&gt;p85 e<p95) e obesidade (&gt;p95). As variveis de risco para comparao foram: circunferncia abdominal, presso arterial, perfil lipdico, glicemia, insulina srica, HOMA-RI e sndrome metablica. Peso de nascimento foi informado pelos pais e classificado como baixo peso (PN < 2.500g), peso normal (2.500g<PN<4.000g) e alto peso (PN &gt; 4.000g). RESULTADOS: Cento e cinquenta e trs (61,2%) meninas, idade 13,74 2,03 anos, PN normal 80,8%, baixo PN 8,0% e alto PN 11,2%. Observou-se maior frequncia de obesidade (42,9%, p=0,005), PAS e PAD elevadas (42,9%, p=0,000 e 35,7%, p=0,007, respectivamente) e sndrome metablica (46,4%,p =0,002) no grupo com PN alto em relao ao PN normal. Indivduos de alto PN apresentaram RP para PAS elevada 3,3(I.C. 95%, 1,7-6,4) e para obesidade 2,6 (I.C. 95%, 1,3-5,2) em relao aos com PN normal. A CA foi 83,3 10,1 [p=0,038] nos adolescentes com alto PN. O perfil lipdico no mostrou diferenas estatisticamente significantes. CONCLUSO: Os dados sugerem que obesidade, PAS e PAD elevadas e sndrome metablica na adolescncia tm chance significativa de associar-se a alto peso no nascimento.

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FUNDAMENTO: O tecido adiposo representa no somente uma fonte de energia estocvel, mas principalmente um rgo endcrino que secreta vrias citoquinas. A adiponectina, uma nova protena semelhante ao colgeno, foi descoberta como uma citoquina especfica do adipcito e um promissor marcador de risco cardiovascular. OBJETIVO: Avaliar a associao entre os nveis sricos da adiponectina e o risco para a ocorrncia de eventos cardiovasculares, em pacientes com sndromes coronarianas agudas (SCA), e as correlaes entre adiponectina e os biomarcadores metablicos, inflamatrios e miocrdicos. MTODOS: Foram recrutados 114 pacientes com SCA, com seguimento mdio de 1,13 ano para avaliao de desfechos clnicos. Modelos de regresso de risco proporcional de Cox com penalizao de Firth foram construdos para determinar a associao independente entre adiponectina e o risco subsequente dos desfechos primrio (composto de bito cardiovascular/IAM no fatal/AVE no fatal) e coprimrio (composto de bito cardiovascular/ IAM no fatal/AVE no fatal/re-hospitalizao requerendo revascularizao). RESULTADOS: Houve correlaes diretas e significantes entre adiponectina e idade, HDL-colesterol e BNP, e inversas e significantes entre adiponectina e circunferncia abdominal, peso corporal, ndice de massa corporal, ndice HOMA, triglicerdeos e insulina. A adiponectina foi associada a maior risco para os desfechos primrio e coprimrio (HR ajustado 1,08 e 1,07/incremento de 1.000, respectivamente, p = 0,01 e p = 0,02). CONCLUSO: Em pacientes com SCA, a adiponectina srica foi preditor de risco independente para eventos cardiovasculares. De modo adicional s correlaes antropomtricas e metablicas, a adiponectina mostrou correlao significante com BNP.

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Fundamento: O impacto press&#227;o arterial (PA) na adolesc&#234;ncia sobre outros fatores de risco cardiovascular em adultos jovens &#233; importante para a preven&#231;&#227;o prim&#225;ria. Objetivo: Avaliar a PA, &#237;ndices antropom&#233;tricos, perfil metab&#243;lico e inflamat&#243;rio de jovens estratificados pelo comportamento da sua PA obtida h&#225; 18 anos. M&#233;todos: Avaliaram-se 116 indiv&#237;duos, sendo 63 homes, pertencentes ao estudo do Rio de Janeiro (seguimento 17,76 &#177; 1,63 anos) em dois momentos: A1 (12,40 &#177; 1,49 anos) e A2 (30,09 &#177; 2,01 anos). Os 116 indiv&#237;duos foram divididos em dois grupos: GN (n = 71), PA normal em A1; e GH (n = 45): PA anormal em A1. A PA, o peso, a altura e o &#237;ndice de massa corporal (IMC) foram obtidos em A1 e A2. Em A2, acrescentaram-se a circunfer&#234;ncia abdominal (CA) e vari&#225;veis laboratoriais, metab&#243;licas e inflamat&#243;rias. Resultados: 1) Os grupos n&#227;o diferiram quanto &#224; idade e sexo; 2) Em A2, GH apresentou maiores m&#233;dias de peso, IMC, PA, insulina, HOMA-IR (p < 0,001), leptina (p < 0,02), Apolipoprote&#237;na B100 e A1 (p < 0,02), rela&#231;&#227;o Apolipoprote&#237;na B100 / Apolipoprote&#237;na A1 (p < 0,010), maiores preval&#234;ncias de sobrepeso/obesidade (p < 0,001), da CA aumentada (p < 0,001) e de hipertens&#227;o arterial (p < 0,02); 3) N&#227;o houve diferen&#231;a entre os grupos para as vari&#225;veis inflamat&#243;rias; 4) Houve correla&#231;&#227;o positiva da PA em A1 com a PA, o IMC, e com a insulina, a leptina e o HOMA-IR em A2 (p < 0,05). Conclus&#245;es: A PA na adolesc&#234;ncia se associou a maiores valores de PA, vari&#225;veis antropom&#233;tricas e metab&#243;licas na fase adulta jovem, mas n&#227;o a vari&#225;veis inflamat&#243;rias.

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Fundamentos: O implante por cateter de biopr&#243;tese valvar a&#243;rtica (TAVI) consolidou-se como alternativa para o tratamento de pacientes com estenose a&#243;rtica importante de alto risco cir&#250;rgico. Contudo, h&#225; poucos dados na literatura com respeito &#224; obstru&#231;&#227;o coron&#225;ria que, apesar de rara, trata-se de grave complica&#231;&#227;o do TAVI. Objetivo: Avaliar, no contexto brasileiro, a presen&#231;a dessa importante complica&#231;&#227;o. M&#233;todos: Foram avaliados todos os casos de obstru&#231;&#227;o coron&#225;ria inclu&#237;dos no Registro Brasileiro de TAVI. Foram coletados dados cl&#237;nicos, do procedimento, do manejo e de evolu&#231;&#227;o intra-hospitalar. Resultados: Entre 418 pacientes consecutivos do registro, ocorreram tr&#234;s casos de obstru&#231;&#227;o coron&#225;ria (incid&#234;ncia de 0,72%). Em sua totalidade, os pacientes eram do sexo feminino, sem cirurgia de revasculariza&#231;&#227;o mioc&#225;rdica (CRM) pr&#233;via, com idade m&#233;dia de 85 &#177; 3 anos, EuroSCORE log&#237;stico de 15 &#177; 6% e STS de 9 &#177; 4%. Todos os casos foram realizados com a v&#225;lvula bal&#227;o-expans&#237;vel Sapien XT. Em um dos pacientes, com dados de tomografia computadorizada pr&#233;-procedimento, verificaram-se origem das art&#233;rias coron&#225;rias baixa e seio de Valsalva estreito. Todos os pacientes apresentaram-se clinicamente com hipotens&#227;o importante e mantida, imediatamente ap&#243;s o implante da v&#225;lvula, e, apesar de angioplastia com implante de stent, todos os pacientes foram a &#243;bito, sendo dois periprocedimento e um durante hospitaliza&#231;&#227;o. Conclus&#227;o: A obstru&#231;&#227;o coron&#225;ria como complica&#231;&#227;o do TAVI, apesar de rara, &#233; potencialmente fatal, podendo ocorrer mais frequentemente em mulheres e com as pr&#243;teses expans&#237;veis por bal&#227;o. Fatores anat&#244;micos podem estar relacionados com sua ocorr&#234;ncia, ressaltando-se a import&#226;ncia de boa avalia&#231;&#227;o pr&#233;-procedimento no sentido de evitar essa grave complica&#231;&#227;o.

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ste estudo est ligado s pesquisas de polinizao realizadas em 1964, na Seco de Apicultura da ESALQ, nas quais o autor participou como colaborador. No atual trabalho, so relatadas as observaes morfolgicas, anatmicas bem como a funo de secreção dos nectrios das flres masculinas e femininas de Sechium edule Sw. planta conhecida, vulgarmente como chuchu. No estudo morfolgico dos nectrios, foi verificada a localizao, nmero de cavidades nectarferas, tamanho e aspecto. No estudo anatmico, observou-se a localizao e estrutura do tecido nectarfero. No tocante funo, foram feitas observaes sobre a secreção, o perodo do dia em que ela se processa e quantidade de nectar produzido. Confrontaram-se os nectrios das flres masculinas e femininas, obtendo-se os seguintes resultados: Morfolgicos 1. Os nectrios das flres masculinas e femininas no diferem quanto forma e posio, mas sim quanto ao tamanho, sendo maiores nas flres femininas. 2. O nmero de emergncias globosas nas quais se localizam os tecidos nectarferos, maior nas flres masculinas, embora sejam menos volumosas, quando comparadas quelas das flres femininas. 3. Nas flres femininas a parede que separa os pares de nectrios pode ser incompleta, no atingindo, pois, a superfcie, ocasionando assim, a fuso de ambos. Anatmicos 1. O tecido nectarfero consta de uma regio composta de algumas camadas de clulas que fixam mais intensamente o corante "Fast Green", o que revela citoplasma mais denso. Essa regio possui clulas produtoras de acar (glucose e levulose) como pudemos comprovar pela reao do licor de Fehling. Fisiolgicos 1. O nctar eliminado principalmente pelas emergncias globosas atravs da delicada epiderme. 2. No excluimos a possibilidade de secreção de nctar atravs dos plos glandulares existentes na periferia das cavidades nectarferas. 3. O nctar segregado j se encontra disposio dos insetos s primeiras horas da manh, emergindo pela abertura da cavidade nectarfera na forma de gotcuias. 4. O volume de nctar segregado varia com as condies do meio ambiente. 5. Em uma verificao cuja amostragem constou de 6 flres, foram obtidos apenas 10 microlitros (1 microlitro igual milsima parte do ml). Nesse dia, a mesma quantidade de nctar foi obtido de flres masculinas e femininas.

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As principais hipteses envolvendo o mecanismo de ao das auxinas so consideradas com a finalidade de apontar os processos mais provveis de acordo com os conhecimentos atuais. cidos nuclicos e protenas devem estar relacionados com modificaes na parede celular atravs da secreção de ons hidrognio e estimulao na atividade enzimtica capaz de promover afrouxamento e elongao da parede celular. Um esquema indicando os processos de ao auxnica capazes de alteraes na parede celular, apresentado.