195 resultados para Hemangioma hepático
Resumo:
OBJETIVO: Relatar a experiência no diagnóstico e tratamento do cisto de colédoco no Hospital Municipal Jesus em cinco anos (1996-2001) e a experiência brasileira publicada para o tratamento do cisto de colédoco em crianças. MÉTODO: Avaliação prospectiva dos pacientes operados com o diagnóstico de cisto de colédoco em cinco anos no Hospital Municipal Jesus. RESULTADOS: Houve predomínio de casos diagnosticados pela presença de dor abdominal recorrente, icterícia e/ou massa abdominal palpável. Apenas dois pacientes apresentavam a tríade completa. Todos os pacientes foram submetidos à ultra-sonografia e houve dúvida no diagnóstico ultra-sonográfico em apenas dois. Todos eram cistos do tipo 1 de Todani tratados através de ressecção completa e anastomose biliodigestiva em Y Roux. Houve complicações pós-operatórias imediatas em três pacientes: um caso de hemorragia digestiva alta e dois casos de fístula biliar, um deles relacionado a problemas técnicos na anastomose que necessitou de reoperação. O seguimento variou de quatro meses a cinco anos, sem detecção de complicação tardia em nenhum caso. CONCLUSÕES: O tratamento do cisto de colédoco através da ressecção completa na criança é seguro, relacionado a poucas complicações e capaz de resolver por completo a sintomatologia pré-operatória dos pacientes.
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OBJETIVO: Apresentar a experiência e enfatizar o aprendizado obtido em um programa incipiente de transplante hepático desenvolvido em Hospital Universitário de Recife-PE. MÉTODO: Foram estudados os primeiros 20 pacientes submetidos a transplante ortotópico de fígado, de maneira simplificada, no período de agosto de 1999 a março de 2002. Foram analisadas as indicações, a reserva funcional hepática pré-operatória, o volume de sangue transfundido, o tempo de isquemia, o tempo de permanência em UTI, a morbidade e a mortalidade. A cirrose por vírus C foi a indicação de transplante em 9 pacientes (45%), seguida de cirrose alcoólica em 7 (35%). Quarenta e cinco por cento dos pacientes foram classificados como CHILD-PUGH A, 35% como B, e apenas 20% como C. RESULTADOS: O tempo de isquemia médio foi de 9h 09' (+ 2h 33'). Foram utilizadas em média 2,88 (+ 2,11) unidades de hemácias. A técnica empregada foi a convencional sem bypass em 90% dos casos e piggyback nos restantes. No pós-operatório, houve um caso de trombose de artéria hepática e outro de veia porta. Oito pacientes apresentaram complicações biliares, todas resolvidas por via endoscópica ou percutânea. A sobrevida global é de 100%, no período de seguimento de 2 a 32 meses. CONCLUSÃO: Conclui-se que é possível realizar transplantes de fígado, com bons resultados, em hospital universitário do Nordeste do Brasil, desde que se reúnam as mínimas condições de estrutura física e recursos humanos.
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OBJETIVO: O trauma da veia porta é raro e freqüentemente fatal por causa de exsanguinação e alta incidência de lesões de estruturas adjacentes. Devido às pecualiaridades desta lesão e diferentes condutas propostas na literatura, o objetivo dos autores é relatar a experiência neste tipo de lesão. MÉTODO: Estudo retrospectivo, de janeiro de 1994 e dezembro de 2001, de 1370 pacientes submetidos à laparotomia devido trauma abdominal. Entre esses, 15 pacientes apresentavam lesão da veia porta. As lesões foram classificadas conforme a sua extensão e localização. RESULTADOS: O mecanismo de trauma predominante foi o penetrante. O diagnóstico da lesão foi realizado no intraoperatório. Os procedimentos executados foram: sutura, anastomose término-terminal e ligadura da veia porta. A mortalidade foi de 53,3%. CONCLUSÃO: A lesão da veia porta possui alta taxa de mortalidade e o atendimento adequado está diretamente relacionado à sobrevida.
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OBJETIVO: Embora, atualmente, as indicações de hepatectomias em crianças sejam menos frequentes, em alguns casos elas constituem a melhor opção terapêutica. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência de dez anos com grandes ressecções hepáticas em pacientes pediátricos. MÉTODO: Foram analisados os dados de doze pacientes submetidos a lobectomia hepática nos serviços de Cirurgia Pediátrica do Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do Hospital Santa Lydia, em Ribeirão Preto (SP) de 1985 a 1995. RESULTADOS: Foram realizadas oito lobectomias esquerdas e quatro lobectomias direitas. Dez crianças foram operadas por neoplasia e duas por complicações de traumatismo hepático. A idade das dez crianças portadoras de neoplasia variou de seis dias a dezesseis meses, sendo em média 3,8 meses. O diagnóstico histopatológico foi hemangioendotelioma em cinco (50%), hepatoadenoma em dois (20%), hepatoblastoma em dois (20%) e hepatocarcinoma em um (10%). O peso do tumor correspondeu em média a 7,1% do peso do paciente. A duração média da cirurgia foi de 2 horas e 58 minutos. O seguimento pós-operatório variou até 141 meses, sendo em média 76,5 meses. Sete pacientes receberam transfusão de sangue intra-operatória, correspondente a 23,3% de sua volemia, em média. Um deles apresentou recidiva de tumor, necessitando reoperação. Nenhum dos doze pacientes apresentou complicações pós-operatórias. CONCLUSÃO: A hepatectomia parcial é um procedimento difícil tecnicamente, que, no entanto, pode ser realizado com segurança, mesmo em hospitais que não disponham de recursos tecnológicos sofisticados, desde que o cirurgião esteja bem preparado para enfrentar suas dificuldades.
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OBJETIVO: O propósito deste trabalho experimental foi estudar os efeitos da isquemia e reperfusão hepática total sobre o acúmulo de neutrófilos no fígado de ratos, em condições de normalidade e submetidos ao estado de choque hemorrágico controlado. MÉTODO: Trinta e dois ratos Wistar, machos, foram divididos em quatro grupos de oito animais cada: grupo Controle, submetido à laparotomia com um período de 60 minutos de observação; grupo Choque, submetido a choque hemorrágico controlado (PAM = 40 mmHg, 20 min.) seguido de reposição volêmica (Ringer lactato + sangue, 3:1) e reperfusão (60 min.); grupo Pringle, submetido a isquemia hepática total (15 min.) e reperfusão (60 min.); grupo Total submetido a choque hemorrágico controlado (15 min.) seguido de reposição volêmica (Ringer lactato + sangue, 3:1) mais isquemia hepática total (15 min.) e reperfusão (60 min.). A dosagem do lactato arterial e déficit de base foram utilizados para caracterizar o estado de choque hemorrágico com baixa perfusão tecidual. Após a morte dos animais, procedeu-se à contagem de neutrófilos no tecido hepático. RESULTADOS: Na contagem de neutrófilos no fígado o grupo Pringle diferiu dos grupos Choque e Total, os quais não diferiram entre si (Controle 10,30±3,20; Choque 13,94±2,84; Pringle 7,00±3,40; Total 12,45±3,65). CONCLUSÃO: Em ratos submetidos a estado de choque hemorrágico controlado, associado à isquemia hepática total de 15 minutos, seguido de 60 minutos de reperfusão, não ocorreu acúmulo significativo de neutrófilos no fígado.
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OBJETIVO: Avaliar a regeneração progressiva do parênquima hepatocitário, nos seus aspectos macro e microscópicos, em pós-operatório imediato e tardio de ressecção segmentar do fígado. MÉTODO: Foram estudados 10 ratos machos albinos da raça Wistar, pesando entre 250 e 300 gramas, submetidos à hepatectomia parcial de lobo esquerdo, com retirada de cerca de 20% da massa total do órgão. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos (n=5) para estudo no 7º (Grupo 1) e 21º (Grupo 2) dias pós-operatórios. Decorrido o tempo de acompanhamento, avaliou-se o aspecto macroscópico e microscópico do fígado. RESULTADOS: No Grupo 1, após sete dias, os animais apresentavam a cavidade abdominal com poucas aderências. O fígado mostrava reação cicatricial no local da ressecção, porém seu tamanho já era próximo ao normal. O exame histopatológico mostrou freqüentes sinais de poliploidia dos hepatócitos, além de tecido de granulação frouxo e desordenado, acompanhado de escasso infiltrado de células inflamatórias. O Grupo 2, após 21 dias, mostrava poucas aderências na cavidade abdominal, e o fígado com aspecto e dimensões próximos ao normal. A histologia mostrou tecido cicatricial mais denso, ordenado, sem sinais inflamatórios. Observou-se apenas pequeno grau de poliploidia hepatocitária. CONCLUSÃO: Após remoção cirúrgica de 20% do parênquima hepático houve aumento temporário da renovação celular verificado por poliploidia hepatocitária.
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OBJETIVO: As estenoses benignas da via biliar (EBVB) decorrem de lesões iatrogênicas em 95% casos. Embora pouco freqüentes seu prognóstico é sombrio, e a prevenção é o melhor tratamento. O objetivo deste trabalho é estudar a conduta cirúrgica nas EBVB e seus resultados. MÉTODO: Foram analisados retrospectivamente, 11 pacientes submetidos à correção de EBVB no Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná (HURNP) no período de Julho/1992 a Dezembro/2001. RESULTADOS: Nove pacientes eram do sexo feminino e dois do masculino,com média de idade de 43,71 (± 17,05) anos. A cirurgia que originou a lesão foi colecistectomia aberta em 81,8% dos pacientes e por laparoscopia em 18,2%. Os sinais e sintomas mais freqüentes foram icterícia (64,3%), dor (64,3%), e febre (21,4%). O diagnóstico foi confirmado por colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) em 90,9% dos casos e por colangiografia transparieto- hepática (CTPH) em 9,1%. Segundo os critérios de Bismuth lesões do tipo I ocorreram em 18,2% dos casos, tipo II em 45,4%, tipo III em 18,2% e tipo IV em 18,2%. O tratamento cirúrgico para as EBVB foi anastomose colédoco-duodenal, anastomose hepático-jejunal em Y de Roux , anastomose hepático-jejunal à Hepp- Couinaud e anastomose hepático-jejunal com enxertia de mucosa (Smith), para as lesões tipo I,II,III e IV, respectivamente. Seis (54,55%) pacientes apresentaram complicações pós-operatórias , e dois (18,2%) evoluíram para óbito CONCLUSÕES: As correções cirúrgicas das EBVB apresentam altos índices de complicações e devem ser realizadas em centros especializados. Em geral estas estenoses decorrem de lesões iatrogênicas durante colecistectomias.
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OBJETIVO: Apresentar e discutir indicações e resultados iniciais de duas alternativas técnicas para reconstrução portal em receptores de transplante hepático com veia porta trombosada ou hipoplásica. MÉTODO: São apresentados três casos de transplante hepático em portadores de veia porta imprestável para revascularização do enxerto. Constatada essa inadequação, por ausência de calibre e fluxo mínimos para uma anastomose segura com a veia porta do doador, a veia gástrica esquerda (duas vezes) ou a veia mesentérica inferior do receptor foi dissecada, ligada distalmente, transposta e anastomosada com a veia porta do doador. RESULTADOS: Nos três casos, as anastomoses resultaram isodiamétricas, sem torsões ou acotovelamentos, permitindo uma revascularização do enxerto homogênea, adequada do ponto de vista macroscópico e funcional, comprovada pela evolução favorável e por fluxometria Doppler pós-operatória. CONCLUSÕES: Os autores concluem que a veia gástrica esquerda e a veia mesentérica inferior podem se constituir em boas alternativas para a reconstrução portal de receptores de transplante hepático com veia porta inadequada.
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OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar os casos de lesões iatrogênicas de vias biliares tratados na clínica cirúrgica do Hospital Getúlio Vargas - HGV nos últimos oito anos. MÉTODO: Foi realizada análise retrospectiva dos prontuários dos pacientes internados no HGV, com hipótese diagnóstica de lesão iatrogênica de vias biliares. Foram incluídos pacientes com lesões provenientes do próprio serviço e de outras instituições. Os prontuários foram revisados e obtidas as seguintes variáveis: procedência do paciente, idade, sexo, data da cirurgia inicial, sintomas, tempo de evolução, valores da bilirrubina, fosfatase alcalina, AST e ALT, TAP, creatinina, além da cirurgia realizada para correção da lesão, complicações, permanência hospitalar e condições do paciente na alta hospitalar. RESULTADOS: Foram confirmados 10 casos de lesão iatrogênica de vias biliares. Todos os paciente eram do sexo feminino, com idades variando entre 18 e 49 anos. Os sinais ou sintomas mais freqüentes foram icterícia, colúria e dor abdominal. Em relação à terapêutica cirúrgica, a hepático-jejunostomia em "Y" de Roux foi o procedimento mais empregado. CONCLUSÕES: As lesões iatrogênicas das vias biliares ainda representam um desafio para os cirurgiões e sua ocorrência está mais relacionada a procedimentos realizados em hospitais não especializados, por cirurgiões sem treinamento adequado. A principal medida a ser adotada é a prevenção da lesão. Após sua ocorrência, esta deve ser corrigida em hospitais com equipe médica treinada.
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OBJETIVO: Discutir as indicações e resultados da meso-hepatectomia (hepatectomia central), um procedimento raro, trabalhoso e desafiador. MÉTODO: Estudo de três pacientes portadores de hepatopatia e diagnóstico de tumor de localização central no parênquima hepático, submetidos à meso-hepatectomia. Para realização do procedimento, empregou-se a abordagem glissoniana aos pedículos dos segmentos a serem ressecados, sem clampeamento do hilo hepático. RESULTADOS: Apenas um paciente necessitou de transfusão de glóbulos durante a operação. O tempo médio da operação foi de quatro horas. Não se observaram complicações pósoperatórias e o tempo médio de internação foi de seis dias. CONCLUSÕES: A meso-hepatectomia é um procedimento que apesar de trabalhoso pode ser padronizado e realizado com segurança em pacientes com tumores centrais e hepatopatia associada. A preservação do parênquima, tem papel importante na boa evolução dos pacientes e, o acesso glissoniano, é um procedimento útil, tanto do ponto de vista técnico como para evitar a isquemia do parênquima remanescente.
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OBJETIVO: Apresentar os resultados iniciais de um serviço de transplante hepático que utiliza a técnica piggyback como padrão. MÉTODO: Análise retrospectiva de 19 transplantes de fígado enfatizando as complicações pós-operatórias e a taxa de sobrevida dos pacientes. A indicação mais freqüente de transplante foi cirrose pelo vírus C em nove pacientes (47%). De acordo com a gravidade da doença hepática, nove casos (47,3%) foram classificados como Child C e oito (42%) como B. Os dois casos restantes foram hepatite fulminante e trombose tardia de artéria hepática. RESULTADOS: Foram realizados 19 transplantes em 18 pacientes com doador cadáver empregando a técnica com preservação da veia cava (piggyback) em 100% dos casos. A indicação mais freqüente de transplante foi cirrose pelo virus C em nove pacientes (47%). De acordo com a gravidade da doença hepática nove casos (47,3%) foram classificados como Child C e oito (42%) como B. Os dois casos restantes foram hepatite fulminante e trombose tardia de artéria hepática. A idade média foi de 45,6 anos. O tempo de isquemia fria do enxerto foi em média de 7,8 horas e a permanência hospitalar média de 18 dias. As complicações mais freqüentes foram as biliares (21%), sendo que três pacientes necessitaram de reoperação e um foi tratado por endoscopia. Houve dois casos de trombose tardia de artéria hepática, sendo um deles tratado por retransplante. Houve um óbito (5,2%) no 8o dia de pós-operatório ocasionado por disfunção primária do enxerto. A sobrevida inicial maior que 30 dias foi de 94,7%. CONCLUSÕES: É possível ter bons resultados no início de um programa de transplante de fígado, desde que haja uma técnica padronizada e uma equipe bem treinada e envolvida com as complicações pós-operatórias.
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OBJETIVO: Estudar o efeito da N-acetilcisteína (NAC) na isquemia hepática. MÉTODO: Trinta e oito ratos machos EPM-1 Wistar foram distribuídos em quatro grupos. Nos Grupos 1 e 2 foi realizado 30 min de clampeamento do hilo hepático, e nos Grupos 3 e 4 os animais foram submetidos a 30 minutos de isquemia sem clampleamento do ducto biliar. Os animais dos Grupos 2 e 4 receberam 150mg.Kg-1 de NAC, endovenoso, 15 minutos antes do procedimento. Colheu-se sangue antes do procedimento e após o clampeamento do pedículo para a dosagem enzimática. Amostras de fígado foram coletadas para dosagem de glutationa, microscopia óptica e eletrônica. No estudo estatístico aplicaram-se testes não paramétricos, p < 0,05. RESULTADOS: O aumento das enzimas foi menor quando se administrou NAC, sendo semelhante na ausência do clampeamento da via biliar. À microscopia óptica houve diferença significante dos grupos S/NAC X C/NAC, mostrando que o grupo C/NAC manteve a arquitetura do parênquima durante a isquemia, independente do clampeamento do ducto biliar. Na microscopia eletrônica os grupos C/NAC e os sem clampeamento do ducto biliar apresentaram arquitetura celular preservada. A NAC não alterou a relação de glutationa reduzida/ glutationa oxidada (GSH/GSSG). CONCLUSÕES: A NAC é capaz de proteger o parênquima hepático durante a isquemia normotérmica e propõe-se que o mecanismo seja por reação direta da NAC com o óxido nítrico (NO).
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OBJETIVO: A expansão tecidual é um fenômeno, que pode ser observado na gravidez e no crescimento de tumores. A expansão controlada, descrita pela primeira vez em 1957, foi aprimorada e desenvolvida em quase todas as regiões corpóreas, a partir da década de 80. A expansão tecidual, nos membros inferiores, tem se mostrado de difícil realização devido à pouca elasticidade da pele, principalmente no 1/3 inferior da perna e do pé. Ocorre ainda falta de anteparo rígido, circulação terminal, restrição das atividades físicas dos pacientes durante a fase de infiltração e maior índice de complicações, o que restringe suas indicações. O objetivo deste trabalho é descrever nossa experiência com a expansão tecidual nos membros inferiores. MÉTODO: Estudo de 24 procedimentos de expansão nos membros inferiores indicados no tratamento de hemangioma (4,2%), seqüela de poliomielite (8,3%), seqüela pósqueimadura (33,3%) e pós-trauma (54,2%). RESULTADOS: Das expansões realizadas, tivemos sucesso no resultado prévio planejado, em 19 casos (79,1%) e insucesso em quatro casos (16,7%), nos quais o resultado final foi parcial, e um caso (4,2%), com interrupção precoce da expansão, em que não se obteve qualquer resultado. CONCLUSÕES: A expansão nos membros inferiores é viável, com menor índice de complicações, desde que se faça uma seleção adequada dos pacientes e se adote uma sistematização para a colocação, período de infiltração e retirada do expansor.
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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a ausência da descompressão gástrica como método seguro em pacientes submetidos a papilotomia transduodenal, anastomose colédoco-duodenal ou a hepático-jejunostomia em Y de Roux. MÉTODO: Trinta e quatro pacientes foram submetidos à anastomose bíliodigestiva transduodenal, anastomose colédoco-duodenal ou a hepático- jejunostomia em Y de Roux sem descompressão gástrica com sonda. RESULTADOS: Vinte e quatro (70%) pacientes não apresentaram nenhum episódio de vômito. Não houve casos de distensão abdominal ou vômitos incoercíveis que obrigasse o uso da sonda no pós-operatório. Nenhum paciente apresentou deiscência da duodenotomia, das anastomoses ou da parede abdominal. Não houve casos de complicações pulmonares. CONCLUSÕES: O resultado do presente estudo sugere que a papilotomia transduodenal, a coledocoduodenostomia e a hepático-jejunostomia em y de Roux sem SNG não têm incidência aumentada de complicações. Além disso, os pacientes não são expostos ao risco da utilização da sonda.
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OBJETIVO: Comparar a lesão hepatocelular ocasionada pelo emprego do pré-condicionamento isquêmico e de duas outras modalidades de clampeamento tríade portal: clampeamento contínuo e intermitente. MÉTODO: Quarenta ratos Wistar foram divididos em quatro grupos de 10 animais cada. No Grupo Sham nenhuma espécie de clampeamento foi adotada. Nos outros três, provocamos isquemia de quarenta minutos por meio do clampeamento do pedículo hepático. No Grupo I esta isquemia foi contínua. No Grupo II, também contínua, mas precedida de cinco minutos de isquemia e 10 minutos de reperfusão (précondicionamento isquêmico). No Grupo III foi realizada isquemia intermitente em ciclos de 10 min de isquemia e cinco minutos de reperfusão. Para avaliar a lesão hepatocelular foi adotada a dosagem de transaminase glutâmico oxalacética (TGO), glutâmico pirúvica (TGP) e lactato desidrogenase (LDH), aferidas no início e no final dos procedimentos. RESULTADOS: Não houve diferença estatística nos valores basais das enzimas estudadas, demonstrando uniformidade nos grupos. Os quatro grupos apresentaram variação significativa de todas as enzimas entre os dois momentos de coleta, porém de forma diferenciada. A variação no Grupo Sham foi menor que a do grupo II. Este foi semelhante ao grupo III e em todos a elevação foi significativamente menor que no grupo I (D do Sham CONCLUSÕES: Em ratos Wistar o clampeamento contínuo do pedículo hepático, precedido de um ciclo de cinco minutos de isquemia e 10 minutos de reperfusão (pré-condicionamento isquêmico) provoca menor lesão hepática do que o clampeamento contínuo e apresenta resultados comparáveis aos obtidos através da utilização do clampeamento intermitente, em fígados normais submetidos a um período de isquemia hepática de 40 minutos e um tempo total de cirurgia de 60 minutos.